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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Juncker homenageia Costa, que “endireitou e restaurou” as finanças públicas portuguesas

POLÍTICA

30.10.2017 às 17h44

JOÃO RELVAS / LUSA

O presidente da Comissão Europeia, que está em Portugal numa visita de dois dias durante a qual participa, esta tarde, na reunião do Conselho de Estado, sublinhou o “desempenho extraordinário” do Governo que conseguirá, até ao final do ano, ter um défice de 1,4%.

Marta Gonçalves

MARTA GONÇALVES

Texto

Tiago Miranda

TIAGO MIRANDA

Fotos

Jean-Claude Jucker está em Portugal para participar no Conselho de Estado a convite de Marcelo Rebelo de Sousa, mas os elogios foram para António Costa e o Governo português. Em jeito de homenagem, o presidente da Comissão Europeia fez questão de ressalvar “o desempenho extraordinário” dos últimos Executivos, que conseguiram passar de um défice orçamental de 11,6% para um défice de 1,4% até ao final de 2017.

“Quero aqui homenagear o Governo de António [Costa] por ter endireitado e restaurado a situação das finanças públicas portuguesas”, disse Juncker em declarações aos jornalistas à chegada a Belém, onde teve a seu lado Marcelo Rebelo de Sousa.

Marcelo Rebelo de Sousa receber Juncker em Belém

Marcelo Rebelo de Sousa receber Juncker em Belém

TIAGO MIRANDA

Na terça-feira segue para Coimbra na companhia do primeiro-ministro. “Iremos falar do Orçamento [do Estado] português que não coloca grandes problemas”. Juncker veio a Portugal para participar no Conselho de Estado, esta segunda-feira, a convite do Presidente da República. “É uma honra pois sei que raramente os não portugueses são convidados para estas reuniões”, considerou.

Num país que é seu amigo — “Estar aqui não é estar no estrangeiro porque venho do Luxemburgo, onde 20% da população é portuguesa”, disse —, o presidente da Comissão Europeia deixou algumas palavras a propósito dos incêndios em Portugal, assegurando que Bruxelas está a “ rever todos os mecanismos de proteção civil na Europa”.

“Gostaria de exprimir as minhas condolências a todas as famílias, homens, mulheres e crianças vítimas desta catástrofe natural, que me toca pessoalmente porque um dos concidadãos da minha aldeia perdeu a vida nos incêndios aqui em Portugal. Faremos tudo para demonstrar a solidariedade da Europa para com Portugal, a pedido do primeiro-ministro, com quem contactei logo após o início dos incêndios”, disse Juncker.

Notícia atualizada às 20h28

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Françoise Hardy é a cantora mais sexy do mundo

Por Clarissa Hemerson

  • Paris
  • Atualizado em 31 de janeiro de 2018

E a mulher mais sexy do mundo em 2018 é ... Françoise Hardy

FRANÇOISE HARDY »

Últimas notícias, fotos e vídeos.

Notícias mais lidas

Françoise Hardy, 74, foi eleita a “Cantora mais sexy do mundo” pela revista de prestígio “Glam’Mag”, em sua edição de fevereiro de 2018, que saiu esta semana.

ATUALIZAÇÃO 31/01/2018 : Esta história parece ser falsa. (leia mais)

Pelo segundo ano seguido, em 2017 e 2018

A revista liberou sua lista anual das 100 mulheres que deixaram a história mais “quente”, e as honras vão exatamente para quem você pensou que iriam (isto é, se você se mantém informado com notícias de celebridades): Françoise Hardy.

Pelo segundo ano seguido, a gata mais conhecida por seu hit Tous les garçons et les filles, derrotou outras mulheres tão lindas quanto para pegar o primeiro lugar! E nós não podemos dizer que discordamos!

Loucura no Twitter

Depois de apenas alguns minutos de Françoise Hardy ter sido anunciada a vencedora deste ano, o assunto já havia virado a principal tendência no Twitter:

Ela é sem dúvida muito bonita; ela tem construído sua carreira de forma inteligente, com base em mais do que sua aparência”, um fã escreveu.

#Françoise Hardy sendo nomeada ‘A Mulher Mais Sexy do Mundo’ faz com que seu novo noivo seja o Homem Mais Sortudo do Mundo?”, outro brincou.

A maior vantagem do prêmio é que a cantora francesa vai receber muito destaque na imprensa durante as próximas semanas. E aí, qual sua opinião? Você acha que a Françoise Hardy é a cantora mais sexy do mundo? E, se não, quem recebe seu voto?

Octávio Ribeiro, o verdadeiro Procurador-Geral da República

por estatuadesal

(Daniel Oliveira, In Expresso Diário, 30/01/2018)

Daniel

Daniel Oliveira

Quando soube que o DIAP estava a fazer uma busca ao Ministério das Finanças pensei que alguma coisa de grave tinha acontecido. Quando percebi que a busca se devia à ida do ministro ao futebol percebi que tinha, de facto, acontecido alguma coisa: o Ministério Público decidiu dedicar-se à comédia. Das duas uma: ou o Ministério Público sabe de alguma coisa que todos nós ignoramos, ou está apostado em transformar este país num circo, destruíndo a credibilidade do Estado e das instituições. Bem sei que na cabeça de muitos procuradores, que têm o “Correio da Manhã” como leitura de referência, o estado natural de um político é o de arguido. Mas há limites para o ridículo.

A verdade é simples e ficou-se a saber logo no primeiro dia depois da manchete do “Correio da Manhã”, que assinalava, sempre com aquela má-fé perversa que afasta o pasquim do jornalismo, que dois dias depois de Mário Centeno ter ido à bola um prédio da empresa do filho de Luís Filipe Vieira teve direito a um “perdão fiscal”. Não era perdão fiscal nenhum, como sabia o pasquim. Era uma isenção de IMI para imóveis reabilitados claramente definida na lei. Esta isenção fiscal é legislada pela Assembleia da República, determinada e aplicada pela autarquia onde se situa o imóvel (no caso, a Câmara Municipal de Lisboa) e depois de verificar se cumprem os critérios. As Finanças limitam-se a dar seguimento. Assim sendo, ou o Ministério Público anda a investigar outra coisa qualquer ou bastaria não se ficar pela leitura do “Correio da Manhã” para ter poupado a viagem ao Ministério das Finanças.

Quanto à ida de Mário Centeno para o camarote presidencial, o que estranho é a estranheza. Por ali já passaram grande parte das figuras políticas nacionais, de Marcelo Rebelo de Sousa a Francisco Louçã. Eu próprio, que sou ninguém, já fui inúmeras vezes convidado para estar no camarote presidencial do Sporting e, apesar de preferir ver os jogos no meu lugar de sempre, já lá estive várias vezes. Assim como já fui convidado para ir a estreias de teatro e de cinema. A diferença é ser convidado ou pedir um convite? Adorava ver em que norma penal se enquadra essa distinção.

É absolutamente natural que o ministro das Finanças não vá para a bancada num jogo de risco como um Benfica-Porto. Nem sequer é para o defender a ele. As forças de segurança dispensam, para além de tudo o que um jogo desta natureza implica, preocuparem-se em saber por onde anda o ministro. Até para a cultura de taxista (sem desprimor para os taxistas, que não têm culpa nenhuma dos disparates da nossa justiça) que se instalou entre os procuradores há limites para a demagogia.

Mas está mesmo a acontecer e todos somos obrigados a comentar esta palhaçada judicial. Há até alguns juristas que, por uns minutos de palco, se oferecem à triste figura de comentar a dificuldade em provar que o benefício fiscal (que não lhe diz respeito, mas adiante) seja uma contrapartida da ida à bola sem pagar. E fazem-no sem se rirem. Acreditará esta gente que é assim que as coisas se passam? Que os ministros com o poder de Centeno se compram com dois lugares no camarote presidencial? Se os governos e autarquias favorecem os clubes de futebol – e muitas vezes favorecem –, não é por vantagens patrimoniais, é por vantagens políticas. É pelo enorme poder de influência que Benfica, Sporting e Porto têm junto de milhões de portugueses. É preciso viver totalmente alienado da realidade nacional para se pensar que é os clubes precisam de oferecer lugares no camarote para os seus presidentes exercerem a sua influência.

Mas os procuradores não estão alienados da realidade. Nem sequer acham que o tráfico de influências se faça assim. O que passa na cabeça dos magistrados é mais simples do que isso. É um vício que se instalou: o da visibilidade.

O Ministério Público trabalha mais para a notícia do que para a Justiça. Porque acha que é a notícia, sobretudo a que faz manchetes nos tabloides, que lhe reforça o poder político e institucional. Pouco interessa se estes inúmeros fogachos, a reboque de notícias de jornais, acabam em alguma coisa. Fica a aparência. Uma dinâmica que faz de Octávio Ribeiro o verdadeiro Procurador-Geral da República.

Só que, neste caso, o número mediático teve alguma repercussão externa. Não que a “nossa imagem lá fora” me tire o sono, mas há alguma respeitabilidade institucional de que o país depende. Uma busca judicial ao ministério do presidente do Eurogrupo não é coisa que se veja todos os dias. E não será fácil explicar aos líderes europeus as idiossincrasias da nossa Justiça. Se um ato tão inusitado como uma busca judicial ao Ministério das Finanças não tiver outra razão para além daquela que conhecemos, o Ministério Público não fez mal a Mário Centeno, fez mal ao país. E fá-lo sempre que transforma a Justiça portuguesa num prolongamento da cultura tabloide. O que é que vão investigar a seguir? Em casa de quem jantou o ministro esta semana? Se pagou os ingredientes? Qual era situação fiscal dos anfitriões? Não há criminalidade em Portugal, incluindo criminalidade de colarinho branco? Não têm nada de importante para fazer? Sobra assim tanto tempo e meios para serem as manchetes do “Correio da Manhã” a decidirem a agenda dos procuradores?

Dica (705), Gandhi foi assassinado há 70 anos, As vistas curtas do Partido Socialista, Rui Rio e Jacqueline Onassis

Entre as brumas da memória


Dica (705)

Posted: 30 Jan 2018 12:20 PM PST

Is There Someting Wrong with Democracy? (N.Y. Times) - vídeo
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Gandhi foi assassinado há 70 anos

Posted: 30 Jan 2018 09:27 AM PST

Mahatma Gandhi foi assassinado em 30 de Janeiro de 1948, com 78 anos, depois de ter sido o artífice lendário e decisivo dos direitos cívicos, que levaram á independência da Índia. Mas nem tudo foi fácil depois e vale a pena ouvir uma curta descrição em «Os Dias da História» de hoje.

Raj Ghat, memorial e local onde se encontram as cinzas de Ganghi, em Nova Deli, por onde já passei duas vezes. Continua a ser a grande, a enorme referência do país:

A morte e a multidão de dois milhões de pessoas, que terão acompanhado o funeral:
Londres, em 20.10.1932, um discurso que ficou célebre:
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As vistas curtas do Partido Socialista

Posted: 30 Jan 2018 06:31 AM PST

«Mais um janeiro que termina, mais um brilharete de Mário Centeno, transformado em mantra pelo Partido Socialista. Já ninguém se lembra do objetivo aprovado no Parlamento para o défice em 2017, mas o importante é que este tenha ficado abaixo do então previsto. Mais de dois mil milhões de euros (em contabilidade pública). Foi quanto custou ao país a inscrição na liga da elite europeia das Finanças de 2017. Dirá o Governo, não sem razão, que este resultado se deve ao crescimento económico. Mas não explica porque preferiu usar esse crescimento para reduzir o défice além do prometido às instituições europeias, em vez de o investir em saúde, educação ou infraestruturas. Os valores do investimento público deste Executivo são humilhantes e mostram o paradigma de um Governo bloqueado pelo sucesso do seu próprio ministro das Finanças. (…)

Se de facto quisesse romper com este modelo, o Partido Socialista precisaria de ver muito além dos brilharetes orçamentais. As vistas curtas de Mário Centeno não chegam para a mudança necessária.»

(Daqui)
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Rui Rio e Jacqueline Onassis

Posted: 30 Jan 2018 03:05 AM PST

«O já desaparecido dirigente chinês Chou Enlai foi uma vez convidado a especular sobre como o curso da História teria sido diferente se, por exemplo, quem tivesse sido assassinado fosse Nikita Khrushchev em vez de John F. Kennedy.

O austero marxista Chou não acreditava que meros acontecimentos pessoais alterassem a História. Porque isso fazia parte de movimentos sociais. Mas era capaz de pensar que algumas coisas poderiam ser diferentes. Como? Chou Enlai disse então: "Bem, penso que dificilmente Aristóteles Onassis teria casado com a senhora Khrushchev." Neste caso dificilmente um liberal duro não concordaria com um marxista como Chou. Há coisas simples que ultrapassam as barreiras ideológicas. Muitos anos depois, sem ter de se defrontar com um dilema transcendente ao que se poderia ter colocado a Aristóteles Onassis, Rui Rio decidiu mostrar que já é líder do PSD (ou pelo menos de uma concelhia desse partido). Questionou por isso o Governo com voz dura: "Porque é que a Google em Portugal tem de ir parar a Lisboa?"

A pergunta é pertinente: porque é que a Google não vai para a Guarda, para Bragança ou para Beja? Há muito que há uma excessiva centralização de serviços públicos em Lisboa, coisa com que PS ou PSD nunca se preocuparam muito. Qualquer um deles tem na sua sala de troféus a deslocalização de qualquer serviço público existente nas vilas e freguesias do interior, porque eram caras e não rentáveis. Poderia ser que Rui Rio quisesse mudar essa postura. Mas tudo não passou de um populismo bairrista. A resposta é simples: a Google decidiu, por razões operacionais, e o Governo não risca aí como nos países onde se fazem planos quinquenais. Este é mais um daqueles momentos tacanhos em que se finge que se é pela descentralização e se acaba no ridículo. Foi uma péssima forma de Rui Rio se estrear a debitar alternativas ao Executivo de António Costa. Imagine-se que teria de optar, na versão de Chou Enlai, como Onassis, entre a senhora Kennedy e a senhora Khrushchev.»

Fernando Sobral

Teorias da Conspiração: há quem diga que o mundo vai acabar na quarta-feira

VIDA 29 de janeiro 2018

Começam a surgir várias teorias de conspiração. E tudo por causa da lua

Joana Marques Alves
joana.alves@sol.pt

    De vez em quando, surgem teorias que ditam o fim do mundo. Desta vez, parece que o ‘apocalipse’ chega já na quarta-feira, com a Super Lua Azul de Sangue.

Na próxima quarta-feira, vai poder ver este fenómeno raro, que ocorreu pela última vez há 152 anos. Basicamente, isto acontece quando uma lua azul (segunda lua cheia do mês) ocorre ao mesmo tempo que uma superlua (quando o satélite está mais próximo da Terra) e que uma lua de sangue (um eclipse lunar na última madrugada do mês).

Claro que nada disto tem a ver com o fim dos tempos, mas algumas pessoas pegaram na Bíblia e fizeram as suas interpretações. Segundo o site Daily Star, são citados vários versículos:

“E, abrindo o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue. E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar” (Apocalipse 6:12-14)

“O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor” (Ato dos Apóstolos 2:20)

Para além disso, o ‘expert’ em teorias da conspiração, Paul Begley, publicou no site Prophecy Ministries um texto onde defender que este acontecimento é o princípio do fim.

“Estamos a viver os últimos dias. A Internet vai ser cortada. Os torpedos estão preparados. Os cabos subterrâneos que vão até ao Médio Oriente que não funcionam apenas para ter Internet, mas também para a utilização de sistemas de telecomunicação, foram cortados. Eles estão a tentar culpar os russos, mas eles dizem que não têm nada a ver. Este é o tipo de coisas que começam a aparecer quando nos aproximamos de uma Super Lua Azul de Sangue”, escreveu.