Os EUA e o dilema das Presidenciais
(João-MC Gomes, In VK, 28-06-2024) Nem Trump, nem Biden são ainda "candidatos oficiais" ás eleições de Novembro. Por enquanto são, apenas, os candidatos "mais apoiados" e as suas candidaturas só serão ratificadas nas respetivas convenções dos Republicanos, em julho, e dos Democratas, em agosto deste ano. Mas ontem encontraram-se para "debater ideias" na CNN americana e mostrar o propósito das suas politicas aos americanos que vão votar em novembro de 2024 para escolher um novo presidente de uma nação endividada, aliás, a nação com a maior divida do Mundo. No fundo, na politica americana usa-se os mesmos métodos que se usam num qualquer marketing de lançamento de uma nova marca alimentar: cria-se a imagem e apresenta-se a marca depois de concluir que a mesma tem aceitação geral no formato da embalagem, no conteúdo e nas calorias certas. A velocidade com que hoje se inventam "novos sabores" leva a que os democratas tenham apenas que repensar rapidamente qual a solução para a demonstração de Joe Biden que, ontem, voltou a não ser capaz de gerir as suas próprias dificuldades mentais. Sim, o mais certo é Joe Biden ter que ser substituído face ás sondagens demasiado baixas e que dão a sua derrota em novembro e se entregue a candidatura a outro elemento do seu partido. Eventualmente, figuras como Kamala Harris, ou o governador da Califórnia Gavin Newsom - curiosamente, ambos vistos como alternativas viáveis a Biden, serão a hipótese. A vantagem de Kamala residirá no facto de ser mulher e mestiça, atraindo o voto dos afro-americanos e das mulheres, a desvantagem é que é claramente culturalmente incompetente e incapaz de perceber sobre politicas globais.
|
Sem comentários:
Enviar um comentário