Translate

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Entre as brumas da memória

https://youtu.be/hdFXVYofgFg


Da série «Grandes Capas»

Posted: 18 Jan 2018 12:34 PM PST

O Libération de amanhã, 19.01.2018.
.

O problema da habitação

Posted: 18 Jan 2018 08:59 AM PST

Ricardo Araújo Pereira na Visão de hoje:

Na íntegra AQUI.
.

18.01.1934 - Marinha Grande e não só

Posted: 18 Jan 2018 06:30 AM PST

Em reacção à Constituição que Salazar começou a preparar desde que chegou ao poder, em 5 de Julho de 1932, e que acabou por ser promulgada em Abril de 1933, à criação da polícia política (PVDE) e à legislação que neutralizou as organizações operárias, fascizando os sindicatos, gerou-se um amplo movimento operário que, depois de alguns acidentes de percurso, culminou na convocação de uma «Greve Geral Revolucionária» para 18 de Janeiro de 1934.

Porque na véspera a PVDE prendeu alguns dos principais responsáveis e activistas, o impacto foi menor do que esperado. Apesar disso, explodiu uma bomba no Poço do Bispo em Lisboa, na noite de 17, e o caminho-de-ferro foi cortado em Xabregas, em Coimbra, explodiram duas bombas na central eléctrica e houve movimentações em diversos outros pontos do país (Leiria, Barreiro, Almada, Sines e Silves). A mais significativa deu-se na Marinha Grande, onde grupos de operários ocuparam o posto da GNR, os edifícios da Câmara Municipal e dos CTT.

Mas a repressão foi forte e uma das suas decisões concretizou-se na criação de uma colónia penal no Tarrafal, para onde acabaram por seguir, em 1936, muitos dos detidos do 18 de Janeiro. Nove acabaram por lá morrer.

Estes acontecimentos puseram fim a décadas de sindicalismo livre, apesar de todos os condicionalismos persecutórios. Além disso, o falhanço que constituíram e a repressão que se seguiu liquidaram a liderança do movimento operário pelo anarco-sindicalismo.

Conselho de leitura: Fátima Patriarca - O «18 de Janeiro»: uma proposta de releitura.
.

Olhem bem: há um anzol por cima do vosso ecrã

Posted: 18 Jan 2018 03:13 AM PST

«Se fixarem bem os ecrãs dos vossos computadores, tablets ou “telefones espertos” e, num repente, olharem para cima, hão-de ver um anzol. Um anzol que vai baixando, lentamente, até chegar à presa. Aliás não é um, são vários e não desistem. Já deles aqui se falou, em tempos, na crónica “Contos do mau vigário” (Dezembro de 2009). Mas como continuam, e ainda por cima têm êxito, convém voltar a eles. Até por motivos de actualidade: desta vez, atingiram duas conhecidas redes de supermercados, burlando os seus clientes. Anunciam descontos, concursos e prémios e esperam que alguém caia no engodo. Como o dinheiro é sempre muito atractivo, devem ter caído vários. Alarme: tudo falso, atenção! Mas para os que arriscaram na mira de uns “euros”, o prémio foi mesmo um anzol na carteira. Azares.

Desde a antiguidade que o conto do vigário é um posto e uma lenda. Milhões de criaturas já o tentaram, milhões já caíram nele desgostosamente. O mais idiota de tudo isto é que na maioria dos casos as mensagens de phishing (sim, vem mesmo de pesca, mas aqui o termo quer dizer técnica de fraude informática para roubar dados a quem caia na armadilha) são perfeitamente cretinas e não resistem a uma primeira leitura, mesmo que apressada. Numa recolha do “último grito” em aldrabices de anzol no espaço virtual, há exemplos incríveis.

Vejam-se estes: “NOTIFICAÇÃO MICROSOFT. Para receber as mensagens de forma gentil, clique em: UPDATE para permitir que você verifique as equipes.” Credível? Em que planeta? Os nomes da Microsoft, da Apple, de bancos ou empresas conhecidas são usados em logotipos claramente falsificados ou copiados de forma tão descuidada que só mesmo por distracção conseguem iludir alguém. Mesmo assim há quem caia. Vejam este, onde se pede para clicar num link: “Seguem abaixo o link da nota fiscal Nef= BRTREK-TREKYZZB referente a prestação de serviços”. Alguém clicará? Outro: “Lembre-se de que a ID da Apple expira em menos de 48 horas. Clique aqui para verificar agora.” Para quê, se nunca tive ID da Apple? “Clique aqui para acessar sua conta [no banco X]”. Para quê, se não tenho conta em tal banco? Também recebi, da “Fnac”, uma notificação de compra de uma televisão topo de gama no valor de 1.565 euros, convidando-me a seguir “a minha conta” num quadradinho pintado com as cores da empresa. Como não comprei nada a minha primeira tentação seria conferir tal disparate. Sim? Nunca. É isso que o anzol quer.

“Olá Cliente: [bancoY] De forma a ajudar a manter a segurança da tua conta (…), corima o teu acesso. Clique aqui para confirmar o teu acesso.” Não cheira mesmo a esturro? E este: “Notou Que você pagou duas vezes ao mesmo tempo a conta. Nós lhe falamos que você tem que adiar seus clientes de serviço de perfil [segue o nome umaconhecida operadora de telefones]. Proceder você descarregam documento anexo de documento e você segue as indicações. nós esperamos Você logo em [endereço falso].” Há uns mais delirantes: “Bom dia! O meu nome e Olena. Tenho 30 anos. Sou uma mulher loira com olhos castanhos. Escrevo-lhe, em volta de voce vir a conhecer mais perto. Espero, a minha carta para voce vem-lhe nao esquisitamente antes. Olho a verdadeiros, honesto, homem autentico. Infelizmente, fui capaz de fazer assim um em verdadeiro as vidas nao encontram. Sou preempcao de, bonitos mulher. Se acordei o seu interesse despertado? Como voce meu quadro? Que o produto glucklich se uma resposta escreve tornei-me. Espero, a sua resposta nao fazem esperar. Olenushka!” Em anexo, para descarregar, vem a “fotografia” fatal, que deixará o computador do incauto à mercê dos assaltantes. Ora finalizemos com um clássico da burla, em versão recente: “Bom-dia, O meu nome é Rania Hassan, francês de origem do Emirado do Kuwait. Sofro de uma grave doença. É viúvo e sem família. Leiam o ficheiro em anexo para ter cerca de informações suplementares. Quero fazer-vos uma proposta sou um presente de um valor 3,5 milhões de dólar. vi o vosso perfil e parece que a vossa pessoa que têm necessidade de mim. Deixo-vos o meu endereço eletrónico, contacto-me: [endereço falso]. Que Deus abençoe-os.” Enfim, vêm aos milhares: diários, insistentes, famintos. Mas por que raio nos deixaremos pescar por anzóis tão mal disfarçados?»

Nuno Pacheco

.

Entretanto no Iémen

Posted: 17 Jan 2018 02:57 PM PST

Milhares de crianças estão a ser mortas no Iémen.
25.000 de crianças morrem quando nascem ou durante o primeiro mês de vida.
.

Sem comentários:

Enviar um comentário