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sexta-feira, 6 de abril de 2018

em louvor de luiz inácio «lula» da silva

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por rui a.

lulalula

No dia da mais do que provável prisão de Lula, não duvidando, por um segundo, do seu carácter venal, da justeza e necessidade da sentença, como também tendo a certeza – porque vi – da máquina de corrupção que foi o PT durante os seus anos de governo, e, por fim, não descrendo do rigor processual com que ele foi tratado, quero fazer aqui um louvor a Luís Inácio «Lula» da Silva, por um conjunto de motivos que passo a explicar.

O primeiro de todos foi o facto de Lula da Silva, eleito presidente da República e empossado em 2003, ter feito no seu primeiro governo o exacto contrário daquilo que se esperava dele: um governo moderado, financeira e economicamente conservador, que respeitou o Plano Real e contribuiu, assim, para refrear a inflação. Para o assegurar teve, infelizmente durante pouco tempo, um excelente ministro das finanças chamado Antonio Palocci, que ele colocou nesse lugar. Foi graças a ter mantido a política monetária do país e não propriamente às suas medidas propagandísticas, que a economia cresceu e que o Brasil se desenvolveu por alguns anos. É pouco? Bom, num país da América Latina, naquela altura e com um partido vindo da esquerda radical, o mais provável era ter desfeito tudo o que vinha de trás e ter começado a «construir um país novo». Veja-se, a contra-exemplo, o que foi feito, em situação semelhante, num pequeno país europeu nos últimos três anos…

O segundo facto foi Lula da Silva ter fechado o acesso ao seu primeiro governo da extrema-esquerda, que estava fortemente implantada no seu partido. Inclusivamente, expulsou do PT alguns membros mais radicais, como sucedeu com a célebre Heloísa Helena (que deve estar hoje a rebolar de gozo e a repetir «eu não dizia?»…). É coisa fácil? Num país da América Latina, naquela altura e num partido como o PT? Talvez. Mas tenha-se, mais uma vez a contra-exemplo, o que em matéria parecida foi feito num pequeno país europeu nos últimos três anos…

O terceiro motivo de louvor prende-se com ter conseguido resistir, ao contrário da sua sucessora «presidenta», a intervir na autonomia do Banco Central, tendo nomeado para o garantir um excelente governador, que foi Henrique Meireles, até há dias ministro das finanças de Temer que ajudou a tirar o Brasil do buraco em que se afundava. Também é pouco? Bom, novamente a contra-exemplo, atenda-se às relações entre o governo de um certo pequeno país europeu e o governador do seu Banco Central…

O quarto está em ter exercido o seu primeiro mandato sem complexos ideológicos. Eu mesmo o ouvi, duas ou três vezes, dizendo expressamente que a sua função como presidente da República era «proteger e apoiar o capitalismo [sic] brasileiro». É pouco? Num país da América Latina e num presidente vindo do sindicalismo e líder do PT? Provavelmente. Mas vão lá perguntar aos líderes dos dois partidos da direita do tal pequeno país europeu o que pensam do capitalismo…

Por último, Lula da Silva foi, como chefe do seu país, um incomensurável ladrão, montou uma rede criminosa e, por esses factos, merece ser preso. É certo que, apesar da dimensão gigante da coisa, no Brasil não é nada de novo, nem exclusivo de nenhuma formação política. Isso não o desculpabiliza, nem relativiza a sua culpa. Pelo contrário, agrava-a, porque ele, antes de chegar ao poder, estava mais do que consciente de que o Brasil era assim e prometeu que, com ele, deixaria de o ser. Mas também aqui vale a pena comparar o que se passou, há uns anos, num pequeno país europeu, muito mais polido e civilizado em matéria de corrupção, com alguém que também chegou ao poder para defender os mais pobres e desfavorecidos. E como os defendeu tão bem...

P.S.: Posto isto, apenas para dizer que a prisão de Lula é necessária, justa e higiénica, embora este ambiente de histerismo de turba que, por causa do facto, lá se vive, seja altamente prejudicial ao Brasil, porque esta prisão pouco – ou nada – resolverá. De facto, acreditar que a detenção do líder do PT porá termo ao grave problema endémico da gigantesca corrupção brasileira é meio caminho para que tudo fique na mesma, ou seja, é meio caminho andado para a desgraça. De facto, os «servidores públicos» brasileiros são genericamente corruptos, e essa corrupção ataca o governo federal, os governos estaduais e os municípios (onde existem muitas centenas de milhares de gatunos), e é frequentada por gente de todos, mas de todos sem excepção, partidos políticos. Desse modo, sem uma mudança profunda do paradigma político, que terá que passar necessariamente pela refundação do federalismo, por uma nova Constituição, pelo reforço da segurança pública, por reformas políticas gigantes – como a da segurança social e a tributária, e, também, claro, por um massivo e brutal ataque à corrupção, o Brasil não terá solução. E, mesmo assim, duvido que haja «uma» solução para problemas tão graves quanto aqueles que se vivem nesse extraordinário país. Antes houvesse, que certamente já alguém a teria encontrado.

Lula: e agora Brasil?

Seis meses antes das eleições, ninguém pode ousar prever onde o Brasil estará em Outubro. A possível  prisão  de Inácio Lula da Silva agrava ainda mais a incerteza e os ânimos brasileiros.

  • 6 Abril, 2018
  • Costa Guimarães, em Braga

  • A polarização que domina a sociedade brasileira desde a reeleição de Dilma Rousseff atingiu um novo patamar nesta quinta-feira (05/04), com o Supremo Tribunal Federal (STF), na prática, colocar Luiz Inácio Lula da Silva à porta da prisão.

Lula é o maior nome da política brasileira nas últimas décadas, vive mais um capítulo do seu inferno pessoal, dentro de uma trajectória de glória e pesadelo sem paralelos na história brasileira.

Alexandre Schossler  lembra que, à parte a questão de saber se ele deve ir ou não para a cadeia (as evidências apontam para uma relação promíscua com a construtora Odebrecht), o que preocupa é que efeito essa decisão terá sobre a sociedade brasileira.

Esta jornalista da DW, assegura que, a menos de seis meses das eleições gerais, o Brasil caminha para o caos. Por três razões que “copiamos”.

Primeiro, Lula da Silva é o primeiro nas sondagens,  deixando frustrados e revoltados os seguidores, que vêem o “seu” presidente como um prisioneiro político, como Carles Puidgemont, na Catalunha. A situação adiciona um elemento ao clima de intolerância entre apoiantes e críticos, que resvalará para a violência, como mostrou o ataque a tiros contra a caravana do ex-presidente.

Em segundo, os políticos e partidos tradicionais estão descreditados entre os eleitores por causa das acusações de corrupção levantadas na Operação Lava Jato.

Em terceiro, a violência nas grandes cidades alcançou um novo patamar com a intervenção federal no Rio de Janeiro. O assassinato da ativista e vereadora Marielle Franco elevou a sensação de  impunidade entre a população.

No meio de tudo isso, há quem defenda a ditadura militar que abre portas à eleição de Jair Bolsonaro.

Ninguém ousa prever que Brasil teremos daqui a apenas seis meses, em Outubro.

Após a decisão negativa na madrugada de 05/04 do Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está a um passo de ser preso.

De vitória em vitória até à derrota final?

Em 1975, Lula foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e ganhou projecção nacional ao liderar uma série de greves no final da década. Em 1980, foi preso e processado após comandar uma paralisação que durou 41 dias. Lula ficou 31 dias no cárcere do Departamento Estadual de Ordem Política e Social.

Em 10 de fevereiro de 1980, pouco antes de ser preso, Lula ajuda a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT) com intelectuais e sindicalistas. Em maio, ao sair do cárcere, é eleito primeiro presidente do partido. O pernambucano ingressa de vez na política: em 1982, concorreu ao governo de São Paulo e, em 1986, foi eleito deputado constituinte.

O PT lança a candidatura de Lula nas primeiras eleições presidenciais diretas após o fim do regime militar. Com a imagem de operário e discurso de esquerda, Lula provoca temor em vários sectores da economia, que se alinharam a Fernando Collor. O sindicalista é derrotado, depois da campanha que envolve acusações de manipulação da imprensa em favor de Collor.

Lula lança, em 1991, o movimento “Fora Collor” em apoio ao impeachment. Em 1994, concorreu à presidência, com Aloizio Mercadante como vice, mas é derrotado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), “pai do Plano Real”.

Em 1998, Lula sofre uma das piores derrotas eleitorais, com vice o ex-governador Leonel Brizola (PDT), um dos seus rivais na eleição de 1989 e com quem disputava a hegemonia na esquerda brasileira. O presidente Fernando Henrique Cardoso foi reeleito com 53%.

O eterno candidato do PT assumiu a Presidência em janeiro de 2003, após oito anos de governo do PSDB. Lula foi eleito com 61% dos votos. A vitória foi alcançada após uma intensa campanha, que vendeu uma imagem mais moderada – no slogan “Lulinha paz e amor” – com o objetivo de acalmar os mercados e ampliar o eleitorado do partido.

A economia brasileira volta a crescer com Lula, embalada pela descoberta do Pré-Sal e investimentos em grandes obras de infraestrutura. O crescimento médio do PIB no segundo mandato chegou a 4,6%. O bom momento catapultou a popularidade de Lula, que chegou a 87% no final de 2010.

Os programas sociais lançados, como Minha Casa, Minha Vida e ProUni, contribuíram para a popularidade do presidente. Quase 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza nos oito anos do governo Lula.

Em 2005, Lula foi atingido em cheio pelo escândalo de compra de votos de deputados, o mensalão. Apesar do desgaste, Lula sobreviveu à crise. O ministro José Dirceu, uma das figuras do governo, cai em desgraça. No início, Lula afirmou que assessores o haviam “apunhalado”, mas depois mudou o discurso e disse que o caso era uma invenção da oposição e da imprensa.

Em 2007, logo após ser reeleito com mais de 60% dos votos, Lula começou a preparar o terreno para a sua sucessão. Como sucessora, escolhe a sua chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tecnocrata sem experiência política. Lula promoveu a imagem de Dilma junto dos brasileiros. A estratégia funcionou, e ela foi eleita em 2010.

Em Outubro de 2011, Lula foi diagnosticado com cancro na laringe, sendo submetido a um agressivo tratamento – pela primeira vez desde 1979, aparecia sem a barba.  Lula voltou e uma das grandes vitórias de 2012 foi a de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo.

Em Março de 2016, Lula é alvo de um mandado pela Operação Lava Jato, que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras: um triplex no Guarujá e a relação com construtoras investigadas na Lava Jato.

Lula foi denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça e tráfico de influência, tornando-se réu em cinco processos diferentes. Lula desmentiu as acusações, negou a prática de crimes e disse ser vítima de perseguição política e nega ser proprietário dos imóveis.

Em Maio de 2017, o ex-presidente se apresentou pela primeira vez como réu perante o juiz Sérgio Moro. Lula nega as acusações e alega estar a ser perseguido politicamente. Exigiu provas de ser dono dos imóveis em Guarujá e Atibaia.

O Caso

Lula e sua família tinham desde 2005 direito de compra de um apartamento (não havia uma unidade específica) no condomínio Solaris, um prédio na praia de Astúrias, no Guarujá. A obra do condomínio era da Bancoop.

Em 2009, a cooperativa dos bancários repassou o empreendimento para a empreiteira OAS em razão de dificuldades financeiras.

A OAS reformou um tríplex do condomínio. Lula chegou a visitar esse imóvel, acompanhado do então presidente da OAS, Léo Pinheiro, em meados de 2014.

A existência do tríplex e a possibilidade de o imóvel ser comprado por Lula vieram a público no final de 2014, em reportagem do jornal O Globo.

Em Novembro de 2015, o ex-presidente e sua família desistiram da compra do imóvel no edifício Solaris. Ou seja, o negócio não foi concretizado. (CF. Entenda o caso do apartamento tríplex)

Lula foi condenado em 12 de Julho de 2017. O juiz Sérgio Moro determinou 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Em segunda instância, aumenta a pena para 12 anos e um mês de prisão. É a primeira vez que um ex-presidente é condenado por corrupção no Brasil.

Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal negaram um pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula para evitar a prisão.

As saídas de Lula

Condenado em Janeiro a 12 anos e 1 mês de prisão, Lula ainda tem várias opções legais para tentar anular a sentença, mas elas são rápidas e sem  garantias de sucesso.

Que pode acontecer? Pode ser preso? Sim. A dúvida é saber quando isso pode ocorrer. Pode ser nas próximas horas ou demorar semanas. O polémico juiz Sérgio Moro, responsável pelos casos na primeira instância, pode decretar a prisão imediata.

Moro, no entanto, pode preferir o esgotamento completo do processo no antes de decidir. O ex-presidente tem possibilidade de recorrer, até a noite do dia 10 de abril. Pelo histórico, esse recurso será negado, mas até lá o ex-presidente pode ganhar alguns dias ou até algumas poucas semanas até o tribunal decidir e caso Moro decida esperar por essa etapa.

Lula pode apresentar novos pedidos de habeas corpus e recorrer aos tribunais superiores para anular a sentença.

Agora, a defesa de Lula pediu um habeas corpus preventivo, para impedir sua prisão iminente após a condenação em 2.ª instância. Caso seja preso, ele pode apresentar novos pedidos de HC, desta vez para ser solto. Os pedidos podem ser apresentados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao STF.

A defesa pode solicitar que Lula da Silva cumpra prisão domiciliar. Recentemente, o STF autorizou que condenados como os ex-deputados Paulo Maluf e Pedro Corrêa cumprissem as penas em casa.

Nestes casos, porém, contaram o estado de saúde dos condenados. Maluf, por exemplo, tem 86 anos e é um inválido. Já Lula, com 72 anos,  declarou nas redes sociais que está esbanjando saúde, fatores que devem dificultar uma argumentação similar à de Maluf.

A defesa conta com opções para tentar anular a pena, são demoradas, têm pouca garantia de sucesso, podendo se arrastar por anos.

Lula pode recorrer da sentença para o STJ e o STF. Mas esses tribunais não discutem as provas do caso, se Lula, por exemplo, recebeu mesmo um tríplex como suborno. Em jogo estão falhas na tramitação ou se o ex-presidente teve algum direito negado. Se os tribunais entenderem que houve falhas, o processo será anulado e Lula ficará solto.

A anulação das sentenças nos tribunais superiores é raríssima: apenas 0,62% dos recursos analisados pelo STJ resultaram em absolvição.

Como ficou claro no julgamento de Lula, há uma nova tendência no STF sobre o cumprimento de pena a partir da segunda instância.

A questão volta em setembro, quando Cármen vai ser substituída na presidência do tribunal por Dias Toffoli, membro da ala do STF que quer rever a regra. Caso isso aconteça, Lula passa apenas alguns meses preso.

Ao ser condenado por um colegiado de desembargadores, Lula cumpre os requisitos para ser enquadrado na Lei da Registo Criminal limpo. Ele pode registar a candidatura – o prazo é 15 de agosto –, mas corre risco de ter o registo invalidado quando a Justiça Eleitoral analisar o assunto.

Uma decisão final vai depender dos ministros Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas até os aliados de Lula admitem que dificilmente a Justiça vai ignorar as regras da Ficha Limpa para validar o registo. Neste caso, Lula poderá pedir uma liminar ao STJ e ao STF para prosseguir com a campanha.

Se o PT não quiser correr o risco de ter os votos dados a Lula nas urnas anulados, tem que substituir o candidato até 15 de setembro.

Há também uma possibilidade insólita: mesmo preso, Lula pode registar sua candidatura e fazer campanha da cadeia. É possível até mesmo que ele possa ganhar a eleição atrás das grades se conseguir levar sua campanha até o dia da eleição. No caso de ele sair vencedor e sua candidatura ser finalmente rejeitada pela Justiça, os seus votos são anulados, e novas eleições tem que ser convocadas.

Sócrates e Relvas reeditados em Madrid

Sócrates e Relvas reeditados em Madrid

06/04/2018 by João Mendes


Fotografia@El BoletinCC.jpg

Sócrates fez cadeiras ao Domingo, Relvas teve equivalências a várias cadeiras da Universidade da Vida, muito popular no Facebook, e Cristina Cifuentes, líder do governo regional de Madrid, obteve um mestrado com notas falsificadas, avança o El Diario, citado pelo Expresso.

A investigação do jornal espanhol revela que a classificação do trabalho final do mestrado, “Não apresentado”, foi alterada para “Muito bom”, dois anos após a conclusão dos estudos da conservadora, e acrescenta que Cifuentes raramente ia às aulas e terá feito exames em datas diferentes dos demais alunos.

Exposto este caso, a Cristina Cifuentes terá apresentado a acta da sua tese de mestrado para justificar a sua inocência. Porém, segundo o jornal digital El Confidencial, o documento terá sido forjado e duas das assinaturas que lá constam terão sido falsificadas, poucas horas antes do escândalo ser denunciado pelo El Diario. Querem ver que também foi visiting scholar em Berkeley?

RTP - O Essencial

6 Abril, 2018

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Sérgio Alexandre
Jornalista
Sérgio Alexandre

Bem-vindo

Não há infetados: detetada legionella no Hospital das Caldas da Rainha. PSD e CDS disponíveis para dscutir referendo sobre a eutanásia. No Brasil, Lula considera “absurdo” e “politicamente motivado” o mandado de detenção e poderá não se entregar voluntariamente à Justiça. Alemanha ainda não vê razões para extraditar Puigdemont para Espanha.


Legionella no Hospital das Caldas da Rainha

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É mais uma ação de protesto desta classe profissional contra o Governo. Os médicos dos hospitais e centros de saúde vão passar a usar peças de vestuário negras à sexta-feira. O movimento informal “SNS in Black” pretende alertar para os problemas existentes no Serviço Nacional de Saúde e conta com da Ordem dos Médicos. Em entrevista à RTP, o bastonário Miguel Guimarães volta a deixar duras críticas ao ministro Adalberto Campos Fernandes.


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Mandado de detenção é "absurdo", diz Lula

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Letizia está “desolada e preocupada” com o momento de tensão com a rainha Sofia

5/4/2018, 14:26690

Uma das amigas mais próximas da rainha de Espanha revelou que Letizia está "desolada e preocupada" com o momento tenso que protagonizou com a rainha emérita Sofia. O vídeo da situação tornou-se viral.

O momento protagonizado pelas duas rainhas ficou gravado em vídeo

Getty Images

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O momento de tensão que a rainha de Espanha e a rainha emérita protagonizaram este domingo, depois da missa pascal em Palma de Maiorca, espalhou-se um pouco por todo o mundo. Alguns jornais espanhóis contrataram até especialistas em ler lábios para descobrir o que disse Sofia a Letizia quando esta impediu que a primeira tirasse uma fotografia com as duas netas. Agora, uma das amigas mais próximas da mulher do rei Felipe VI foi convidada de um programa de televisão e revelou qual é o estado de espírito da rainha.

De acordo com Imma Aguilar, Letizia está “desolada e preocupada”com a situação. A jornalista, que conheceu a rainha quando esta trabalhou na CNN+, entre 1999 e 2000, falou ao telemóvel com Letizia e reproduziu depois a conversa no programa “El Círculo”, do canal Telemadrid.

Eu acho que estas são imagens de uma mãe que está preocupada com a imagem das suas filhas. Falei há pouco com a rainha Letizia e está bastante desolada e preocupada com esta situação. Ela está muito comprometida em cuidar das filhas, com a proteção da sua imagem, preocupa-a quem tira fotos, preocupa-a onde saem, quem é que se aproxima delas. É uma reação de mãe”, defendeu Imma Aguilar, que agora trabalha como consultora política.

A Hola conta que, segundo a amiga da rainha, Letizia acha que toda a situação foi uma “tonteria” e acredita que se tratou de um “gesto natural”. Imma Aguilar explicou ainda que a mulher de Felipe VI “não é uma pessoa que tenha sido educada desde o início para ter determinado comportamento público e é muito difícil não poder explicar-se”.

O momento tenso aconteceu este domingo, no final da missa pascal em que a família real marcou presença. À saída da missa, a rainha emérita Sofia preparava-se para posar para a fotografia com as netas, Leonor e Sofia, que abraçava pelos ombros. Nesse momento, a rainha Letizia colocou-se em frente às três impedindo o momento fotográfico e a neta retirou a mão da avó do ombro.