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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Homem morre depois de ser sugado por máquina de ressonância magnética

Índia

Homem morreu na sequência de acidente no hospital

Um homem foi sugado por uma máquina de ressonância magnética num hospital de Bombaim, na Índia, no sábado. Na sequência da morte, foram detidas duas pessoas por negligência médica.

A família da vítima, um homem de 32 anos, diz estar perante um caso de negligência grosseira. De acordo com os familiares, um membro da equipa hospitalar terá dito ao homem que a máquina de ressonância magnética estava desligada, antes de este ter entrado no quarto, onde estava instalado o dispositivo, com uma botija de metal com oxigénio. Qualquer objeto que contenha metal não é autorizado no interior das salas com máquinas de ressonância magnética.

O acidente ocorreu no sábado, quando Rajesh Maru visitou um familiar que se preparava para fazer um exame. Segundo o portal "NDTV", o responsável pelo exame disse a Rajesh para entrar na sala, mesmo com a botija de oxigénio.

"Quando lhe dissemos que as botijas não são permitidas no interior destas salas, ele disse que não havia problema e que a máquina estava desligada", contou Harish Solanki, familiar da vítima.

Assim que o homem entrou no quarto com a botija, o campo magnético da máquina foi ativado, puxando com força o homem e a botija. A vítima ficou com a mão presa na máquina e a botija teve uma grande fuga de oxigénio.

Apesar do staff do hospital o ter conseguido retirar do interior da máquina e de o ter transportado para a sala de emergência, o homem acabou por morrer devido a uma pneumotórax, que acontece quando os pulmões recebem demasiado oxigénio.

"Entrou uma quantidade de oxigénio exagerada nos pulmões. Ele morreu quase de imediato", disse, ao "The Indian Express", o médico responsável pela autópsia.

Na sequência do acidente, foram detidas duas pessoas acusadas de negligência médica.

A máquina exportadora precisa de mais trabalhadores

METALURGIA

As empresas do sector da metalurgia e metalomecânica têm urgência em preencher 28 mil postos de trabalho e há novas empresas a chegar a Portugal a agravar a situação. Investimento público em inovação e formação é a resposta, mais a médio do que a curto prazo

LUÍSA PINTO

29 de Janeiro de 2018, 7:59

As empresas começam a fazer concorrência umas às outras na captação de trabalhadores

Foto

As empresas começam a fazer concorrência umas às outras na captação de trabalhadores NELSON GARRIDO

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Não param de chegar boas notícias à secretária dos dirigentes da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e afins de Portugal (AIMMAP). Mês após mês, e desde o início do ano, o comportamento das exportações do sector continuam a desenhar uma trajectória de crescimento: em Novembro o crescimento homólogo chegou a 25%. São 1694 milhões de euros, o melhor valor mensal de sempre.

“É o décimo quinto mês consecutivo sempre acima dos mil milhões de euros. Nunca tínhamos ultrapassado os 1600 milhões e desta vez quase chegamos aos 1700”, revela Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP. Se o ano de 2016 foi o melhor ano de sempre, com 14.596 milhões de euros exportados, os primeiros 11 meses de 2017 já permitiram ultrapassar os 15 mil milhões. “Isto resulta naturalmente do crescimento das empresas que já cá estão, mas também da entrada de novos players no sector”, analisa o responsável associativo, revelando que este movimento de investimento estrangeiro e de empresas que se deslocam de outros países da Europa e do mundo para Portugal está longe de abrandar.

Galiza aumenta pressão sobre indústria nortenha

Galiza aumenta pressão sobre indústria nortenha

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A AIMMAP tem vindo a acompanhar estes movimentos de forma muito próxima, e sabe, por isso, que os próximos anúncios deverão ser feitos por parte de canadianos, que vão entrar no segmento de cabos de aço; de israelitas no mobiliário metálico; e de japoneses nos componentes para a indústria automóvel. O que é que torna Portugal tão competitivo neste sector? A AIMMAP enumera várias razões: a estabilidade laboral, absentismo menor, maior produtividade, terrenos acessíveis, salários mais baixos do que outros países da Europa e autarquias atentas e activas em captar investimento e criar postos de trabalho.

Todas estas notícias surgem numa altura em que o sector já é o principal exportador nacional (assegura quase 30% das exportações, através do trabalho de quase 23 mil empresas e 200 mil trabalhadores). Mas são notícias que continuam ensombradas pela dificuldade em arranjar a mão-de-obra para dar resposta às necessidades actuais – um problema que se vai, naturalmente, agravar com o anunciado e expectável crescimento do sector. De acordo com o último inquérito realizado pela AIMMAP a todos os seus associados, as indústrias da metalurgia e metalomecânica precisavam, a curto prazo, de 28 mil novos funcionários. Mas ninguém tem uma solução imediata para o problema.

À entrada do Cenfim - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, no núcleo que funciona na Trofa, o ecrã que está colocado em parte bem visível na recepção vai passando em rodapé anúncios sucessivos. Um serralheiro para a empresa X, um soldador para a empresa Y, um electromecânico para a Z, dois operadores CNC (comando numérico computorizado) para a empresa W. Têm todos dois pontos em comum: a data do anúncio, de Agosto do ano passado, e a disponibilidade imediata. A visita ao Centro foi feita em Janeiro e os anúncios em causa continuam por preencher, confirma Manuel Grilo, director nacional do Cenfim.

Centros de formação

As empresas começam a fazer concorrência umas às outras na captação de trabalhadores. E, depois, há a concorrência entre sectores, como o Turismo, mas também toda a área industrial, desde a construção ao têxtil a mostrar carência de mão-de-obra, explica Rafael Campos Pereira, admitindo que nem o facto de o sector da metalurgia ter salários médios superiores a outras áreas, e um contrato colectivo em que o salário mínimo é superior ao nacional, ajuda a atrair jovens.

Manuel Grilo confirma. Se o sector tem dificuldade em arranjar trabalhadores, o centro de formação tem dificuldade em arranjar jovens, ou desempregados, para abrir cursos de formação que têm empregabilidade praticamente garantida – a taxa de empregabilidade no núcleo da Trofa é de 92%. Os centros de emprego e formação profissional não enviam desempregados. Os Cursos de Aprendizagem destinados a jovens – dão equivalência ao 12ª ano e qualificação profissional – também têm dificuldades em garantir o número mínimo de alunos para funcionar.

Mas o principal problema que estes centros de formação enfrentaram, tal como todos os centros protocolares de outras áreas e sectores, nos últimos três anos, foi o facto de terem sido abrangidos pela reclassificação do sector empresarial do Estado, que os deixaram sujeitos a cativações. No ano passado não arrancou nenhum curso – apenas aqueles que se destinam a empresas, e são praticamente encomendados pelas próprias. “A roda foi completamente parada. E agora vai demorar a arrancar. Temos dificuldades em arranjar formadores, por exemplo”, explica Manuel Grilo.

O Cenfim é composto por 13 núcleos e Manuel Grilo está agora a trabalhar na extensão do pólo de Sines até Grândola, para servir os interesses da francesa Lauak, que vai abrir uma nova unidade de componentes para a aeronáutica em Grândola. A empresa vai recrutar 500 trabalhadores e quer arrancar com formação do primeiro grupo já em Abril. “Vai ser difícil qualificar para esta formação os primeiros desempregados em apenas três meses. Anda-se há dois anos a pensar neste investimento, mas, infelizmente a formação das pessoas fica sempre para o fim”, lamenta.

Todos estes problemas têm vindo a ser amplamente debatidos com a tutela, e Rafael Campos Pereira assume-se como um incorrigível optimista, apesar das suas expectativas positivas terem vindo a ser cada vez mais moderadas. “A experiência obrigou-me a refrear o entusiasmo. Mas alguma vez temos de aprender a fazer as coisas certas. E não tenho a menor dúvida que desta vez fazer as coisas certas é canalizar todos os fundos que temos, nomeadamente os estruturais, para as áreas da inovação e da formação”, defende.

O vice-presidente da AIMMAP acredita que a robotização e digitalização não vão “simplesmente” destruir postos de trabalho e que no final, entrando na equação a evolução demográfica negativa que o país atravessa, o saldo sairá equilibrado. “Serão eliminados postos mais obsoletos, mas vão surgir postos de trabalho com mais competências e valor acrescentado”, vaticinou.

Quem tem de liderar este processo? Rafael Campos Pereira não tem dúvidas: as empresas vão seguramente fazer os investimentos necessários para continuar a crescer e aumentar a produtividade. “Mas os investimentos na área da formação e inovação tem definitivamente fazer parte das políticas públicas”, defendeu, preconizando que essa aposta seja visível já na reprogramação do Portugal 2020. “Tem de ser formação a sério, e não uma forma de pagar as despesas do Ministério da Educação”, criticou.

Rafael Campos Pereira termina defendendo que essa aposta vai ter impactos também a nível social. “Se apanharmos bem este comboio, as novas gerações vão desempenhar profissões com maior valor acrescentado, serão mais estimulantes e atractivas para o jovens e, seguramente, mais bem remuneradas. Isto pode impulsionar o crescimento salarial com base no aumento de produtividade, sem nada de artificial".

Condenados querem cumprir prisão em casa usando nova lei

Legislação

Foto: Arquivo/Global Imagens

NELSON MORAIS

Hoje às 00:49

Revisão do Código Penal que aposta na prisão domiciliária pode tirar das cadeias mais mil pessoas presas por penas curtas ou de fim de semana. Tribunais já estão a reabrir audiências de julgamento para apreciar pedidos.

P. Capela tem 21 anos e está a cumprir sete meses de prisão na cadeia de Leiria para jovens, por um roubo por esticão que cometeu, em Coimbra, aos 17 anos. E, na última quinta-feira, regressou ao mesmo tribunal de Coimbra que o condenou naquela pena. Aproveitando a entrada em vigor, no final de novembro, da alteração ao Código Penal que reforçou a aposta na prisão domiciliária, Capela requereu a reabertura do seu julgamento e foi pedir ao tribunal para cumprir em casa, com pulseira eletrónica, os restantes três meses da pena.

Brasil é uma democracia em decadência, diz Le Monde

Por RFIPublicado em 27-01-2018 Modificado em 29-01-2018 em 11:31

mediaBrasil mostra a imagem de uma sociedade de castas, onde os dirigentes não obedecem às mesmas leis que os miseráveis, o que é indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina, diz Le MondeREUTERS/Leonardo Benassatto

Este é o título do editorial que o jornal dedica neste sábado (27) à crise política no país e aos casos de corrupção que "atordoam os brasileiros", segundo o jornal francês.

Para o jornal, a condenação de Lula a 12 anos e um mês de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, é um novo capítulo da caótica história política do país desde o impeachment da presidente Dilma Roussseff, em 2016.

A entrega do passaporte de Lula aos agentes da Polícia Federal, nesta sexta-feira (26), é “mais uma humilhação para o ex-sindicalista, símbolo da luta operária na ditadura militar, um dos maiores dirigentes do país e estrela de cúpulas internacionais no auge de sua carreira”, lembra o jornal. Por isso, o destino de Lula, o “pai dos pobres”, gera todo tipo de reação extrema dentro e fora do país.

Segundo o Le Monde, seus aliados defendem sua inocência e o consideram um “deus”, enquanto, para seus inimigos, ele é um bandido. “Independentemente de algumas manobras judiciais estranhas, não é absurdo pensar que o ex-metalúrgico sucumbiu à tradição clientelista do sistema político brasileiro”, escreve o jornal, lembrando que o escândalo do Mensalão, em 2005, quase custou sua reeleição.

“Sociedade de castas”

Ao mesmo tempo, ressalta o jornal, o mal-estar no país cresce desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A saída da presidente, diz o Le Monde, não serviu “à causa ética prometida pela operação anticorrupção Lava Jato”, muito pelo contrário. Para o jornal, “a desgraça de Lula mostra um espetáculo lamentável de um velho mundo político em decadência”.

O Le Monde lembra que, no mesmo momento em que os juízes pronunciavam a sentença contra Lula, o presidente Michel Temer, acusado de corrupção passiva, obstrução à Justiça e participação em organização criminosa, participava do Fórum Econômico Mundial de Davos, tentando dar um ar de normalidade à sua gestão.

“Até agora, o chefe de Estado conseguiu suspender os processos na Justiça que o visam negociando favores com parlamentares que também são alvo do Judiciário”, diz o texto, lembrando que pelo menos 45 dos 81 senadores foram indiciados por crimes variados. “Lava Jato só traz à tona práticas bem anteriores a Lula”, ressalta o Le Monde.

O jornal lembra que os escândalos de corrupção no país são dignos de um filme de segunda categoria, e que a imunidade parlamentar é instrumentalizada com um “grande cinismo”. Há alguns meses das eleições, resume o jornal, o Brasil mostra a imagem de uma sociedade de castas, na qual os dirigentes não obedecem às mesmas leis que os miseráveis, o que é indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina.

REUNIAO DA CÂMARA M. OVAR DE 25.01.2018

salvador-malheiro-psd-ovar

Nesta reunião o Presidente da Câmara informou das reuniões que teve, entre as quais, com o Ministro do Ambiente, em que foi abordada a questão da orla costeira, Barrinha, dragagem da ria e projeto ecocentro, destacando a recetividade do ministro para os problemas do nosso concelho; reuniu também com o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, por causa do Hospital de Ovar, estabelecendo também a este nível conversações com o Ministério da Saúde, esperando-se para breve uma resolução quanto ao seu futuro, razão porque suspendemos uma proposta de moção de protesto pelo facto do Ministério ter vindo a adiar uma decisão sobre o hospital; Destaco ainda a reunião com o diretor do ACeS (Agrupamentos de Centros de Saúde) Baixo Vouga, por causa a abertura da nova Unidade de Saúde Familiar Alpha (Válega), sobre a qual informou que a Câmara Municipal disponibilizará €25.000,00, que deveriam ser suportados pelo Estado, para aquisição de algum equipamento novo, para que possa entrar em funcionamento entre Março e Abril. Informou ainda que foi apresentada a candidatura para atribuição de cinco bandeiras azuis para as praias do concelho e salientou que estão a ser realizadas diligência junto dum grupo estrangeiro, que poderá fazer um grande investimento em Ovar.

Foi aprovado apoio financeiro às Fábricas das Igrejas Paroquiais de S. Vicente de Pereira e de Válega, no primeiro caso para obras na Capela de São Lourenço e no segundo para obras na Capela de São Gonçalo.

Propusemos (os vereadores do PS) a criação de um grupo de trabalho que estude a organização e a forma de exploração da nova Zona Industrial Ovar-Sul, tendo-se concluído pela aprovação dos princípios subjacentes à proposta, com vista à sua integração no trabalho técnico já iniciado, devendo o órgão executivo acompanhar e monitorizar o processo, sendo consensual que este é um investimento estrutural para o concelho.

Foi concedido um último prazo para o empreiteiro responsável pela obra a sul do Furadouro a conclua até 28 de Fevereiro, sob pena de lhe serem aplicadas as sanções contratualmente previstas.

Foi aprovada a 1ª alteração ao orçamento, em resultado da obra no Esmoriztur e numa rua de Esmoriz, que faz ligação ao concelho da Feira, que está em mau estado.

Foi também aprovado o planeamento operacional respeitante à manutenção da ordem pública e prevenção da criminalidade durante o carnaval, no qual é feito um grande investimento.

O departamento técnico da Câmara apresentou aquilo que considera ser “uma obra à coluna vertebral da cidade”, que é requalificação do eixo viário constituído pelas ruas Dr. Manuel Arala e Elias Garcia, em Ovar, havendo uma nítida preocupação de devolver a cidade aos peões, com alargamento de passeios e outras alterações urbanísticas.

Porque o “Observador” publicou hoje uma notícia que aborda a questão dos relvados sintéticos, o Presidente da Câmara solicitou à Drª Susana Pinto (departamento jurídico) que explicasse como decorreu todo o processo, o que esta fez dizendo, resumidamente, que o assunto foi detalhadamente estudado para ter o melhor enquadramento jurídico e que a melhor saída foi a celebração de contratos-programa com as coletividades que, por sua vez, escolhiam a empresa a quem seria adjudicada a obra, estando estes (contratos-programa) excluídos das regras da contratação pública, embora sujeitos a regras materiais na execução desses programas e que, além disso, foi pedido parecer à CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro), que corroborou a opinião do departamento jurídico da Câmara. Porque o meu nome também vem referido na publicação, esclareci que nada tenho a ver com o facto deste assunto estar a ser jornalisticamente tratado e que fui abordado a semana passada pelo “Observador” e pelo “Expresso” para dar a minha opinião, tendo esclarecido que não era vereador na altura e que, pelo que tinha sido divulgado há meses, apenas critico a metodologia e forma de gestão deste processo. Acrescentei que não tenho qualquer desconfiança em relação à honestidade das pessoas visadas. A única crítica que fiz na campanha eleitoral foi a que mantive, por entender que o concurso público de todas as obras em conjunto traria vantagens financeiras para o município. O Presidente da Câmara mostrou-se agastado com esta situação, mas despreocupado, por entender que “quem não deve não teme”, achando que a notícia é um ataque pessoal.

Para que possa ser também definitiva e cabalmente esclarecido o assunto relacionado com outras notícias que envolvem o Presidente da Câmara enquanto diretor de campanha do Dr. Rui Rio à liderança do PSD, requeremos (vereadores do PS) a entrega de alguns documentos. Espero que eles sirvam para esclarecer que não houve utilização de recursos públicos, que é a única coisa que nos motiva e que tem interesse, já que tudo o resto são questões internas do PSD sobre as quais não tecerei qualquer comentário. Aliás, dei os parabéns ao Engº Salvador Malheiro por esta vitória política, ficando sempre satisfeito por ver um vareiro ter êxito, seja ele político, social, empresarial ou outro.

Próxima reunião: 8 de Fevereiro, às 17:00.