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terça-feira, 15 de agosto de 2017
SIRESP: Saiba o que é, como funciona e quem são os seus utilizadores
Este vídeo foi enviado para a minha conta no Twitter, pelo Ministério da Administração Interna.
domingo, 13 de agosto de 2017
A rede da vergonha
Celso Filipe | cfilipe@negocios.pt07 de agosto de 2017 às 23:00
A rede da vergonha
Desde 2010 que o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) regista falhas. Esta constatação é feita em relatórios de desempenho da autoria da própria empresa e foi ontem noticiada pelo Jornal de Notícias.
Pode até dizer-se que é uma boa prática assumir os erros, mas nada fazer para evitar a sua repetição é uma realidade que penaliza todos os que têm responsabilidades no SIRESP, uma parceria público-privada da qual fazem parte as empresas Galilei (33%), Datacomp (9,55%), PT (30,55%), Motorola (14,9%) e Esegur (12%).
A lista de falhas do SIRESP, detectadas pela própria empresa entre 2010 e 2017, contempla incêndios, tempestades, uma cimeira da NATO e até a visita do Papa Bento XVI. Perante este arrazoado de falhas, o governo anterior, em vez de multar a empresa (o que estava previsto no contrato), optou por renegociar o contrato, "baixando o preço e aumentando as obrigações do SIRESP", como explicou o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Como de nada serve à actual titular da pasta, Constança Urbano de Sousa, afirmar que as falhas "não são de hoje".
Se poupar o erário público pode até ser visto como um acto de gestão saudável, fica-se por compreender quais foram as "obrigações" acrescidas a que a empresa foi sujeita, na medida em que os problemas do sistema se mantiveram, como foi desgraçadamente visível no incêndio de Pedrógão Grande e em circunstâncias posteriores, como já denunciaram os bombeiros.
A lista de falhas do SIRESP, detectadas pela própria empresa entre 2010 e 2017, contempla incêndios, tempestades, uma cimeira da NATO e até a visita do Papa Bento XVI. Perante este arrazoado de falhas, o governo anterior, em vez de multar a empresa (o que estava previsto no contrato), optou por renegociar o contrato, "baixando o preço e aumentando as obrigações do SIRESP", como explicou o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Como de nada serve à actual titular da pasta, Constança Urbano de Sousa, afirmar que as falhas "não são de hoje".
Se poupar o erário público pode até ser visto como um acto de gestão saudável, fica-se por compreender quais foram as "obrigações" acrescidas a que a empresa foi sujeita, na medida em que os problemas do sistema se mantiveram, como foi desgraçadamente visível no incêndio de Pedrógão Grande e em circunstâncias posteriores, como já denunciaram os bombeiros.
Todos os governos, sem excepção, são responsáveis por estas falhas frequentes do SIRESP e têm de assumir o ónus político desta realidade. A história da criação do SIRESP é complicada, está cheia de buracos negros e recheada de suposições menos abonatórias. Os relatórios do SIRESP, nesta medida, são o retrato de uma inconsciência coroada com um distribuição de dividendos (6,67 milhões de euros em 2016), que à luz destas falhas dá lastro a um justificado clima de indignação.
Infelizmente, foram precisos 65 mortos num incêndio para mostrar que a rede de emergência nacional é uma rede cheia de buracos que precisa de ser urgentemente reparada porque presta serviços vitais a Portugal.
O SIRESP será um bom sistema quando se deixar de falar dele, porque essa ausência noticiosa é um sinal de que estará a funcionar. Até lá, estes relatórios mais nada fazem do que avolumar a vergonha.
Infelizmente, foram precisos 65 mortos num incêndio para mostrar que a rede de emergência nacional é uma rede cheia de buracos que precisa de ser urgentemente reparada porque presta serviços vitais a Portugal.
O SIRESP será um bom sistema quando se deixar de falar dele, porque essa ausência noticiosa é um sinal de que estará a funcionar. Até lá, estes relatórios mais nada fazem do que avolumar a vergonha.
terça-feira, 18 de julho de 2017
Incêndio Rural em Alijó: Intermitências no SIRESP
Incêndio Rural em Alijó: Intermitências no SIRESP
Autoridade Nacional de Proteção Civil·Segunda-feira, 17 de Julho de 2017
Comunicado enviado para o meu Twitter @alvaroteixeira
Autoridade Nacional de Proteção Civil·Segunda-feira, 17 de Julho de 2017
Na sequência das notícias divulgadas hoje, 17 de julho, em vários órgãos de comunicação social, sobre as intermitências verificadas no SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal durante o combate ao incêndio rural que ainda lavra no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) esclarece o seguinte:
1 – Foram registadas algumas intermitências pontuais, todavia comuns a todos os teatros de operações de grande dimensão, para as quais a ANPC de imediato acionou, através da Secretaria Geral da Administração Interna (SGMAI), uma estação móvel que já se encontrava preposicionada no Porto.
2 – Realça-se que as comunicações SIRESP naquele teatro de operações nunca estiveram comprometidas, não obstante o plano de comunicações da ANPC prever supletivamente a interligação entre os vários meios que operam no teatro de operações através da Rede Operacional dos Bombeiros (ROB).
3 – Como medida de precaução, a ANPC pré-posicionou também no distrito de Viseu outra estação móvel de comunicações que poderá ser de imediato acionada, caso se justifique, para qualquer teatro de operações da região.
Acompanhe as informações sobre os incêndios rurais, em www.prociv.pt
Portugal sem fogos depende de todos!
Comunicado enviado para o meu Twitter @alvaroteixeira
segunda-feira, 17 de julho de 2017
SIRESP, a vergonha nacional
Foto: Daniel Rocha@Público
O SIRESP voltou a falhar. Num incêndio que ainda deflagra na localidade de Vila Chã, concelho de Alijó, o polémico sistema voltou a revelar falhas, tendo as comunicações sido asseguradas pela Rede Operacional dos Bombeiros, adiantou Patrícia Gaspar, adjunta nacional da Proteção Civil, à agência Lusa. Emergência após emergência, uma coisa torna-se para mim muito clara: o SIRESP é uma fraude. É a vergonha nacional.
Com o SIRESP, esse logro de custo exorbitante que adquirimos a um consórcio de empresas de fraca reputação (SLN, GES e PT), hoje desaparecidas em combate, é cada tiro, cada melro. O sistema soma fracassos, que levam a sucessivos remendos e planos B, e ninguém nos devolve o nosso dinheiro. Como é que se gastaram 500 milhões nesta porcaria?
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