Alguns militantes do PSD Ovar encontraram discrepâncias na formalização do processo eleitoral, de 17 de março de 2018, para a eleição da Comissão Política do PSD Ovar.
Por esse motivo, o militante António Jorge Valente dos Reis, de Válega, requereu, em 23 de março de 2018, a impugnação do Acto Eleitoral da Mesa da Assembleia da Secção de Ovar e da Comissão Política da Secção de Ovar, realizadas naquela data. Este requerimento baseia-se no estipulado no Regulamento Eleitoral e nos Estatutos do PSD.
“Inclusão misteriosa”
Ovar Novos Rumos tem conhecimento que no documento enviado ao Conselho de Jurisdição Distrital de Aveiro do PSD, o requerimento de impugnação tem como principal argumento, o facto de a convocatória para o Acto Eleitoral, com a data de 15 de fevereiro, ter sido “incluída misteriosamente”, no Povo Livre, no dia anterior, 14 de fevereiro de 2018.
O militante António Jorge Valente dos Reis considera que se trata de “rato escondido, com rabo de fora”, pois, diz, “este Acto Eleitoral nunca foi agendado no Site do PSD, onde constam os outros, a realizar nesse mesmo dia, de 17 de março.”
A “ética política”
Ora, o militante impugnador, diz não querer acreditar que esta “inclusão misteriosa” no Povo Livre online, em data posterior a 14 de fevereiro de 2018, tenha sido feita com a aprovação dos secretários-gerais e do Director do Povo Livre, militantes que António Reis sempre conheceu por terem “ética política”.
Este requerimento é apresentado, com conhecimento ao Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, pelo que, se adivinha que o caso poderá evoluir para outras instâncias. Também é sabido que se a Impugnação tiver provimento, o Acto Eleitoral será anulado, não podendo os eleitos concorrer a novo Acto Eleitoral.
Ovar Novos Rumos
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