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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Estará a Espanha num beco sem saída?

De há uns anos a esta parte, fala-se muito em consensos para governar, mas fala-se muito pouco no respeito pela vontade popular expressa em eleições.

Vem isto a propósito da crise que a Espanha está a viver, depois de umas segundas eleições legislativas que, que, para alguns analistas políticos foram inconclusivas, mas que, para outros, foram bastante conclusivas.

A Espanha que conhecemos não é a mesma Espanha que conhecíamos há décadas.


Espanha. As regiões a encarnado reivindicam a independência.


Este país país sofreu uma guerra civil terrível, em que a ditadura foi imposta pelo general Franco, cujo regime vigorou até 1975.
O general Franco inspirou-se na “doutrina” do Adolf Hitler, de quem foi um grande apoiante e que mantinham contactos regulares, tal como como com Mussolini, em Itália.

A Espanha viveu subjugada a uma doutrina fascista durante décadas e os nacionalismos bascos e catalães tiveram que sofrer muito, para manterem a sua “alma mater”, até poderem, de novo, desabrochar.
Durante a ditadura franquista os nacionalismos foram, sempre, combatidos pela força e os seus líderes eram condenados à morte pelo processo do “garrote”.

Neste momento, este país ibérico está sem governo, após duas eleições legislativas e não é previsível a formação de um governo no curto prazo.

O País Basco diz que não pertence à Espanha e o mesmo acontece com a Catalunha.

Os partidos continuam a manter as suas posições, à espera que a corda rebente para um dos lados e os nacionalistas, enquanto o tempo corre, vão aprofundando as suas posições baseando-se numa Espanha que unida não tem futuro.


O Rei de Espanha com Mariano Rajoy

Vamos aguardar o que nos trazem os próximos dias, mas não estou a ver que as atuais lideranças partidárias encontrem qualquer solução e muito menos com um Rei que ainda não deu provas de que conseguirá uma união numa tão grande desunião.


Ovar, 4 de Agosto de 2016
Álvaro Teixeira