(Por Estátua de Sal, 24/07/2017)
A direita alimenta-se de cadáveres. É necrófaga. Alimenta-se de fogo, é pirófaga. Alimenta-se de sangue, tem laivos de vampiro. Andam ululantes à procura de mais mortos na tragédia do Pedrogão. Uivam pedindo que mais fogos e desgraças se abatam sobre o país. Esta gente é um bando de canalhas à solta. São capazes de vender a mãe em troca de mais faíscas, de mais raios e mais coriscos.
O seu bando de jornaleiros das televisões querem mais cadáveres. Se calhar para os mostrar em directo, como fez a outra, a Judite, desvendando perante os olhos do público a sua falta de humanidade e de decoro, a sua abjecção ambulante.
As Cristas, os Passos, os Montenegros, os Hugos, todos eles cavalgam a onda. O Balsemão, que já viu qual vai ser o destino do seu grupo de comunicação social depois de ver o que se está a passar com a TVI, também quer mais mortos e transformou a pouca decência que ainda restava ao Expresso no grau zero do jornalismo, na edição do último fim de semana. Todos querem mais mortos e mais sangue.
Mais que a miséria económica que os anos da troika nos trouxeram, essa nefasta gestão do país que a direita produziu, trouxe-nos a miséria moral. E se a miséria económica está a ser revertida por este governo, conduzindo o país a taxas de crescimento económico que nunca ocorreram neste século, a miséria moral dessa gentalha, essa, não há crescimento que a reverta.
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