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sábado, 2 de junho de 2018

XII CONCURSO VESTIDOS DE CHITA

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(Integrado no Programa Comemorativo do 33.º Aniversário da Elevação de Válega a Vila)

14 DE JULHO DE 2018

REGULAMENTO

1.º Cada pessoa ou coletividade/associação poderá apresentar a concurso os vestidos que entender, desde que sejam confecionados com chitas (tecidos floridos/ estampados com bolinhas em algodão ordinário), rendas de algodão e outros apliques do mesmo género, sob pena de serem desclassificados;

2.º Por cada vestido a concurso deverá ser indicado o nome da costureira que o confecionou e o nome e idade da “modelo” que o irá apresentar;

3.º As concorrentes serão divididas em 5 escalões consoante a idade, a saber:

1.º Escalão: dos 5 aos 9 anos

2.º Escalão: dos 10 aos 15 anos

3.º Escalão: dos 16 aos 25 anos

4.º Escalão: dos 26 aos 55 anos

5.º Escalão: Maiores de 56 anos

4.º As inscrições e as maquetes com a memória descritiva do vestido, de acordo com a ficha descritiva em anexo, terão que ser entregues nas instalações da Junta de Freguesia de Válega até ao dia 12 de julho;

5.º Todas as concorrentes serão identificadas com um número previamente atribuído por sorteio, a realizar no dia 12 de julho, pelas 19 horas;

6.º Será efetuado um ensaio geral na tarde do dia do desfile, entre as 15 horas e as 17 horas. Os vestidos deverão ficar expostos na Junta de Freguesia nessa mesma tarde para uma primeira apreciação por parte do Júri;

7.º A apreciação competirá a um Júri formado por cinco jurados, cujo Presidente terá direito a voto de qualidade, no caso de empate;

8.º O concurso terá início pelas 21 horas com o desfile individual por escalão, por ordem numérica ascendente, após o que todas as concorrentes serão chamadas de novo ao palco para um desfile em conjunto. No final o Júri reunirá para selecionar as três finalistas de cada escalão, elegendo o melhor vestido entre estas;

9.º Todas as participantes (modelos e costureiras) serão presenteados com uma lembrança. Aos vestidos vencedores e respetivas costureiras serão atribuídos prémios;

10.º A entrega das lembranças e prémios será efetuada no final do evento;

11.º Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos, no momento, pelo Júri.

Organização: Junta de Freguesia de Válega


Válega (Ovar) 02/06/2018

Portugal apontado como mau exemplo no Parlamento Europeu devido aos Vistos Gold

Novo artigo em Aventar


por Ana Moreno

O dealer Armand Arton, vendedor de passaportes no Global Citizen Forum, um evento para a super elite do 1%.

Portugal, em parceria com Malte e Chipre, como exemplo de más práticas financeiras pela promoção do branqueamento de capitais e corrupção através dos vistos Gold.

Não é novidade nenhuma, há 5 anos que Ana Gomes alerta para que esses esquemas incentivam a corrupção e ameaçam a integridade do sistema financeiro e a segurança dos cidadãos. Alguns nomes até são conhecidos. Isto para não falar na falta de moralidade decorrente do simples facto de que basta ser rico para se entrar e continuar os negócios como membro no clube europeu, enfim.

Já os eurodeputados Paulo Rangel e Nuno Melo acham muito bem que a elite dos super abastados tenha direitos especiais e oportunidade de fazer o que lhe convém com os montantes obtidos de modo ilícito ou não; Para defender a pouca vergonha dos vistos gold de Portugal, Paulo Rangel aponta - e com razão - o dedo à pouca vergonha de países como a Holanda, com a baixeza das suas taxas fiscais; ou seja, a UE é um chiqueiro em matéria de regulamentação financeira e as hipocrisias são estridentes. Mas a Comissão diz que não tem competências nesta matéria. Pois era o que faltava, as competências que tem utiliza-as para investir em projectos destinados a subjugar os cidadãos ao capital global (acordos de livre comércio, tribunal multilateral de investimento). Isso é que vale a pena e obtém o apoio dos estados-membros no Conselho.

E é assim que os governos competem entre si para engraxar os sapatos às grandes empresas com paleio seboso e à custa do suor dos cidadãos europeus, desapropriando-os de valores e direitos.

Depois façam-se de admirados pelas facturas "populistas" que andam a receber...

13.ª EDIÇÃO DA CORRIDA DE CAMAS DE VÁLEGA

Logo Junta (1)

15 de Julho de 2018

15 Horas

Centro da Vila de Válega

REGULAMENTO

EQUIPAS

As equipas participantes devem de ser constituídas por 4 elementos, preferencialmente, dois do sexo feminino e dois do sexo masculino, não havendo neste caso qualquer penalização.

No entanto, as equipas também podem ser constituídas por três elementos do sexo masculino e um do sexo feminino, sendo que neste caso, haverá lugar a uma penalização de 30 segundos ou por quatro elementos do sexo masculino, sendo que neste caso, haverá lugar a uma penalização de 60 segundos. Em caso da equipa ser constituída unicamente por quatro elementos do sexo feminino, também não será aplicada qualquer penalização.

As equipas poderão inscrever mais um elemento suplente que só participará em caso de impedimento de um dos restantes elementos que compõem a equipa titular.

Todos os elementos da equipa deverão vestir-se a rigor, com pijama, camisa de noite e/ou baby-dolls. O calçado fica ao gosto de cada participante.

TIPO DE CAMAS

São permitidos todo o tipo de camas, desde que contenham colchão, duas almofadas, lençóis e coberta (cobertor, edredão ou colcha). Poderão ser decoradas de forma livre e ter iluminação própria, dado que será atribuído um prémio à equipa que apresente a cama mais original.

As rodas não deverão exceder os 10 cm de largura e 30 cm de altura.

LOCAL DA CORRIDA

As provas decorrerão à volta do Jardim da Av. Comendador António Augusto da Silva (Centro de Válega).

PROVAS

1.ª Corrida de contrarrelógio.

2.ª Dança.

3.ª Percurso de destreza.

INSCRIÇÕES

As fichas de inscrição deverão ser entregues na Junta de Freguesia de Válega até ao dia 3 de julho de 2018.

CORRIDA DE CONTRARRELÓGIO

1.º As equipas deverão concorrer obrigatoriamente com dois elementos em cima da cama e os outros dois a empurrar ou a puxar a cama.

2.º É obrigatória a troca entre os dois elementos que vão na cama e os que empurra, numa área demarcada para o efeito. Caso não cumpram este requisito, haverá lugar a uma penalização de 60 segundos.

3.º As camas partirão com uma diferença de 2 minutos entre si, pelo número de ordem selecionado, ou seja, primeiro parte a cama n.º 1, depois a cama n.º 2 e assim sucessivamente.

DANÇA

1.º Logo após a ultrapassagem da linha da meta na prova de contrarrelógio, os quatro elementos das equipas sobem para cima do palco montado para o efeito e dançam durante 1 minuto a 1 minuto e 30 segundos, várias músicas, sendo que,  na música com o ritmo slow, obrigatoriamente, terão que dançar aos pares (dois a dois “agarradinhos”). A performance vai ser avaliada por um júri a designar pela Junta de Freguesia de Válega.

Percurso de Destreza

O percurso de destreza é constituído por 7 estações ou provas: Balões, Gincana, Bandeja, Troca da Roupa, Esquis Medievais, Saltar à Corda e Quatro Penaltis.

1.ª Estação/prova: Balões - Em local marcado para o efeito, apenas um elemento de cada equipa (que terá de estar de olhos vendados), deverá permanecer na cama e terá que rebentar dois balões, um balão com água e outro com farinha. Nesta tarefa será orientado pelos restantes elementos que deverão estar de pé. Tem o limite de 2 minutos para cumprir a tarefa. Por cada balão não rebentado, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto. Caso não faça a prova, acresce ao não rebentamento dos balões uma penalização de mais 1 minuto, o que totalizará 3 minutos.

2Estação/prova: Gincana - Em local marcado para o efeito, cada equipa terá que ziguezaguear entre 4 mecos/obstáculos. Caso não realize a prova, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto.

3Estação/prova: Bandeja - Em local determinado para o efeito, um dos elementos da equipa, que esteja em cima da cama desce da mesma, pega numa bandeja com copos cheios de água e sobe novamente para a cama. O transporte da bandeja é feito em cima da cama, subindo-se uma rampa. No final da rampa, em área demarcada para o efeito, o elemento, que segura a bandeja em cima da cama, desce da mesma e coloca a bandeja em cima de um bidão. Por cada copo de água virado haverá lugar a uma penalização de 3 segundos. Caso não seja realizada a prova, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto.

4.ª Estação/prova: Troca de Roupa - Em local definido, os concorrentes de cada equipa deverão colocar-se dois de cada lado da cama, de pé no chão. Em seguida deverão trocar uma peça de roupa com o parceiro que está em frente, do outro lado da cama. Não é permitida a troca de chapéus, lenços, cachecóis ou outras peças de vestuário similares. Os elementos do lado direito da cama (sul) deverão passar as peças por cima da cama e os do lado esquerdo (norte) deverão passar as peças por debaixo da cama. Caso não realize a prova, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto.

5.ª Estação/prova: Esquis Medievais - Em local definido, todos os membros de cada equipa, descem da cama, colocam os pés nos esquis medievais e iniciam um percurso determinado, sendo que, os esquis têm que transpor totalmente a linha delimitadora de fim do mesmo percurso. Caso não seja realizada a prova, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto.

6.ª Estação/prova: Saltar à Corda - Em local definido, todos os membros de cada equipa, abandonam a cama. Dois dão à corda e os outros dois saltam. A equipa deve dar no total 10 saltos, 5 por cada um dos concorrentes saltantes. Os saltos dos dois concorrentes podem ser dados concorrentes em simultâneo/conjunto ou à vez (individualmente). Não obstante, que cada um deles tem de saltar, obrigatoriamente, por 5 vezes, que podem não ser seguidas. Caso a equipa não realize a prova, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto.

7.ª Estação/prova: Quatro Penaltis - Em local marcado, todos os membros de cada equipa, descem da cama, vão para trás de um pneu de trator (que funcionará como baliza), e um deles pega na bola de futebol, transporta-a à mão até à marca de penalti e remata. Os restantes membros, que permanecem no mesmo sítio, apanharão a bola e realizarão, a mesma ação do primeiro marcador, individualmente e sucessivamente, até ao último concorrente chutar. No total, deverão ser marcados quatro penaltis (um por concorrente) com a mesma bola, Após o último remate, a equipa retoma a marcha. Note-se que os elementos que marcam o penalti já não podem voltar para a área localizada atrás do pneu de trator. Note-se que há um bónus de 15 segundos por cada penalti marcado. Caso a equipa não realize a prova, haverá lugar a uma penalização de 1 minuto.

OUTRAS Penalizações

Serão consideradas e penalizadas as seguintes faltas:

Corrida de contrarrelógio:

1. Prova realizada com mais do que 2 elementos em cima da cama ou fora da cama;

2. A não troca entre pelo menos um elemento na área demarcada ou a troca fora da área demarcada;

3. Os elementos que vão na cama não podem colocar os pés ou mãos no chão.

Balões

1. O elemento que fica na cama não pode colocar os pés ou mãos no chão;

2. Os elementos que orientam não podem subir para a cama nem tocar no elemento que tem a tarefa de rebentar os balões.

Gincana:

1. Avançar mecos;

2. Deitar mecos abaixo;

3. Os elementos que vão na cama não podem colocar os pés ou mãos no chão.

Bandeja:

1. Ser um dos elementos que está a empurrar a cama que entrega e/ou recebe a bandeja;

2. Os elementos que vão na cama não podem colocar os pés ou mãos no chão durante o percurso da rampa.

Jogo da Roupa:

1. Não executar a troca de acordo com o estabelecido;

2. Executar a troca fora do local demarcado e/ ou em movimento.

Esquis medievais

1. Não executar o percurso de acordo com o estabelecido.

Saltar à Corda

1. Não executar a prova de acordo com o delineado.

Quatro penaltis

1. Não executar a prova de acordo com o estabelecido.

CASOS OMISSOS

Qualquer dúvida e/ ou casos omissos serão resolvidos pelos elementos da organização - Junta de Freguesia de Válega.

NOTA FINAL

A Junta de Freguesia de Válega reserva-se ao direito de introduzir alterações ao presente regulamento, que serão comunicadas previamente.

ORGANIZAÇÃO:

Junta de Freguesia de Válega

Av. Com. António Augusto da Silva n.º 310

3880-501 Válega

Tel.: 256 502 017

Fax: 256 508 055

E-mail: executivo@jf-valega.pt

Espetáculo de Marionetas

EXPO

Válega (Ovar), 02/06/2018

Pôr números nas coisas

Ladrões de Bicicletas


Posted: 02 Jun 2018 12:45 AM PDT

Lembram-se do Filipa de Lencastre? Um esclarecedor artigo de Isabel Leiria no Expresso Diário de ontem permite ter agora uma noção mais clara da dimensão (e do impacto) do esquema das «moradas falsas» para efeitos de matrícula: «Quase 40% dos alunos do pré-escolar, 1º e 5º ano do Filipa de Lencastre, em Lisboa, não têm os pais como encarregados de educação. Trata-se de uma escola pública que liderou o ranking nacional em 2016 e foi terceira em 2017, sendo das mais procuradas pelas famílias».
Os números impressionam: das 45 vagas do pré-escolar, 17 (38%) são de crianças cujos pais delegaram as competências de encarregados de educação em terceiros; no 1º ano do básico, 39 das 98 vagas (40%) correspondem às mesmas circunstâncias; no 5º ano, 66 das 189 vagas disponíveis, idem. Ou seja, quase metade dos alunos que frequentam inícios de ciclo têm como encarregados de educação pessoas a quem os pais delegam essa função. E como a vaga é garantida nos anos de continuidade, os pais chamam a si esse estatuto logo de seguida, «quando o critério residência deixa de ser relevante» (como sucede por exemplo no 2º ano, em que a delegação de competências cai de 40 para 17%).

Deve referir-se que nem todas estas situações de delegação de competências correspondem a casos de matrículas forjadas (por alguma razão a percentagem não passa de 40 para 0% na transição do 1º para o 2º ano). Tal como deve sublinhar-se que o Agrupamento de Escolas Filipa de Lencastre está longe de ser caso único, sendo apenas o mais mediatizado nos últimos tempos e aquele cujos contornos hoje se conhecem melhor.
No seu conjunto, de facto, estas situações mostram pelo menos três coisas: que a cultura da concorrência e dos rankings não é uma abstração, tendo consequências muito concretas; que as direções das escolas pactuam e promovem este tipo de esquemas, procedendo a uma efetiva seleção de alunos, em nome das boas posições nos rankings (impedindo dessa forma que muitos dos que realmente residem na sua área de influência as frequentem); e, por último, que vão na direção certa as medidas recentemente adotadas pelo Ministério da Educação, no sentido de se proceder a um controlo muito mais apertado deste tipo de fraude. Por tudo isto, quando ouvirem falar em igualdade de oportunidades, e do papel da escola na mobilidade social, lembrem-se de todos os «Filipa de Lencastre», que existem de norte a sul do país.