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quinta-feira, 20 de julho de 2017

A instrumentalização de Pedrógão, a promiscuidade autárquica e aquele senhor dos suicídios que não aconteceram

Foto: Município de Pedrógão Grande

Leio a posta do Jorge e não fico nada chocado, ainda que numa situação normal devesse. O emaranhado autárquico é nebuloso, feito de arranjos partidários que servem interesses que não o da generalidade dos munícipes, saturado de esquemas de corrupção, clientelismo e tráfico de influências e apinhado de oportunistas sem escrúpulos. Sabemos o que a casa gasta, pelo que não surpreenderá a possibilidade de que recursos doados pelos portugueses acabem por ser usados em prol das mui nobres campanhas eleitorais de quem se conseguir fazer à vida.
É, portanto, possível que a distribuição destes recursos coincida fortuitamente com a ocasional agenda política de quem, por mera casualidade, estiver no sítio certo à hora certa. E quem parece estar em alta, no que a estar no sítio certo à hora certa diz respeito, é o candidato do PSD à CM de Pedrógão Grande. Caso o nome João Marques lhe soe estranho, caro leitor, trata-se daquele indivíduo que, durante o clímax da tragédia que se abateu sobre aquele concelho, com o oportunismo político a atingir níveis estratosféricos, saltou para a ribalta quando, alegadamente, informou Pedro Passos Coelho sobre suicídios que não aconteceram, reportado por testemunhas e familiares que nada viram, e que o líder do PSD usou como arma de arremesso, acabando humilhado e sem outra alternativa que não fosse pedir desculpa aos portugueses.
Acontece que este militante laranja, que esteve 16 anos no poder (1997-2013) em Pedrógão, afastado posteriormente pela lei da limitação de mandatos, saltou dos paços do concelho para a Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande, onde ainda exerce as funções de provedor, ao mesmo tempo que se passeia pelas ruas do concelho em pré-campanha eleitoral. Quatro mandatos à frente da autarquia, quatro anos no topo da hierarquia da filial local de uma das mais poderosas instituições deste país, a possibilidade de influenciar a distribuição de milhões de euros de ajuda, entre outros bens, tudo isto num cenário de instabilidade emocional, parece-me um terreno muito inclinado para um combate político justo e equilibrado. Para além de tresandar a incompatibilidades por todo o lado, como o Jorge sublinhou.
Com as Autárquicas à porta, a queda de Passos Coelho está a ser acompanhada por fenómenos que não dignificam a história de um partido que é maior de que estes anos de afastamento do centro. Em Lisboa temos uma candidata imposta pelo aparelho nacional, acusada de se recusar a dialogar com a concelhia, no Porto um candidato que vê comunistas em todo o lado, em Loures um indivíduo a fazer declarações xenófobas, a quem até o CDS-PP retirou o apoio, e em Pedrógão Grande este senhor que cria factos alternativos e que aparentemente terá uma palavra a dizer sobre o destino dados a milhões de donativos, que tanta falta fazem a pessoas totalmente desesperadas, que dentro de pouco mais de três meses irão às urnas. As sondagens são o espelho deste declínio que não augura nada de bom para o PSD e para a sua actual liderança. Até lá, como alguém disse, e muito bem, continuará a ser o melhor seguro de vida da Geringonça.

Fonte: Aventar


terça-feira, 18 de julho de 2017

É INTOLERÁVEL O QUE SE ESTÁ A PASSAR NA NOSSA COMUNICAÇÃO SOCIAL.

segunda-feira, 17 de julho de 2017


É INTOLERÁVEL O QUE SE ESTÁ A PASSAR NA NOSSA COMUNICAÇÃO SOCIAL.


Só comparável ao tempo do fascismo salazarista. As campanhas da direita têm como porta-vozes os jornalistas, estes, para ganhar a vidinha, obedecem cegamente à Redacção e esta é subserviente aos interesses dos patrões e accionistas. Nunca a manipulação foi tão descarada. Diga-se que o Ministério Público também contribui para este estado de coisas trazendo aos jornais o resultado de investigações com séculos de existência – deviam ter vergonha de andar a pisar ovos durante anos, mas não, tudo serve para descredibilizar o Governo da Geringonça e, em última análise, o Estado – que, nos querem fazer crer são um bando de ladrões e corruptos – é falso! O Estado somos todos nós. Mas se as televisões e rádios privadas têm a sua agenda própria – os bons “shares” a qualquer preço e rapidamente para dar lucros chorudos. O mesmo não se devia passar com a RTP e demais comunicação social paga com o dinheiro dos impostos dos contribuintes que somos nós todos. NÃO ACEITO SUBSIDIAR, SEJA DE QUE MODO FOR, AS CAMPANHAS DA DIREITA. Como se pode estar constantemente a ouvir uma mulher, não digo senhora, pois já vi mais compostura em vendedoras de lugares na praça, que neste momento representa 5% da população. O seu tempo de antena devia corresponder a esses 5% e não mais. Quanto a Passos e aos seus suicídios não faço comentários. A verdade é que há assuntos importantes a discutir e com estes jornalistas não é possível. Como foi possível que os cabos de fibra óptica da PT/ALTICE estivessem alcandorados em postes por cima dos eucaliptos de Pedrógão Grande e não nas condutas que existem para o efeito e se encontravam a meros meia dúzia de metros dos postes? Para poupar dinheiro?… com vidas humanas, viu-se. Isto explica os remoques de António Costa à dita empresa. E a demora das Misericórdias em fazerem chegar o dinheiro dos apoios às populações, não lhes foi entregue mais de um milhão euros? O Presidente da de Pedrógão é candidato do PSD e foi cúmplice na invenção dos suicídios. Temos que saber isto tudo direitinho e não me parece que com esta comunicação social consigamos chegar lá. É UM IMPERATIVO NACIONAL A DEMISSÃO DA DIRECÇÃO DE INFORMAÇÃO DA RTP E O SANEAMENTO DE MUITOS JORNALISTAS E PIVOTS QUE MAIS NÃO FAZEM QUE O TRABALHINHO DE MISTIFICAÇÃO E MENTIRA QUE A DIREITA QUER. Recordo-me do Verão quente e do ambiente de permanente boataria que então corria. Isso não pode acontecer na comunicação social que todos pagamos! Não quero que se nomeiem boys, nem apaniguados, quero gente decente e imparcial a informar-me objectivamente. É um direito que todos temos. Desafio todos a partilhar este “post” e a criar uma página no Facebook bem como uma Petição para ir ao Parlamento. Só peço que tanto a página como a Petição sejam feitas com imparcialidade e apartidarismo.
Mario Gomes.
Antonio Garrochinho à(s) 08:16:00

Fonte: Desenvolturaedesacatos