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sexta-feira, 1 de junho de 2018

O “Pirilampo Mágico” já está à venda na Junta de Freguesia de Válega para ajudar pessoas portadoras de deficiência

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A Junta de Freguesia de Válega associou-se à campanha de solidariedade “Pirilampo Mágico” 2018 com o objetivo de angariar recursos para organizações que trabalham com pessoas portadoras de deficiência intelectual e multideficiência, com a venda do “Pirilampo Mágico”, em todo o país.

Além do tradicional “Pirilampo Mágico”, que custa 2 euros, estão também disponíveis para venda chávenas (6 euros), canecas (4 euros) e sacos de pano (2 euros).

Dirigia-se à secretaria da Junta de Freguesia de Válega.

Não deixe de apoiar!

Válega (Ovar), 01 de Junho de 2018

Rui Patrício: "Fui alvo de violência psicológica e de violência física"

RTPComentários 01 Jun, 2018, 15:13 / atualizado em 01 Jun, 2018, 15:38 | Futebol Nacional

Rui Patrício: Fui alvo de violência psicológica e de violência física

Rui Patrício está nesta altura ao serviço da Seleção Nacional a preparar o mundial de futebol | Lusa

O guarda-redes Rui Patrício alega na carta de rescisão com o Sporting, a que a RTP teve acesso, que foi "alvo de violência psicológica e de violência física". Pretende terminar o contrato com o clube por este ter posto em causa a sua "integridade física", não lhe dando as "condições mínimas" para exercer a sua profissão.

São várias as páginas e as razões alegadas por Rui Patrício para rescindir contrato com o Sporting. No documento, a que a RTP teve acesso, e que pode ler na íntegra aqui, o guarda-redes enumera e revela vários episódios e mensagens escritas pelo presidente Bruno de Carvalho, a partir de janeiro deste ano.

"Fui alvo de violência psicológica e de violência física. Isto não pode deixar de constituir justa causa, para que eu, preservando a minha dignidade pessoal e profissional, me liberte do contrato que me liga ao Sporting", lê-se no documento.

Rui Patrício diz que depois do empate com o Vitória de Setúbal (1-1), a 19 de janeiro, o Sporting, através do seu presidente, teve uma “conduta de assédio, que visou condicionar, hostilizar e limitar a liberdade” do jogador, não tendo assegurado as “mínimas condições de segurança”, culminando com os acontecimentos na Academia de Alcochete.
“O representante máximo da SAD criticou-me publicamente, ofendeu-me, suspendeu-me, acusou-me, processou-me. Atiçou, diversas vezes a ira dos adeptos contra mim e contra os meus colegas de equipa, bem sabendo que alguns adeptos, em particular as claques, reagem de forma primária e irracional. Vivi momentos de puro terror, sem que a Sporting SAD tenha revelado qualquer preocupação”, diz o jogador.
Para Rui Patrício, a manutenção no clube “era insustentável” depois de Bruno de Carvalho ter colocado em causa o seu profissionalismo, a reputação, e de ter insinuado que as agressões que aconteceram na Academia tinham sido desencadeadas pelos próprios jogadores.
“É totalmente insustentável a subsistência de relação de trabalho”, conclui o jogador.

Rui Patrício, de 30 anos, fez toda a sua formação e carreira profissional no Sporting e tinha contrato com o clube até junho de 2022.

O guarda-redes está atualmente em estágio com a seleção portuguesa, que prepara a participação na fase final do Mundial2018, na Rússia.

(C/ Lusa)

Tempo de investigar Mariano Rajoy

Novo artigo em Aventar


por João Mendes

Agora que foi derrubado por uma moção de censura legítima, ainda que a mesma tenha mais que ver com o desespero do PSOE em chegar ao poder do que com o caso de corrupção em si, é tempo de nuestros hermanos investigarem Mariano Rajoy. Até porque, existem fortes indícios de que o primeiro-ministro deposto terá recebido pagamentos ilícitos do tesoureiro Bárcenas, como de resto meio Partido Popular espanhol recebeu. Será que é desta que a pasokização chega a Espanha? Ou será a direita espanhola imune à justiça, como a sua congénere portuguesa?

Os crápulas e a intrujice

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

  • Eduardo Louro
  • 31.05.18

Resultado de imagem para reportagem sic

Depois de ver e ouvir comentar em tudo o que era televisão, fui procurar a tal reportagem da SIC que dava conta de uma tal investigação jormalística iniciada em Setembro de 2017.

As expectativas eram grandes. Pelo que a própria SIC fizera anunciar tratava-se de um longo e sólido processo de investigação jornalística, que atravessou todos os estádios do país à procura de provas da compra de resultados no futebol. E, pelo que ouvira, a SIC tinha apanhado o Benfica a corromper jogadores do Marítimo para lhe facilitarem a vitória naquele jogo do início de Maio, nos Barreiros, que era justamente o penúltimo da época 2015-16. A do tri, naquele campeonato em que o Benfica, depois ter estado a sete pontos do Sporting, passou para frente com dois de avanço depois de ter ido ganhar a  Alvalade, a sete jornadas do fim. Donde nunca mais saiu, ganhando todos esses sete jogos, exactamente como aconteceu com o Sporting, com um calendário incomparavelmente mais complicado, que incluía as deslocações ao Dragão e a Braga.

De tal forma era assim, as evidências de corrupção que a reportagem apresentaria eram tais que o impagável Octávio Machado se declarava já campeão nacional dessa época!

Fui então ver a reportagem e o que vi?

Vi que o seu autor, Gonçalo Azevedo Ferreira, certamente por acaso, é muito próximo de Bruno de Carvalho (gostam um do outro, nas palavras do ainda presidente do Sporting), mas não dei importância à constatação. Vi figurantes numa suposta reconstituição dos factos que não constituíam sequer coisa nenhuma e ouvi, com vozes distorcidas, dois supostos jogadores do Marítimo a que eram atribuídos os nomes fictícios de "Pedro" e "Armando". Portugueses, dava claramente para perceber, pelos nomes e porque falavam em português sem qualquer sotaque. O que, dada a constiuição do plantel, e num rápido exercício de exclusão de partes, permite facilmente a sua verdadeira identificação.

Disse o "Pedro"  que foi convidado por dois homens que não conhecia, nunca tinha visto e nunca voltou a ver, a deslocar-se a um quarto de hotel, onde lhe prometeram um contrato com o Benfica e 40.000 euros. Já o "Armando" fazia a extraordinária revelação de ter visto dirigentes do Benfica próximo de jogadores do Marítimo, mas não podia  dizer nomes, para se proteger. Nomes, surgiram os de César Ventura e Paulo Gonçalves, não se sabe se por falta de criatividade, se por darem mais jeito.

Mais extraordinária que a revelação que os jogadores do Marítimo esperavam ansiosamente por um incentivo do Sporting. E que, quando o capitão lhes comunicou que estava garantido e que tinha o valor de 400 mil euros - contas feitas, logo ali, dava à volta de 13 mil euros a cada um - houve jogadores que se popuparam à exuberância, e não desataram para ali aos pulos.

Foi isto que eu vi na reportagem, na tal investigação que 8 meses. Depois, tive ainda tempo de ver o início de um debate em estúdio, onde participavam o autor, António Ribeiro Cristóvão, um magistrado e um dito especialista em direito desportivo. E, enquanto o magistrado dizia que não havia ali nada que servisse de prova de coisa nenhuma, os dois homens da SIC concluíam que estava tudo ali: era muito estranho que tivesse havido jogadores que não festejaram a oferta do Sporting!

E foi com isto que a SIC passou todo o dia de ontem a anunciar as mais bombásticas de revelações de corrupção. Foi isto que as televisões impingiram durante toda a noite, e foi com isto que os jornais de hoje enchem as primeiras páginas.

Chegamos aqui, a este jornalismo. De nojo, engajado, da intrujice ao serviço dos mais crápulas dos crápulas.

Votação, legitimidade e Estado*

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Eduardo Louro

  • 01.06.18

Resultado de imagem para votação da eutanásia

Com a votação na Assembleia da República das proposta para a despenalização da eutanásia, na passada terça-feira, encerrou-se, para já, um dos mais apaixonados debates da sociedade portuguesa. Apaixonados, que não apaixonantes.

Não que o tema não seja apaixonante, que é. A discussão é que nunca o foi, usando e abusando dos truques mais baixos da artimanha do jogo político, empurrando o debate para os mais rasteiros níveis da manipulação.

Em confronto estavam, evidentemente, as questões de consciência de cada um relativamente á despenalização da morte assistida a pedido do próprio. Mas também uma questão de legitimidade da instância de decisão.

Em tese, mas só em tese, ou se calhar em sede de mitigação, independentemente da posição pró ou contra na questão central, estava em causa a legitimidade do Parlamento, destes deputados, para decidir sobre a questão. Dos programas eleitorais de todos os partidos sufragados nas eleições de 2015, nenhum, à excepção do PAN, falara do assunto. Quer dizer: apenas um único deputado disporia de mandatado popular para votar esta matéria. E no caso, a favor.

Como esta legitimidade só funciona num sentido, percebe-se melhor por que terá sido convocada para o debate. E como o resultado foi o que foi, a importância que tem é a de tornar o tema obrigatório nos programas partidários às eleições do próximo ano.

Quanto ao resto, à questão central, o que acho mais estranho é ver gente que não quer nada com o Estado, querer vê-lo a imiscuir-se naquilo que mais íntimo há em cada um de nós. Ao Estado cabe fazer tudo para evitar que os seus cidadãos morram. Depois, cabe-lhe entender esta dimensão da vida que é escolher morrer, e assegurar que é severamente punido quem matar quem não quer morrer.

Aí, sim. Tem muito que fazer… Não intimidade de cada um, não. Não tem nada que fazer!