Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta Rendas de Situação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Rendas de Situação. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Vivemos uma era da brutalidade



por estatuadesal
(Joseph Praetorius, in Facebook, 06/08/2017)
prae2
Joseph Praetorius
Vivemos uma era da brutalidade. Inútil ignorá-lo. A coisa choca por se seguir a décadas de esperanças assim traídas, mas muitas das traições não têm sequer utilidade.
Portugal afunda-se num regime de usura quotidiana, onde uma pobre população - cujo salário mínimo mal chega aos €500 e à qual se propõem 800 euros para a remuneração mensal de um médico - tem que haver-se, por exemplo, com a voracidade da corja nacional-católica, empregada pelo Partido Comunista da China na EDP, que arbitrariamente faz "ajustes" de facturas de molde a fazer evaporar parte importante do subsídio de Natal e de férias de quem os receba. Os cortes são um negócio em si mesmo. Concertaram o preço das religações. Valem três vezes o preço da conta da água, e duas vezes no caso do gás e metade da conta da luz. Um belo filão de negócio, este.
Um bilhete de autocarro custa quase dois euros - num sistema péssimo, feito para isolar e perder tempo, com os tempos de espera a chegarem aos 40 minutos - e onde a própria classe média, nos seus fatinhos de gimbrinhas e acreditando-se bem engravatada embora, procura uns tascos subsistentes onde possa almoçar por uns cinco euros... ao ponto de uma cadeia de supermercados ter organizado o negócio de vender refeições a esse preço, numa espécie bitoque dos pobres. Como se o bitoque alguma vez tivesse sido de ricos.