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sábado, 29 de junho de 2024

 

Os EUA e o dilema das Presidenciais

By estatuadesal on Junho 28, 2024

(João-MC Gomes, In VK, 28-06-2024)


Nem Trump, nem Biden são ainda "candidatos oficiais" ás eleições de Novembro. Por enquanto são, apenas, os candidatos "mais apoiados" e as suas candidaturas só serão ratificadas nas respetivas convenções dos Republicanos, em julho, e dos Democratas, em agosto deste ano.

Mas ontem encontraram-se para "debater ideias" na CNN americana e mostrar o propósito das suas politicas aos americanos que vão votar em novembro de 2024 para escolher um novo presidente de uma nação endividada, aliás, a nação com a maior divida do Mundo.

No fundo, na politica americana usa-se os mesmos métodos que se usam num qualquer marketing de lançamento de uma nova marca alimentar: cria-se a imagem e apresenta-se a marca depois de concluir que a mesma tem aceitação geral no formato da embalagem, no conteúdo e nas calorias certas. A velocidade com que hoje se inventam "novos sabores" leva a que os democratas tenham apenas que repensar rapidamente qual a solução para a demonstração de Joe Biden que, ontem, voltou a não ser capaz de gerir as suas próprias dificuldades mentais.

Sim, o mais certo é Joe Biden ter que ser substituído face ás sondagens demasiado baixas e que dão a sua derrota em novembro e se entregue a candidatura a outro elemento do seu partido. Eventualmente, figuras como Kamala Harris, ou o governador da Califórnia Gavin Newsom - curiosamente, ambos vistos como alternativas viáveis a Biden, serão a hipótese. A vantagem de Kamala residirá no facto de ser mulher e mestiça, atraindo o voto dos afro-americanos e das mulheres, a desvantagem é que é claramente culturalmente incompetente e incapaz de perceber sobre politicas globais.

Trump, um demagogo e populista espertalhão versus um doente mental que ainda julga poder controlar o poder sionista e militar no interior dos EUA, foram apenas a "marca" que surgiu aos olhos dos americanos como eventuais "candidatos" a PR. Trump ganhou, claramente a um Joe Biden debilitado, distraído, doente e alheio ao espaço que ocupava.

O que é triste é a constatação de que os próprios americanos não são capazes de uma terceira política e um terceiro representante, que fosse honesto e pedagogo.

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