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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Entre as brumas da memória

https://youtu.be/hdFXVYofgFg


Da série «Grandes Capas»

Posted: 18 Jan 2018 12:34 PM PST

O Libération de amanhã, 19.01.2018.
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O problema da habitação

Posted: 18 Jan 2018 08:59 AM PST

Ricardo Araújo Pereira na Visão de hoje:

Na íntegra AQUI.
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18.01.1934 - Marinha Grande e não só

Posted: 18 Jan 2018 06:30 AM PST

Em reacção à Constituição que Salazar começou a preparar desde que chegou ao poder, em 5 de Julho de 1932, e que acabou por ser promulgada em Abril de 1933, à criação da polícia política (PVDE) e à legislação que neutralizou as organizações operárias, fascizando os sindicatos, gerou-se um amplo movimento operário que, depois de alguns acidentes de percurso, culminou na convocação de uma «Greve Geral Revolucionária» para 18 de Janeiro de 1934.

Porque na véspera a PVDE prendeu alguns dos principais responsáveis e activistas, o impacto foi menor do que esperado. Apesar disso, explodiu uma bomba no Poço do Bispo em Lisboa, na noite de 17, e o caminho-de-ferro foi cortado em Xabregas, em Coimbra, explodiram duas bombas na central eléctrica e houve movimentações em diversos outros pontos do país (Leiria, Barreiro, Almada, Sines e Silves). A mais significativa deu-se na Marinha Grande, onde grupos de operários ocuparam o posto da GNR, os edifícios da Câmara Municipal e dos CTT.

Mas a repressão foi forte e uma das suas decisões concretizou-se na criação de uma colónia penal no Tarrafal, para onde acabaram por seguir, em 1936, muitos dos detidos do 18 de Janeiro. Nove acabaram por lá morrer.

Estes acontecimentos puseram fim a décadas de sindicalismo livre, apesar de todos os condicionalismos persecutórios. Além disso, o falhanço que constituíram e a repressão que se seguiu liquidaram a liderança do movimento operário pelo anarco-sindicalismo.

Conselho de leitura: Fátima Patriarca - O «18 de Janeiro»: uma proposta de releitura.
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Olhem bem: há um anzol por cima do vosso ecrã

Posted: 18 Jan 2018 03:13 AM PST

«Se fixarem bem os ecrãs dos vossos computadores, tablets ou “telefones espertos” e, num repente, olharem para cima, hão-de ver um anzol. Um anzol que vai baixando, lentamente, até chegar à presa. Aliás não é um, são vários e não desistem. Já deles aqui se falou, em tempos, na crónica “Contos do mau vigário” (Dezembro de 2009). Mas como continuam, e ainda por cima têm êxito, convém voltar a eles. Até por motivos de actualidade: desta vez, atingiram duas conhecidas redes de supermercados, burlando os seus clientes. Anunciam descontos, concursos e prémios e esperam que alguém caia no engodo. Como o dinheiro é sempre muito atractivo, devem ter caído vários. Alarme: tudo falso, atenção! Mas para os que arriscaram na mira de uns “euros”, o prémio foi mesmo um anzol na carteira. Azares.

Desde a antiguidade que o conto do vigário é um posto e uma lenda. Milhões de criaturas já o tentaram, milhões já caíram nele desgostosamente. O mais idiota de tudo isto é que na maioria dos casos as mensagens de phishing (sim, vem mesmo de pesca, mas aqui o termo quer dizer técnica de fraude informática para roubar dados a quem caia na armadilha) são perfeitamente cretinas e não resistem a uma primeira leitura, mesmo que apressada. Numa recolha do “último grito” em aldrabices de anzol no espaço virtual, há exemplos incríveis.

Vejam-se estes: “NOTIFICAÇÃO MICROSOFT. Para receber as mensagens de forma gentil, clique em: UPDATE para permitir que você verifique as equipes.” Credível? Em que planeta? Os nomes da Microsoft, da Apple, de bancos ou empresas conhecidas são usados em logotipos claramente falsificados ou copiados de forma tão descuidada que só mesmo por distracção conseguem iludir alguém. Mesmo assim há quem caia. Vejam este, onde se pede para clicar num link: “Seguem abaixo o link da nota fiscal Nef= BRTREK-TREKYZZB referente a prestação de serviços”. Alguém clicará? Outro: “Lembre-se de que a ID da Apple expira em menos de 48 horas. Clique aqui para verificar agora.” Para quê, se nunca tive ID da Apple? “Clique aqui para acessar sua conta [no banco X]”. Para quê, se não tenho conta em tal banco? Também recebi, da “Fnac”, uma notificação de compra de uma televisão topo de gama no valor de 1.565 euros, convidando-me a seguir “a minha conta” num quadradinho pintado com as cores da empresa. Como não comprei nada a minha primeira tentação seria conferir tal disparate. Sim? Nunca. É isso que o anzol quer.

“Olá Cliente: [bancoY] De forma a ajudar a manter a segurança da tua conta (…), corima o teu acesso. Clique aqui para confirmar o teu acesso.” Não cheira mesmo a esturro? E este: “Notou Que você pagou duas vezes ao mesmo tempo a conta. Nós lhe falamos que você tem que adiar seus clientes de serviço de perfil [segue o nome umaconhecida operadora de telefones]. Proceder você descarregam documento anexo de documento e você segue as indicações. nós esperamos Você logo em [endereço falso].” Há uns mais delirantes: “Bom dia! O meu nome e Olena. Tenho 30 anos. Sou uma mulher loira com olhos castanhos. Escrevo-lhe, em volta de voce vir a conhecer mais perto. Espero, a minha carta para voce vem-lhe nao esquisitamente antes. Olho a verdadeiros, honesto, homem autentico. Infelizmente, fui capaz de fazer assim um em verdadeiro as vidas nao encontram. Sou preempcao de, bonitos mulher. Se acordei o seu interesse despertado? Como voce meu quadro? Que o produto glucklich se uma resposta escreve tornei-me. Espero, a sua resposta nao fazem esperar. Olenushka!” Em anexo, para descarregar, vem a “fotografia” fatal, que deixará o computador do incauto à mercê dos assaltantes. Ora finalizemos com um clássico da burla, em versão recente: “Bom-dia, O meu nome é Rania Hassan, francês de origem do Emirado do Kuwait. Sofro de uma grave doença. É viúvo e sem família. Leiam o ficheiro em anexo para ter cerca de informações suplementares. Quero fazer-vos uma proposta sou um presente de um valor 3,5 milhões de dólar. vi o vosso perfil e parece que a vossa pessoa que têm necessidade de mim. Deixo-vos o meu endereço eletrónico, contacto-me: [endereço falso]. Que Deus abençoe-os.” Enfim, vêm aos milhares: diários, insistentes, famintos. Mas por que raio nos deixaremos pescar por anzóis tão mal disfarçados?»

Nuno Pacheco

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Entretanto no Iémen

Posted: 17 Jan 2018 02:57 PM PST

Milhares de crianças estão a ser mortas no Iémen.
25.000 de crianças morrem quando nascem ou durante o primeiro mês de vida.
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15 fantásticos locais para visitar na Galiza

por admin

A Galiza, a norte de Portugal, é uma espécie de irmão mais velho do nosso país ou, para sermos mais honestos, o irmão separado à nascença. A história comum entre a Galiza e Portugal fez com que os seus povos adquirissem uma cultura muito semelhante que pode ser comprovada nas suas tradições, na língua galega, na gastronomia e até nas suas aldeias, vilas e cidades. Visitar a Galiza é, portanto, visitar uma parte de nós próprios. A simpatia e a amabilidade do povo galego irão fazê-lo sentir-se em casa. Seja nas grandes cidades como Vigo, Lugo, Ourense, Santiago de Compostela, Corunha, Pontevedra ou Ferrol, ou seja em pequenas aldeias, encontrará sempre uma cara amiga e pronta para o receber.

A Galiza está repleta de belas praias, embora com água um pouco fria. Pode ainda encontrar cidades com centros históricos bem conservados, monumentos romanos como a Torre de Hércules, parques naturais (como o prolongamento galego do nosso Parque Nacional da Peneda Gerês) e pequenas aldeias típicas onde poderá sentir ainda o peso das tradições de antigamente. As semelhanças com o norte de Portugal são tantas que na Galiza até pode encontrar estruturas iguais aos nossos espigueiros, aos quais eles chamam Horreos. Descubra os melhores locais para visitar na Galiza!

1. Vigo

Conta Júlio Verne que o segredo melhor guardado do Capitão Nemo está em Vigo. Sabia que era aqui que o navio Nautilus vinha para se abastecer de ouro? Na ria de Vigo há dúzias de galeões afundados carregados de ouro das Américas. Tesouros que ainda não viram a luz. Mas também há tesouros ao alcance de todos. Como passear pelo Centro Histórico e provar umas ostras n’A Pedra. Ou um dia de praia em Samil. Ou o Parque de Castrelos, com o seu paço e jardins. Ou uma excursão de barco ao paraíso das ilhas Cíes. Ou passear por ruas repletas de elegantes camélias. Ou subir ao Castro para ver um impressionante pôr-do-sol. E para os que se sentem jovens, a lendária noite viguesa... Aberta até ao amanhecer. Isto é Vigo, a maior cidade da Galiza. Uma cidade moderna e empreendedora, aberta ao mundo.

VigoVigo

O visitante de Vigo tem uma oportunidade única de encontro com a natureza virgem: a de conhecer as Ilhas Cíes. São três ilhas situadas na entrada da Ria de Vigo e fazem parte do Parque Nacional Marítimo Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza. Têm um parque de campismo e transporte regular na época alta que transporta os turistas até ao arquipélago, com várias viagens ao longo do dia, embora devamos ter presente que há uma limitação de visitantes por dia, para reservar com tempo a travessia. Sítio ideal para gozar de um ambiente natural em praias paradisíacas. Grande riqueza paisagística, de fauna (em especial aves marinas) e flora.

2. Santiago de Compostela

Património da Humanidade desde 1985, há séculos que Santiago de Compostela atrai visitantes e peregrinos do mundo inteiro. É a cidade mais cosmopolita da Galiza, mas toma isto com naturalidade, por isso, logo a partir do primeiro momento sente-se que se faz parte da mesma. Aqui há de tudo. No centro histórico, a Catedral e o Pórtico da Glória. Praças emblemáticas como a do Obradoiro, a Quintana e a d’O Toural. Dezenas de igrejas, conventos e palácios. Românico, gótico e barroco. E também lojas, bares, restaurantes e um bonito Mercado Hortícola a transbordar de produtos frescos. Além disso, em pleno centro, a Alameda com as suas árvores de camélias e o Passeio da Herradura, com uma estupenda vista da catedral. E nas margens do Sar, a Colexiata de Santa Maria e as suas impossíveis colunas inclinadas. Santiago é grande. E assim nos faz sentir.

Santiago de CompostelaSantiago de Compostela

O visitante de Santiago não deve perder a oportunidade de subir às coberturas da Catedral. A visita aos telhados do templo era já recomendada no Códex Calixtinus para se poder apreciar a sua esplêndida beleza. O que nós podemos acrescentar é que das mesmas se pode ver grande parte do conjunto histórico e da parte nova da cidade, bem como dos arredores de Santiago, do Monte Pedroso ao do Gozo, tornando-se num miradouro excepcional. Vista de cima, Santiago pode-se compreender melhor, tornando-se ao mesmo tempo mais verdadeira e mais mítica. Das coberturas, podemos ver a Cruz dos Farrapos, aos pés da qual os peregrinos medievais queimavam as roupas velhas do caminho, numa espécie de ritual purificador. É também um sítio óptimo para apreciar as fases de construção do templo e os diversos estilos arquitectónicos empregues até se conseguir o faustoso resultado final.

3. Ourense

Ourense é a cidade da água. Oito pontes atravessam o rio Minho, que no tempo dos romanos era uma mina de ouro. Agora já não há ouro mas sim umas águas muito valiosas: as águas termais. Há-as por toda a cidade e muitas são gratuitas. Como as termas de A Chavasqueira à beira-rio, onde poderá ter o prazer de tomar um banho Zen. As águas brotam também a 65º em pleno centro, na fonte d'Burgas, que com o Santo Cristo e a Ponte Romano, são os símbolos da cidade. Mas, além disso, Ourense tem uma original Praça Mayor... inclinada, e uma zona histórico rica em igrejas e capelas. O Pórtico do Paraíso da Catedral conserva ainda a sua policromia original do século XIII.

OurenseOurense

E na Capela de San Cosme e San Damián, uma curiosidade desconhecida pelos visitantes: aqui e exposto durante todo o ano o presépio mais surpreendente que jamais viu. E se quiser animação, não se preocupe. Se há alguma coisa de que os ourensáns gostam é de sair à rua. O visitante de Ourense deve impregnar-se com a essência da cidade, ou seja, com o elemento que originou o assentamento, as águas termais. A área termal d’A Chavasqueira-Outariz oferece uma oportunidade insuperável de aproveitar as virtudes das águas mineromedicinais quentes que brotam das diversas burgas existentes no espaço da cidade. Para tal, pode percorrer-se o Passeio Termal, que percorre a margem direita do rio Minho, começando no Campo da Feira e acabando em Outariz. O espaço no qual o passeio se desenrola é invejável, com as margens do rio Minho recuperadas, acondicionadas e de grande valor natural. Este conjunto, com piscinas públicas ao ar livre e ambientes privados, está aberto em qualquer época do ano.

4. Corunha

De dia e de noite, aqui há sempre ambiente. Esta é uma cidade para passear e usufruir, com praias em pleno centro e, presidido pela Torre de Hércules, um longo Passeio Marítimo que a rodeia quase por completo. Os corunheses têm fama de viver bem, portanto, siga os costumes deles. Sente-se numa esplanada na Praça de María Pita e descubra a sua apaixonante história. Ou passeie pelos Cantones e admire as suas famosas galerias de vidro, de estilo modernista. E se quiser ir às compras, este é o local perfeito, sobretudo se quiser vestir-se à moda. Além disso, a Corunha tem excelentes museus como o de Belas Artes, a Casa das Ciências, o Domus ou o Arqueológico, no Castelo de San Antón.

CorunhaCorunha

E ao entardecer, nada como o acolhedor e romântico Jardim de San Carlos ou, se preferir animação, os Jardins de Méndez Núñez, em pleno centro. Aqui está o Kiosko Alfonso, hoje em dia sala de exposições e antes um cinema com as salas divididas pelo ecrã, de maneira que se pagava uma entrada mais barata... vendo o filme por trás... Uma das experiências mais inesquecíveis que o visitante pode viver na Corunha e na Galiza é a contemplação de um entardecer visto da Torre de Hércules. O sol vai desaparecendo no Finisterrae atlântico, com uma paisagem de sonho, diante do único farol romano do mundo ainda em funcionamento, que é acompanhado por um parque escultórico com figuras que representam as origens lendárias da torre e da cidade: Ártabros, de Arturo Andrade; Breogán, de Xosé Cid; Caronte, de Ramón Conde; Hércules e Gerión, de Tim Behrens e José Espora; e o bosque de menhires de Manolo Paz. A Torre é obra do início do séc. II do arquiteto de Coimbra Cayo Sevio Lupo. Apresenta o aspeto exterior que em 1791 lhe outorgou a reforma dos engenheiros E. Giannini (autor dos planos) e J. Elejalde.

5. Ribeira Sacra e Desfiladeiro do Sil

Percorra de catamarã os impressionantes Desfiladeiros do Sil e do Minho, adentrando-se noutro mundo. Paragens imponentes com belos mosteiros que durante séculos, afastados do ruído mundano e ao abrigo do clima benigno destas terras, dedicaram o seu tempo e sabedoria a honrar Deus e homens estudando os segredos da videira. Esta é a Ribeira Sacra, o berço do lendário “Amandi”, um vinho tão apreciado pelos romanos que o consideravam o verdadeiro “ouro do Sil”. Um vinho que, séculos mais tarde, os frades beneditinos elaborariam exclusivamente para as adegas dos mais refinados papas. Embora se trate de um dos melhores espaços naturais definidos pelos dois grandes rios, ninguém sabe onde exactamente começa e acaba a Ribeira Sacra. É possível que os seus verdadeiros limites sejam dados pela presença das videiras nas encostas soalheiras. Daqui, saíam os vinhos de Amandi, que alcançaram fama de requintados já em tempos do Império romano, e hoje em dia são abrangidos pela Denominação de Origem que os protege.

Ribeira SacraRibeira Sacra

Os mosteiros foram secularizados e as águas aquietadas em sucessivas barragens, mas a força da paisagem continua a palpitar em cada colheita dos seus frutos. Admire a difícil vindima nos fortes declives só cultiváveis em socalcos, na melhor amostra de paisagem humanizada sem pressa. Os mosteiros mais próximos do fluir do Sil são os de Santo Estevo de Ribas de Sil e o de Santa Cristina. Ao primeiro, transformado em estabelecimento hoteleiro, chegamos vindos da localidade de Luíntra (Nogueira de Ramuín) ou, se quisermos prolongar o caminho, pelo mosteiro de San Pedro de Rocas (desvio na OU-536 em Tarreirigo, Esgos). O centro de interpretação do cenóbio de Rocas, considerado o primeiro da Galiza, valoriza a visita. Ao de Santa Cristina, chega-se por Parada de Sil por uma estrada de ida e volta. A descida até este mosteiro é feita por entre a densidade de árvores centenárias. Também a partir de Parada de Sil, uma breve pista de terra conduz-nos até ao denominado Balcóns de Madrid. Trata-se de um miradouro sobre o abismo que dá vertigens. E na outra margem do rio, veremos o santuário de Cadeiras (Sober) e a planície de Monforte no horizonte. No caminho, não faltarão outros miradouros, como a andaimada entre Vilouxe e Caxide, onde o desfiladeiro alcança a sua altitude máxima.

Moedas Virtuais, para quando impostos reais?

DATA DA PUBLICAÇÃO: 16JAN2018

É a febre do momento. E o elefante na sala que insiste em ser ignorado. Os elevados ganhos com os investimentos em bitcoins e outras criptomoedas não pagam imposto. Quanto é que o Estado poderia arrecadar com estas transações? Fizemos algumas contas. E os números impressionam.

Investir em criptomoedas desafia o velho adágio de que certo, certo na vida só a morte e os impostos. Particularmente a parte que diz respeito aos impostos. Um simples depósito a prazo, que, na maior parte dos casos, não chega a render nem 1%, é taxado pelo Fisco a 28%. Uma venda de bitcoins, a moeda virtual que bate recordes de valorização a toda a hora, não paga um cêntimo de imposto.

Em 2017, a criptomoeda sensação subiu mais de 1300% (em euros), começou por valer 851 euros, e no fim, apesar de algumas flutuações (algumas, diga-se, dignas de empalidecer os investidores), o valor cifrava-se nuns muito atrativos 11 896 euros. Escassos dias depois, já em 2018, o preço subia novamente, fixando-se nos ainda mais estonteantes 13 552 euros. Um valor que, dado o sobe-e-desce vertiginoso da cotação da bitcoin, pode ser ainda mais alto no momento em que este texto for publicado. Mas também pode acontecer o contrário, e rapidamente sofrer um valente tombo.

Não espanta, portanto, que, por estes dias, a imprensa financeira (e não só) fale mais de moedas virtuais do que de fundos de investimento, de ações e da cotação do ouro. Como não espanta também que, pela primeira vez, as autoridades comecem a traçar planos para sujeitar os lucros obtidos com as transações das criptomoedas – que, recorde-se, circulam à margem dos bancos, de uma entidade central e de qualquer tipo de regulação – ao pagamento de impostos.

Nos Estados Unidos, a autoridade fiscal exigiu à conhecida plataforma de câmbio de bitcoins, a Coinbase, que revelasse a identidade de mais de 14 mil utilizadores que efetuaram transações de valor igual ou acima de 20 mil dólares. A ordem surge após uma longa batalha judicial travada contra aquele que é, provavelmente, o mais popular serviço de alojamento de carteiras de criptomoedas, que alegou sempre que o pedido da autoridade tributária norte-americana era ilegal.

"A venda de bitcoins não é tributável em IRS", diz o ministério das Finanças

Por cá, de acordo com um esclarecimento do ministério das Finanças enviado à PROTESTE INVESTE, “a venda de bitcoins não é tributável em IRS face ao ordenamento fiscal português, designadamente no âmbito da categoria E (capitais) ou G (mais-valias)”. Se as transações forem feitas no âmbito da atividade profissional ou empresarial, então, sim, é preciso declarar esses rendimentos e pagar o respetivo imposto, nesse caso, o contribuinte será tributado na categoria B. Produtos comprados com bitcoins pagam IVA.

Pode parecer claro, mas não é. O interesse por moedas digitais está a crescer e as dúvidas dos contribuintes sobre se devem ou não declarar os seus investimentos também. A Autoridade Tributária poderá, por isso, vir a disponibilizar informação formal sobre o tema, confirmou ainda a tutela à PROTESTE INVESTE.

Milhões e milhões em impostos

Quanto é que o Estado português pode estar a perder em impostos ao não taxar os ganhos na compra e venda de criptomoedas? É o elefante no meio da sala que dificilmente poderá continuar a ser ignorado. Fizemos algumas contas, tendo por base a evolução dos preços das três principais moedas virtuais (bitcoin, ethereum e ripple) no último ano e dois possíveis números de investidores nacionais: um semelhante à proporção de portugueses na população mundial (0,14%) e o outro correspondendo a metade desse valor (é crível que este fenómeno esteja menos difundido em Portugal). Isto porque não há qualquer base de dados sobre utilizadores de criptomoedas entre nós.

De acordo com estes pressupostos, os investidores portugueses poderão ter ganho entre 190 milhões (cenário mais conservador) a 380 milhões de euros (supondo um número mais alargado de utilizadores e com maior capacidade de investimento) com as três maiores divisas digitais em 2017. Caso estes valores fossem tributados como mais-valias à taxa de 28%, o Estado português poderia ter encaixado em imposto 53 a 106 milhões de euros. Subindo a parada: se a bitcoin duplicar de preço durante 2018, e a ethereum e a ripple quadruplicarem, a receita perdida pelo Fisco (calculada nos mesmos termos) oscilará entre 107 e 214 milhões de euros.

Ponto final no anonimato

Estava nas intenções dos responsáveis da União Europeia, agora já está no papel: o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu aprovaram, no final de dezembro passado, as alterações à diretiva que visa o combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

De acordo com as novas regras, que terão agora de ser adotadas pelos estados-membros e transpostas para as várias legislações nacionais no espaço de 18 meses, os fornecedores de serviços de alojamento de carteiras de criptomoedas vão ser obrigados a identificar os seus clientes e a reportar transações suspeitas. A par da falta de tributação, o anonimato e a ausência de regulação são fatores que tornam o investimento em criptomoedas ainda mais atrativo. Mas também o seu calcanhar de Aquiles. O caminho para a moeda antissistema entrar no sistema pode ter começado a ser trilhado.

PROTESTE INVESTE EM DEFESA DOS INVESTIDORES

Equidade fiscal para os ganhos com moedas virtuais

Se vende mais caro do que comprou... A única forma de lucrar com a bitcoin e outras criptomoedas é vendê-las a um preço mais alto do que o de compra. Qual o argumento para não taxar uma operação financeira deste tipo? Um pequeno aforrador que empreste as suas poupanças ao Estado (via certificados de aforro) ou que invista em ações de uma empresa que cria riqueza e emprego vê o Estado reter-lhe quase um terço do seu lucro (em geral, os rendimentos de capitais e os ganhos patrimoniais são tributados a 28%). Como justificar esta desigualdade fiscal? Difícil... Propomos que os ganhos na compra e venda de criptomoedas sejam tratados de forma semelhante aos lucros obtidos pela alienação de ações e outros instrumentos financeiros: saldo anual tributado à taxa especial de 28% para todos.

Ministério das Finanças tem de agir

Em nome de maior justiça fiscal, vamos fazer chegar esta reivindicação à tutela. E também aos grupos parlamentares nacionais e do parlamento europeu, e à comissária europeia com a pasta da Defesa do Consumidor, Vera Jouravá.

Para saber mais sobre este assunto, consulte a edição de janeiro da revista Proteste Investe.

Las 10 mejores playas cerca de Lisboa

por admin

Lisboa es una ciudad maravillosa de crecimiento rápido, enérgico y animada. Rápidamente se está convirtiendo en una de las ciudades más populares de Europa para visitar de cortos o largos espacios durante todo el año. Tiene un clima templado fuera de temporada y un clima caliente durante los largos meses de verano, los meses más fríos son enero y febrero, pero incluso estos meses, aunque húmedo y frío, a veces tienen muchos días cálidos soleados donde las temperaturas pueden alcanzar los 20 grados en la tarde. Una de las muchas cosas que se están haciendo más y más populares son las muy buenas playas cerca de Lisboa, fácilmente accesibles en transporte público o en coche y todas con su propia historia.

Yendo un corto camino fuera de Lisboa, en la costa oeste, esta dirección proporcionará usted con mucha oportunidad de encontrar grandes playas populares entre la población local. Además, cada playa ha sido galardonada con la Bandera Azul, un codiciado galardón ambiental indicando que la zona cumple con los rigurosos criterios de sostenibilidad y gestión de la calidad del agua y medidas de seguridad - servicios de emergencia y salvamento - están en su lugar. !Descubra las mejores playas cerca de Lisboa!

1. Portinho da Arrábida

El Portinho da Arrábida es una de las playas más hermosas de la costa portuguesa, con brillante arena fina y aguas cristalinas, luminosa, que contrastan con la exuberante vegetación verde de la montaña Arrábida, situado en el impresionante Parque Natural de Arrábida.

Portinho da ArrábidaPortinho da Arrábida

La playa es generalmente muy concurrida durante los meses de verano, muy frecuentada por familias que encontraran aquí las aguas tranquilas perfectas para los niños y el refugio de los fuertes vientos costeros. También es bastante frecuentado por submarinistas, pescadores deportivos y otros deportistas profesionales.

2. Praia de São Julião

Protegido por altos acantilados, São Julião cubre un largo tramo de playa de arena que empieza alrededor de 8.5 km de Ericeira y se extiende hacia el sur profundo en la comarca de Sintra, que incluye su mayor amplitud. Es una de las playas más frecuentadas en la región de Sintra, con una extensa zona arenosa con alrededor de 250 metros.

Praia de São Julião

Un lugar ideal para dar largos paseos por la orilla del mar, las fuertes olas rompiendo en la playa de São Julião crean condiciones muy favorables para el surf y el bodyboard.

3. Praia do Magoito

Situado en el extremo de un valle profundo y rodeado por majestuosos acantilados, que ofrecen algunas de las mejores vistas de los hermosos alrededores, Playa Magoito sólo se alcanza por el descenso por una pendiente empinada. Sin embargo, esta libre de contaminación y un entorno rico en yodo más que compensa cualquier esfuerzo realizados.

Praia do Magoito

Con sus fuertes olas trayendo a los surfistas, la playa tiene también infraestructuras de apoyo de alta calidad garantizando la mejor calidad posible para los bañistas.

4. Praia da Adraga

Situado en la zona del Parque Natural de Sintra-Cascais, el acceso a la playa de Adraga es realizado a través de una carretera asfaltada. Esta playa es bastante frecuentada durante los meses de verano y normalmente hay dificultad para aparcar el coche. El área arenosa tiene alrededor de 400 metros y está generalmente lleno tanto con los visitantes y pescadores. En realidad, el lado izquierdo de la playa, junto a los bellos acantilados rocosos es el lugar favorito de pescadores de la playa.

Praia da Adraga

Este sitio es muy bonito y fue, en 2003, considerado por los lectores y los periodistas de los británicos The Sunday Times como uno de las 20 mejores playas de Europa. Es posible visitar la Pedra de la Cueva de Alvidrar, y también hay algunas empresas que explorar esta región, incluyendo la visita y rappel en esta área, entre otros.

5. Praia do Tamariz

Situado a los pies de los jardines que llevan hasta el Casino de Estoril, la playa de Tamariz fue una vez conocida como playa elegante y embellecida por la alta sociedad que pasaba sus veranos en la costa de Estoril. Todavía es una de las playas más populares debido a su ubicación central y su proximidad a la estación de ferrocarril.

Praia do Tamariz

Playa de Tamariz dispone de una completa gama de servicios e instalaciones que incluyen una piscina de agua salada del Atlántico situado junto al paseo marítimo.

6. Praia de Carcavelos

Con la fortaleza de São Julião da Barra dominando en un extremo, la Playa de Carcavelos es la mayor extensión de arena en la costa de Estoril y acoge regularmente competiciones de fútbol y voleibol de playa.

Praia de Carcavelos

Dada su proximidad a Lisboa y medios de acceso fácil, la Playa de Carcavelos es muy popular durante el verano mientras que en invierno es principalmente dedicadas al surf y bodyboard, que alli llegan por las excelentes condiciones. Junto a la playa hay una amplia variedad de restaurantes de renombre, además de bares y terrazas perfectas para algún tiempo de calidad en el sol.

7. Praia do Meco

Justo al lado del pueblo de Meco, que proporciona su nombre más comúnmente utilizada, playa Moinho de Baixo fue una de los primeras en establecer una zona debidamente señalizada y autorizada para la práctica del naturismo en un área que cubre la playa Tramagueira hasta la playa Rio da Prata, la última de las muchas playas de las arenas que comiencen en Costa de Caparica.

Praia do Meco

El mar, que es bastante a menudo áspero, ofrece buenas condiciones para el surf, bodyboard y windsurf.

8. Praia Galapos

La playa Galapos es una playa increíblemente hermosa situada en el impresionante Parque Natural de Arrábida, protegida de los vientos fuertes por sus maravillosos acantilados. La playa está rodeada de naturaleza, característico de la hermosa montaña de Arrábida, con una frondosa vegetación que casi termina en el océano.

locais para visitar na Serra da Arrábida

Praia de Galapos

La playa también es bastante agitada y es muy frecuentada por los buceadores que aquí encontrarán una gran luminosidad y un encantador paisaje subacuático.

9. Praia de Galapinhos

Los viajeros de todo el mundo decidieron que era la playa más hermosa de Europa, la playa perfecta en una naturaleza intacta. Estrecho y protegido, playa con aguas tranquilas y transparentes. Rodeada por acantilados.

locais para visitar na Serra da Arrábida

Praia de Galapinhos

Acceso a través de la arena de la playa Galápos o a través de un camino que permite pasar a través de unas escaleras a la playa. Servicios de apoyo: pesca competitiva, Bar, restaurante, Playa, buceo bajo vigilancia, buceo

10. Praia da Ursa

Situado en el Parque Natural de Sintra-Cascais, la Playa de la Ursa tiene un bellísimo paisaje, rodeado por la naturaleza, considerada como una de las más bellas playas de la zona. El acceso a la playa es un poco empinado y difícil, pero sin duda vale la pena el esfuerzo, y puede tomar hasta una hora.

Praia da Ursa

El área arenosa tiene alrededor de 50 metros de ancho, un poco menos cuando la marea es alta mar. La playa debe su nombre a la enorme roca natural con forma de un oso (OSA), e con otra formación rocosa de su lado, denominado Gigante. Como el acceso a la playa es bastante difícil, es frecuentada principalmente por pescadores y naturistas.

Los 15 pueblos más bonitos de Portugal

por admin

Portugal es un destino cada vez más de moda. Pero la mayoría de la gente, cuando visitan Portugal, está limitado a la selección de Lisboa, Oporto, Madeira o el Algarve como su principal destino de vacaciones. Sin embargo, Portugal tiene mucho más que ofrecer. En el interior, lejos de los principales destinos turísticos, hay pequeñas aldeas que parecen haber salido de un cuento de hadas. Exquisitas aldeas, pueblos blancos, aldeas de piedra... en las montañas, en los valles, por los ríos o cerca del mar, las aldeas de Portugal son un pequeño tesoro para ser descubierto. Descubra los pueblos más bonitos de Portugal.

1. Monsanto

Grabado en la ladera de un gran relieve abrupto, Monsanto surge de repente y orgullosamente con sus casas de granito que simultáneamente se destacan y son exacerbados por las rocas. La aldea, que era considerado el más villa portuguesa del país en 1938, aún conserva el esquema tradicional de las aldeas de Beira. Este lugar ha sido habitado desde tiempos paleolíticos. Al pie de la montaña, los restos de una fortaleza y un complejo de baños, construido probablemente en la época romana, fueron descubiertos.

locais para visitar no interior de PortugalMonsanto

El pueblo fue conquistado por el Rey Afonso Henriques y fue dada por el Rey a los Caballeros Templarios que construyó su primer castillo. La corona intentó aumentar la población de la aldea, que fue escarpado y difícil de alcanzar y, a lo largo de la Edad Media, Monsanto fue un importante centro de comercio regional.

melhor país da europaMonsanto

Durante los siguientes siglos, el pueblo pierde progresivamente su importancia y su población disminuyó gradualmente, aunque su uso como un inexpugnable estación defensivas en la zona se mantuvo hasta el siglo XIX. Sin embargo, Monsanto nunca perdió su aura medieval, y que probablemente es su característica más llamativa. Usted debe explorar sus estrechas callejuelas, rodeado por casas de piedra talladas en las rocas y sus jardines verdes como usted sube hacia la parte superior del bosque. Introduzca las puertas del castillo, admirar su grandeza, recorrer sus murallas y parada para admirar las maravillosas vistas que lo rodean.

2. Piódão

Enterrados en la Serra do Açor (un área de Paisaje Protegida), la cual está llena de impresionantes vistas, los muelles y las tierras de pastoreo, la histórica localidad de Piódão es una reminiscencia de un pesebre a causa de la armoniosa forma en que sus casas están dispuestos en la forma de un anfiteatro. Por la noche, cuando el pueblo se encienden las luces, este panorama es especialmente magnífico.

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La característica distintiva de este pueblo de montaña con sus estrechas y sinuosas calles es esquisito, una piedra se encuentra en gran abundancia en la región y utilizada para construir las casas y las aceras, formando un gran parche de color uniforme, interrumpida por el azul vivo de las ventanas o las puertas de algunas casas. Esta nota de color disonante debe su origen a una consideración de orden práctico, se dice que la única tienda del pueblo no tenía nada pero la pintura azul para vender, y en vista de la aldea de aislamiento no era fácil para la gente para viajar en cualquier otro lugar. De hecho, ha sido este aislamiento y las dificultades para viajar a otros lugares que han contribuido a preservar muchas de las características de este antiguo pueblo intacto.

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Entre el grupo de pequeñas casas de dos pisos, el edificio que destaca especialmente es la iglesia parroquial dedicada a Nuestra Señora de la Concepción, encalados y apoyado por algunos bastante peculiares contrafuertes cilíndricos. Fue construido por la población local en los comienzos del siglo XIX, con su oro y dinero. Un pueblo histórico que en realidad nunca ha desempeñado una parte importante en la historia de Portugal, se ha convertido en famoso Piódão más recientemente debido a su ajuste escenográfico en el corazón de la Serra do Açor. Esta belleza es más que suficiente razón para visitar el pueblo.

3. Sortelha

Construida sobre un macizo granítico, cerca de Serra de Opa, Sortelha es un pequeño pueblo que ha mantenido su esquema medieval. Sus casas, rodeado por las paredes del majestuoso castillo, seguir las irregularidades del terreno. El lugar donde se ha establecido, que es difícil de alcanzar, hecho de la defensa contra los ataques del enemigo más fácil y que siempre ha mostrado claras ventajas para las estrategias militares. Es por ello que ha sido habitada desde el Neolítico.

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Tras su primera castreja ciudad, fue ocupada por los romanos, visigodos y árabes, hasta que, después de la Reconquista Cristiana, debido a su proximidad al reino de Castilla, el Rey Sancho I considera esencial para repoblar. El rey Sancho II, quien en 1228 había concedido la carta, ordenó un castillo construido en la cima de una imponente montaña de granito. Posteriormente, el homenaje y la alcazaba fueron reforzadas por el óvalo muros que aún proteger las casas de la ciudad, probablemente construido por orden del rey D. Dinis.

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El rey Manuel venturous renovó la carta y ordenó un pelourinho para ser construido en la parte inferior de la fortificación en un momento en que la ciudad fue ampliando lentamente fuera de las murallas. Sortelha conserva aún su legado medieval, sus casas se extendió como un anfiteatro de granito situado entre las paredes, ensombrecido por la alta silueta de la torre del homenaje, un recuerdo de la primera historia de Portugal.

4. Monsaraz

Esta bellísima ciudad medieval ha logrado preservar sus propias características distintivas a lo largo de los siglos. Caminando por las calles de Monsaraz es como volver atrás en el tiempo, porque es realmente un lugar único donde se puede encontrar toda la paz y tranquilidad que han sido olvidados por la modernidad.

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La impresión visual más inmediato es que en la ciudad de la cal y el esquisto de sus casas y edificios. Cada año, durante el mes de julio, Monsaraz se convierte en un museo al aire libre, ofreciendo a los visitantes la posibilidad de conocer más sobre las tradiciones y costumbres utilizados en la producción de artesanías de Alentejo, apreciar las delicias de la cocina regional y disfrutar de los diversos eventos culturales que se celebran allí, incluyendo música, teatro, danza y exposiciones de arte.

Monsaraz

En cuanto a patrimonio arquitectónico de la ciudad, destacan el castillo medieval y mantener, el antiguo edificio de la Corte (construida entre los siglos XIV y XVI) y la iglesia parroquial de Nossa Senhora da Lagoa (que datan de los siglos xvi y xvii).

5. Óbidos

La encantadora ciudad de Óbidos, con casas blancas adornadas con buganvillas y madreselvas fue capturado a los Moros por el primer rey de Portugal, D. Afonso Henriques, en 1148. D. Dinis después presentó a su esposa, la Reina Santa Isabel. Desde entonces y hasta 1883, la ciudad de Óbidos y la tierra circundante era siempre la propiedad de las reinas de Portugal.

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Rodeada por un anillo de murallas medievales y coronada por el castillo árabe reconstruido por D. Dinis, que ahora es una posada, Óbidos es uno de los más perfectos ejemplos de nuestra fortaleza medieval. En tiempos antiguos, la ciudad se entra por la puerta sur de Santa María, del siglo XVIII, adornada con decoración del azulejo. Dentro de las murallas, que al atardecer adquieren una coloración dorada, uno puede sentir un alegre ambiente medieval de calles sinuosas, antiguas casas blancas bordeadas de azul o amarillo, aspilleras y ventanas manuelinas, recordándonos que el Rey D. Manuel I (siglo xvi) realizó importantes obras aquí, y las masas de coloridas flores y plantas.

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Asegúrese de visitar la Igreja Matriz de Santa María (Iglesia Parroquial de Santa María), la bonita Capela de São Martinho (capilla de S. Martinho) y, fuera de los muros de la ciudad, la Igreja do Senhor da Pedra (Iglesia del Senhor da Pedra). Entre los eventos que tienen lugar cada año en Óbidos, las más importantes son las celebraciones de Semana Santa (rehacer los pasos en el camino de la Cruz), el Festival de Música Antigua en octubre y, para los más golosos, el festival internacional del Chocolate en marzo, que incluye un concurso internacional en el que las recetas son juzgados por un jurado internacional de expertos.