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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Porque é que a repórter da TVI mentiu escandalosamente em directo?

Aventar

por João Mendes

Tomada de Posse

Fotomontagem via Os truques da imprensa portuguesa

O caso já tem alguns dias e remonta à tomada de posse dos novos ministros e secretários de Estado do executivo Costa. Em tempos não muito longínquos, teria passado por entre os pingos da chuva, pelo menos para significativa parte da opinião pública. Felizmente, existem hoje uns tipos perigosíssimos, que dão vida a um projecto chamado Os truques da imprensa portuguesa, que teimam em não dar descanso ao embuste jornalístico, o que é refrescante no seio de uma sociedade que se depara diariamente com factos alternativos, criados com objectivos tão distintos como gerar receitas ou manipular a opinião pública para benefício de certos e determinados indivíduos e sectores.  Ler mais deste artigo



Chuva forte, trovoada e possibilidade de fenómenos extremos de vento até sábado

Diario-de-Noticias

Diário de Notícias

Lusa 3 horas atrás



A precipitação por vezes forte e acompanhada por trovoadas vai afetar o território do continente hoje e no sábado estando também prevista a possibilidade de fenómenos extremos de vento na zona costeira, disse a meteorologista Maria João Frada.
Entre hoje e o meio da tarde de sábado vão ocorrer períodos de chuva ou aguaceiros que podem ser forte e acompanhados de trovoada e rajadas fortes de vento, precisou à agência Lusa a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
"A precipitação chegará a todo o território porque temos uma depressão centrada a noroeste do continente. Hoje e amanhã vai ficar estacionária e depois tende a deslocar-se para sul e em direção ao território do continente", explicou.
Segundo Maria João Frada, existe uma linha bem organizada com bastante precipitação que ainda está sobre o mar, prevendo-se que entre durante a manhã de hoje com mais ou menos intensidade no território do continente.
© Global Imagens
"De qualquer maneira, durante este episódio irá com uma grande probabilidade ocorrer precipitação que em alguns locais será forte", disse.
Nesse sentido, a meteorologista do IPMA, adiantou que foram emitidos avisos amarelos de precipitação para os distritos no litoral a norte de Setúbal.
"Contudo, hoje também neste litoral a norte do Cabo da Roca há a possibilidade de haver fenómenos extremos de vento. Não se podem excluir junto à costa nas zonas costeiras ou mesmo sobre o mar a possibilidade de ocorrerem tornados dispersos. É uma probabilidade baixa, mas ela existe porque a massa de ar é instável", adiantou.
De acordo com Maria João Frada, estes fenómenos de vento podem ocorrer no litoral a norte do Cabo da Roca durante o dia de hoje e na sexta-feira essa possibilidade ainda existe um pouco por todo o território, mas mais nas zonas costeiras.
"A partir de sábado à tarde vamos ter uma melhoria com a diminuição da intensidade e frequência dos aguaceiros e o final do dia já sem ocorrência de precipitação. Domingo vai ser um dia sem precipitação com céu pouco nublado ou limpo, descida das temperaturas mínimas e geadas no nordeste Transmontano e Beira Alta", indicou.
Ainda no que diz respeito às temperaturas, Maria João Frada adiantou que hoje vai ocorrer uma pequena descida da máxima, prevendo-se que fiquem entre os 17 e os 23 graus, com exceção das terras altas que serão da ordem dos 02/15 graus.
"Hoje tivemos uma pequena subida da mínima e depois no domingo com a evasão de uma massa mais polar vamos ter uma descida que irá estender-se até segunda-feira. No Nordeste Transmontano e na Beira Alta vamos ter mínimas entre os 0 e os 05 graus e no resto do território vão andar na casa dos 10/14 graus", disse.
Maria João Frada disse ainda existir uma possibilidade de nova ocorrência de precipitação a norte do sistema Montejunto/Estrela entre os dias 07 e 11 de novembro.

Marcelo imitador de Cavaco

Estátua de Sal

por estatuadesal
(Por Valupi, in Blog Aspirina B, 31/10/2017)
Marcelo imita Cavaco
Marcelo, nos sermões dominicais e ao longo de anos, foi repetindo com exuberante gozo que Sócrates nada podia contra Cavaco porque um primeiro-ministro está condenado a perder quando ataca o Presidente da República. E assim foi, tendo Cavaco sido reeleito apesar de ter lançado, explorado e defendido uma golpada mediática a partir da Casa Civil para tentar influenciar as eleições legislativas de 2009. Não há registo de que Marcelo tenha criticado Cavaco nesse episódio, nem aí nem nas restantes ocasiões em que desse vergonhoso Presidente da República veio um concertado esforço para fragilizar o Governo e o PS, favorecendo às escâncaras o PSD de Ferreira Leite, primeiro, e o de Passos, por fim, num processo que afundou Portugal no resgate em 2011 e em 4 anos de uma violenta e eleitoralmente ilegítima tentativa de reengenharia social a coberto da Troika. A visão de Marcelo sobre Cavaco foi tecnicamente maquiavélica, vendo na sua acção aquilo que devia ser feito precisamente porque a sua posição na hierarquia do Estado lhe dava impunidade para tal. A Constituição, a moral republicana e o respeito institucional? Balelas para agitar em frente ao Zé Povinho, ensinava Marcelo com o seu riso sardónico. O príncipe que tente ser bonzinho, e jogue ao poder respeitando as regras a que os ingénuos dão valor, será cuspido pela janela do palácio enquanto o Diabo esfrega a pestana.
O que Cavaco fez a Sócrates foi não só muito diferente como de outra ordem por comparação com o que Soares fez a Cavaco. Soares Presidente fez oposição a Cavaco primeiro-ministro também às claras, só que mantendo a dignidade do cargo, sendo decente na luta política e não tendo violado a Constituição. Por aí, a arquitectura do regime funcionou perfeitamente num sistema que permite ao Chefe de Estado reequilibrar a representatividade política calhando o Chefe de Governo estar a ultrapassar certos limites sociológicos. A “Presidência Aberta” de Soares consistiu na utilização do seu capital divulgador para introduzir no espaço público e na arena política uma realidade social que estava escondida pela maioria parlamentar e pelo Executivo laranja. Nesse sentido, foi um confronto leal e de acordo com o interesse da comunidade. Já Cavaco Presidente optou pela via conspiracionista e golpista para liderar a oposição a Sócrates. A estratégia do “Falar verdade ao portugueses” e da “Política de Verdade”, um tandem entre Belém e o PSD de Ferreira Leite, alimentava-se e promovia as campanhas negras que tentavam assassinar o carácter de Sócrates e de qualquer outro dos seus próximos, fossem políticos ou familiares. Falhando esse plano, e apesar do golpismo judicial-mediático do processo “Face Oculta” e da “Inventona de Belém”, Cavaco ofereceu o poder a Passos logo depois de garantida a sua reeleição. Fê-lo escavacando o interesse nacional que o PEC IV salvaguardava e partindo para um mandato onde foi cúmplice activo dos abusos constitucionais e da fúria castigadora de Passos e Portas. Cavaco é recordista dos índices mais baixos de popularidade para um Presidente da República em democracia. Abandonou as funções consumido pelo rancor e mergulhado numa hipocrisia sem fundo conhecido.
Marcelo teve no seu primeiro ano e meio de mandato a supina oportunidade para se demarcar do legado do seu antecessor. Se bem o pensou, melhor o fez. O seu longo treino na televisão, onde ascendeu rapidamente ao estatuto de super-estrela pelos seus dotes comunicacionais e relevância do seu pensamento, aliado à sua personalidade extrovertida e calorosa, foram um contraste chocante face à imagem de ressabiamento e fixação anal espalhada por Cavaco. Para além das diferenças de estilo, as diferenças de sentido de Estado e visão política foram igual ou ainda mais chocantes, revelando-se intransigente na defesa do interesse nacional ao lado do Governo; para crescente desespero da actual direita decadente que apenas pretendia ter um líder sectário na Presidência. Choques positivos, construtivos, fontes de confiança nas instituições e de reconciliação com a classe política – e parte inerente do sucesso registado até agora na economia nacional e na mudança de paradigma no trato dos portugueses e dos serviços públicos que os servem. Símbolo trivial desta nova cultura política nascida da mudança de actores no topo do Estado, há 10 meses Marcelo elegeu o termo “descrispação” como palavra do ano. E daqui saltamos para o seu número de 17 de Outubro.
Hoje sabemos que Marcelo traiu o Governo e foi oportunista, cínico e manipulador como nunca antes tínhamos visto na política nacional dada a sofisticação e eficácia da sua performance tendo duas devastadoras tragédias a comporem o cenário. Transformou sem a menor hesitação os mortos em arma de arremesso político, exactamente como se fez no PSD, CDS e comunicação social desde Pedrógão.
Todos os que o aplaudiram, vendo nas suas palavras o exercício da função presidencial elevada ao mais brilhante sentido de missão unificadora, têm agora de questionar o seu próprio discernimento. Porque aquele ataque ao Governo, ao primeiro-ministro e à pessoa de Constança Urbano de Sousa não tiveram qualquer outra finalidade que não fosse a de encenar uma liturgia onde ele podia fazer as pazes com a direita e agregar a comoção nacional no culto da sua pessoa. Aquele ataque não era necessário para nada de útil que tivesse relação com os fogos e sua devastação, foi um ataque escolhido para maximizar as circunstâncias de fragilidade – ou tipologia – comunicacional de Costa. Situação agravada pela crispação que Marcelo se encarregou de alimentar pessoalmente ao começar a responder às notícias da demorada reacção do Governo e do PS, e dando carta branca para que a sua Casa Civil igualmente lançasse mais gasolina no fogaréu da crispação com declarações provocatórias e soberbas. E isto leva-nos de volta a Cavaco.
Marcelo continua convencido de que poderá desequilibrar o regime a sua favor, tanto pela configuração do mesmo como pela sua habilidade popular, mas igualmente poderá estar desatento em relação ao seguinte fenómeno: com Cavaco, a figura de Presidente da República ficou conspurcada e perdeu o prestígio que tivera antes do Aníbal ter ido para Belém perverter o combate político. A profundidade desta perda de autoridade, a qual não carecia de actores e seus espectáculos para existir (Eanes e Sampaio foram a antítese da política-espectáculo, e Soares era um animal político sem carência de artifícios), poderá reservar a Marcelo uma das maiores surpresas da sua vida política caso Costa e o PS tenham a coragem, e a inteligência, de levarem a luta política contra a direita para o mais inesperado dos terrenos. Esse mesmo onde Marcelo se imagina num castelo inexpugnável com o povo em festa à espera do beijinho, do abracinho e da palavrinha.



Notas Soltas – outubro/2017



Estátua de Sal

por estatuadesal

(Por Carlos Esperança, in Facebook, 01/11/2017)

Notas Soltas

Eleições autárquicas – A derrota do PSD atingiu proporções tais que feriu o orgulho de quem não previu que o apoio de Cavaco a Passos Coelho, na Universidade de Verão, ia prejudicar o partido, exibindo a cumplicidade de dois políticos desacreditados.

Catalunha – A resposta musculada de Madrid a um problema político, transformou um referendo ilegal, de resultados nulos e incertos, num problema que ameaça a unidade de Espanha, com a UE enredada na má-fé, que aceita a secessão do Kosovo, na Sérvia.

EUA – A utilização de uma rede social para fazer ameaças à Coreia do Norte, coloca o presidente do mais poderoso país ao nível do descendente da dinastia comunista, com o mundo assustado e indeciso sobre quem é o menos fiável.

Ordem da Liberdade – A atribuição a Cavaco Silva foi injusta, mas era a um ex-PR. A recaída do PR Marcelo, na atribuição a António Barreto, que nunca lutou pela liberdade, foi uma ofensa aos que derrubaram ou combateram a ditadura, e às suas vítimas.

Assunção Cristas – A votação autárquica de Lisboa, onde subiu de 1 para 3 mandatos, fez a rã que quer ser boi. Esqueceu que, de 2013 para 2017, o CDS desceu de 47 para 41 mandatos, e a votação no país, onde concorreu isolado, de 3,04% para 2,60% dos votos.

Holanda – As eleições de 15 de março conduziram à representação parlamentar de 13 partidos, o que dificultou a formação do novo Governo. A coligação de 4 partidos, com o mesmo PM, Mark Rutte, afigura-se efémera face às contradições da coligação.

Wolfgang Schäubl – O ministro alemão das Finanças deixa o Eurogrupo com elogios ao governo português, mas esqueceu as afirmações terroristas que adiaram a confiança externa e a descida dos juros.

Inglaterra – Há crianças, filhas de portugueses, que, a pretexto da alegada incapacidade dos pais para as cuidarem, engrossam o obsceno negócio das adoções. São raptos, com a conivência das autoridades, como a jornalista Ana Leal denunciou na TVI.

Porto Rico – A devastação causada pelo furacão Maria provocou danos materiais, além das mortes, de 59.477 milhões de euros. Perante a maior bancarrota de um território sob jurisdição dos EUA, desde sempre, Trump avisou que não o pode ajudar eternamente.

Irão – Quando cumpria o acordo de desistência da transformação em potência nuclear, os EUA resolveram unilateralmente rompê-lo. Já bastava a ameaça da Coreia do Norte. Era escusado reativar outra, para tornar o mundo mais inseguro.

Somália – O ataque terrorista da Al-Qaeda, com centenas de mortes e um número ainda maior de feridos, teve a assinatura do fascismo islâmico, a perversão que contamina as religiões políticas, de pendor prosélito, incapazes de respeitarem a laicidade.

UNESCO – A relevante agência da ONU dedica-se à educação, ciência e cultura, o que explica o abandono por Trump e Netanyahu. É trágica esta crise provocada pelos EUA e Israel numa instituição que tão relevantes serviços tem prestado à Humanidade.

Incêndios – A reincidente tragédia anual atingiu uma dimensão catastrófica em número de ignições, área ardida e perda de vidas. É preciso vigiar os negócios dos incêndios e as habituais queimadas, e é urgente iniciar uma política florestal.

Armas de Tancos – Tão insólito como o furto foi o aparecimento das armas que apenas serviram para disparar munições contra o Governo e que, mal apareceram, provocaram a guerrilha entre o Ministério Público e os militares. Surrealismo!

PSD – Na corrida à liderança, estão confirmados Rui Rio e Santana Lopes. É uma luta entre quem não tem currículo e quem tem longo cadastro, fragilidades com que ambos serão confrontados pelos militantes.

Japão – A vitória do partido do Governo, por maioria absoluta, conduzirá à revisão da Constituição que impede dotar o País de Forças Armadas que excedam as necessidades defensivas. Vem aí mais um país nuclearizado numa zona de rivalidades ancestrais.

Jurisprudência – Quando há juízes que enxovalham a vítima de violência doméstica, e desculpam os agressores com o adultério feminino, usam o julgamento para punição das mulheres e os tribunais de um Estado laico como resquícios do Santo Ofício.

Moção de Censura – Sem branquear as responsabilidades políticas do Governo, estava condenada ao malogro. Assunção Cristas atrelou o PSD, que está sem cabeça (líder), e o CDS, com cabeça reluzente, mas sem corpo, pôde fingir que lidera a oposição.

China – Por unanimidade do Congresso do PCC, 2 mil membros, a Constituição incluiu o “Pensamento de Xi Jimping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era”. Pela segunda vez, há um ‘Grande Timoneiro’. De Mao a Pior? Ou não?

Francisco George – A reforma do líder da Direção Geral de Saúde, por limite de idade, afastou o alto funcionário que, durante vários governos, exerceu funções relevantes com notável competência, dedicação e zelo. É um excelente exemplo de servidor público.

Catalunha_2 – A declaração de independência foi uma ousadia insensata no confronto com o Estado espanhol. A explosão nacionalista ameaçava a implosão da Espanha e da própria UE. Restam os traumas que dificultam a convivência entre os espanhóis.

Carles Puigdemont – O herói tornou-se um vilão foragido ao deixar a Catalunha cheia de problemas e debilitada com um episódio infeliz que apenas beneficiou a monarquia e o governo corrupto de Rajoy, ambos com tiques franquistas.

Religião – Devido à seca que atinge o país, o cardeal Clemente propôs uma oração pela chuva, depois e anunciada pelo Instituto de Meteorologia. Os índios acendiam fogueiras de êxito mais incerto.




quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Capacitar as comunidades para proporcionar às crianças um futuro mais risonho.

Capacitar as comunidades para proporcionar às crianças um futuro mais risonho.

A Jeunesse Kids™ está empenhada em criar um impacto positivo na vida das crianças em todo o mundo. Sendo uma fundação de beneficência de utilidade pública, sem fins lucrativos, instituída nos Estados Unidos ao abrigo da secção 501(c)(3), a Jeunesse Kids é financiada e apoiada por uma vasta comunidade de pessoas dedicadas e solidárias, que têm por missão a construção de um futuro melhor para os jovens que vivem em comunidades carenciadas espalhadas pelo mundo.