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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Presidente Nyusi voltou a Sofala para “discutir assuntos militares” com Dhlakama

Escrito por Redação  em 20 Fevereiro 2018

Foto da Presidencia da RepúblicaO Presidente de Moçambique voltou esta segunda-feira (19) à província de Sofala onde encontrou-se, pela primeira vez este ano, com o presidente do partido Renamo “para discutir sobre os assuntos militares, concretamente sobre o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração”.

De acordo com um comunicado da Presidência da República o Chefe de Estado manteve um encontro com o Afonso Dhlakama “em Namadjiwa, Posto Administrativo de Vunduzi, há 40 quilómetros da Sede Distrital de Gorongosa, para discutir sobre os assuntos militares, concretamente sobre o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR)”.

Foto da Presidencia da República“Saudamos o relatório da Comissão de Assuntos Militares e clarificamos os passos a dar sobre o processo de enquadramento dos oficiais da Renamo que, conjuntamente com o DDR, permitirá pôr fim às hostilidades militares e abrir uma nova era para uma Paz efectiva e duradoura”, refere ainda o comunicado que termina remetendo “as conclusões detalhadas dos progressos alcançados serão tornadas públicas em momento oportuno”.

Este encontro, o primeiro de 2018, segue-se a realização do Conselho de Estado, ao qual Dhlakama não esteve presente, e ao envio da proposta de Revisão Pontual da Constituição da República pelo Presidente Nyusi à Assembleia da República, para acomodar os consensos alcançados entre os dois líderes.

Moçambique está em tréguas militares desde Dezembro de 2016.

A última vez que Nyusi e Dhlakama haviam-se reunido pessoalmente foi a 6 de Agosto de 2017. “Por motivos organizacionais” falhou um encontro previsto para 13 de Dezembro passado.

Na “assistência às vítimas é preciso perceber que o primeiro passo é garantir a segurança das pessoas” responde INGC à Governadora de Sofala

Destaques - Nacional

Escrito por Adérito Caldeira  em 22 Fevereiro 2018


Na sequência da chuva que caiu há cerca de uma semana na província de Sofala a Governadora insurgiu-se contra o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) que alegadamente “com mil toneladas de comida no armazém, vocês não conseguem dar comida às pessoas para comer”. A instituição esclarece que durante o “processo de assistência às vítimas é preciso perceber que o primeiro passo é garantir a segurança das pessoas e depois criam-se todas as condições logísticas de assistência”.

Em mais uma das suas visita surpresa aos afectados pela época chuvosa nas cidades do Dondo e Beira a Governadora da província Sofala, Maria Helena Taipo, repreendeu os funcionários do INGC por alegada demora na distribuição de alimentos às vítimas de calamidades nas cidades de Dondo e Beira.

“(...) Com mil toneladas de comida no armazém, vocês não conseguem dar comida às pessoas para comer (...) Preparem comida o mais rápido possível, tudo o que é necessário para a aquela população. Não é vosso dinheiro este” afirmou Taipo num dos armazéns do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, após visitar os cidadãos que tiveram de ser retirados das suas residências para centros de acomodação.

Confrontado com esta incursão da governante o porta-voz do INGC, Paulo Tomás, esclareceu que “(...) em relação a Sofala a situação que nós registamos na noite de domingo e segunda-feira foi primeiro retirar as pessoas, evacua-las daquelas zonas onde estavam a ser afectadas pela queda de precipitação”.

Questionado pelo @Verdade esta quarta-feira (21), em Maputo, a fonte explicou que “após a retirada das pessoas criam-se todos as condições logísticas necessárias para a assistência alimentar. Neste processo de assistência às vítimas é preciso perceber que o primeiro passo é garantir a segurança das pessoas e depois criam-se todas as condições logísticas de assistência. Portanto essas famílias receberam aquilo que é a sua assistência alimentar e também bens não alimentares para o seu bem estar”.

129 mil pessoas afectadas, 7 mil casas destruídas, 667 salas de aulas destruídas

Relativamente a situação de emergência durante o últimos dez dias desta época chuvosa Paulo Tomás actualizou disse que mais 19.400 pessoas foram afectadas, grande parte na província de Maputo, 8.110, na cidade de Maputo, 5.310, e na província da Zambézia, 3.230 pessoas.

No que diz respeito aos danos materiais ficaram alagadas 3.776 casas, a maioria na cidade e província de Maputo, e 111 habitação ficaram completamente destruídas, 96 da província do Niassa.

De acordo com o porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades a época chuvosa decorre dentro do que foi previsto pelos meteorologistas e, desde o seu início foram restados em Moçambique “129.683 pessoas afectadas, 14.403 casas parcialmente e 7.268 totalmente destruídas, 667 salas de aulas destruídas ( 465 parcial e 201 total) e 17 unidades sanitárias afectadas e 4 Sistemas de Abastecimento de Água”. As vítimas mortais subiram para 50 pessoas.

Merkel e Macron pedem “pressão máxima” a Moscovo para cessar-fogo na Síria

MUNDO

17:07 por Lusa

Chanceler alemã e presidente francês "pediram à Rússia para que neste contexto exerça uma pressão máxima sobre o regime sírio para obter uma suspensão imediata dos raides aéreos e dos combates"

  • Getty Images

    França e Alemanha pediram este domingo a Moscovo para exercer uma "pressão máxima" sobre a Síria com vista à aplicação "imediata" da resolução aprovada no sábado pela ONU que prevê um cessar-fogo humanitário no território sírio.

    Numa conversa telefónica mantida este domingo com o Presidente russo, Vladimir Putin, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, sublinharam que será "crucial que a resolução [do Conselho de Segurança da ONU] seja aplicada rapidamente e integralmente", indicou uma fonte oficial alemã, num comunicado.
    Merkel e Macron "pediram à Rússia para que neste contexto exerça uma pressão máxima sobre o regime sírio para obter uma suspensão imediata dos raides aéreos e dos combates", precisou a mesma nota informativa.

    O comunicado de Berlim salientou que os três líderes saudaram a resolução aprovada por unanimidade no sábado no Conselho de Segurança da ONU para uma trégua de pelo menos de um mês "especialmente para permitir a chegada de ajuda humanitária e a retirada [de doentes e feridos] da zona de guerra".

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    Merkel e Macron salientaram ainda que um cessar-fogo poderá ser "a base para promover esforços para uma solução política no contexto das negociações de paz [para a Síria] em Genebra (Suíça), sob os auspícios das Nações Unidas".

    "A Alemanha e a França continuam disponíveis para trabalhar com a Rússia e com os outros parceiros internacionais para esse objetivo", concluiu a nota informativa de Berlim.

    Por seu lado, Vladimir Putin informou os seus interlocutores das "medidas práticas tomadas pelo lado russo para retirar civis, para transportar cargas humanitárias e para prestar assistência médica à população síria afetada", de acordo com um comunicado do Kremlin (Presidência russa).

    "Foi dada uma especial atenção ao facto de a trégua não se aplicar às operações contra os grupos terroristas", frisou Moscovo.

    A trégua humanitária aprovada no sábado prevê incidir, entre outras áreas do território sírio, em Ghouta Oriental, o último grande bastião da oposição ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, perto da capital síria de Damasco.

    Desde domingo passado, Ghouta Oriental tem sido alvo de intensos bombardeamentos por parte das forças governamentais sírias. Mais de 500 civis, incluindo uma centena de crianças, morreram durante os sete dias de consecutivos ataques.

    Horas depois da aprovação da trégua, as agências internacionais davam conta que violentos combates entre as forças do regime sírio e os rebeldes prosseguiam na zona de Ghouta Oriental.

    O enclave rebelde está sitiado pelas forças do regime sírio de Bashar al-Assad desde 2013 e enfrenta uma grave crise humanitária, marcada pela escassez de alimentos e de medicamentos.

    Desencadeado em março de 2011 pela violenta repressão do regime de Bashar al-Assad de manifestações pacíficas, o conflito na Síria ganhou ao longo dos anos uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos ‘jihadistas’, e várias frentes de combate.

    Num território bastante fragmentado, o conflito civil na Síria provocou, desde 2011, mais de 350 mil mortos, incluindo mais de 100 mil civis, e milhões de deslocados e refugiados

    Durão Barroso quebrou promessa e fez lóbi pelo Goldman Sachs

    MUNDO

    20.02.2018 12:45 por Leonor Riso125

    A denúncia foi conseguida através de uma carta do vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen.


  • EPA/Patrick Seeger

    Um ano e três meses. Foi o tempo que passou até à quebra da promessa de José Manuel Durão Barroso feita à Comissão Europeia, em como não faria lóbi junto do organismo comunitário pelo seu novo empregador, o banco de investimento Goldman Sachs. A revelação foi feita por Jyrki Katainen, vice-presidente da Comissão Europeia, através de uma carta enviada a uma activista da organização Corporate Europe Observatory.

    Na missiva, Katainen descreve uma reunião com Durão Barroso no Silken Berlaymont Hotel em Bruxelas, a 25 de Outubro de 2017. Em Julho de 2016, Barroso tinha prometido a Jean-Claude Juncker, o seu sucessor, que não faria lóbi enquanto presidente não-executivo da Goldman Sachs International.

    Agora, a organização que denunciou a reunião pediu ao comité de ética que aceitou a contratação de Barroso que reveja a sua posição, e que as actividades de Barroso sejam escrutinadas.

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    O comissário Jyrki Katainen ocupa as pastas do emprego, crescimento, investimento e competitividade. De acordo com a carta, foram discutidos "assuntos de defesa e comércio" e a reunião aconteceu "a pedido de Barroso através do telefone no gabinete" de Katainen.

    "Geralmente não tiro apontamentos em reuniões e não o fiz neste encontro, também. Por essas razões, não há documentos sobre este evento", acrescenta o comissário europeu.

    Katainen acrescenta que essa foi a primeira vez que se encontrou com Barroso desde que ele foi para o Goldman Sachs.

    Segundo o EU Observer, uma coligação de mais de 200 grupos de interesse público e sindicatos, a reunião entre Katainen e Barroso está registada como ditam as regras, mas assinala apenas a identidade do banco de investimento, não a de Barroso.

    Em Julho de 2016, o antigo primeiro-ministro português prometeu que não tinha sido "contratado para fazer lóbi em nome da Goldman Sachs e não [queria] fazê-lo".

    Durão Barroso é consultor e presidente não-executivo do banco de investimento. A sua entrada no Goldman suscitou duras críticas, a que Barroso respondeu dizendo que não tinha ido trabalhar "para nenhum cartel da droga".

    Depois da sua saída, o comité de ética ad-hoc concluiu que a contratação não tinha violado as regras, mas que era condenável. "Não demonstrou o discernimento que se pode esperar de alguém que ocupou o cargo que ele ocupou durante tantos anos", indicou.

    “Quero ver cadê a prova”: defesa de Lula vira marchinha

    ​A defesa do ex-presidente Lula e seu direito de ser candidato vai se ampliando: o PT já inaugurou mais de 6 mil comitês com este propósito de sábado para cá, as caravanas se organizam com destino a Porto Alegre, o manifesto internacional recebe mais e mais assinaturas.

    Querem culpar o Lula
    É culpado uma ova
    Eu quero, eu quero ver
    Cadê a prova

    Querem culpar o Lula
    É culpado uma ova
    Eu quero, eu quero ver
    Cadê a prova

    Não tem mala de dinheiro
    Não tem conta na Suíça
    Não tem crime, não tem prova
    No país da injustiça

    Eles sabem que o Lula
    É a escolha da nação
    Querem tirar meu voto
    E ganhar no tapetão

    Querem culpar o Lula
    É culpado uma ova
    Eu quero, eu quero ver
    Cadê a prova

    A autora escreve em Português do Brasil