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quarta-feira, 7 de março de 2018

RTP - O Essencial

O Essencial

7 Março, 2018

Sérgio Alexandre
Jornalista
Sérgio Alexandre

Bem-vindo

Operação e-toupeira: Assessor jurídico do Benfica é interrogado esta quarta-feira. Ministério Público investiga Estoril e FC Porto. António Guterres apela à abertura urgente de um corredor humanitário em Ghouta Oriental. Donald Trump perde mais um dos principais assessores.


E-toupeira: detidos interrogados esta quarta-feira

E-toupeira: detidos interrogados esta quarta-feira

Os dois detidos no âmbito da Operação e-toupeira, o assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, e um técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira da Justiça vão ser interrogados em Tribunal esta quarta-feira. As autoridades investigam a eventual prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, acesso ilegítimo a documentos, violação do segredo de justiça e favorecimento pessoal. No total, este processo tem, para já, cinco arguidos.


MP investiga Estoril e FCPorto

MP investiga Estoril e FCPorto

O Ministério Público também está de olho nas relações entre o Futebol Clube do Porto e o Estoril. A Procuradoria Geral da República confirma a abertura de um inquérito às circustâncias que envolveram a segunda parte do jogo de futebol entre as equipas dos dois clubes, disputado em 21 de fevereiro. Em causa estará um pagamento de 730 mil euros feito pela Traffic, empresa que detém a maioria do capital da SAD do Estoril, ao FC Porto, dias antes do jogo.


António Guterres apela à entrada imediata de ajuda humanitária em Ghouta

António Guterres apela à entrada imediata de ajuda humanitária em Ghouta

Já se aproxima dos mil, o número de civis mortos em Ghouta Oriental em pouco mais de duas semanas, desde que se intensificaram os bombardeamentos das forças governamentais sírias sobre as posições detidas pelos rebeldes. Apesar de, no final de fevereiro, ter sido decretado um cessar-fogo de cinco horas diárias, constantes violações têm tornado impossível a passagem de ajuda humanitária internacional para os cerca de 400 mil habitantes daquela região às portas de Damasco. O secretário-geral da ONU renovou o apelo aos envolvidos para que permitam a entrega de bens essenciais às centenas de milhares de pessoas que “necessitam desesperadamente” deles.


Demite-se mais um conselheiro de Trump

Demite-se mais um conselheiro de Trump

Por divergências com Donald Trump relativamente à imposição de fortes restrições à importação de aço e alumínio, o principal assessor económico da Casa Branca está de saída. Gary Cohn, um partidário do comércio livre, saiu derrotado na sua luta contra a instauração de pesadas taxas alfandegárias que o Presidente americano está determinado a levar por diante. Esta medida protecionista está a causar polémica, não só devido ao evidente desagrado que causou nos países exportadores, mas também porque várias grandes empresas norte-americanas estão contra a ideia.


Reticências sul-coreanas

Reticências sul-coreanas

O Presidente sul-coreano reage com prudência à “disponibilidade” do vizinho do Norte para negociar a “suspensão dos ensaios” nucleares. “É muito cedo para estar otimista”, adverte Moo Jae-in, lembrando ainda a necessidade de incluir os EUA nesse diálogo: “As conversações intercoreanas não serão suficientes para alcançar a paz“, sentencia.


Mau tempo de regresso

Mau tempo de regresso

Depois de umas horas de acalmia, as condições meteorológicas em Portugal vão voltar a agravar-se. Chuvas e ventos fortes são esperados a partir desta tarde e devem manter-se até sexta-feira, prevêem os especialistas.


Navio continua encalhado

Navio continua encalhado

Está marcada para o final do dia nova tentativa para desencalhar o navio espanhol imobilizado no Tejo. Esta manhã, a operação não correu como planeado e vai ser preciso esperar pelo regresso da preia-mar para voltar ao trabalho.


A NÃO PERDER

A RTP faz anos

A RTP faz anos

Mais um. Já são 61 anos a levar o mundo a casa dos portugueses e dos que escolheram Portugal para viver. Mais de seis décadas, aqui resumidas em alguns dos seus momentos mais marcantes.

Patifarias e toupeiras

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

  • Eduardo Louro
  • 07.03.18

Resultado de imagem para e toupeira

Vamos lá a ver se percebi. Alguém acedeu ilegitimamente a sistemas informáticos, violou correspondênicia, roubou e divulgou ficheiros com informação privada e confidencial. Alguém pegou em toda essa informação e toda essa correspondência e passou a divulgá-la selectiva e manipuladamente ao longo de meses, a um ritmo semanal, através de um canal televisivo. Para interromper essa escalada, altamente lesiva dos seus interesses económicos, da sua honra e do seu bom nome, a vítima apresenta em Tribunal uma providência cautelar com vista à suspensão dessa divulgação. Um juiz do Tribunal nega provimento a essa providência, num acórdão que incita à continuidade da violação da lei e dos princípios do Estado de Direito. A vítima recoirre dessa decisão para a instância superior. Dez meses depois, por unanimidade dos três juízes desse Tribunal, um acórdão notavelmente justificado arrasa a decisão da primeira instância, e proíbe finalmente esse longo processo de divulgação pública e manipulação abusiva de dados e correspondência privados, fixando uma elevada penalização financeira para o incumprimento. O que já estava, já estava. O mal feito, feito estava, não havia nada a fazer, evidentemente.

Passadas poucas semanas, sem que nada se continuasse a saber sobre a investigação aos crimes reconhecidamente praticados, e sem quaisquer arguidos constituídos, a vítima é objecto de uma mega busca policial. Um assessor jurídico da vítima é detido, acusado de corrupção sobre dois funcionários judiciais, para obter deles informações sobre os processos que correm sobre o assunto.

O detido, e assessor da vítima, tem um passado particularmente activo naquele alguém que, para ilegítimo proveito próprio, pegou naqueles dados e correspondência ilegalmente subtraídos à vítima e procedeu à ilegal divulgação.

É isto, não é?

Pobre vítima. Pobre Benfica. Quanta glória derramada em tanta patifaria... Quanta chama perdida nas catacumbas de tanta toupeira...

Amnistia Internacional - Petição

Amnistia Internacional

Álvaro,

Taibeh é uma jovem de 18 anos. A sua história... é a história de tantas outras jovens e adolescentes, cheia de sonhos que não conhecem fronteiras e conquistam o mundo. No entanto, Taibeh estava muito longe de adivinhar o que a aguardava. Soube no final de fevereiro que a Noruega, um país com enorme reputação de respeitar os direitos humanos, decidiu que a sua família devia ser deportada para Cabul, no Afeganistão.

Taibeh nunca esteve sequer no país. Nasceu no Irão e é filha de pais afegãos. Desde sempre a família tem procurado a segurança e estabilidade que acharam que tinham encontrado na Noruega. Ali, receberam o estatuto de refugiados há já cinco anos e perceberam, pela primeira vez, que o futuro poderia ser possível e em paz.

Mas agora, a vida destas pessoas está prestes a mudar, Álvaro, a não ser que o poder da nossa voz consiga fazer a mudança. A Noruega obriga Taibeh, a mãe e os seus dois irmãos a embarcarem num pesadelo: têm até o próximo domingo, 11 de março, para regressar a Cabul, a capital e região mais instável do Afeganistão.

Tudo piora quando chegam escolhas impossíveis: o irmão mais novo de Taibeh, por ainda ser menor, pode ficar. Por isso, esta família pode optar por se separar, ou arriscar estarem reunidos num ambiente hostil, desconhecido e de conflito armado… Álvaro, se fosse consigo o que faria?

Alterar este desfecho é possível, mas não o conseguimos sozinhos e o tempo é escasso. Precisamos de si para que a Noruega mude esta decisão!

SIM, EU ASSINO >

Amnistia Internacional

Álvaro, o Afeganistão está longe de ser um país seguro e é particularmente perigoso para jovens raparigas. Em 2017, a população afegã foi alvo contínuo de ataques e o número de mortos e feridos conta-se aos milhares. Mais de dois terços das vítimas são mulheres e crianças e Taibeh sabe-o. Além disso, obrigar refugiados a regressarem para os perigos de onde fugiram é uma clara violação do Direito Internacional.

Com a data a aproximar-se, é urgente que junte a sua voz à de mais de 800 mil pessoas que já se manifestaram para que Taibeh não seja obrigada a regressar para os perigos de que fugiu.

Entre estas pessoas há desconhecidos, colegas e amigos de Taibeh que, com ela, sonham que podem mudar o mundo. São eles que estão corretos e sabemos que é possível. Vamos sonhar com eles e tornar este apelo verdadeiramente impossível de ignorar para a primeira-ministra norueguesa, Ema Solberg. Ela tem poder para alterar a decisão!

Álvaro, junte o seu nome e fique também do lado certo desta história.

JUNTAR O MEU NOME >

Muito obrigada!

Ana Farias Fonseca
Comunicação e Campanhas

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aiportugal@amnistia.pt

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RTP - O Essencial da Manhã

Logotipo O essencial da manhã

7 Março, 2018

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Alexandre David
Jornalista

Alexandre David

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Bom dia

Ninguém está inocente. Na guerra na Síria, há responsabilidades atribuídas a todas as partes envolvidas. A Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre a Síria não deixa ninguém de fora: dedo apontado à Rússia, à coligação liderada pelos Estados Unidos, ao governo de Assad, ao Estado Islâmico e aos restantes grupos envolvidos. Paulo Sérgio Pinheiro, o presidente desta Comissão, sublinha que ninguém está isento de culpas.

Entretanto, António Guterres, o secretário-geral da ONU, lançou um apelo para que os comboios humanitários possam entrar imediatamente na região de Ghouta Oriental. Para esta quarta-feira está agendada uma nova reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação na Síria.

1 Milhão e meio de euros para criar espaços de ciência nas escolas. A Direcção-Geral da Educação e a Ciência Viva (Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica) assinam esta quarta-feira um protocolo para se criar uma rede de espaços de ciência nas escolas que inclui, por exemplo, laboratórios. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, revela que as escolas vão poder candidatar-se a partir de agora e que o projecto vai custar mais ou menos 1 milhão e meio de euros.

Morreu a produtora e programadora cultural Gabriela Cerqueira. A agência Lusa cita fonte da família e diz que Gabriela Cerqueira morreu ontem, terça-feira, em Lisboa, aos 75 anos. Gabriela Cerqueira dirigiu o Festival dos Cem Dias da Expo 98, teve uma acção que se estendeu das artes visuais às diferentes áreas do espectáculo, ao teatro e ao cinema, ao longo de mais de 40 anos.

Detido ontem, ouvido hoje. Por suspeitas de corrupção, Paulo Gonçalves, o assessor jurídico do Benfica, foi detido ontem pela Policia Judiciária. Depois de ter passado a noite nas instalações da polícia, esta quarta-feira deve ser ouvido por um juiz. Pelo que se sabe nesta altura, o braço direito do presidente do Benfica é suspeito de subornar funcionários judiciais.

Sem surpresa, o Porto foi afastado ontem à noite da Liga dos Campeões. Depois de ter perdido em casa na primeira mão por 0-5 foi ao terreno do Liverpool empatar a zero. No final do jogo, Sérgio Conceição, treinador dos «dragões» disse que o Liverpool pode muito bem ganhar a Liga. O Real Madrid também segue em frente na prova, ontem voltou a ganhar ao Paris Saint Germain por 2-1, desta vez em Paris. Ronaldo marcou o primeiro golos dos espanhóis.

Entre as brumas da memória


Agora não se façam de inocentes

Posted: 06 Mar 2018 11:14 AM PST

Francisco Louçã no Expresso diário de 06.03.2018:

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Passos Coelho: com a Anita, já a caminho

Posted: 06 Mar 2018 09:57 AM PST

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Marcelo não conheceu o fascismo?

Posted: 06 Mar 2018 06:23 AM PST


«Quero sublinhar a definição utilizada por Marcelo Rebelo de Sousa, construída para designar a forma como a República se organizou durante o longo consolado de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano: "Ditadura constitucionalizada"... Nem apenas "ditadura", nem o autodesignado "Estado Novo", nem o mais popular "fascismo".


Esta versão agora adotada por Marcelo Rebelo de Sousa é a demonstração de como Portugal ainda tem muitos problemas para falar do seu passado, encerrado há 43 anos: o esforço para encontrar uma formulação bateriologicamente pura da infeção ideológica para dizer aos portugueses o que era o regime que Varela Gomes combateu é, por si só, um exercício de ideologia, pois parte da presunção de que falar sobre fascismo em Portugal é uma incorreção, uma inconveniência ou uma infelicidade. (…)


O problema não é, insisto, de rigor histórico ou científico. O problema é outro. O problema é que quando ouvimos a palavra "fascismo" pensamos em opressão, em repressão, em escuridão. Quando ouvimos "ditadura constitucionalizada" pensamos em legislação, ordem e autoridade. Há aqui um planeta de distância, estamos a falar de dois países diferentes.


Imaginemos que o coronel Varela Gomes estava vivo e que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa se cruzava com ele e lhe dizia: "Quero agradecer-lhe, em nome do povo português, a sua consistente luta contra a ditadura constitucionalizada." Varela Gomes, que se definia como antifascista, como se sentiria? Provavelmente ofendido, se calhar até humilhado, certamente indignado.


E se em vez de Varela Gomes essa mesma frase, essa expressão "ditadura constitucionalizada" tivesse sido dirigida a Álvaro Cunhal? Ou a Mário Soares? Ou a qualquer um dos milhares de pessoas que passaram pelas prisões da PIDE, muitas delas ainda vivas e com ativa participação na vida pública? Como podem essas pessoas, de diversos quadrantes ideológicos, que tantos anos da sua vida deram em torno do conceito mobilizador do derrube do fascismo em Portugal, aceitar agora esta esterilização da sua luta?»

Pedro Tadeu

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06.03.1927 – Garcia Márquez

Posted: 06 Mar 2018 03:02 AM PST

Gabriel Garcia Márquez faria hoje 91 anos e morreu há quatro. Foi certamente um dos escritores da minha vida e, durante muitos anos, respondia à tal pergunta parva sobre o livro preferido entre todos referindo Cien años de soledad. Em espanhol, sim, porque não esperei pela tradução para o ler, assim que saiu em 1967. Não sei se foi o «melhor livro escrito em castelhano desde Quixote», como terá dito Pablo Neruda, mas foi certamente um marco.

Pelo caminho, ficaram Os Funerais da Mamãe Grande, O Outono do Patriarca, O Amor nos Tempos de Cólera e muitos outros. Até que, em 2002, me precipitei de novo para a primeira edição, em espanhol, de Vivir para contarla, relato romanceado das memórias da infância e juventude de GGM. A prometida continuação nunca veio (o que foi anunciado como um primeiro volume pára em meados da década de 50). Releio hoje o que escreveu como epígrafe do livro: «La vida no es la que uno vivió, sino la que recuerda y cómo la recuerda para contarla.»

Foi nesta cama dos avós, em Aracataca, que veio ao mundo. Estive lá em 2012, sempre à espera de encontrar algum membro da família Buendía ao virar de uma esquina, um qualquer José Arcádio ou um dos muitos Aurelianos… Foi em Aracataca que se inspirou para criar a mítica aldeia de Macondo, de Cem anos de solidão.

Em rigorosa «peregrinação», fiz um desvio de dezenas de quilómetros para chegar a essa localidade, hoje com 45.000 habitantes, feia e infelizmente desmazelada, que não honra como devia o que de mais importante deu ao mundo (a não ser pela boa conservação precisamente na moradia em que «Gabo» nasceu,
actualmente transformada num pequeno museu que justifica, sem dúvida, a deslocação e a visita).

«Gabo» foi pela última vez a Aracataca em 2007, para uma tripla comemoração: dos seus 80 anos, do 40º aniversário da publicação de Cem anos de solidão e do 25º da atribuição do Nobel da Literatura.

Ficam duas referências:

– No Notícias Magazine de 28.04.2013, Ricardo J. Rodrigues publicou uma belíssima crónica sobre a estadia de Gabriel García Márquez em Lisboa, em Junho de 1975, o que pensou, por onde andou, com quem esteve. O texto está online.

– Um pequeno fragmento da descrição da morte de José Arcadio Buendía em Cien años de soledad:

«Entonces entraron al cuarto de José Arcadio Buendía, lo sacudieron con todas sus fuerzas, le gritaron al oído, le pusieron un espejo frente a las fosas nasales, pero no pudieron despertarlo.

Poco después, cuando el carpintero le tomaba las medidas para el ataúd, vieron a través de la ventana que estaba cayendo una llovizna de minúsculas flores amarillas. Cayeron toda la noche sobre el pueblo en una tormenta silenciosa, y cubrieron los techos y atascaron las puertas, y sofocaron a los animales que durmieron a la intemperie. Tantas flores cayeron del cielo, que las calles amanecieron tapizadas de una colcha compacta, y tuvieron que despejarías con palas y rastrillos para que pudiera pasar el entierro.»

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Dica (729)

Posted: 05 Mar 2018 03:10 PM PST

Two anti-elite parties have divided Italy between them. What now? (Lorenzo Marsili)

«Ultimately, the only certainty is that Italy’s political landscape – just like Europe’s – is in a complete state of flux. The collapse of traditional parties is welcome and long overdue. But it remains to be seen whether this will lead to the kind of right-wing backlash that Bannon so revels in, or whether it will open the opportunity for a genuine progressive transformation. The Italian elections have shaken the tree. But the fruits still have to ripen.»