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terça-feira, 6 de março de 2018

Canibais à solta

Opinião

Mariana Mortágua*

Hoje às 00:02


ÚLTIMAS DESTE AUTOR

A Portugal Telecom já foi a maior e mais sólida empresa do país. Em 2006, valia em Bolsa 11 mil milhões de euros. Do que foi só restam destroços. A PT SGPS chama-se agora Pharol. Segundo o seu site, a "história da Pharol confunde-se com a história das telecomunicações em Portugal", mas não pode ser. Nunca se ouviu falar desta Pharol e é demasiado triste que a nossa história das telecomunicações se resuma a um valor em Bolsa de 200 milhões e a uma participação na falida empresa brasileira Oi.

Do que foi o antigo grupo resta ainda a PT Portugal, que tem as empresas que mantêm algum valor, como a Meo. O seu dono desde 2015 - a Altice - conseguiu a proeza de pôr a maior empresa de telecomunicações móveis do país a dar prejuízo.

A notícia, originalmente publicada no "Público", tinha um título sugestivo: "Pagamento de juros à Altice arrasta Meo para prejuízos". Ou seja, não é um acaso. A dona da Meo é diretamente responsável pelos maus resultados. A forma como procedeu diz-nos o que precisamos saber sobre esta empresa abutre e as suas intenções no nosso país.

Quando comprou a PT Portugal, a Altice comprometeu-se a entregar cerca de 5600 milhões em dinheiro à Oi. Desses, 195 milhões serviram para comprar as ações da empresa, o restante foi para que a Oi pudesse liquidar as dívidas da PT Portugal.

Vale a pena explicar que a PT Portugal estava muito endividada porque agregou dívidas de outras empresas quando Bava e Grandeiro planearam a fusão entre a PT e a Oi. Veio a saber-se depois que a fusão era uma integração da PT na Oi, para salvar a última das suas próprias dívidas.

Voltemos à Altice. Logo depois de ter entregado o dinheiro à Oi, que o usou para limpar o endividamento da PT Portugal, a Altice registou nas contas da PT Portugal, sua propriedade, uma dívida para com a própria Altice de cerca 5600 milhões. É isso mesmo. A Altice comprou a PT Portugal com dívida da PT Portugal. Por sua vez, a PT Portugal transferiu essa dívida para a Meo. Ou seja, a Meo deve à PT Portugal que deve à Altice.

Segundo o "Público", em 2015 e 2016 a própria Meo emprestou 536 milhões à Altice, que nunca os recebeu de volta, nem os juros, porque a Altice os considerou parte do pagamento do que tinha emprestado à PT Portugal, dona da Meo. E são estas as operações financeiras que estão a causar o prejuízo da Meo.

Se parece complexo é porque é. Complexo, confuso e opaco. Os ingredientes de uma enorme trapacice. A Altice, uma multinacional sentada em cima de 50 mil milhões de dívida, está a canibalizar a maior empresa de telecomunicações portuguesa, e prepara-se para fazer o mesmo com a televisão líder de mercado, a TVI, com a compra do grupo que detém a estação, a Media Capital. É o mercado a funcionar e este é o seu horroroso espetáculo.

*DEPUTADA DO BE

Com que então, não se paga para estar no Facebook?

Com que então, não se paga para estar no Facebook?

06/03/2018

by j. manuel cordeiro

Vénus de Willendorf (c) Matthias Kabel

Há muito espaço para crítica por parte de quem não concorde com uns tansos armados em vitorianos que não gostam de mamas feitas de pedra com 30 mil anos

No programa Governo Sombra desta semana, João Miguel Tavares insurgia-se a certa altura por causa dos que reclamam contra o Facebook. Por exemplo, há quem critique a censura que o Facebook pratica quanto à nudez, tal como aconteceu recentemente com o bloqueio da foto de uma estátua de pedra feita há cerca de 30 mil anos. Dizia o ilustre painelista que quem não está bem, que se mude, até porque não se paga nada para estar no Facebook. Se bem que houve algum desacordo quanto à tese liberal da livre escolha individual, já sobre a ausência de pagamento para uso da rede social, a posição foi de unanimidade.

Começando pela última parte, o sr. João Miguel e demais colegas parecem ignorar que, genericamente, a moeda é só uma das possíveis formas de pagamento. Sem ser necessário ilustrar a tese com o brejeiro pagar com o corpo, facilmente se percebe que um pagamento pode ser feito em géneros, que é o que acontece, por exemplo, quando alguém recebe um bónus de desempenho pago em acções da empresa onde se trabalhe. No caso do Facebook e demais modelos de negócio “sem pagamento”, a verdade que se está a pagar o serviço com algo bastante precioso e que as pessoas estão a vender ao desbarato: os seus dados pessoais, as suas preferências em termos de produtos e os seus hábitos de navegação online. Não é por acaso que Facebook e Google juntas arrecadam um quinto mercado publicitário global, correspondendo a uns módicos 106.3 mil milhões de dólares. E isto acontece porquê? Porque estas empresas são excelentes a posicionar os anúncios junto do público alvo. E como é que o conseguem fazer? Porque os seus utilizadores dão-se a conhecer sem barreiras. Parecem uma porta escancarada à espera de quem queira entrar para levar o dinheiro escondido debaixo do colchão.

Portanto, sr. Tavares, esqueça lá essa ideiazinha de não se pagar para se usar o Facebook. Quanto à outra tese de quem não estiver bem que se mude, as coisas também vão um pouco além deste raciocínio simplório, especialmente quando uma organização atinge um patamar de poder capaz de influenciar o decurso dos acontecimentos de um país. Podemos imaginar um mundo onde as empresas podem fazer o que bem entenderem e onde cada um está por sua conta e risco. Mas, a seguir, devemos perguntar-nos se queremos viver nesse mundo. Há uma conduta social alicerçada em valores que se aplicam a todos os elementos dessa sociedade, empresas incluídas. Por isso, tenham lá paciência, mas há muito espaço para crítica por parte de quem não concorde com uns tansos armados em censores vitorianos só porque não gostam de mamas feitas de pedra com 30 mil anos.

Ladrões de Bicicletas


Algo de podre

Posted: 06 Mar 2018 12:35 AM PST

Fonte: AMECO

Poderíamos estar aqui até ao fim da noite.
Todos a falar de populismos, como é grave a situação italiana, como é mau para as democracias um país tão importante como a Itália ter votado desta forma tão desconforme àquilo que seria bem educado votar, ao nível europeu. A dizer mal dos italianos, que são loucos, que não podem ser bons da cabeça por ter eleito um partido que nem tem ideias fixas sobre nada. Ou que nem se percebe por que razão Berlusconi consegue ainda assim ter aquelas votações. A Europa sempre tão próxima do iluminismo e cair no barbarismo do voto na extrema direita ou da direita sem extremos.

Fonte: AMECO

E depois olhemos para os números.
Como é possível que a Itália mantenha há quatro anos cerca de três milhões de desempregados oficiais (11,3% de taxa de desemprego oficial em 2017, o mesmo valor sensivelmente desde 2012) sem que esse valor pareça alterar-se substancialmente desde a crise internacional?
Como é possível que ao longo dos anos mais recentes, a Itália tenha perdido o élan face à Alemanha e o seu PIB esteja a estagnar há 20 anos? Repita-se: há 20 anos! Em 1991, o PIB italiano representava 64% do PIB alemão. Chegou a ser 66,7% em 2005. E desde aí é só cair. Já vai em 53,1% ao fim de 13 anos em queda. O PIB italiano estagna, mas o alemão progride sem interrupção.

Fonte AMECO

E, sim, o seu PIB per capita está há mais de dez anos sem crescer que se veja.
Como é possível que nada seja feito na Europa em prol das pessoas? E depois se brame contra os italianos que não querem mais imigrantes?  E que votam à direita para que se feche as fronteiras?
E depois voltamos a ler o artigo mais recentemente de Teresa de Sousa, que saiu ontem na edição do Público, a elogiar o fecho das negociações na Alemanha entre a CDU e o SPD: "Boa sorte à grande coligação. Mesmo numa situação de fraqueza que nunca se verificou antes, precisa de provar que o centro consegue aguentar"...
E pensamos: há algo de podre no meio disto tudo.
Não são os italianos que estão doidos. Algo de errado está a funcionar no centro da Europa e está a enquinar as sociedades, a levá-las a uma descentragem à direita que, por sua vez, reforça todos os elementos que conduziram a esse resultado. Fecho das sociedades, acentuação das políticas de segurança e de política externa agressiva,  políticas de austeridade, maior aperto laboral, maior controlo sindical e redução de rendimentos, maior desigualdade social e económica. Votação eurocéptica, sem consequências. À direita... E tudo se mantém.
Até quando?

A pasokização do PSD

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05/03/2018 by Bruno Santos

Aquilo que se passa hoje no PSD é o resultado de mais de quatro anos de governação trágica, ao longo dos quais foi colocada em prática, sob sua liderança, uma política de destruição de Portugal, das suas estruturas económicas, do seu tecido social, da sua cultura, das suas instituições, dos seus órgãos de soberania e, finalmente, da sua força anímica.

Não sendo a memória uma qualidade pela qual os portugueses se distingam nem a conduta política se avalie, uma vez que o populismo, tão facilmente apontado aos outros, se tornou no principal argumento ideológico e no catalisador da amnésia colectiva que domina a democracia portuguesa, não há-de esquecer-se o glorioso desígnio que moveu o PDS nos seus anos de governação e fez Portugal recuar décadas no índice de desenvolvimento humano.

A conta há-de chegar às hostes laranjas, porventura pela pasokização que agora se vai anunciando através da autofagia parlamentar, dos punhais voadores nos passos perdidos e da eleição de um líder interino, Rui Rio, que apresenta como curriculum a sua experiência autárquica, ao longo da qual procedeu à transformação da segunda cidade do país, o Porto, num lugar fantasmagórico, que mesmo durante o dia metia medo.

As ideias que até agora teve a bondade de avançar sobre o futuro do país, reflectem, com eloquência pétrea, o mesmo vazio, um igual deserto, um previsível nada. É natural que António Costa esteja contente, mas Portugal não tem razões para regozijar-se com o estado da sua democracia.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Queres saber como ganhar dinheiro com o Marketing de Rede e o E-Commerce? Então isto é para ti!

Será que o Marketing Multinivel ou Marketing de Rede Morreu ?
Acreditamos que este modelo de negócios está mais vivo do que nunca, mas o que morreu há muito tempo são os métodos de desenvolvimento desse modelo.
Depender dos amigos, depender de reuniões de hotel para recrutar pessoas, fazer vendas de produtos exclusivamente pelo contacto pessoal está completamente ultrapassado.
Estes métodos não atraem mais as pessoas, com o advento da Internet há métodos de desenvolvimento do negócio muito mais eficientes e muito mais atractivos.
Há mais de 17 anos que o criador do IMS, o Sílvio Fortunato, desenvolve este modelo de negócios de uma forma completamente diferente do que a maioria das pessoas na indústria, começou a fazê-lo quando muito poucas pessoas o faziam dessa forma e ao longo dos anos foi aperfeiçoando métodos, ferramentas e sistemas para tornar o desenvolvimento deste modelo de negócio o mais eficiente possível.
Pelo desenvolvimento da tecnologia que temos hoje disponível nunca como antes foi possível criar verdadeira riqueza e liberdade a partir deste modelo de negócio.
O sistema IMS não trabalha unicamente com o modelo de negócio de marketing de rede, tira também proveito máximo do poder do Marketing Digital e de todo o poder do e-commerce.
O Marketing de Rede é como um vírus, para quem experimentou algum sucesso neste modelo fica com um virus que é impossível de matar :)
Mas muitas pessoas têm uma relação de amor/ódio pela Indústria de Marketing de Rede.
Ódio pelos métodos de desenvolvimento ou por terem apostado em empresas que por uma razão ou por outra não estavam bem estruturadas e apresentaram enormes problemas de implementação no mercado.
Ao mesmo tempo uma verdadeira paixão pelas amizades que se cultivam, pelo desenvolvimento pessoal e crescimento pessoal que se atinge, pelas viagens incríveis, formações excepcionais e pela liberdade que este modelo pode proporcionar quando a rede realmente está a funcionar e a dar rendimentos acima da média.
O que o Silvio Fortunato fez ao longo destes anos todos foi construir um modelo de desenvolvimento que anule a esmagadora maioria dos métodos antiquados e substitui-los por métodos que realmente funcionem e que sejam o mais automatizados possivel.
Que permita a alguém sem qualquer experiência possa aprender 1 ou 2 passos extremamente simples e que a partir dai possa recrutar dezenas de pessoas para a sua rede por mês e a fazer centenas de clientes novos por mês em completo piloto automático, sem terem de explicar o negócio a ninguem ou de explicar os produtos a ninguem !!!!
Isso é o sonho de qualquer empreendedor, ter um negócio com o minimo de estrutura e o mais automatizado possivel.
É tudo cor de rosa ?
É tudo facil e sem desafios ?
Não, claro que não, mas é muito mais facil do que montar um negócio tradicional, com custos de operação ou de setup ridiculos comparativamente com qualquer outro negócio.
O que estamos a criar é o próximo nivel de um verdadeiro negócio a partir de casa.
O que estamos a fazer simplesmente está a revolucionar a Industria do trabalho a partir de casa, Marketing de Rede, Internet Marketing ou e-commerce.
No caso especifico da Jeunesse Global que foi o parceiro que escolhemos para trabalhar Portugal a 3 meses atrás nem aparecia no mapa dos 141 paises , assim como a Suiça.
Depois do sistema IMS ter entrado e começado a ser usado dentro da empresa em exclusivo no nosso grupo (Team Impact) Portugal fechou o ano como o terceiro pais de maior crescimento e a suiça onde temos um grupo grande fechou o ano como o sexto pais de maior crescimento entre 141 paises !
E isso deveu-se sem duvida absolutamente nenhuma com a entrada na nossa equipa (Team Impact) com o método de desenvolvimento do sistema IMS.
Isto é um facto !
E o melhor é que estamos somente a começar !
Se adoras o que de melhor o Marketing de rede tem para oferecer é altura de te justares a nós.
Se estás a desenvolver Marketing de Rede noutra empresa recomendo a falares com a pessoa que te trouxe ao sistema e juntares-te a nós porque simplesmente não tens um sistema tão poderoso de desenvolvimento quanto o nosso, aliás aposto que muito provavelmente nem sequer tens um sistema de desenvolvimento na equipa que estás incluido senão o trivial faz uma lista e fala com tudo o que mexe.
Se não tens experiência em Marketing de Rede mas adorarias ter o teu negócio próprio a partir de casa junta-te a nós. -->Clicando Aqui
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Se gostarias de tudo isto mas achas que isto é uma grande treta e que ninguem dá nada a ninguém e que é tudo uma grande intrujice tens duas alternativas :
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Lembre-se que o negócio digital já é altamente rentável e sê-lo-á, cada vez mais, no futuro.
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