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sexta-feira, 13 de abril de 2018

Parlamento aprovou lei da mudança de sexo no registo aos 16 anos

13/4/2018, 12:45

PS, BE, PEV e PAN votaram a favor, assim como a deputada do PSD Teresa Leal Coelho. PCP absteve-se. Lei que permite mudança de sexo aos 16 anos foi aprovada com 109 votos a favor e 106 contra.

MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Autor

O Parlamento aprovou esta sexta-feira a nova lei da identidade de género, que permite a mudança de sexo no cartão do cidadão a partir dos 16 anos e que acaba com a obrigatoriedade de ter de se apresentar um relatório para o fazer.

A lei foi aprovada em votação final global pelo PS, BE, PEV e PAN, a que se juntou o voto da deputada social-democrata Teresa Leal Coelho. PSD e CDS votaram contra. A votação acabou por ser contabilizada em função do número total de deputados de cada bancada, não tendo sido uma votação cabeça a cabeça. PSD tinha disciplina de voto contra, e no PS havia liberdade de voto. No final, os números são claros: 109 votos a favor e 106 votos contra.

O texto que foi a votos substitui a proposta de lei do Governo e os projetos de lei do BE e do PAN que entraram no Parlamento há um ano e baixaram à comissão sem votação, desencadeando um longo processo de audições. Os partidos acabaram por retirar os seus diplomas a favor de um texto único.

O PCP absteve-se no pedido de avocação a plenário, feito pelo PS, de dois artigos específicos: o que dizia respeito o requerimento para a mudança da menção do sexo no cartão do cidadão e a consequente alteração do nome próprio, em que bastaria à pessoa indicar o número de identificação civil e o novo nome próprio pelo qual pretende vir a ser identificada; e o que dizia respeito à norma revogatória sobre o diploma atualmente em vigor. Na votação final global do texto final, o PCP também se absteve.

Esta quinta-feira, na véspera da votação, Bloco de Esquerda, PS, PEV e PAN tinham a expectativa de que o projeto de lei fosse aprovado, mas ninguém arriscava contas. É que, com o PS a dar liberdade de voto e o PCP a abster-se, a ausência de um ou dois deputados podia fazer a diferença — se a votação fosse nominal. Mas a votação acabou por ser por grupo parlamentar, o que resolveu o problema que seria desencadeado por eventuais baixas e ausências inesperadas de deputados. Bastava três deputados que votariam a favor faltarem para o documento já não ser aprovado.

No PSD nem todos tinham o mesmo entendimento, havendo quem achasse que a matéria era de consciência e que, por isso, devia haver liberdade e não disciplina de voto. E quem considerasse que o que estava em causa não era se o legislador era a favor ou contra o direito à autodeterminação de género, mas sim a forma como processo de mudança de sexo se concretizava: a bancada do PSD mostrou-se contra a lei por querer inscrever no texto a obrigatoriedade de apresentação de relatório médico que comprovasse a disforia de género e a ausência de complicações psíquicas.

O texto final, agora aprovado, vai assim permitir que maiores de 16 anos possam alterar o seu género e nome próprio no registo civil, apenas mediante requerimento e sem necessidade de recorrer a qualquer relatório médico. Entre os 16 e os 18 anos, este procedimento terá de ser autorizado pelos representantes legais. O diploma proíbe ainda, “salvo em situações de comprovado risco para a saúde”, intervenções cirúrgicas ou farmacológicas que impliquem alterações do corpo ou características sexuais dos bebés e crianças intersexo.

Depois da votação, ouviram-se palmas de ativistas de defesa dos direitos LGbTi presentes nas galerias. Os aplaudos foram acompanhados por vários deputados do BE, do PS e do PAN que se voltaram para as galerias, mesmo perante os pedidos de “contenção” de Ferro Rodrigues.

A MÁFIA DO PINHAL

por estatuadesal

(Dieter Dillinger, 13/04/2018)

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APLAUDO A TVI que vai Hoje dar a Investigação feita aos Criminosos que lançaram fogo ao Pinhal de Leiria.

Vergonha para a Joana Marques Vidal, Guerra do DCIAP e procuradores e juízes de Leiria. Essa cambada não descobriu nada ou não quis. Quem sabe se não estiveram na cave de um conhecido restaurante com os grandes madeireiros a combinarem o CRIME?

Claro, não acredito nisso, mas como eles e os seus aliados da CelTejo e CM inventam tanta coisa acerca de Sócrates acho que estou no direito de também lançar dúvidas para o Facebook.

Toda a gente sabia que aquele fogo foi posto e criminoso. Infelizmente nem governo, nem PJ, nem o Marta Soares e comandantes de bombeiros, nem GNR nem o Viegas sabiam que aquele fogo não podia ser natural e atrás estaria a Máfia da Madeira e, por ventura, noutros dos 16.450 incêndios também a Máfia da Oposição ao Governo.

Não foi por acaso que RUI RIO disse que o futuro do Governo PS vai depender da forma como conseguirá combater os incêndios do próximo verão. Esta frase permite ter dúvidas que ele próprio não esteja já metido numa máfia ardente. Não sei, mas a sua frase é um indício que a justiça deve investigar através de escutas telefónicas ou outras.

Pelo menos, RUI RIO acha que pode ganhar as próximas eleições se a PÁTRIA arder ainda mais que no verão passado. Até disse: "Não são os partidos que ganham eleições, mas são os governos que as perdem".
RUI RIO tem esperança que no próximo verão, o governo saia todo queimado pelos fogos postos.

Da TVI:
TVI recolheu provas de que o incêndio que devastou o Pinhal de Leiria teve mão criminosa e que terá sido planeado um mês antes da tragédia.

Vários madeireiros, entre donos de grandes empresas e donos de fábricas que compram e vendem madeira, estiveram reunidos numa cave para planearem o incêndio.

As reuniões secretas serviram também para acordar os preços da madeira.

A TVI sabe também que usaram como engenho incendiário vasos de resina com caruma lá dentro.

"A Máfia do Pinhal" é uma grande reportagem da jornalista Ana Leal, com imagem de Romeu Carvalho e montagem de João Ferreira, para ver esta noite, na íntegra, no Jornal das 8 da TVI.

Lugar de Corrupto Ladrão é na Prisão!

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por Cristina Miranda

Só num país do terceiro mundo, sem formação ética e moral, completamente à deriva e cheio de doidos, defende corruptos e ladrões. Brasil transformou-se num manicómio gigante quando quis impedir que um corrupto bilionário e sem escrúpulos fosse preso alegando que, mesmo tendo roubado - foram só 229.412.000.000,00 de dólares - Lula foi "amigo dos pobres". Ou seja, viabiliza-se um comportamento amoral que lesa uma Nação inteira por décadas, provocando um colapso  económico monstruoso, com a desculpa que ele "ajudou os pobrezinhos". Isto é o mesmo que  dizer-se que o pai violador é um bom homem porque apesar de tudo é muito amigo do filho não lhe faltando com nada.  Se isto não é insanidade é o quê?

De facto,  Lula foi um tipo porreiro (como Sócrates, estão a ver?).  Entrou para o Governo liso como um carapau, começou a distribuir algum dinheiro pelas classes mais desfavorecidas, enquanto com isso escondia os biliões que desviava para si (agora bilionário) , filhos (agora bilionários), comparsas dos esquemas (agora todos ricos), regime (registou um crescimento estratosférico com gastos também colossais) e DITADURAS COMUNISTAS AMIGAS ( 1 bilião dólares para médicos em Cuba; 1,22 biliões dólares para uma ponte na Venezuela; 1,5  biliões dólares para um metro na Argentina; perdão de dívidas a ditaduras africanas de 900 milhões dólares; metro na Venezuela por 732 milhões dólares; um porto em Cuba por 692 milhões dólares; um gasoduto na Argentina por 637 milhões dólares; auxílio alimentar a Cuba por 400 milhões dólares; entrega de máquinas agrícolas em Cuba por 200 milhões dólares), sem qualquer controlo, como se o Brasil fosse um poço sem fundo de rendimentos. Um regabofe igual ao do  Sócrates, mas em escala muito maior,  que com a  crise mundial - exactamente o mesmo "azar" da gestão do nosso "Lula português" - ajudou a pôr a nu os podres da sua gestão criminosa.

O problema é que a propaganda sobre a retirada de 36 milhões de brasileiros da miséria  do Lula é falsa. Num estudo levado a cabo pelo economista Ricardo Pães de Barros, reconhecido pela sua contribuição na criação do Bolsa Família, são desmentidas passo a passo as narrativas populistas. Neste artigo muito bem fundamentado (veja aqui), conclui-se que a queda na desigualdade iniciou-se em 2001 e prolongou-se com a chegada de Lula. Ou seja, ainda o PT não tinha aquecido a cadeira do poder e a desigualdade atenuava-se gradualmente fruto de políticas implementadas em governos anteriores. O próprio Lula, à sua chegada, admitiu que no campo da economia iria limitar-se "a fazer rodar o software económico vindo do governo anterior". Ou seja, as pessoas no poder eram Petistas mas a política económica NÃO! Assim,  o crescimento económico não ocorreu por políticas inovadoras pós Lula mas sim pela continuidade das políticas ANTERIORES (isto lembra-me qualquer coisa). A juntar a isto, veio a já habitual SORTE nas governações socialistas: a conjuntura externa melhorou  muito no seu mandato o que lhe permitiu "surfar nessa onda" (igualzinho ao Costa neste momento). A taxa de crescimento dos países da América Latina foi 72% maior do que durante o governo de FHC. . Em 2011 as exportações chegaram ao seu melhor nível em 50 anos. Mais: entre 2005 e 2008, 111 milhões de pessoas saíram da pobreza em todo o globo. Portanto, TODOS os países emergentes do  Mundo deram um salto qualitativo nesse período!! Acontecimentos internacionais  que o ex-presidente Lula  nunca poderia controlar. Nem mesmo na educação o mérito é de Lula. Os indicadores demonstram que a bolsa educação do FHC estava já com um franco crescimento no acesso escolar.

Claro que há algum mérito a ser reconhecido do governo Lula: a expansão do Bolsa Família,  e  ainda outras contribuições importantes  como as reformas micro-económicas, em especial a Lei de Falências. Mas isso é uma gota de água num oceano de corrupção gigantesca que tira mais do que dá. Que ilude enquanto desgraça o país. Principalmente quando num período altamente favorável, Brasil comparado com outros países idênticos, no mesmo período, tem resultados maus. O estudo chamado "A Década Perdida: 2003 - 2012", explica o fenómeno. E mesmo a tão badalada Bolsa Família não passou do agrupamento de apoios já criados pelo anterior executivo, dando-lhe uma nova roupagem, ao qual juntou o "Fome Zero" , tornando o mecanismo já existente,  mais eficaz nos seus objectivos:

  • Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Educação - Bolsa Escola (Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001 - Governo Fernando Henrique Cardoso)
  • Cadastramento Único do Governo Federal (Decreto nº 3.877, de 24 de Julho de 2001 - Governo Fernando Henrique Cardoso)
  • Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação (Medida Provisória nº 2.206-1, de 6 de Setembro de 2001 - Governo Fernando Henrique Cardoso)
  • Programa Auxílio-Gás (Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002 - Governo Fernando Henrique Cardoso)
  • Programa Nacional de Acesso à Alimentação - Fome Zero (Lei nº 10.689, de 13 de junho de 2003 - Governo Lula)

Mas na política populista o que vale é o que parece ser. Exactamente o que estamos a viver neste momento com Costa e seus companheiros. Não interessa se estamos a falir, interessa é que pareça o paraíso económico.

O lugar de corrupto ladrão é na prisão mas por cá não faltaram apoiantes como Catarina Martins, Louçã, Jerónimo, Isabel Moreira, Daniel Oliveira, manas Mortágua, Sócrates entre outros, tudo gente amiga de ladrões e corruptos como Fidel e Nicolás Maduro. Caso para dizer: "Diz-me quem apoias e dir-te-ei quem tu és". Não falha!

Face Lift Book

por estatuadesal

(João Quadros, in Jornal de Negócios, 13/04/2018)

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João Quadros

Zuckerberg apareceu de fato e gravata. Finalmente, teve a oportunidade de pôr a T-shirt cinzenta a lavar... Ver o Zuckerberg de fato e gravata causa uma sensação estranha, é o equivalente a ver o Lobo Xavier de fato-de-macaco.


Após depor no Senado, Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, esteve, na passada quarta-feira, na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos para responder a dúvidas sobre o escândalo Facebook/Cambridge Analytica. Começo por dizer que não tenho Facebook desde 2011, logo, se houve dados partilhados até essa altura, espero que saibam que eu já sou uma pessoa completamente diferente, tirando o cabelo. Por exemplo, detestava pickles. Agora, adoro-os, se estiverem acompanhados de frango no churrasco. As razões do meu abandono foram explicadas nas páginas deste jornal, numa crónica publicada a 23 de Setembro de 2011 e intitulada Facebook Free, https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/facebook_free.

Recordo que, a 17 de Março, os jornais The New York Times e The Guardian revelaram que os dados de mais de 50 milhões de utilizadores do Facebook tinham sido usados sem o consentimento pela Cambridge Analytica. Dias depois, o próprio Facebook rectificou a informação e passou a estimar em 87 milhões o número de pessoas atingidas.

Zuckerberg apareceu de fato e gravata na Comissão. Finalmente, teve a oportunidade de pôr aquela T-shirt cinzenta a lavar. Ver o Zuckerberg de fato e gravata causa uma sensação estranha, é o equivalente a ver o Lobo Xavier de fato-de-macaco.

É muita estranha a forma como Zuckerberg bebe água a seguir a uma pergunta. Há quem diga que ele bebe a água devagarinho antes de responder para ter tempo de pensar. Eu acho que aquilo é a pausa para entrada dos pop-ups de publicidade. O Zuckerberg bebe água como quem está com medo que aquilo esteja envenenado. Ou, então, é um robô e bebe só uns golinhos porque tem medo de entrar em curto-circuito. Aliás, pela cara e olhar, eu diria que é irmão da Sofia do anúncio com o CR7. Portanto, beber água como um pisco não me chega, preciso de o ver a comer uma dobrada com tinto para ver se é mesmo humano.

O que percebi, pelo que vi, é que há naquela Comissão senadores que nunca viram uma página de Facebook, por isso há momentos de desconforto entre Zuckerberg e alguns senadores que são muito semelhantes àqueles que tenho quando o meu pai me faz perguntas sobre a forma de funcionar do telemóvel, como por exemplo: "A Siri é mulher para que idade?"

Houve apenas um momento de alguma tensão quando um senador o questionou: "Estaria confortável em partilhar o nome do hotel onde passou a última noite?" Zuckerberg - "Não". Senador - "Estaria confortável em partilhar o nome das pessoas com quem trocou mensagens na última semana?" Zuckerberg: - "... Não." Pensei que ele iria acrescentar: "Mas, se continuas a fazer esse tipo de perguntas, vou ter de dizer os motéis onde ficaste nos últimos dois anos."

Zuckerberg acabou por pedir desculpa e justificou-se dizendo que a Cambridge Analytica lhe disse que iria apagar toda a informação recolhida. Claro que ele acreditou.

Conclusão, o Zuckerberg esteve para a Cambridge Analytica como a maioria das pessoas está em relação à leitura dos termos de utilização e de privacidade do Facebook. Não há pachorra para ler aquilo, confiam neles e fazem "aceite" e siga. Bem-feita!


TOP-5

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1. "Crise no SCP. Relvas pode ser candidato ao lugar de Bruno de Carvalho" - Podia ser bom, para variar. Finalmente, o SCP deixaria de ter presidentes doutores.

2. Trump avisa Moscovo que vai disparar mísseis contra a Síria - E conta como acaba a série "La Casa de Papel". Que falta de noção de suspense.

3. Rui Rio "já estava à espera" de tensões entre BE, PS e PCP - Mas não anteviu tanta tensão no PSD desde que foi eleito.

4. Centeno: "Não somos todos Centeno, somos todos Adalberto" - Este Governo tem mais heterónimos do que o Fernando Pessoa.

5. "Kwanza angolano com segunda depreciação no espaço de uma semana" - Álvaro Sobrinho pede uma AG no SCP por causa do presidente de Angola.

A Síria e o risco iminente da guerra

por estatuadesal

(Carlos Esperança, 13/04/2018)

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A Síria foi uma das muitas estações onde descarrilou o comboio das primaveras árabes, onde a população urbana ansiou conquistar ao ditador, Bashar al-Assad, um quinhão de liberdade que acabou em pesadelo, aos gritos de ‘Deus é grande’, com várias potências a disputarem um espaço estratégico da geopolítica mundial, numa guerra onde xiitas e sunitas vertem o ódio e o petróleo ao serviço de potências e interesses divergentes.

A ONU identificou 25 ataques químicos de 2011 a 2017 e os investigadores atribuíram a maioria dos ataques às forças governamentais da Síria. Não se pode lavar a imagem de Assad, mas deixa de fora a autoria de outros ataques. O mosaico de interesses cruzados e de aliados suspeitos, de tantos e tão desvairados lados, dificultam a investigação.

A Síria teve armas químicas e usou-as, mas, tal como Saddam, aceitou que o seu arsenal fosse destruído, e Assad teria de ser demasiado estúpido para reincidir, caso dispusesse delas, pela repercussão devastadora quando a correlação de forças o favoreceu.

O antigo acordo entre a Síria e o Irão para construção do oleoduto para escoar o petróleo da região do Mar Cáspio, evitando a Turquia e preterindo sauditas e outros países do Golfo, no fornecimento de petróleo ao Ocidente, parece ser ainda a causa primordial da guerra que devastou o primeiro país e ameaça o segundo.

Surpreende que a Senhora May, que não conseguiu provar a origem do envenenamento do ex-espião russo, já tenha descoberto provas do último ataque químico de Assad, que Macron garanta possuí-las, sem as apresentar, quando a primeira precisa de disfarçar o desastre do Brexit e o segundo a imparável contestação social.

Putin é frio, inteligente e perigoso. Entrou no Médio Oriente por inépcia ocidental e não larga a imprevisível hegemonia que conquistou e cuja disputa pode custar uma tragédia mundial, enquanto engole sapos para tolerar a Turquia e lança advertências a Israel.

Trump, acossado pela conexão russa, pelas investigações judiciais e previsíveis derrotas eleitorais do seu partido, necessita de uma guerra para, à semelhança de May e Macron, aliviar a pressão interna, e não dispõe de uma sem riscos controláveis, sendo ele próprio volúvel, imprevisível e irrefreável.

Antigamente os animais falavam, agora twitam. Trump fala de mísseis como as tias de Cascais de cãezinhos treinados que, entre ósculos e lambidelas recíprocas, os designam «bonitos, novos e inteligentes».

Enquanto a espada de Dâmocles, nuclear, paira sobre a Humanidade, os curdos são mais uma vez sacrificados, a China avança para a hegemonia, à boleia de péssimos dirigentes políticos na Europa e EUA, e o Mundo, assustado, anseia pela paz, duvidosa e precária.