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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

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Álvaro Teixeira

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Rui Rio: para que não restem dúvidas sobre o que aí vem



Aventar

por João Mendes
Rio-Passos
Fotografia: Luís Barra@Expresso


Nas jornadas parlamentares, na segunda-feira, Rui Rio e Santana Lopes falaram aos deputados à porta fechada. No final da intervenção do antigo autarca do Porto, alguns deputados relataram que Rio disse que teria “feito igual ou pior” no lugar de Maria Luís Albuquerque para manter as contas públicas em ordem.
Questionado pela Lusa, o candidato à liderança do PSD esclareceu o contexto da afirmação, que partiu de uma pergunta do deputado Paulo Rios – que apoia Rui Rio -, que o questionou se iria haver uma rutura e como é que um grupo parlamentar alinhado numa determinada política – desenhada por Passos Coelho – poderia defender outra completamente contrária.
“Na resposta, expliquei que não há mudança de rumo, estamos no mesmo partido”, disse, salientando que desde sempre, até enquanto deputado na Assembleia da República, defendeu o rigor das contas públicas.
Tendo Maria Luís Albuquerque à sua frente na sala das jornadas, Rui Rio dirigiu-se depois à deputada e vice-presidente, dizendo que, apesar de terem tido muitas divergências no passado, “nunca contestou o rumo seguido”.
“Comigo se estivesse nesse lugar o rumo seria inalterável. Não sei se disse ‘pior’, eventualmente mais inflexível no rigor”, afirmou, acrescentando que sempre foi o que defendeu toda a sua vida.
[via Expresso]









MARCELO DESEJA SANTANA?



Estátua de Sal

por estatuadesal

(In Blog O Jumento, 31/10/2017)

Santanetes

É óbvio que Marcelo deixou que a comunicação social soubesse do almoço que teve com Santana Lopes e o tornasse público e isso só pode ser interpretado como uma mensagem subliminar do Presidente da República aos militantes do seu partido de que o seu escolhido para suceder a Passos Coelho é o até qui Provedor da SCML. Mas isso significa que Marcelo Rebelo de Sousa deseja ou espera ver Santana Lopes como “seu” primeiro-ministro?

Santana é tudo o que Marcelo não é ou mesmo o que Marcelo nunca teria desejado ser, para não dizer que Santana é o oposto daquilo que aprecia. Santana tem sido um apoiante mais ou menos militante de Passos Coelho, só não o tendo apoiado na candidatura autárquica a Lisboa porque se queria resguardar para uma eventual candidatura à liderança do PSD após as autárquicas. Santana foi o vice-presidente do PSD nos tempos de Durão Barroso que, por sua vez, rasteirou Marcelo para o substituir na liderança do PSD. Santana foi uma peça chave na ascensão de Durão Barroso, chegando mesmo a reunir o mundo da bola num jantar de apoio a Durão.

Como se tudo isto não fosse suficiente para Marcelo desejar ver Santana pelas Costas, o Presidente da República não deverá estar esquecido de como o governo itinerante de Santana tem algumas semelhanças com a sua presidência, ainda que com menos selfies, porque na época ainda não existiam.

Imaginemos um país com um Presidente sem agenda, para andar a dar beijinhos, e o primeiro-ministro a fazer o mesmo para dar mais beijinhos do que o Presidente. Aliás, Santana nem sequer esconde a colagem à estratégia dos afetos de Marcelo. O país seria um manicómio, com a vida política transformada em concursos de beijinhos, com a nota técnica a premiar que desse mais beijocas e a nota artística a avaliar a convicção dos beijoqueiros.

É óbvio que Marcelo não se quer queimar com Santana Lopes como primeiro-ministro; depois de o apoiar ter que o despedir, como o fez Jorge Sampaio, era demasiado perigoso para a sua própria Presidência. É bem mais provável que, percebendo que o PSD terá muitas dificuldades em chegar ao governo, Marcelo aproveite para se livrar não só de Santana Lopes, mas também de Rui Rio, pondo fim a uma geração de líderes e candidatos a líderes que representaram para o PSD o mesmo que a praga da filoxera representou para a vinha.

Depois das malandrices que Marcelo fez a António Costa e do apoio que deu a Santana Lopes ninguém o poderá acusar de não ter apoiado o seu partido. Aliás, os que durante meses protestaram, contra o apoio de Marcelo à Gerigonça são agora os que mais festejam as posições do Presidente da República. Marcelo vai chegar à noite das eleições legislativas como um dos vencedores, isto se nessa noite Santana se demitir da liderança do PSD e Rui Rio anunciar que não volta a ser candidato a líder. Marcelo terá condições para ser ele a renovar o PSD sem Santana, Rui Rio e outros sexagenários a empatar.





Os trabalhadores do ocidente foram os únicos vencedores da revolução russa



(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 31/10/2017)

Daniel Oliveira

                        Daniel Oliveira

Quem escreve a história são os vencedores e a história do movimento comunista deixou, há muito tempo, de contar com a narrativa dos próprios comunistas. É da vida e a única coisa que lamento é que esta história tenda a ignorar o colossal contributo intelectual das correntes marxistas para o pensamento político e económico. Do próprio Marx a Gramsci, passando por Lukács, Hobsbawm, Adorno, Trotski, Rosa Luxemburgo, Engels, Lenine, Althusser e dezenas de tantos outros. Apesar da cartilha dominante, tão pobre como a cartilha marxista vendida pelo comunismo oficial que ainda sobrevive, poucos serão os movimentos ideológicos com mais extensos, abrangentes e profundos contributos para o pensamento universal. Saber que o pensamento marxista não é hoje objeto de estudo nas faculdades de economia dá uma dimensão do apagão intelectual e histórico que se operou, de forma consciente e premeditada, na nossa inteligência coletiva. É impossível compreender o século XX sem compreender o papel político e intelectual que tiveram as várias correntes marxistas ou pós-marxistas. E quem não compreende o século XX não está apetrechado para compreender o século XXI.

Resumir, como se tornou hábito preguiçoso, a história do comunismo à experiência estalinista e comparar, como se tornou quase óbvio, o comunismo ao nazismo, não compreendendo a profundidade, universalidade e durabilidade totalmente distintas de um e de outro fenómeno, ficando apenas por uma contagem de vitimas, é pura ignorância histórica. Ainda assim, é impossível qualquer debate sobre o movimento comunista que não tenha a experiência soviética como centro da análise. Cem anos depois, o balanço pode ser feito com alguma serenidade.

Para qualquer tipo de julgamento moral da revolução russa é importante, apesar de tudo, ter em conta que ela não corresponde a uma transição de uma sociedade democrática e livre para um regime socialista sanguinário. A revolução russa começou, mesmo com todos os seus crimes, por corresponder a um processo inimaginável de libertação de milhões de seres humanos de um sistema feudal não menos criminoso. Mesmo aos olhos da avaliação mais severa, a revolução russa foi, no momento e no lugar em que se deu, um brutal avanço histórico. Apenas comparável à revolução francesa (também ela recheada de crimes) que a precedeu e sem a qual o próprio comunismo é incompreensível.

Os dados hoje conhecidos permitem ter como certa uma verdade desconfortável para a narrativa oficial dos partidos comunistas tradicionais e de alguns movimentos comunistas críticos do estalinismo: mesmo tendo em conta a natureza revolucionária do poder e a guerra civil que marcou os primeiros anos do poder dos bolcheviques, quase toda a cultura política repressiva, arbitrária e paranoica que marcou o terror estalinista já estava presente em Lenine e Trotsky. O que muitas vezes me tem levado a dizer, a trotskistas, que eles são apenas os estalinistas que perderam. Somam, portanto, dois defeitos.

A experiência estalinista que sucedeu ao período inicial da longa experiência socialista na URSS, uma das mais mortíferas e criminosas que a história conheceu, e os anos cinzentos de normalização conservadora de Kruschev, Brejnev e os coveiros finais, não me merecem o mesmo olhar cuidadoso que empresto ao período revolucionário, sempre mais difícil de julgar. Para os povos que a viveram, a experiência comunista foi uma tragédia humana, social, económica e até cultural. E não há como minorar o rasto de crime de deixou à sua passagem.

Mas há um outro lado da experiência soviética: os seus efeitos nas sociedades industrializadas e colonizadas. A própria ideia de que aqueles que sempre foram apenas objetos do poder pudessem sonhar sequer ser sujeitos desse poder foi esmagadora para alimentar a revolta popular. O efeito colossal que essa vitória teve junto de milhões de trabalhadores explorados até aos limites da sobrevivência em todo o mundo iria determinar as sociedades em que vivemos, marcando o movimento operário nas sociedades industrializadas do ocidente, os movimentos anticoloniais em África e na Ásia e a construção do que viria a ser o Estado Social moderno. Resumir os efeitos da revolução bolchevique ao papel que teve no império russo e nos países que viriam a estar ligados ao bloco socialista é não compreender o papel que esta revolução teve no mundo e na forma como os trabalhadores passaram a olhar para o seu lugar no processo histórico e na sociedade.

Penso não arriscar muito se disser que o Estado Social e grande parte dos direitos dos trabalhadores, tratados como gado no final do século XIX, nunca se teriam generalizado e aprofundado sem a revolução russa e o fantasma do perigo comunista. Serei ainda mais cru: sem a sensação de perigo, até de perigo físico, que o terramoto da revolução russa e as suas réplicas por todo o mundo provocaram nas burguesias nacionais nunca os trabalhadores teriam conquistado os direitos e a liberdade que conquistaram nas democracias ocidentais.

Este legado da revolução russa não será moral e politicamente mais relevante do que os rios de sangue que a experiência comunista fez correr onde chegou ao poder. Mas não pode ser ignorado. Num tempo em que a força do trabalho volta a estar sujeita a toda a arbitrariedade, isto leva-nos a uma dúvida inquietante: sem este medo, estamos condenados a regressar ao paradigma de exploração que nos fará regressar ao início do século XX?

A imposição da lei e da ordem, que leva os mais pobres a não se apossarem pela força dos bens dos mais ricos, depende da repressão e do medo. É o que impede que vivamos numa selva onde manda quem tem mais força física. O susto da revolução russa levou mais longe este medo e os seus efeitos: criou na burguesia, verdadeira detentora de todos os instrumentos repressivos, um medo que só fora experimentado pelos trabalhadores. O capitalismo salvou-se e prosperou na Europa, consciente desse risco e criando condições para partilhar com os trabalhadores uma pequena parte da prosperidade e do bem estar e dando-lhes instrumentos institucionais para desenvolverem a sua luta dentro do quadro legal e democrático.

O fim do perigo comunista e a ausência de uma alternativa devolveram ao poder económico uma sensação de total impunidade. Estamos, no equilíbrio de poder e na distribuição de rendimentos entre trabalho e capital, a recuar um século. E quanto maior é a sensação de impunidade mais arrojado é o seu comportamento. Ainda não vimos nada no caminho para a escravidão. Porque o poder económico sem medo porta-se como todo o poder sem freio.