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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Ricon fecha e coloca 600 no desemprego em Famalicão

Fábrica

Foto: Global Imagens

ILÍDIA PINTO

Hoje às 00:58

Sem solução. O grupo Ricon "não é economicamente viável" e deve encerrar as suas operações e despedir os cerca de 600 trabalhadores.

Esta é a proposta que o administrador de insolvência nomeado pelo Tribunal de Famalicão, Pedro Pidwell, leva às assembleias de credores das várias empresas do grupo, representante em Portugal da marca Gant, que arrancam amanhã. Também a rede de retalho, constituída por cerca de 20 lojas, "terá que encerrar e despedir todos os trabalhadores", já que, com a cessação da parceria com a Gant, se torna "economicamente inviável e vazia de objeto".

Segundo o relatório do administrador, a que o JN/Dinheiro Vivo teve acesso, a multinacional sueca "declinou todos os "ângulos de entrada" que lhe foram apresentados", quer pela Administração do grupo Ricon quer pelo próprio administrador judicial, "recusando participar em qualquer solução que permitisse salvaguardar a continuidade da atividade da empresa e que permitisse a não liquidação do grupo". Pedro Pidwell especifica, mesmo, que a Gant foi "intransigente", rejeitando "liminarmente" todos os cenários de reestruturação que lhe foram apresentados, fosse por via da sua entrada direta na operação, fosse pela entrada de investidores terceiros ou mediante a reestruturação da dívida existente.

Assim, terão de ser despedidos os trabalhadores - 580, no total, segundo as contas de Pedro Pidwell, sendo 200 da rede de retalho e 380 da vertente industrial -, e será proposta a "liquidação do acervo patrimonial". Que irá a hasta pública. O documento inclui, ainda, a lista provisória de credores, bem como o inventário do património das empresas insolventes. São oito no total e todas se apresentaram à insolvência no início de dezembro, tendo o tribunal decidido juntá-los todos no processo da casa-mãe, a Nevag SGPS. A primeira assembleia de credores está marcada para amanhã. Só num dos processos são reclamados créditos superiores a 32 milhões de euros.

Contactada a Gant AB, a multinacional sueca recusou comentar a situação da Ricon, sublinhando, apenas, que a loja de comércio eletrónico da marca em Portugal é operada pela sede "e não será afetada pelas dificuldades financeiras" do distribuidor português. A Gant AB recusou tecer, também, qualquer comentário sobre o seu eventual interesse em ficar com a rede de lojas em Portugal.

Da lista de credores, ainda provisória, ficamos a saber que o Grupo Gant reclama quase cinco milhões de euros. A Banca é o principal credor do Grupo, com mais de 16 milhões de euros em dívida. A Segurança Social reclama mais de 60 mil euros e o fundo de pensões do Banco de Portugal quase 63 mil euros.

"Esgotados psicologicamente"

"Estamos esgotados psicologicamente". Quem o diz é uma das trabalhadoras do grupo Ricon, explicando que a incerteza em que têm vivido desde dezembro, altura em que foi decretada a insolvência, está a deixar os colaboradores "ansiosos e preocupados".

"Trabalho não falta, mas o ambiente é pesado por causa da situação em que estamos", disse ao JN a colaboradora que pediu o anonimato. "Da forma que vejo as coisas na fábrica, as minhas colegas, se calhar já esperávamos o encerramento mas não é o que queremos", adiantou, frisando contudo que só deverão saber o futuro que os espera nos próximos dias quando começarem as assembleias de credores. Com dois filhos a cargo, assume que se ficar desempregada, "vai ser muito complicado". Com metade do subsídio de Natal em atraso, os trabalhadores da Ricon esperam que o salário de janeiro seja pago rapidamente. Alexandra lopes

Depois de ver estas 20 imagens você vai desejar nunca na vida ir até à Austrália, a número 12 é um pesadelo!

Depois de ver estas 20 imagens você vai desejar nunca na vida ir até à Austrália, a número 12 é um pesadelo!

Se você tem o sonho de um dia viajar para a Austrália, pense duas vezes! Se você é daquelas pessoas que tem pavor de répteis e insetos, temos uma má notícia para lhe dar! A Austrália é um verdadeiro inferno para as pessoas que sofrem com fobias como: aracnofobia e herpetofobia, entre outras.
Estamos certos que depois de ver esta “belíssima” lista de “amigáveis” criaturas, a sua vontade – se for o caso – de um dia ir até à Austrália, vai desvanecer ou pouco, ou até mesmo desaparecer por completo! Se não acredita, veja:
#1 A Austrália é o carinhoso lar de 140 espécies de cobras terrestres e 32 espécies de cobras marinhas. Lá podem ser encontradas 21 das 25 cobras mais venenosas do mundo.
#1 A Austrália é o carinhoso lar de 140 espécies de cobras terrestres e 32 espécies de cobras marinhas. Lá podem ser encontradas 21 das 25 cobras mais venenosas do mundo.
#2 É muito possível um dia você levantar-se pela manhã e encontrar uma mesmo antes de sequer ter tempo de lavar os dentes!
#2 É muito possível um dia você levantar-se pela manhã e encontrar uma mesmo antes de sequer ter tempo de lavar os dentes!
#3 Já imaginou o horror de encontrar uma destas? Logo nesse lugar?
#3 Já imaginou o horror de encontrar uma destas? Logo nesse lugar?
#4 Então e a praia? Relaxar com banhos de mar? Talvez não!
#4 Então e a praia? Relaxar com banhos de mar? Talvez não!
#5 Espreite só o motivo:
#5 Espreite só o motivo:
#6 Certamente uma piscina deve ser mais segura… ou será?
#6 Certamente uma piscina deve ser mais segura… ou será?
#7 E o carro? Pois é, até no carro!
#7 E o carro? Pois é, até no carro!
#8 Visitas pouco agradáveis a todo o momento.
#8 Visitas pouco agradáveis a todo o momento.
#9 Elas adoram aparecer no quarto de banho (banheiro)
#9 Elas adoram aparecer no quarto de banho (banheiro)
#10 Os lugares quentes são os prediletos dessas “adoráveis” visitas.
#10 Os lugares quentes são os prediletos dessas “adoráveis” visitas.
#11 Quando chega o natal elas adoram participar na decoração.
#11 Quando chega o natal elas adoram participar na decoração.
#12 O pior dos pesadelos, logo naquela hora!
#12 O pior dos pesadelos, logo naquela hora!
#13 Simplesmente incrível! (Arrepios)
#13 Simplesmente incrível! (Arrepios)
#14 Uma cena aparentemente muito comum.
#14 Uma cena aparentemente muito comum.
#15 Elas são o pesadelo:
#15 Elas são o pesadelo:
#16 As portas e janelas têm mesmo que estar protegidas, é obrigatório.
#16 As portas e janelas têm mesmo que estar protegidas, é obrigatório.
#17 Gosta de golfe?
#17 Gosta de golfe?
#18 Então e que tal partilhar o churrasco?
#18 Então e que tal partilhar o churrasco?
#19 Café da manhã com “brinde”!
#19 Café da manhã com “brinde”!
#20 E por fim…?
#20 E por fim…?
Confessamos que compor este artigo nos deu arrepios! E você? Sentiu o mesmo enquanto passava pelas imagens?

Centeno na Luz

António Bagão Félix

ANTÓNIO BAGÃO FÉLIX

OPINIÃO

Mas, afinal, onde é que está a grave infracção política ou ética? Será que, de repente, um ministro já não pode ser convidado ou solicitar um lugar de acordo com a natureza do cargo e a segurança ajustada ao mesmo?

8 de Janeiro de 2018, 14:06

Num assomo de purismo e num exercício de indisfarçável excitação, eis que surgiu uma pseudo querela à volta de Mário Centeno. Tudo por causa de dois lugares por ele solicitados para ver um jogo de futebol no Estádio da Luz.

Colocando de parte a agora moda de tudo pôr em causa quando se trata do Benfica, a notícia foi-nos oferecida com foros de grave violação do código de conduta governamental.

Estas notícias têm o risco de tudo confundir, misturar ou igualizar. É como se, em matemática, se valorassem do mesmo modo o zero e o infinito, o número real e o número imaginário, o ângulo de 0º e o ângulo raso de 180º.

Em faits-divers como este, a medida não está na essência, está, antes, na sua excitabilidade. A sua bitola não está na sua relevância, está mais na sua quase vacuidade. A sua marca não está na sua pertinência, está na sua conveniência. O seu eco não está na cabeça, antes deambula sorrateiramente entre a epiderme e o coração.

Algum “povo” até gosta destas coisas, porque assim se anima o sentimento à flor da pele de quem uniformiza a apreciação de todos os políticos como tendencialmente corruptos, desonestos e incompetentes. Eis uma forma e um pretexto para mais bater, sem pestanejar, nos outros. Sempre os outros, nunca os próprios.

Este tipo de notícias apressa e alarga o juízo fácil. Não dá trabalho, alimenta rumores, sossega consciências de quem se julga 100% imaculado e fornece energia gratuita para o recorrente, informe e insidioso “são todos iguais”.

Estas noticiazecas são sempre apetitosas. Juntar no mesmo “caldo” um membro do Governo, um responsável pelas Finanças, um clube que suscita amores e ódios e um jogo de futebol é quanto baste para preencher a primeira página de um jornal, entrar leda e prioritariamente num alinhamento de um noticiário televisivo, encher as caixas de comentários e quebrar a rotina do quotidiano.

Mas, afinal, onde é que está a grave infracção política ou ética? Será que, de repente, um ministro já não pode ser convidado ou solicitar um lugar de acordo com a natureza do cargo e a segurança ajustada ao mesmo? Será que o ministro do Ambiente não pode ir para a bancada presidencial do Dragão ver o seu FC Porto? Será que o ministro do Trabalho ou o presidente da Assembleia da República não se podem sentar no camarote principal de Alvalade para ver um jogo do seu Sporting? Será que o primeiro-ministro, o ministro das Finanças ou outro qualquer estão sujeitos a julgamentos primários instigados por notícias flamejantes se forem ver o seu clube jogar na Luz?

O exagero caminha inexoravelmente para tomar conta de tudo. Exagero que, aliás, pode ser por excesso ou por defeito. O exagero vive de sinais exteriores. Precisa de interlocutores que dele se apropriem. E que, de exagero em exagero, o propaguem. O exagero destas “investigações” é, para uns tantos, uma sentença transitada em julgado. Sem apelo nem agravo.

O Código de Conduta do Governo estipula que os seus membros não podem aceitar “convites para assistência a eventos sociais, institucionais ou culturais, ou outros benefícios similares, que possam condicionar a imparcialidade e a integridade do exercício das suas funções”.

Mas alguém, com seriedade e isenção, acredita que Mário Centeno poderá ter ficado condicionado na imparcialidade e integridade no exercício das suas funções como ministro das Finanças? Valha-nos Deus!

O texto de Bruno Nogueira que está a incendiar as redes sociais...


O texto de Bruno Nogueira que está a incendiar as redes sociais...

“Um nojo que cresce, e a vida como se nada fosse. Uma bola no estômago em forma de raiva, e vergonha, e tudo. Ricardo Salgado vê a sua caução ser reduzida para metade pelo Tribunal Central de Instrução Criminal. Dos antes 3 milhões, terá que pagar apenas um milhão e meio para limpar a sua vida que não tem por onde ficar mais suja. Na mesma semana, como nos filmes maus, fica a saber que a sua reforma vai triplicar para um valor de 90.000€. Isto num país que tem de encontrar moedas entre as almofadas do sofá para pagar o dia de amanhã”, escreveu o humorista na sua página de Facebook.

“E a vida segue, e o sol nasce, e nada acontece. A impunidade a qualquer preço num país que não merece ser pontapeado desta maneira. A mer** que passa e acena a quem fica. O nojo que cresce. Mer** por todo o lado, e mais mer**. Merecíamos melhor. Merecíamos que a corrupção fosse punida por quem tem a responsabilidade jurídica e moral para o fazer. O país a ser defendido por nada. O que nos protege é um antibiótico que mata. Vítimas do BES com vidas destruídas por alguém que agora sai premiado. Mereciam melhor. É um país ao contrário, que já perdeu os sapatos, calça meias de cores diferentes e nada acontece. Amanhã tudo segue como ontem. Nada acontece a quem compra a liberdade nas traseiras de tudo. Assim é difícil acordar todos os dias. Assim é difícil não querer chamas e fogo e gritos. Feitas as contas, assim é difícil encontrar Portugal”, sublinha Bruno Nogueira.

Este texto merece e deve ser partilhado por toda a gente… o futuro deste país está comprometido pela indiferença de todos nós! Faz a tua a partilha a pensar nos teus pais, filhos, avós e permite que mais pessoas possam refletir e se sentirem enojados com o que se está a passar no nosso país!

Fogueira com ele, para o bem comum

por vitorcunha

Eu sempre fui contra a inclusão no Blasfémias de realistas, pragmáticos e, no geral, de pessoas que passam a vida a antecipar consequências para as coisas. A opinião publicada deve basear-se em dizermos algo que nos faz sentir bem, pela procura do calor humano e da empatia por pessoas que, como nós, sonham com a transformação do mundo num paraíso terrestre sem interferência de reaccionários conformados com a condição humana.

Sou totalmente a favor do RBI, não necessariamente para mim, que o aceito só para não fazer a desfeita a quem sonha o mundo, mas para os meus filhos, que, como estão em idade escolar, escusam de perpetuar a diferenciação do Homem pelo Homem através de “mérito” escolar (entre aspas, já que baseado puramente em critérios economicistas como desempenho em exames e não no potencial de emoção subjectivo que seriam capazes de alcançar sem a opressão destes).

Também sempre quis escrever um poema épico sem rimas sobre a inexistência de assédio homossexual, o que só provará, para as pessoas eruditas que lerem os cinco volumes, que os homens só oprimem mulheres, nunca outros homens, tornando óbvio que o lesbianismo é a única opção viável para qualquer mulher de Bem, e tal só me parece possível, pelo menos a parte de transformar a obra numa opera circense e itinerante por todos os concelhos do país e além-mar, algo que me parece indispensável para a sua divulgação, se não andar a perder tempo com o enriquecimento ilícito de empresários que me escravizam para seu próprio benefício.

Assim sendo, junto-me à Helena na denúncia deste artigo tão despudoradamente insultuoso para a opinião livre de pessoas que sonham com um mundo bom.