Novo artigo em Aventar
por João Mendes
Fotomontagem via Uma Página Numa Rede Social
Assunção Cristas tem todo o direito de sonhar e achar que um dia será primeira-ministra. Tal como André Silva do PAN ou Rui Tavares do Livre, apesar dos partidos que lideram não terem a representação mediática desproporcional de que o CDS-PP beneficia na comunicação social, como ficou provado com o recente congresso dos centristas.
Não obstante, a mais recente sondagem encomendada pelo Expresso revela que o CDS-PP não vai além de 6,6% das intenções de voto, atrás dos 7,3% da CDU, dos 7,7% do BE e a anos-luz dos 28,4% do PSD e dos 41,5% do PS. Por este andar, nem para vice-primeira-ministra de Rui Rio vai dar. Até porque o lugar de vice-primeiro-ministro, pelo menos desde a década de 80, implica a apresentação de uma demissão irrevogável que gere uma crise política e encoste o primeiro-ministro em funções à parede, enquanto os juros da dívida sobem vertiginosamente. Conseguirá Assunção Cristas perpetuar-se no poder tempo suficiente para repetir a proeza de Paulo Portas?
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