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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Politica na banda

Aventar

por Autor Convidado
Mwangolé

Enganou-se que pensou que João Lourenço iria ser uma marionete de José Eduardo dos Santos. Menos de dois meses passaram desde a tomada de posse, o Presidente já substituiu o governador do BNA, exonerando Walter Filipe tido como próximo do anterior presidente e recolocando no lugar José de Lima Massano que havia ocupado o cargo até 2015. Agora João Lourenço foi mais longe, exonerando Isabel dos Santos da Sonangol e nomeando para o seu lugar Carlos Saturnino, antigo quadro da empresa demitido precisamente por Isabel dos Santos. Como se não bastasse, a TPA por ordem directa do Presidente rescindiu o contrato que atribuía a gestão da TPA 2 e TPA internacional à empresa Semba comunicações, propriedade dos irmãos Tchizé e Coreon Dú dos Santos. Resta agora aguardar destino de Zenú dos Santos à frente do Fundo soberano de Angola. Notícias recentes ligam o filho do ex-Presidente aos papéis do paraíso. Anteriormente empresas públicas como a SODIAM e Bancos também conheceram novos dirigentes. Merece atenção o caso da SODIAM, porque Beatriz Sousa era tida como próxima de Isabel dos Santos, tendo existido ao longo dos tempos várias suspeitas e insinuações de favorecimento da empresária na compra de diamantes.

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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Isabel dos Santos exonerada da Sonangol

Por ZAP

15 Novembro, 2017

Tiago Petinga / Lusa
A empresária angolana Isabel dos Santos
O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou esta quarta-feira Isabel dos Santos, filha do anterior chefe do Estado, José Eduardo dos Santos.
Esta informação já tinha sido avançada há cerca de uma semana, tendo sido desmentida entretanto.
Isabel dos Santos terá então, agora oficialmente, sido exonerada do cargo de presidente do conselho de administração da Sonangol, com o Presidente João Lourenço a nomear para o seu lugar Carlos Saturnino, segundo fonte oficial.
A informação foi confirmada à Lusa pela Casa Civil do Presidente da República, dando conta ainda da exoneração de Carlos Saturnino do cargo de secretário de Estado dos Petróleos, para ocupar a liderança da petrolífera estatal.
No sábado, aproveitando as comemorações do 42º aniversário da independência angolana, João Lourenço alertou para os “inúmeros obstáculos no caminho” deste mandato, mas garantiu que as metas que assumiu, desde logo no combate à corrupção, são para encarar “com a devida seriedade e responsabilidade”.
“Sei que existem inúmeros obstáculos no caminho que pretendemos percorrer, mas temos de reagir e mobilizar todas as energias para que esse cumprimento se efetive nos prazos definidos”, apontou.
Apesar de, à altura, não ter mexido diretamente na petrolífera estatal, a nomeação de Carlos Saturnino para secretário de Estado dos Petróleos era já vista como um sinal de João Lourenço, tendo em conta a sua demissão, em dezembro de 2016, por Isabel dos Santos, do cargo de presidente da comissão executiva da Sonangol Pesquisa & Produção, acusado então de má gestão e de graves desvios financeiros.
“Não é correto, nem ético, atribuir culpas à equipa que somente esteve a dirigir a empresa no período entre a segunda quinzena de abril de 2015 e 20 de dezembro de 2016”, respondeu na altura Carlos Saturnino, que agora tutela a Sonangol a partir do Governo.
No mesmo dia, o Ministério da Comunicação Social de Angola manda cessar de imediato “todos os contratos entre o Ministério em questão, a Televisão Pública de Angola (TPA) e as empresas privadas Westside e Semba Comunicações referentes à gestão do Canal 2 e da TPA Internacional, os quais devem retornar ou passar para a esfera jurídica da TPA”.
A Semba é propriedade dos irmãos Tchizé e Coreon Du dos Santos, que desta forma detinham o controlo de dois canais da televisão pública de Angola
// Lusa