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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

FMI desmente Passos: política da direita não beneficiou exportações

Geringonça


pcrio
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Um relatório produzido para o FMI por uma entidade independente veio desmentir uma componente crítica da narrativa que a governação da direita tentou impor nos últimos anos: a política seguida durante o período de ajustamento não foi responsável por qualquer crescimento das exportações.

Segundo o relatório do Independent Evaluation Office conhecido na quinta-feira, as exportações cresceram desligadas das políticas do Programa de Assistência Financeira. O que se observou, prosseguem os analistas, é que a correção da balança comercial foi feita essencialmente pela repressão da procura interna.

O crescimento das exportações, pode ler-se no relatório, deveu-se essencialmente à retoma da trajetória precedente interrompida pela crise internacional em 2009. Os analistas admitem a hipótese de um efeito residual de algumas empresas que tenham ficado sem mercado interno tenham procurado a sobrevivência no mercado externo.

EBServ

[FONTE: PORDATA] Clique na imagem para aumentar

No caso concreto de Portugal, o relatório chega a referir documentação anterior do FMI onde se defendia uma

correção gradual da balança de pagamentos: uma tentativa de correção abrupta seria “inadequada” e atiraria o

país para um longo período de baixo crescimento económico como implicaria uma quebra de rendimentos.

Assim, a auditoria conclui que o programa de ajustamento falhou onde era premente: na sustentabilidade da dívida

pública e numa correção sustentada da balança comercial. As críticas vêm dar suporte a muitos dos

argumentos defendidos pelos partidos da esquerda que as políticas dos últimos anos se limitaram a

reprimir os rendimentos dos portugueses não promovendo qualquer competitividade das nossas empresas.

Adicionalmente, os autores reforçam uma opinião já assumida pelo próprio FMI que uma reestruturação da dívida

logo no arranque do programa teria sido a única forma de evitar uma recessão prolongada em Portugal.

Numa altura em que se comprova a viabilidade de uma nova atitude na defesa do interesse nacional, torna-se

penoso pensar na total permissividade com que o governo anterior encarou o processo de ajustamento em Portugal.

Prendam esses cães malditos

Estátua de Sal

por estatuadesal

(Francisco Louçã, in Público, 08/11/2017)

louca2

“Lisboa, tantos de tal de 2014 – A crise política portuguesa ganhou novos contornos quando o PSD e CDS emitiram hoje um comunicado conjunto considerando que a prisão sem fiança de Passos Coelho, Assunção Cristas e outros ministros os constituía como ‘presos políticos’. Como é sabido, o tribunal aceitou a diligência do procurador Silva, que acusa os governantes de ‘associação delinquente’, logo depois do seu quarto orçamento retificativo ter sido considerado inconstitucional pelo Tribunal Constitucional no que respeita ao corte de pensões a pagamento. O magistrado queixou-se de não haver na ordem jurídica a figura de ‘traição à Pátria’ e explicou que só por isso usou a acusação de ‘conspiração’ para ‘defraudar os pensionistas e subtrair-lhes parte da sua pensão’, considerando que, se todos os orçamentos procuraram o mesmo objectivo, ‘conspiração’ é o termo adequado, não havendo a comparável figura da ‘sedição’ da lei espanhola. O pretendente a rei de Portugal condenou no Facebook a forma contumaz de procedimento do governo agora demitido. O governo de Madrid também emitiu um comunicado apoiando a decisão do tribunal português.”

Antes de pensar em manifestar-se contra qualquer coisa, seja a sobreposição da justiça ao resultado eleitoral legítimo, seja a perseguição aos dirigentes da direita por delito de opinião, seja a utilização do processo judicial para resolver questões políticas, atente o leitor que este despacho noticioso nunca poderia existir em Portugal. De facto, os pesos e contrabalanços têm funcionado: enquanto o governo PSD-CDS aplicavam as medidas da troika, parlamentares e mesmo o presidente então em funções enviaram algumas das disposições do Orçamento para apreciação pelo Tribunal Constitucional (e ganharam sempre). Mas as declarações de inconstitucionalidade – mesmo que repetidas, quase sempre para avaliarem medidas com o mesmo objectivo, cortar pensões – só forçaram à correcção dessas medidas do Orçamento. Não houve prisão dos membros do governo, que aliás continuariam nos orçamentos seguintes a buscar o mesmo desígnio. A declaração de inconstitucionalidade pelo respectivo Tribunal é em Portugal uma forma de verificação do exercício dos poderes, não uma forma de instigar a perseguição aos governantes pelos seus actos ou opiniões.

Em Espanha parece haver um entendimento diferente. Membros do governo catalão estão presos e os parlamentares que votaram uma resolução, depois considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional, podem também vir a ser presos. Alguns ministros, apesar de se terem apresentado voluntariamente em tribunal, ao contrário de Puigdemont, aguardam julgamento em cárcere. Teremos portanto eleições com alguns dos principais candidatos presos ou ameaçados de prisão.

Há em consequência dois efeitos nefastos desta estratégia repressiva. Um é a instrumentalização e partidarização da justiça, que se condena a si própria. A segunda é a amplificação do risco para Rajoy: se os independentistas ganham a eleição catalã (o PP de Rajoy é cotado em sondagens com menos de um terço do principal partido independentista), a política do tudo ou nada fica sem recuo possível. A haver um dia independência, é a Rajoy e ao rei que a Catalunha deve agradecer.

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NB- O Correio da Manhã inclui semanalmente uma página de promoção do CDS, titulado pela sua líder sob a designação carinhosa de “Lisboa Menina e Moça”. A última edição inclui quatro fotografias da própria Assunção Cristas, além da que identifica a rubrica: no parlamento, na Câmara, na doca, no partido. Cinco fotos numa só página. Pergunto-me se o mais curioso é esse jornal patrocinar o CDS, ou se quem disso se aproveita preferir ingenuamente a sua própria imagem, espelho meu. Mas, que querem, caros leitores, é mesmo a vida.

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Álvaro Teixeira
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A evasão fiscal de Isabel II, a Caloteira

Aventar

por João Mendes

O mundo ficou por estes dias a conhecer um novo conjunto de papéis, 13 milhões de conjuntos, para ser mais preciso, sobre malta empreendedora que faz uso dos chamados paraísos fiscais para levar o seu dinheiro de férias e evitar a maçada dos impostos.

Entre as vítimas deste violento atentado à privacidade contam-se antigos e actuais colaboradores de Donald Trump e Justin Trudeau, oligarcas ligados a Putin, gente simpática da Líbia, da Rússia e do Irão, que chumbou em auditorias governamentais que colocam em causa os seus procedimentos de prevenção de branqueamento de capitais, tipos que faziam negócios de armamento com o saudoso Saddam e mais uma série de indivíduos recomendáveis onde se incluem fundos de capital de risco e bancos, que como sabemos é malta que prima pela transparência e pelas melhores práticas.  Ler mais deste artigo

Portugal paga juros mais baixos de sempre a 10 anos

Por ZAP

8 Novembro, 2017


Portugal colocou hoje 1.250 milhões de euros, montante máximo anunciado, em Obrigações do Tesouro (OT) a dez anos à taxa de juro de 1,939%, inferior à taxa do anterior leilão comparável.
Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na Bloomberg, a dez anos foram colocados 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro à taxa de juro de 1,939%, inferior à taxa do anterior leilão comparável, de 2,327%, em 11 de outubro e a mais  de sempre.
A procura atingiu 1.962 milhões de euros para as Obrigações do Tesouro (OT) a dez anos, 1,57 vezes superior ao montante colocado.
O IGCP tinha anunciado a realização de um leilão de Obrigações do Tesouro com maturidade em abril de 2027 (nove anos e meio) num montante indicativo entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
Há cerca de um mês, em 11 de outubro, Portugal colocou 750 milhões de euros em OT com maturidade também em 14 de abril de 2027 (10 anos) a uma taxa de juro de 2,327%, inferior à taxa do anterior leilão comparável (de 2,785% em 15 de setembro), e a procura atingiu 1.467 milhões de euros, 1,96 vezes o montante colocado.
Entretanto, os juros da dívida de Portugal têm estado a descer desde a semana passada para mínimos desde o início de maio de 2015, tendo terminado na terça-feira em níveis abaixo dos 2% pela primeira vez nos últimos dois anos e meio.

Taxa de desemprego cai para 8,5% no 3º trimestre

A taxa de desemprego caiu para 8,5% no terceiro trimestre, uma redução de 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 2 pontos em comparação com o período homólogo, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“A população desempregada, estimada em 444,0 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 3,8% (menos 17,4 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o segundo trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 19,2% (menos 105,5 mil)”, avança o INE.
Por sua vez, a população empregada aumentou 0,9% no terceiro trimestre face ao anterior, para 4,8 milhões de pessoas (mais 42,6 mil) e subiu 3% em termos homólogos (mais 141,5 mil), “prolongando a série de variações homólogas positivas observadas desde o 4.º trimestre de 2013”.
// Lusa