Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta João Lourenço. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta João Lourenço. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Politica na banda

Aventar

por Autor Convidado
Mwangolé

Enganou-se que pensou que João Lourenço iria ser uma marionete de José Eduardo dos Santos. Menos de dois meses passaram desde a tomada de posse, o Presidente já substituiu o governador do BNA, exonerando Walter Filipe tido como próximo do anterior presidente e recolocando no lugar José de Lima Massano que havia ocupado o cargo até 2015. Agora João Lourenço foi mais longe, exonerando Isabel dos Santos da Sonangol e nomeando para o seu lugar Carlos Saturnino, antigo quadro da empresa demitido precisamente por Isabel dos Santos. Como se não bastasse, a TPA por ordem directa do Presidente rescindiu o contrato que atribuía a gestão da TPA 2 e TPA internacional à empresa Semba comunicações, propriedade dos irmãos Tchizé e Coreon Dú dos Santos. Resta agora aguardar destino de Zenú dos Santos à frente do Fundo soberano de Angola. Notícias recentes ligam o filho do ex-Presidente aos papéis do paraíso. Anteriormente empresas públicas como a SODIAM e Bancos também conheceram novos dirigentes. Merece atenção o caso da SODIAM, porque Beatriz Sousa era tida como próxima de Isabel dos Santos, tendo existido ao longo dos tempos várias suspeitas e insinuações de favorecimento da empresária na compra de diamantes.

Ler mais deste artigo

domingo, 27 de agosto de 2017

O povo está com o MPLA?

ANGOLA
Posted: 26 Aug 2017 01:13 PM PDT
De acordo com os dados finais provisórios das eleições angolanas, o MPLA obteve 150 lugares na Assembleia Nacional de 220 membros, o que lhe permite obter à risca uma maioria parlamentar qualificada de 2/3. Com isto fica em condições de tomar decisões estratégicas - incluindo alterar a Constituição - sem negociar com a oposição. Esta era a vitória mínima que o partido no poder em Angola necessitava para poder continuar a governar o país como tem feito até aqui - ou seja, num regime político que é multipartidário na forma, mas de partido único na prática.
A julgar pelo tom da imprensa portuguesa, agora só resta desejar ao novo parlamento e, em particular, ao putativo presidente João Lourenço, toda a inspiração e sucesso para a nova legislatura, esperando que dela resulte um país mais próspero, mais justo e mais estável. Acontece que está longe de ser claro que a extensão da vitória do MPLA anunciada pela Comissão Nacional Eleitoral corresponda aos resultados efectivamente obtidos nas urnas. Vários observadores internacionais (incluindo os deputados portugueses lá presentes) deram conta do bom funcionamento das mesas de voto), mas não se pronunciaram acerca do processo de contagem desses votos. Sobre isto, há vários sinais que suscitam inquietação.