Translate

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Fuja das grandes cidades: 6 aldeias para viver em Portugal (com qualidade de vida)

por admin

Não há como negar: são cada vez mais as pessoas que estão cansadas do stress intenso que significa viver numa grande cidade como Lisboa ou como o Porto. É certo que é nestas cidades que se encontram os melhores empregos mas um bom ordenado pode não ser tão importante como uma vida sossegada. Há ainda quem, mesmo trabalhando na cidade, procure o sossego de uma pequena aldeia nos arredores que lhe possibilite ir e voltar todos os dias para o emprego. Viver numa aldeia pode ser desafiante para quem gosta da adrenalina do dia-a-dia das grandes cidades mas é compensador. A selecção de aldeias para morar em Portugal que lhe trazemos neste artigo é feita com recurso a dois factores: qualidade da própria aldeia e proximidade a cidades onde é possível ter bons empregos. Assim, estas aldeias estão localizadas sobretudo perto dos centros urbanos de Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Guimarães e Braga. Descubra 6 fantásticas aldeias para morar em Portugal!

1. Penedo

A sua origem não está muito bem definida mas existem autores que apontam para a referência ao Penedo já no séc. XIII, mais propriamente dados de 1527. A Aldeia do Penedo conserva ainda algumas casas de traça antiga, que lhe conferem uma imagem de aldeia típica. Situada no alto de uma encosta, permite ao visitante caminhadas pelas suas ruas e ruelas íngremes e sinuosas, com passagem obrigatória pelo fontanário e pelo cruzeiro, situados bem no centro da aldeia, tal como as seculares capelas.

PenedoPenedo

O Penedo é o último local do continente português onde são realizadas as tradicionais festas do “Império” ou do “Espírito Santo”, que continuam a existir nos Açores, em particular na ilha Terceira. Estas festas são designadas de Festas do Divino Espírito Santo e têm uma antiquíssima história, remontando de forma mais directa ao reinado de D. Dinis e sua mulher, a rainha Santa Isabel.

2. Estorãos

Estorãos é uma pequena aldeia minhota situada a cerca de seis quilómetros de Ponte de Lima onde corre a ribeira que lhe dá o nome. As águas vindas do alto da serra de Arga serpenteiam no meio de pinheiros, vinhas e campos estrumados criando pequenos lagos e represas onde trutas e lampreias se escondem de turistas e pescadores.

Estorãos

A paisagem é magnífica. O recorte azulado e sombrio da serra contrasta com o verde dos campos e as cores outonais das vinhas e searas criando verdadeiros jardins que pedem muitos passeios e descobertas rústicas. De cada lado da ribeira várias casas de granito e outras mais modernas formam uma pequena aldeia ligada por uma velha ponte românica. Do lado direito da ponte, um moinho de pedra com a roda de madeira intacta parece uma sentinela nas águas calmas próprias dos dias em que não chove.

3. Azenhas do Mar

Obra-prima da arquitectura popular, esta aldeia estende-se em socalcos pela arriba, como um presépio. O cenário pitoresco do casario enquadra uma pequena baía onde foi construída uma piscina oceânica. Foi local de férias do rei D. Carlos, da sua mulher D. Amélia e da mãe, D. Maria Pia. Em 1927 foi construída a Escola Primária, que serviu de modelo aos edifícios das escolas primárias do Estado Novo, elaborada pelo arquitecto Raul Martins. Do edifício destaca-se o painel de azulejos, com momentos ilustrativos da História de Portugal.

locais para visitar em SintraAzenhas do Mar

Faz parte da Região Demarcada de Colares, região vinícola demarcada desde 1908, caracterizada pelas vinhas em chão de areia. Antes era conhecida pelo número de azenhas – algumas ainda à vista de todos – que por ali existiam, numa de aproveitar a força das águas que ali batem, estando assim explicado o nome por que é conhecido hoje: Azenhas do Mar. Agora que a energia já não tem de ser feita de forma tão artesanal, a aldeia transformou-se num dos mais célebres postais turísticos portugueses, sobretudo nas fotografias tiradas do miradouro que existe na parte sul, de onde temos vista privilegiada para uma cascata de casario caiado que desemboca no Atlântico, segurado por uma alta arriba em forma de concha.

4. Pias

A aldeia de Pias é uma povoação da freguesia e município de Cinfães, situada no considerado “Vale encantado” entre 150 e 200 metros de altitude na margem esquerda de um dos rios mais limpos da Europa, o Bestança e a sul do Rio Douro. A proximidade do rio e o facto de ter sido edificada uma ponte na idade média, determinaram a prosperidade da aldeia, já que a agricultura foi sempre a actividade principal da localidade.

aldeia de PiasPias - Pedro Sá

Pias terá sido uma povoação importante e atractiva para todas as classes sociais, como se pode constatar pela existência de algumas importantes casas senhoriais, ao lado das quais se aninham alguns notáveis exemplares de genuína arquitectura popular. A povoação é rica em tradições, onde sobressai o folclore, mantém a prática de agricultura, as tradições religiosas, preserva também a sua gastronomia e muito das suas gentes.

5. Santa Susana

Com arquitectura tipicamente alentejana, a aldeia de Santa Susana destaca-se pela presença de casinhas de rés-do-chão, todas caiadas de branco com barra azul e grandes chaminés. Localizada entre duas ribeiras, afluentes da margem direita da ribeira de Alcáçovas, está distanciada da sede do concelho por 15 km. Santa Susana chama a atenção devido às suas casas de contornos iguais e molduras de azul forte.

Santa Susana

Parece uma antiga vila de arquitectura rural, mas que estas ruas geométricas e as casas iguais não são um acaso. Construídas há mais de um século, serviram de alojamento temporário para trabalhadores agrícolas que acabaram por aqui ficar. Hoje é uma tranquila vila alentejana onde se pode saborear a gastronomia local e conhecer o artesanato em madeira de salgueiro e cortiça. Para muitos é a aldeia mais bonita do Alentejo.

6. Curia

A Curia é uma aldeia portuguesa, localizada na freguesia de Tamengos do concelho de Anadia, onde se podem encontrar as famosas termas com o mesmo nome. Local de grande procura na primeira metade do século XX, estando bastante presente a arquitectura Belle Époque e Arte Nova, teve posteriormente um período de algum abandono. Actualmente, após alguns programas de recuperação e investimento, tornou-se novamente num local procurado, não apenas para tratamentos mas também para relaxar, passear, desfrutar de vários locais de prática desportiva e ainda pela sua diversão nocturna. O local era já conhecido pelos romanos, que conheciam as nascentes e as exploravam, e lhe deram o nome de Aqua Curiva (água que cura), que veio a dar origem ao seu nome actual.

CuriaCuria

Situadas a poucos quilómetros do centro de Coimbra, as Termas da Curia são uma das mais antigas estâncias termais do país. Rodeadas por uma extensa área de matas e jardins, as termas oferecem-lhe um espaço de saúde, beleza e tranquilidade para desligar do ritmo do dia-a-dia. Quer pretenda combater os sintomas de uma doença, quer queira simplesmente relaxar, cuidar da estética ou fazer um programa de nutrição, os tratamentos especializados e a qualidade única das águas da Curia vão cuidar de si.

Sem comentários:

Enviar um comentário