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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Uma ajuda para inspiração de posts

Novo artigo em Aventar


por j. manuel cordeiro

Há por dois ou três sítios que seguem obsessivamente o que se passa na Venezuela e em Cuba como forma de ilustrarem o falhanço que são os regimes de esquerda. Já quanto aos quase 90 anos de governos de direita no México, cujas políticas têm conduzido ao gigantesco fluxo migratório para fugir desse paraíso de direita, o silêncio tem sido a marca dominante, não fosse a sua pureza de raciocínio sair toldada.

Agora que o México vai ter um governo de esquerda, já têm mais um tema para posts isentos, a apontarem a desgraça que são os regimes de esquerda. Só têm que passar uma esponja por cima das décadas de governação à direita.

Termino com uma nota para os distraídos. A má governação não tem cor política, seja ela de esquerda ou de direita, apesar da militância com palas não o ver.

domingo, 1 de julho de 2018

Entre as brumas da memória


Dica (777)

Posted: 01 Jul 2018 01:00 PM PDT

A preta de merda e o jornalismo de Segóvia (Fernanda Câncio)
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Solidariedade com a(o)s refugiada(o)s e migrantes

Posted: 01 Jul 2018 09:25 AM PDT

Três mentiras

Posted: 01 Jul 2018 06:34 AM PDT

«Na Líbia existem três governos e nenhum governa, na Turquia, o autoritarismo e a repressão vão ocupando o lugar da democracia. As pessoas refugiadas aí deixadas destinam-se à morte lenta. É por isso que a simples possibilidade de se instalarem campos de "internamento" na Sérvia ou no Kosovo só pode ser repudiada.


Por muitas voltas que se dê, à União Europeia foge sempre o pé para fazer o outsourcing do trabalho sujo, rodeando a "fortaleza" de campos de detenção.


O preço que pagamos é incalculável. A validação do racismo e da xenofobia são atos criminosos. O caminho para a desintegração vai já em passo acelerado. As desigualdades, a pobreza e a falta de expectativas no futuro foram tratadas pelos líderes europeus como adereços que custaram a credibilidade. A forma como estão a agir perante os refugiados custa o preço da humanidade. Sabê-lo-emos da pior forma.»

Marisa Matias
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As duas superpotências

Posted: 01 Jul 2018 03:36 AM PDT

«Na nova desordem mundial não há tolerância para com os direitos humanos. A denominada política de tolerância zero na fronteira com o México, a contemporização de Trump para com o supremacismo branco, a desvalorização dos direitos das minorias e o excelente relacionamento com líderes autoritários — os quais jamais confrontará com a violação das liberdades mais elementares nos seus países — aí estão para o provar. Neste quadro, a saída dos EUA do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, por o considerarem um organismo anti-israelita, é, pelo menos, uma decisão coerente. Até aqui as atrocidades cometidas por países amigos eram toleradas em função de interesses económicos ou geopolíticos e as atrocidades cometidas por países inimigos objecto de ingerência em nome do respeito pelos direitos humanos.

Nesta era Trump, regimes democráticos como os EUA ou como os Estados-membros da União Europeia não só não se preocupam com as violações dos direitos humanos em países terceiros como alguns deles começam a adoptar políticas que contrariam todos os princípios básicos nos quais se fundaram. Não vale a pena sequer falar do resto do mundo neste capítulo. Objectivamente, a questão não se coloca na Rússia ou na China, na Arábia Saudita ou na Turquia. É muito mau sinal quando a preocupação com os direitos humanos é um exclusivo de organizações como a Amnistia Internacional ou a Human Rights Watch e quando as catástrofes humanitárias da Síria ou a perseguição dos rohingyas podem ser pretexto para um Pulitzer ou um World Press Photo, mas nada mais do que isso.

Olhando para a Europa, depreende-se que fechar portos e impedir a entrada de imigrantes dá votos. Sondagens em Itália, após o caso do navio Aquarius, davam conta de que duas em cada três pessoas estavam de acordo com a forma como o Governo de Conte geriu este processo. Olhando para os EUA, as políticas de tolerância zero terão, finalmente, sobressaltado a opinião pública: Susan Sarandon e centenas de manifestantes foram detidos durante protestos, em Washington, organizados por movimentos feministas, sob o slogan “as famílias devem estar juntas”. Novos protestos repetiram-se ontem e outros se devem seguir nos próximos dias. Na nova desordem mundial, existem duas superpotências: os Estados Unidos da América e a opinião pública. Não podemos ter muita esperança quanto à primeira; era bom que a esperança não desfalecesse quanto à segunda.»

Amílcar Correia

Santana “Flopes”

Rodrigo Alves Taxa29/06/2018

Rodrigo Alves Taxa


opiniao@newsplex.pt
 

Seria bom que Santana Lopes e outros da sua geração compreendessem que a melhor forma que têm de lutar pelo país é saberem sair de cena

Bem, antes de mais e, por incrível que possa parecer dado o título deste artigo, devo em nome da honestidade pessoal confidenciar que tenho simpatia por Pedro Santana Lopes. Pode-se não concordar com algumas das opiniões ou posições políticas do seu trajeto. Eu próprio discordo de algumas. Mas ainda assim, na generalidade, pelo seu estilo afável, educado, culto e, sobretudo, por ter uma postura muito terra-a-terra com as pessoas, diria que é difícil não simpatizar com Santana Lopes.

Por outro lado, é um homem com um currículo vastíssimo. Muito jovem, recém-licenciado, já era adjunto do ministro Monjardino, trabalhou de perto com Sá Carneiro como seu assessor jurídico, foi secretário de Estado com Cavaco, foi presidente de câmara, ainda que sem boas recordações, foi até primeiro-ministro. Enfim, tem para todos os efeitos um percurso notável, havendo até em tempos quem sobre ele tenha dito que por tudo isto já estava num plano de senador. Chega a fazer sentido, pois efetivamente Santana Lopes é dos que, novamente, ainda que se concorde mais ou menos com o que diz, não enfada ninguém. Porém, se o que até aqui se escreveu representa um traço de personalidade que muito favorece o mencionado, há realmente outro que ao longo dos anos o tem prejudicado e, esse sim, aborrece. Em tudo na vida há que saber entrar, estar e sair.

Pedro Santana Lopes dominou desde muito novo o primeiro momento, soube depois com altos e baixos ir sobrevivendo ao segundo, mas, lamentavelmente, não consegue aceitar o terceiro. E é por isso que injustamente, nalguns setores da sociedade, repito, injustamente, é por vezes alvo de certos comentários jocosos como sendo o “homem que vai a todas e não ganha uma”, o Santana “Flopes” etc., etc. Exemplificativo do que se vem escrevendo sobre a sua incapacidade de compreender que saber sair não é uma derrota, mas antes uma virtude, foi o que, alegadamente, esta semana veio afirmar, dizendo que, e cita-se, “a minha intervenção política não se fará mais dentro do PSD. Isso acabou.

É uma relação que acabou”, ao que parece deixando no ar uma nova possibilidade de voltar ao ativo com um outro partido. A ser verdade, também isto não é novidade, pois ainda que nas últimas eleições para a liderança do PSD que disputou tenha tentado abafar e fugir ao assunto, creio que já em 2011 tinha aparecido com a mesma ideia. Depois, ao que parece, disse ainda Santana que, e cita--se novamente, “não desisti, nem desisto, de lutar pelo meu país. Tenho de ver qual é o melhor modo de eu contribuir para lutar pelo meu país”.

Ora, até aqui, tudo bem outra vez. Mas seria bom que Pedro Santana Lopes e muitos outros da sua geração compreendessem, por muito competentes que tenham sido, e muitos foram, que a melhor forma que têm de lutar pelo país é saberem sair de cena, dando espaço a que outros mais novos apareçam. Saiam da ribalta, e se ajudarem esses mais novos com a sua experiência, aí sim, estão a ajudar o país.

Trump diz que a UE é "tão má" como a China

MAGALHÃES AFONSO01/07/2018 18:13

O presidente dos EUA afirmou ontem que a União Europeia (UE) é “possivelmente tão má como a China” na sua relação comercial com os EUA, apesar de o seu país gastar “uma fortuna na NATO” para proteger os europeus.

“A UE é possivelmente tão má como a China, só que é mais pequena”, disse Donald Traump em entrevista à cadeia de televisão Fox News.

“Tratam-nos muito mal, muito injustamente (...). E apesar disso nós gastamos uma fortuna na NATO para protegê-los”, acrescentou

Estas declarações de Trump acontecem depois de o Governo dos EUA ter anunciado nas últimas semanas taxas alfandegárias sobre importações oriundas quer da China, quer da UE. Em represália, Pequim e Bruxelas adotaram também taxas alfandegárias sobre produtos oriundos dos EUA.

A situação levou, de resto, a China e a UE a rejeitarem o protecionismo comercial de Trump, tendo mesmo proferido, a partir de Pequim, uma declaração conjunta onde afirmam estar disponíveis para evitar que essas práticas “tenham impacto na economia global” ou inclusive que resultem numa “recessão”.

A declaração surgiu depois de terem entrado em vigor novas tarifas aduaneiras no valor de 3,3 mil milhões de dólares aplicadas pela UE a produtos importados dos EUA. Uma medida retaliatória das novas taxas alfandegárias impostas pelos EUA à importações de aço (25%) e alumínio (10%)  de países da UE.

Entretanto Donald Trump ameaçou reforçar tarifas sobre a importação de automóveis produzidos na UE, a 6 de julho entram em vigor nova tarifas aduaneiras aplicadas pelos EUA à importação de bens oriundos da China num montante de 34 mil milhões de dólares e Trump ameaça ainda com novas tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens chineses.

Madonna estaciona frota de 15 carros em terreno cedido pela Câmara de Lisboa

30/6/2018, 10:42

Como o Museu Nacional de Arte Antiga se recusou a ceder o seu estacionamento a Madonna, a Câmara de Lisboa disponibilizou um terreno para a cantora poder estacionar os seus 15 carros.


A Câmara de Lisboa cedeu as traseiras do Palácio Pombal a Madonna para a cantora poder estacionar a sua frota de carros

MANUEL RIBEIRO/AFP/Getty Images

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A Câmara de Lisboa cedeu as traseiras do Palácio Pombal, junto à Rua das Janelas Verdes (Lisboa), a Madonna para a estrela pop poder estacionar a sua frota de carros.

A notícia é avançada, este sábado, pelo Expresso. A ideia de colocar as 15 viaturas naquele terreno, contudo, não partiu da autarquia. António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), explica ao semanário que foi ele quem fez essa sugestão ao chefe de gabinete de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa. Isto porque a Câmara, inicialmente, queria que o museu cedesse o seu espaço de estacionamento à cantora norte-americana, algo que António Filipe Pimentel recusou.

Aliás, foi o diretor quem mostrou o espaço, que pertence à Câmara, após o chefe de gabinete de Medina se ter deslocado ao museu “de urgência, depois de ter visto no Google Maps” o estacionamento do MNAA.

O Expresso não especifica como foi feito o pedido de Madonna à autarquia nem há quanto tempo o terreno é utilizado por Madonna, mas um responsável pela construção de um prédio junto ao palácio, citado pelo semanário, fala em cerca de “seis meses”.

A Câmara de Lisboa esclareceu que a cedência do espaço ocorre “apenas durante um período limitado enquanto decorrerem as obras nos prédios nas Rua das Janelas Verdes”, acrescentando que o mesmo terreno já foi “disponibilizado a outras entidades, nomeadamente ao Ministério da Cultura até dezembo de 2017”. Este acordo entre a autarquia e Madonna, no entanto, não será a custo zero: no fim do empréstimo, será cobrada a verba correspondente à renda, segundo o Expresso.

Fonte da Câmara adiantou ainda ao Diário de Notícias que o acordo foi feito oralmente entre Fernando Medina e Madonna, não existindo nada por escrito.

O Observador tentou contactar os assessores da Câmara de Lisboa para obter mais esclarecimentos, mas até ao momento não teve qualquer resposta.

A cantora está a viver no Palácio Ramalhete há vários meses. Muito se especulou sobre a residência da norte-americana, que se mudou para a capital portuguesa no ano passado. E a tarefa de arranjar casa não foi fácil para a estrela pop, que esteve hospedada no Pestana Palace enquanto não se mudava para uma morada fixa em Lisboa.

Inicialmente, falou-se que Madonna se iria mudar para a Quinta do Relógio, um palacete do século XVIII no centro da vila de Sintra, com sete quartos, sete casas de banho, três salas e um grande jardim.