Translate

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Entre as brumas da memória

https://youtu.be/hdFXVYofgFg


Da série «Grandes Capas»

Posted: 18 Jan 2018 12:34 PM PST

O Libération de amanhã, 19.01.2018.
.

O problema da habitação

Posted: 18 Jan 2018 08:59 AM PST

Ricardo Araújo Pereira na Visão de hoje:

Na íntegra AQUI.
.

18.01.1934 - Marinha Grande e não só

Posted: 18 Jan 2018 06:30 AM PST

Em reacção à Constituição que Salazar começou a preparar desde que chegou ao poder, em 5 de Julho de 1932, e que acabou por ser promulgada em Abril de 1933, à criação da polícia política (PVDE) e à legislação que neutralizou as organizações operárias, fascizando os sindicatos, gerou-se um amplo movimento operário que, depois de alguns acidentes de percurso, culminou na convocação de uma «Greve Geral Revolucionária» para 18 de Janeiro de 1934.

Porque na véspera a PVDE prendeu alguns dos principais responsáveis e activistas, o impacto foi menor do que esperado. Apesar disso, explodiu uma bomba no Poço do Bispo em Lisboa, na noite de 17, e o caminho-de-ferro foi cortado em Xabregas, em Coimbra, explodiram duas bombas na central eléctrica e houve movimentações em diversos outros pontos do país (Leiria, Barreiro, Almada, Sines e Silves). A mais significativa deu-se na Marinha Grande, onde grupos de operários ocuparam o posto da GNR, os edifícios da Câmara Municipal e dos CTT.

Mas a repressão foi forte e uma das suas decisões concretizou-se na criação de uma colónia penal no Tarrafal, para onde acabaram por seguir, em 1936, muitos dos detidos do 18 de Janeiro. Nove acabaram por lá morrer.

Estes acontecimentos puseram fim a décadas de sindicalismo livre, apesar de todos os condicionalismos persecutórios. Além disso, o falhanço que constituíram e a repressão que se seguiu liquidaram a liderança do movimento operário pelo anarco-sindicalismo.

Conselho de leitura: Fátima Patriarca - O «18 de Janeiro»: uma proposta de releitura.
.

Olhem bem: há um anzol por cima do vosso ecrã

Posted: 18 Jan 2018 03:13 AM PST

«Se fixarem bem os ecrãs dos vossos computadores, tablets ou “telefones espertos” e, num repente, olharem para cima, hão-de ver um anzol. Um anzol que vai baixando, lentamente, até chegar à presa. Aliás não é um, são vários e não desistem. Já deles aqui se falou, em tempos, na crónica “Contos do mau vigário” (Dezembro de 2009). Mas como continuam, e ainda por cima têm êxito, convém voltar a eles. Até por motivos de actualidade: desta vez, atingiram duas conhecidas redes de supermercados, burlando os seus clientes. Anunciam descontos, concursos e prémios e esperam que alguém caia no engodo. Como o dinheiro é sempre muito atractivo, devem ter caído vários. Alarme: tudo falso, atenção! Mas para os que arriscaram na mira de uns “euros”, o prémio foi mesmo um anzol na carteira. Azares.

Desde a antiguidade que o conto do vigário é um posto e uma lenda. Milhões de criaturas já o tentaram, milhões já caíram nele desgostosamente. O mais idiota de tudo isto é que na maioria dos casos as mensagens de phishing (sim, vem mesmo de pesca, mas aqui o termo quer dizer técnica de fraude informática para roubar dados a quem caia na armadilha) são perfeitamente cretinas e não resistem a uma primeira leitura, mesmo que apressada. Numa recolha do “último grito” em aldrabices de anzol no espaço virtual, há exemplos incríveis.

Vejam-se estes: “NOTIFICAÇÃO MICROSOFT. Para receber as mensagens de forma gentil, clique em: UPDATE para permitir que você verifique as equipes.” Credível? Em que planeta? Os nomes da Microsoft, da Apple, de bancos ou empresas conhecidas são usados em logotipos claramente falsificados ou copiados de forma tão descuidada que só mesmo por distracção conseguem iludir alguém. Mesmo assim há quem caia. Vejam este, onde se pede para clicar num link: “Seguem abaixo o link da nota fiscal Nef= BRTREK-TREKYZZB referente a prestação de serviços”. Alguém clicará? Outro: “Lembre-se de que a ID da Apple expira em menos de 48 horas. Clique aqui para verificar agora.” Para quê, se nunca tive ID da Apple? “Clique aqui para acessar sua conta [no banco X]”. Para quê, se não tenho conta em tal banco? Também recebi, da “Fnac”, uma notificação de compra de uma televisão topo de gama no valor de 1.565 euros, convidando-me a seguir “a minha conta” num quadradinho pintado com as cores da empresa. Como não comprei nada a minha primeira tentação seria conferir tal disparate. Sim? Nunca. É isso que o anzol quer.

“Olá Cliente: [bancoY] De forma a ajudar a manter a segurança da tua conta (…), corima o teu acesso. Clique aqui para confirmar o teu acesso.” Não cheira mesmo a esturro? E este: “Notou Que você pagou duas vezes ao mesmo tempo a conta. Nós lhe falamos que você tem que adiar seus clientes de serviço de perfil [segue o nome umaconhecida operadora de telefones]. Proceder você descarregam documento anexo de documento e você segue as indicações. nós esperamos Você logo em [endereço falso].” Há uns mais delirantes: “Bom dia! O meu nome e Olena. Tenho 30 anos. Sou uma mulher loira com olhos castanhos. Escrevo-lhe, em volta de voce vir a conhecer mais perto. Espero, a minha carta para voce vem-lhe nao esquisitamente antes. Olho a verdadeiros, honesto, homem autentico. Infelizmente, fui capaz de fazer assim um em verdadeiro as vidas nao encontram. Sou preempcao de, bonitos mulher. Se acordei o seu interesse despertado? Como voce meu quadro? Que o produto glucklich se uma resposta escreve tornei-me. Espero, a sua resposta nao fazem esperar. Olenushka!” Em anexo, para descarregar, vem a “fotografia” fatal, que deixará o computador do incauto à mercê dos assaltantes. Ora finalizemos com um clássico da burla, em versão recente: “Bom-dia, O meu nome é Rania Hassan, francês de origem do Emirado do Kuwait. Sofro de uma grave doença. É viúvo e sem família. Leiam o ficheiro em anexo para ter cerca de informações suplementares. Quero fazer-vos uma proposta sou um presente de um valor 3,5 milhões de dólar. vi o vosso perfil e parece que a vossa pessoa que têm necessidade de mim. Deixo-vos o meu endereço eletrónico, contacto-me: [endereço falso]. Que Deus abençoe-os.” Enfim, vêm aos milhares: diários, insistentes, famintos. Mas por que raio nos deixaremos pescar por anzóis tão mal disfarçados?»

Nuno Pacheco

.

Entretanto no Iémen

Posted: 17 Jan 2018 02:57 PM PST

Milhares de crianças estão a ser mortas no Iémen.
25.000 de crianças morrem quando nascem ou durante o primeiro mês de vida.
.

15 fantásticos locais para visitar na Galiza

por admin

A Galiza, a norte de Portugal, é uma espécie de irmão mais velho do nosso país ou, para sermos mais honestos, o irmão separado à nascença. A história comum entre a Galiza e Portugal fez com que os seus povos adquirissem uma cultura muito semelhante que pode ser comprovada nas suas tradições, na língua galega, na gastronomia e até nas suas aldeias, vilas e cidades. Visitar a Galiza é, portanto, visitar uma parte de nós próprios. A simpatia e a amabilidade do povo galego irão fazê-lo sentir-se em casa. Seja nas grandes cidades como Vigo, Lugo, Ourense, Santiago de Compostela, Corunha, Pontevedra ou Ferrol, ou seja em pequenas aldeias, encontrará sempre uma cara amiga e pronta para o receber.

A Galiza está repleta de belas praias, embora com água um pouco fria. Pode ainda encontrar cidades com centros históricos bem conservados, monumentos romanos como a Torre de Hércules, parques naturais (como o prolongamento galego do nosso Parque Nacional da Peneda Gerês) e pequenas aldeias típicas onde poderá sentir ainda o peso das tradições de antigamente. As semelhanças com o norte de Portugal são tantas que na Galiza até pode encontrar estruturas iguais aos nossos espigueiros, aos quais eles chamam Horreos. Descubra os melhores locais para visitar na Galiza!

1. Vigo

Conta Júlio Verne que o segredo melhor guardado do Capitão Nemo está em Vigo. Sabia que era aqui que o navio Nautilus vinha para se abastecer de ouro? Na ria de Vigo há dúzias de galeões afundados carregados de ouro das Américas. Tesouros que ainda não viram a luz. Mas também há tesouros ao alcance de todos. Como passear pelo Centro Histórico e provar umas ostras n’A Pedra. Ou um dia de praia em Samil. Ou o Parque de Castrelos, com o seu paço e jardins. Ou uma excursão de barco ao paraíso das ilhas Cíes. Ou passear por ruas repletas de elegantes camélias. Ou subir ao Castro para ver um impressionante pôr-do-sol. E para os que se sentem jovens, a lendária noite viguesa... Aberta até ao amanhecer. Isto é Vigo, a maior cidade da Galiza. Uma cidade moderna e empreendedora, aberta ao mundo.

VigoVigo

O visitante de Vigo tem uma oportunidade única de encontro com a natureza virgem: a de conhecer as Ilhas Cíes. São três ilhas situadas na entrada da Ria de Vigo e fazem parte do Parque Nacional Marítimo Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza. Têm um parque de campismo e transporte regular na época alta que transporta os turistas até ao arquipélago, com várias viagens ao longo do dia, embora devamos ter presente que há uma limitação de visitantes por dia, para reservar com tempo a travessia. Sítio ideal para gozar de um ambiente natural em praias paradisíacas. Grande riqueza paisagística, de fauna (em especial aves marinas) e flora.

2. Santiago de Compostela

Património da Humanidade desde 1985, há séculos que Santiago de Compostela atrai visitantes e peregrinos do mundo inteiro. É a cidade mais cosmopolita da Galiza, mas toma isto com naturalidade, por isso, logo a partir do primeiro momento sente-se que se faz parte da mesma. Aqui há de tudo. No centro histórico, a Catedral e o Pórtico da Glória. Praças emblemáticas como a do Obradoiro, a Quintana e a d’O Toural. Dezenas de igrejas, conventos e palácios. Românico, gótico e barroco. E também lojas, bares, restaurantes e um bonito Mercado Hortícola a transbordar de produtos frescos. Além disso, em pleno centro, a Alameda com as suas árvores de camélias e o Passeio da Herradura, com uma estupenda vista da catedral. E nas margens do Sar, a Colexiata de Santa Maria e as suas impossíveis colunas inclinadas. Santiago é grande. E assim nos faz sentir.

Santiago de CompostelaSantiago de Compostela

O visitante de Santiago não deve perder a oportunidade de subir às coberturas da Catedral. A visita aos telhados do templo era já recomendada no Códex Calixtinus para se poder apreciar a sua esplêndida beleza. O que nós podemos acrescentar é que das mesmas se pode ver grande parte do conjunto histórico e da parte nova da cidade, bem como dos arredores de Santiago, do Monte Pedroso ao do Gozo, tornando-se num miradouro excepcional. Vista de cima, Santiago pode-se compreender melhor, tornando-se ao mesmo tempo mais verdadeira e mais mítica. Das coberturas, podemos ver a Cruz dos Farrapos, aos pés da qual os peregrinos medievais queimavam as roupas velhas do caminho, numa espécie de ritual purificador. É também um sítio óptimo para apreciar as fases de construção do templo e os diversos estilos arquitectónicos empregues até se conseguir o faustoso resultado final.

3. Ourense

Ourense é a cidade da água. Oito pontes atravessam o rio Minho, que no tempo dos romanos era uma mina de ouro. Agora já não há ouro mas sim umas águas muito valiosas: as águas termais. Há-as por toda a cidade e muitas são gratuitas. Como as termas de A Chavasqueira à beira-rio, onde poderá ter o prazer de tomar um banho Zen. As águas brotam também a 65º em pleno centro, na fonte d'Burgas, que com o Santo Cristo e a Ponte Romano, são os símbolos da cidade. Mas, além disso, Ourense tem uma original Praça Mayor... inclinada, e uma zona histórico rica em igrejas e capelas. O Pórtico do Paraíso da Catedral conserva ainda a sua policromia original do século XIII.

OurenseOurense

E na Capela de San Cosme e San Damián, uma curiosidade desconhecida pelos visitantes: aqui e exposto durante todo o ano o presépio mais surpreendente que jamais viu. E se quiser animação, não se preocupe. Se há alguma coisa de que os ourensáns gostam é de sair à rua. O visitante de Ourense deve impregnar-se com a essência da cidade, ou seja, com o elemento que originou o assentamento, as águas termais. A área termal d’A Chavasqueira-Outariz oferece uma oportunidade insuperável de aproveitar as virtudes das águas mineromedicinais quentes que brotam das diversas burgas existentes no espaço da cidade. Para tal, pode percorrer-se o Passeio Termal, que percorre a margem direita do rio Minho, começando no Campo da Feira e acabando em Outariz. O espaço no qual o passeio se desenrola é invejável, com as margens do rio Minho recuperadas, acondicionadas e de grande valor natural. Este conjunto, com piscinas públicas ao ar livre e ambientes privados, está aberto em qualquer época do ano.

4. Corunha

De dia e de noite, aqui há sempre ambiente. Esta é uma cidade para passear e usufruir, com praias em pleno centro e, presidido pela Torre de Hércules, um longo Passeio Marítimo que a rodeia quase por completo. Os corunheses têm fama de viver bem, portanto, siga os costumes deles. Sente-se numa esplanada na Praça de María Pita e descubra a sua apaixonante história. Ou passeie pelos Cantones e admire as suas famosas galerias de vidro, de estilo modernista. E se quiser ir às compras, este é o local perfeito, sobretudo se quiser vestir-se à moda. Além disso, a Corunha tem excelentes museus como o de Belas Artes, a Casa das Ciências, o Domus ou o Arqueológico, no Castelo de San Antón.

CorunhaCorunha

E ao entardecer, nada como o acolhedor e romântico Jardim de San Carlos ou, se preferir animação, os Jardins de Méndez Núñez, em pleno centro. Aqui está o Kiosko Alfonso, hoje em dia sala de exposições e antes um cinema com as salas divididas pelo ecrã, de maneira que se pagava uma entrada mais barata... vendo o filme por trás... Uma das experiências mais inesquecíveis que o visitante pode viver na Corunha e na Galiza é a contemplação de um entardecer visto da Torre de Hércules. O sol vai desaparecendo no Finisterrae atlântico, com uma paisagem de sonho, diante do único farol romano do mundo ainda em funcionamento, que é acompanhado por um parque escultórico com figuras que representam as origens lendárias da torre e da cidade: Ártabros, de Arturo Andrade; Breogán, de Xosé Cid; Caronte, de Ramón Conde; Hércules e Gerión, de Tim Behrens e José Espora; e o bosque de menhires de Manolo Paz. A Torre é obra do início do séc. II do arquiteto de Coimbra Cayo Sevio Lupo. Apresenta o aspeto exterior que em 1791 lhe outorgou a reforma dos engenheiros E. Giannini (autor dos planos) e J. Elejalde.

5. Ribeira Sacra e Desfiladeiro do Sil

Percorra de catamarã os impressionantes Desfiladeiros do Sil e do Minho, adentrando-se noutro mundo. Paragens imponentes com belos mosteiros que durante séculos, afastados do ruído mundano e ao abrigo do clima benigno destas terras, dedicaram o seu tempo e sabedoria a honrar Deus e homens estudando os segredos da videira. Esta é a Ribeira Sacra, o berço do lendário “Amandi”, um vinho tão apreciado pelos romanos que o consideravam o verdadeiro “ouro do Sil”. Um vinho que, séculos mais tarde, os frades beneditinos elaborariam exclusivamente para as adegas dos mais refinados papas. Embora se trate de um dos melhores espaços naturais definidos pelos dois grandes rios, ninguém sabe onde exactamente começa e acaba a Ribeira Sacra. É possível que os seus verdadeiros limites sejam dados pela presença das videiras nas encostas soalheiras. Daqui, saíam os vinhos de Amandi, que alcançaram fama de requintados já em tempos do Império romano, e hoje em dia são abrangidos pela Denominação de Origem que os protege.

Ribeira SacraRibeira Sacra

Os mosteiros foram secularizados e as águas aquietadas em sucessivas barragens, mas a força da paisagem continua a palpitar em cada colheita dos seus frutos. Admire a difícil vindima nos fortes declives só cultiváveis em socalcos, na melhor amostra de paisagem humanizada sem pressa. Os mosteiros mais próximos do fluir do Sil são os de Santo Estevo de Ribas de Sil e o de Santa Cristina. Ao primeiro, transformado em estabelecimento hoteleiro, chegamos vindos da localidade de Luíntra (Nogueira de Ramuín) ou, se quisermos prolongar o caminho, pelo mosteiro de San Pedro de Rocas (desvio na OU-536 em Tarreirigo, Esgos). O centro de interpretação do cenóbio de Rocas, considerado o primeiro da Galiza, valoriza a visita. Ao de Santa Cristina, chega-se por Parada de Sil por uma estrada de ida e volta. A descida até este mosteiro é feita por entre a densidade de árvores centenárias. Também a partir de Parada de Sil, uma breve pista de terra conduz-nos até ao denominado Balcóns de Madrid. Trata-se de um miradouro sobre o abismo que dá vertigens. E na outra margem do rio, veremos o santuário de Cadeiras (Sober) e a planície de Monforte no horizonte. No caminho, não faltarão outros miradouros, como a andaimada entre Vilouxe e Caxide, onde o desfiladeiro alcança a sua altitude máxima.

Moedas Virtuais, para quando impostos reais?

DATA DA PUBLICAÇÃO: 16JAN2018

É a febre do momento. E o elefante na sala que insiste em ser ignorado. Os elevados ganhos com os investimentos em bitcoins e outras criptomoedas não pagam imposto. Quanto é que o Estado poderia arrecadar com estas transações? Fizemos algumas contas. E os números impressionam.

Investir em criptomoedas desafia o velho adágio de que certo, certo na vida só a morte e os impostos. Particularmente a parte que diz respeito aos impostos. Um simples depósito a prazo, que, na maior parte dos casos, não chega a render nem 1%, é taxado pelo Fisco a 28%. Uma venda de bitcoins, a moeda virtual que bate recordes de valorização a toda a hora, não paga um cêntimo de imposto.

Em 2017, a criptomoeda sensação subiu mais de 1300% (em euros), começou por valer 851 euros, e no fim, apesar de algumas flutuações (algumas, diga-se, dignas de empalidecer os investidores), o valor cifrava-se nuns muito atrativos 11 896 euros. Escassos dias depois, já em 2018, o preço subia novamente, fixando-se nos ainda mais estonteantes 13 552 euros. Um valor que, dado o sobe-e-desce vertiginoso da cotação da bitcoin, pode ser ainda mais alto no momento em que este texto for publicado. Mas também pode acontecer o contrário, e rapidamente sofrer um valente tombo.

Não espanta, portanto, que, por estes dias, a imprensa financeira (e não só) fale mais de moedas virtuais do que de fundos de investimento, de ações e da cotação do ouro. Como não espanta também que, pela primeira vez, as autoridades comecem a traçar planos para sujeitar os lucros obtidos com as transações das criptomoedas – que, recorde-se, circulam à margem dos bancos, de uma entidade central e de qualquer tipo de regulação – ao pagamento de impostos.

Nos Estados Unidos, a autoridade fiscal exigiu à conhecida plataforma de câmbio de bitcoins, a Coinbase, que revelasse a identidade de mais de 14 mil utilizadores que efetuaram transações de valor igual ou acima de 20 mil dólares. A ordem surge após uma longa batalha judicial travada contra aquele que é, provavelmente, o mais popular serviço de alojamento de carteiras de criptomoedas, que alegou sempre que o pedido da autoridade tributária norte-americana era ilegal.

"A venda de bitcoins não é tributável em IRS", diz o ministério das Finanças

Por cá, de acordo com um esclarecimento do ministério das Finanças enviado à PROTESTE INVESTE, “a venda de bitcoins não é tributável em IRS face ao ordenamento fiscal português, designadamente no âmbito da categoria E (capitais) ou G (mais-valias)”. Se as transações forem feitas no âmbito da atividade profissional ou empresarial, então, sim, é preciso declarar esses rendimentos e pagar o respetivo imposto, nesse caso, o contribuinte será tributado na categoria B. Produtos comprados com bitcoins pagam IVA.

Pode parecer claro, mas não é. O interesse por moedas digitais está a crescer e as dúvidas dos contribuintes sobre se devem ou não declarar os seus investimentos também. A Autoridade Tributária poderá, por isso, vir a disponibilizar informação formal sobre o tema, confirmou ainda a tutela à PROTESTE INVESTE.

Milhões e milhões em impostos

Quanto é que o Estado português pode estar a perder em impostos ao não taxar os ganhos na compra e venda de criptomoedas? É o elefante no meio da sala que dificilmente poderá continuar a ser ignorado. Fizemos algumas contas, tendo por base a evolução dos preços das três principais moedas virtuais (bitcoin, ethereum e ripple) no último ano e dois possíveis números de investidores nacionais: um semelhante à proporção de portugueses na população mundial (0,14%) e o outro correspondendo a metade desse valor (é crível que este fenómeno esteja menos difundido em Portugal). Isto porque não há qualquer base de dados sobre utilizadores de criptomoedas entre nós.

De acordo com estes pressupostos, os investidores portugueses poderão ter ganho entre 190 milhões (cenário mais conservador) a 380 milhões de euros (supondo um número mais alargado de utilizadores e com maior capacidade de investimento) com as três maiores divisas digitais em 2017. Caso estes valores fossem tributados como mais-valias à taxa de 28%, o Estado português poderia ter encaixado em imposto 53 a 106 milhões de euros. Subindo a parada: se a bitcoin duplicar de preço durante 2018, e a ethereum e a ripple quadruplicarem, a receita perdida pelo Fisco (calculada nos mesmos termos) oscilará entre 107 e 214 milhões de euros.

Ponto final no anonimato

Estava nas intenções dos responsáveis da União Europeia, agora já está no papel: o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu aprovaram, no final de dezembro passado, as alterações à diretiva que visa o combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

De acordo com as novas regras, que terão agora de ser adotadas pelos estados-membros e transpostas para as várias legislações nacionais no espaço de 18 meses, os fornecedores de serviços de alojamento de carteiras de criptomoedas vão ser obrigados a identificar os seus clientes e a reportar transações suspeitas. A par da falta de tributação, o anonimato e a ausência de regulação são fatores que tornam o investimento em criptomoedas ainda mais atrativo. Mas também o seu calcanhar de Aquiles. O caminho para a moeda antissistema entrar no sistema pode ter começado a ser trilhado.

PROTESTE INVESTE EM DEFESA DOS INVESTIDORES

Equidade fiscal para os ganhos com moedas virtuais

Se vende mais caro do que comprou... A única forma de lucrar com a bitcoin e outras criptomoedas é vendê-las a um preço mais alto do que o de compra. Qual o argumento para não taxar uma operação financeira deste tipo? Um pequeno aforrador que empreste as suas poupanças ao Estado (via certificados de aforro) ou que invista em ações de uma empresa que cria riqueza e emprego vê o Estado reter-lhe quase um terço do seu lucro (em geral, os rendimentos de capitais e os ganhos patrimoniais são tributados a 28%). Como justificar esta desigualdade fiscal? Difícil... Propomos que os ganhos na compra e venda de criptomoedas sejam tratados de forma semelhante aos lucros obtidos pela alienação de ações e outros instrumentos financeiros: saldo anual tributado à taxa especial de 28% para todos.

Ministério das Finanças tem de agir

Em nome de maior justiça fiscal, vamos fazer chegar esta reivindicação à tutela. E também aos grupos parlamentares nacionais e do parlamento europeu, e à comissária europeia com a pasta da Defesa do Consumidor, Vera Jouravá.

Para saber mais sobre este assunto, consulte a edição de janeiro da revista Proteste Investe.

Las 10 mejores playas cerca de Lisboa

por admin

Lisboa es una ciudad maravillosa de crecimiento rápido, enérgico y animada. Rápidamente se está convirtiendo en una de las ciudades más populares de Europa para visitar de cortos o largos espacios durante todo el año. Tiene un clima templado fuera de temporada y un clima caliente durante los largos meses de verano, los meses más fríos son enero y febrero, pero incluso estos meses, aunque húmedo y frío, a veces tienen muchos días cálidos soleados donde las temperaturas pueden alcanzar los 20 grados en la tarde. Una de las muchas cosas que se están haciendo más y más populares son las muy buenas playas cerca de Lisboa, fácilmente accesibles en transporte público o en coche y todas con su propia historia.

Yendo un corto camino fuera de Lisboa, en la costa oeste, esta dirección proporcionará usted con mucha oportunidad de encontrar grandes playas populares entre la población local. Además, cada playa ha sido galardonada con la Bandera Azul, un codiciado galardón ambiental indicando que la zona cumple con los rigurosos criterios de sostenibilidad y gestión de la calidad del agua y medidas de seguridad - servicios de emergencia y salvamento - están en su lugar. !Descubra las mejores playas cerca de Lisboa!

1. Portinho da Arrábida

El Portinho da Arrábida es una de las playas más hermosas de la costa portuguesa, con brillante arena fina y aguas cristalinas, luminosa, que contrastan con la exuberante vegetación verde de la montaña Arrábida, situado en el impresionante Parque Natural de Arrábida.

Portinho da ArrábidaPortinho da Arrábida

La playa es generalmente muy concurrida durante los meses de verano, muy frecuentada por familias que encontraran aquí las aguas tranquilas perfectas para los niños y el refugio de los fuertes vientos costeros. También es bastante frecuentado por submarinistas, pescadores deportivos y otros deportistas profesionales.

2. Praia de São Julião

Protegido por altos acantilados, São Julião cubre un largo tramo de playa de arena que empieza alrededor de 8.5 km de Ericeira y se extiende hacia el sur profundo en la comarca de Sintra, que incluye su mayor amplitud. Es una de las playas más frecuentadas en la región de Sintra, con una extensa zona arenosa con alrededor de 250 metros.

Praia de São Julião

Un lugar ideal para dar largos paseos por la orilla del mar, las fuertes olas rompiendo en la playa de São Julião crean condiciones muy favorables para el surf y el bodyboard.

3. Praia do Magoito

Situado en el extremo de un valle profundo y rodeado por majestuosos acantilados, que ofrecen algunas de las mejores vistas de los hermosos alrededores, Playa Magoito sólo se alcanza por el descenso por una pendiente empinada. Sin embargo, esta libre de contaminación y un entorno rico en yodo más que compensa cualquier esfuerzo realizados.

Praia do Magoito

Con sus fuertes olas trayendo a los surfistas, la playa tiene también infraestructuras de apoyo de alta calidad garantizando la mejor calidad posible para los bañistas.

4. Praia da Adraga

Situado en la zona del Parque Natural de Sintra-Cascais, el acceso a la playa de Adraga es realizado a través de una carretera asfaltada. Esta playa es bastante frecuentada durante los meses de verano y normalmente hay dificultad para aparcar el coche. El área arenosa tiene alrededor de 400 metros y está generalmente lleno tanto con los visitantes y pescadores. En realidad, el lado izquierdo de la playa, junto a los bellos acantilados rocosos es el lugar favorito de pescadores de la playa.

Praia da Adraga

Este sitio es muy bonito y fue, en 2003, considerado por los lectores y los periodistas de los británicos The Sunday Times como uno de las 20 mejores playas de Europa. Es posible visitar la Pedra de la Cueva de Alvidrar, y también hay algunas empresas que explorar esta región, incluyendo la visita y rappel en esta área, entre otros.

5. Praia do Tamariz

Situado a los pies de los jardines que llevan hasta el Casino de Estoril, la playa de Tamariz fue una vez conocida como playa elegante y embellecida por la alta sociedad que pasaba sus veranos en la costa de Estoril. Todavía es una de las playas más populares debido a su ubicación central y su proximidad a la estación de ferrocarril.

Praia do Tamariz

Playa de Tamariz dispone de una completa gama de servicios e instalaciones que incluyen una piscina de agua salada del Atlántico situado junto al paseo marítimo.

6. Praia de Carcavelos

Con la fortaleza de São Julião da Barra dominando en un extremo, la Playa de Carcavelos es la mayor extensión de arena en la costa de Estoril y acoge regularmente competiciones de fútbol y voleibol de playa.

Praia de Carcavelos

Dada su proximidad a Lisboa y medios de acceso fácil, la Playa de Carcavelos es muy popular durante el verano mientras que en invierno es principalmente dedicadas al surf y bodyboard, que alli llegan por las excelentes condiciones. Junto a la playa hay una amplia variedad de restaurantes de renombre, además de bares y terrazas perfectas para algún tiempo de calidad en el sol.

7. Praia do Meco

Justo al lado del pueblo de Meco, que proporciona su nombre más comúnmente utilizada, playa Moinho de Baixo fue una de los primeras en establecer una zona debidamente señalizada y autorizada para la práctica del naturismo en un área que cubre la playa Tramagueira hasta la playa Rio da Prata, la última de las muchas playas de las arenas que comiencen en Costa de Caparica.

Praia do Meco

El mar, que es bastante a menudo áspero, ofrece buenas condiciones para el surf, bodyboard y windsurf.

8. Praia Galapos

La playa Galapos es una playa increíblemente hermosa situada en el impresionante Parque Natural de Arrábida, protegida de los vientos fuertes por sus maravillosos acantilados. La playa está rodeada de naturaleza, característico de la hermosa montaña de Arrábida, con una frondosa vegetación que casi termina en el océano.

locais para visitar na Serra da Arrábida

Praia de Galapos

La playa también es bastante agitada y es muy frecuentada por los buceadores que aquí encontrarán una gran luminosidad y un encantador paisaje subacuático.

9. Praia de Galapinhos

Los viajeros de todo el mundo decidieron que era la playa más hermosa de Europa, la playa perfecta en una naturaleza intacta. Estrecho y protegido, playa con aguas tranquilas y transparentes. Rodeada por acantilados.

locais para visitar na Serra da Arrábida

Praia de Galapinhos

Acceso a través de la arena de la playa Galápos o a través de un camino que permite pasar a través de unas escaleras a la playa. Servicios de apoyo: pesca competitiva, Bar, restaurante, Playa, buceo bajo vigilancia, buceo

10. Praia da Ursa

Situado en el Parque Natural de Sintra-Cascais, la Playa de la Ursa tiene un bellísimo paisaje, rodeado por la naturaleza, considerada como una de las más bellas playas de la zona. El acceso a la playa es un poco empinado y difícil, pero sin duda vale la pena el esfuerzo, y puede tomar hasta una hora.

Praia da Ursa

El área arenosa tiene alrededor de 50 metros de ancho, un poco menos cuando la marea es alta mar. La playa debe su nombre a la enorme roca natural con forma de un oso (OSA), e con otra formación rocosa de su lado, denominado Gigante. Como el acceso a la playa es bastante difícil, es frecuentada principalmente por pescadores y naturistas.

Los 15 pueblos más bonitos de Portugal

por admin

Portugal es un destino cada vez más de moda. Pero la mayoría de la gente, cuando visitan Portugal, está limitado a la selección de Lisboa, Oporto, Madeira o el Algarve como su principal destino de vacaciones. Sin embargo, Portugal tiene mucho más que ofrecer. En el interior, lejos de los principales destinos turísticos, hay pequeñas aldeas que parecen haber salido de un cuento de hadas. Exquisitas aldeas, pueblos blancos, aldeas de piedra... en las montañas, en los valles, por los ríos o cerca del mar, las aldeas de Portugal son un pequeño tesoro para ser descubierto. Descubra los pueblos más bonitos de Portugal.

1. Monsanto

Grabado en la ladera de un gran relieve abrupto, Monsanto surge de repente y orgullosamente con sus casas de granito que simultáneamente se destacan y son exacerbados por las rocas. La aldea, que era considerado el más villa portuguesa del país en 1938, aún conserva el esquema tradicional de las aldeas de Beira. Este lugar ha sido habitado desde tiempos paleolíticos. Al pie de la montaña, los restos de una fortaleza y un complejo de baños, construido probablemente en la época romana, fueron descubiertos.

locais para visitar no interior de PortugalMonsanto

El pueblo fue conquistado por el Rey Afonso Henriques y fue dada por el Rey a los Caballeros Templarios que construyó su primer castillo. La corona intentó aumentar la población de la aldea, que fue escarpado y difícil de alcanzar y, a lo largo de la Edad Media, Monsanto fue un importante centro de comercio regional.

melhor país da europaMonsanto

Durante los siguientes siglos, el pueblo pierde progresivamente su importancia y su población disminuyó gradualmente, aunque su uso como un inexpugnable estación defensivas en la zona se mantuvo hasta el siglo XIX. Sin embargo, Monsanto nunca perdió su aura medieval, y que probablemente es su característica más llamativa. Usted debe explorar sus estrechas callejuelas, rodeado por casas de piedra talladas en las rocas y sus jardines verdes como usted sube hacia la parte superior del bosque. Introduzca las puertas del castillo, admirar su grandeza, recorrer sus murallas y parada para admirar las maravillosas vistas que lo rodean.

2. Piódão

Enterrados en la Serra do Açor (un área de Paisaje Protegida), la cual está llena de impresionantes vistas, los muelles y las tierras de pastoreo, la histórica localidad de Piódão es una reminiscencia de un pesebre a causa de la armoniosa forma en que sus casas están dispuestos en la forma de un anfiteatro. Por la noche, cuando el pueblo se encienden las luces, este panorama es especialmente magnífico.

visitar antes de morrerPiódão

La característica distintiva de este pueblo de montaña con sus estrechas y sinuosas calles es esquisito, una piedra se encuentra en gran abundancia en la región y utilizada para construir las casas y las aceras, formando un gran parche de color uniforme, interrumpida por el azul vivo de las ventanas o las puertas de algunas casas. Esta nota de color disonante debe su origen a una consideración de orden práctico, se dice que la única tienda del pueblo no tenía nada pero la pintura azul para vender, y en vista de la aldea de aislamiento no era fácil para la gente para viajar en cualquier otro lugar. De hecho, ha sido este aislamiento y las dificultades para viajar a otros lugares que han contribuido a preservar muchas de las características de este antiguo pueblo intacto.

aldeias de xistoPiódão - Rui Videira

Entre el grupo de pequeñas casas de dos pisos, el edificio que destaca especialmente es la iglesia parroquial dedicada a Nuestra Señora de la Concepción, encalados y apoyado por algunos bastante peculiares contrafuertes cilíndricos. Fue construido por la población local en los comienzos del siglo XIX, con su oro y dinero. Un pueblo histórico que en realidad nunca ha desempeñado una parte importante en la historia de Portugal, se ha convertido en famoso Piódão más recientemente debido a su ajuste escenográfico en el corazón de la Serra do Açor. Esta belleza es más que suficiente razón para visitar el pueblo.

3. Sortelha

Construida sobre un macizo granítico, cerca de Serra de Opa, Sortelha es un pequeño pueblo que ha mantenido su esquema medieval. Sus casas, rodeado por las paredes del majestuoso castillo, seguir las irregularidades del terreno. El lugar donde se ha establecido, que es difícil de alcanzar, hecho de la defensa contra los ataques del enemigo más fácil y que siempre ha mostrado claras ventajas para las estrategias militares. Es por ello que ha sido habitada desde el Neolítico.

fim de semana românticoSortelha

Tras su primera castreja ciudad, fue ocupada por los romanos, visigodos y árabes, hasta que, después de la Reconquista Cristiana, debido a su proximidad al reino de Castilla, el Rey Sancho I considera esencial para repoblar. El rey Sancho II, quien en 1228 había concedido la carta, ordenó un castillo construido en la cima de una imponente montaña de granito. Posteriormente, el homenaje y la alcazaba fueron reforzadas por el óvalo muros que aún proteger las casas de la ciudad, probablemente construido por orden del rey D. Dinis.

SortelhaSortelha

El rey Manuel venturous renovó la carta y ordenó un pelourinho para ser construido en la parte inferior de la fortificación en un momento en que la ciudad fue ampliando lentamente fuera de las murallas. Sortelha conserva aún su legado medieval, sus casas se extendió como un anfiteatro de granito situado entre las paredes, ensombrecido por la alta silueta de la torre del homenaje, un recuerdo de la primera historia de Portugal.

4. Monsaraz

Esta bellísima ciudad medieval ha logrado preservar sus propias características distintivas a lo largo de los siglos. Caminando por las calles de Monsaraz es como volver atrás en el tiempo, porque es realmente un lugar único donde se puede encontrar toda la paz y tranquilidad que han sido olvidados por la modernidad.

MonsarazMonsaraz

La impresión visual más inmediato es que en la ciudad de la cal y el esquisto de sus casas y edificios. Cada año, durante el mes de julio, Monsaraz se convierte en un museo al aire libre, ofreciendo a los visitantes la posibilidad de conocer más sobre las tradiciones y costumbres utilizados en la producción de artesanías de Alentejo, apreciar las delicias de la cocina regional y disfrutar de los diversos eventos culturales que se celebran allí, incluyendo música, teatro, danza y exposiciones de arte.

Monsaraz

En cuanto a patrimonio arquitectónico de la ciudad, destacan el castillo medieval y mantener, el antiguo edificio de la Corte (construida entre los siglos XIV y XVI) y la iglesia parroquial de Nossa Senhora da Lagoa (que datan de los siglos xvi y xvii).

5. Óbidos

La encantadora ciudad de Óbidos, con casas blancas adornadas con buganvillas y madreselvas fue capturado a los Moros por el primer rey de Portugal, D. Afonso Henriques, en 1148. D. Dinis después presentó a su esposa, la Reina Santa Isabel. Desde entonces y hasta 1883, la ciudad de Óbidos y la tierra circundante era siempre la propiedad de las reinas de Portugal.

fim de semana românticoÓbidos

Rodeada por un anillo de murallas medievales y coronada por el castillo árabe reconstruido por D. Dinis, que ahora es una posada, Óbidos es uno de los más perfectos ejemplos de nuestra fortaleza medieval. En tiempos antiguos, la ciudad se entra por la puerta sur de Santa María, del siglo XVIII, adornada con decoración del azulejo. Dentro de las murallas, que al atardecer adquieren una coloración dorada, uno puede sentir un alegre ambiente medieval de calles sinuosas, antiguas casas blancas bordeadas de azul o amarillo, aspilleras y ventanas manuelinas, recordándonos que el Rey D. Manuel I (siglo xvi) realizó importantes obras aquí, y las masas de coloridas flores y plantas.

fim de semana românticoÓbidos

Asegúrese de visitar la Igreja Matriz de Santa María (Iglesia Parroquial de Santa María), la bonita Capela de São Martinho (capilla de S. Martinho) y, fuera de los muros de la ciudad, la Igreja do Senhor da Pedra (Iglesia del Senhor da Pedra). Entre los eventos que tienen lugar cada año en Óbidos, las más importantes son las celebraciones de Semana Santa (rehacer los pasos en el camino de la Cruz), el Festival de Música Antigua en octubre y, para los más golosos, el festival internacional del Chocolate en marzo, que incluye un concurso internacional en el que las recetas son juzgados por un jurado internacional de expertos.

7 pueblos de ensueño para visitar cerca de Lisboa


por admin

Si estás cansado del ajetreo y el bullicio de una gran ciudad como Lisboa, si te apetece pasar uno o más días en un entorno tranquilo a pocos minutos de la capital, tenemos para usted una gran selección de los mejores aldeas cerca de Lisboa para visitar. En la elaboración de esta lista, hemos intentado tomar en cuenta diversos detalles, tales como la distancia de Lisboa (un máximo de 1 hora y 30 minutos en coche) y el hecho de que son aldeas que siguen tienen hábitos de vida inusual para una localidad cercana a Lisboa. Típico y encantador ... por el mar, en las montañas de Sintra, en la región saloia o en el Alentejo. Venga y descubra las 7 aldeas para visitar cerca de Lisboa.

1. Penedo

Su origen no está muy bien definido, pero hay autores que señalan la referencia a Penedo ya en el siglo. XIII, más bien 1527. La aldea de Penedo aún conserva algunas casas antiguas, rasgo que le dan una imagen de pueblo típico. Encaramado en lo alto de una colina, permite a los visitantes recorrer sus empinadas y sinuosas calles y callejones, con paso obligatorio a través de la fuente, situado justo en el centro del pueblo, al igual que las capillas secular.

PenedoPenedo

Penedo es el último lugar en el Portugal continental donde los festivales tradicionales del "Imperio" o "Espíritu Santo" se celebran, que siguen existiendo en las Azores, en particular en la Isla de Terceira. Estos festivales son llamados festivales del Divino Espíritu Santo y tiene una historia muy antigua, que se remonta a más directamente en el reinado de D. Dinis y su esposa, la Reina Santa Isabel.

2. Aldeia da Mata Pequena

Una docena de casas que conforman este pequeño pueblo rural, de paredes encaladas y suelos de pavimento de piedra. Aldeia da Mata Pequena es un paraíso que invita al descanso y el contacto con la naturaleza, a las puertas de Lisboa. Es un tesoro de la arquitectura tradicional de la región saloia, en medio de la zona de protección especial de Penedo do Lexim, que las obras de restauración realizadas un punto de preservar.

Mata PequenaMata Pequena

Para aquellos que caminan o estancia en Aldeia da Mata Pequena es la sensación de estar en un museo al aire libre, donde la forma de vida de nuestros antepasados se preserva a través de olores, colores y tradiciones. Las casas que puedes encontrar aquí son el mejor ejemplo de ello, el resultado de mucho trabajo de investigación y recopilación que vence a cada uno de los visitantes.

3. Pueblo típico José Franco

José Franco Village-Museum, típico pueblo de José Franco, pueblo típico de alcornoques o simplemente aldea Saloia. Ninguna de estas designaciones se apunta la brújula a la pequeña ciudad de Sobreiro, entre Ericeira y Mafra, donde uno de los museos más reconocidos en el país se encuentra. La historia de la pequeña aldea se remonta al nacimiento de los Potter José Franco en 1920. Su padre era zapatero y su madre, una arcilla de alfarero, venta de puerta a puerta y en ferias. Desde Sobreiro fue un importante centro del alfarero, José Franco vivió con la embarcación pronto y, como un niño, cuando dejó la escuela primaria, aprendió el oficio con dos maestros alfareros locales antes de trabajar en su propia a la edad de 17 años. En ese momento, Él rehabilitó la cerámica que había pertenecido a su abuelo, que desde hace tiempo desactivado.

Aldeia típica José FrancoAldeia típica José Franco

A principios de los años 60's, José Franco dio alas a un sueño, a fin de recrear un pueblo de carácter etnográfico, donde los recuerdos de su infancia se cristalizó, un testimonio de la forma de vida de la población local, en homenaje a su tierra. Su aldea tendría dos componentes: sería una réplica de los antiguos talleres, decorados y equipados con objetos reales, donde se reproducen las costumbres y actividades laborales intrínseco a su infancia y la vida de los campesinos de la región de Mafra; al mismo tiempo, la aldea tenía una zona lúdica dedicada a los niños, lleno de miniaturas de viviendas y habitantes que representan las actividades realizadas en el tiempo: el trabajo de campo, carpintería, molinos, capillas, almacenes, escuelas, bodegas, campesinos e incluso una reproducción del pueblo pesquero de Ericeira y las profesiones relacionadas con el mar. En años posteriores, la Village-Museum fue beneficiado por la construcción de un tercer recinto amurallado del castillo con un playground para niños, incorporando algunas maquinarias agrícolas, que los niños puedan moverse libremente.

4. Azenhas do Mar

Una obra maestra de la arquitectura popular, esta villa se extiende sobre terrazas desde arriba. El pintoresco paisaje de las casas fotogramas a una pequeña bahía donde un océano piscina fue construido. Era el lugar de descanso del rey D. Carlos D. Amelia, su esposa y su madre, Maria Pia. En 1927 la escuela primaria fue construida, que sirvió como modelo para los edificios de las escuelas primarias del Estado Novo, diseñada por el arquitecto Raúl Martins. Desde el edificio se encuentra el panel de azulejos, con momentos ilustrativos de la historia de Portugal.

portugal longe dos roteiros turísticos tradicionaisAzenhas do Mar

Es parte de la región demarcada de Colares, región vinícola demarcada desde 1908, caracterizada por las viñas en suelo de arena. Antes era conocido por el número de molinos de agua, algunos todavía a la vista de todos, que existió, que utiliza la fuerza de las aguas que laten allí, siendo así explicó el nombre por el que es conocido hoy en día: Azenhas del mar. Ahora que la energía ya no tienen que estar hechas de tal manera artesanal, la aldea se ha convertido en una de las más famosas postales turísticas portuguesas, especialmente en las fotografías tomadas desde el mirador que existe en el sur, desde donde tenemos una privilegiada vista a una cascada encaladas que termina en el Atlántico, celebrada por un alto, forma de caracola top.

5. Santa Susana

Con la típica arquitectura de Alentejo, la aldea de Santa Susana, destaca por la presencia de casas adosadas, todas con una barra azul encaladas y grandes chimeneas. Situado entre dos arroyos, afluentes de la orilla derecha del río de Alcáçovas, está situado a 15 km de la ciudad más cercana. Santa Susana llama la atención debido a sus casas de igualdad de contornos y marcos de fuerte azul.

Santa SusanaSanta Susana

Parece una antigua aldea de arquitectura rural, pero estas casas y calles geométricas no son mera coincidencia. Construido hace más de un siglo, sirvieron como vivienda temporal para los trabajadores agrícolas que acabamos quedándonos aquí. Hoy es una tranquila aldea de Alentejo, donde se puede degustar la gastronomía local y conocer la artesanía en madera y corcho de sauce. Para muchos es el pueblo más bonito de la región del Alentejo.

6. São Cristóvão

A mitad de camino entre Montemor y Alcácer do Sal, São Cristóvão es un pueblo en el llano en el camino a las playas. El nacimiento de este pueblo tiene su origen íntimamente ligado a una leyenda, en el que se atribuyen a San Cristóbal la gracia de elegir el lugar de la iglesia, de modo que el pueblo eligió a este santo como su patrona y símbolo unificador de su fe.

São CristóvãoSão Cristóvão

El estrecho valle del río São Cristóvão alberga varios "monumentos" de la arquitectura natural. Para descubrir estos lugares, la mejor opción es utilizar la peatonal existente y/o rutas BTT, y con la ayuda de folletos, descubrir las bellezas de la parroquia.

7. Pia do Urso

El Pia do Urso es un pueblo que fue reutilizado, la construcción de un parque temático y sensorial (adaptado para ciegos), acompañado por un circuito pedestre. Además del atractivo paisaje y los alrededores de la calma, el parque se compone de varias estaciones interactiva y lúdica. Por lo tanto, es un lugar fantástico para pasar una tarde, un día o incluso vivir allí por un tiempo, porque es posible alquilar casas antiguas que han sido reconstruidas.

Pia do Urso

A lo largo del recorrido se pueden observar varias formaciones geológicas -los llamados "sumideros" - donde, en el pasado, los osos bebía agua; de ahí el origen del nombre de este lugar: Pia do Urso. Aquí, el Eco-Park sensorial de la Pia do Urso fue instalado para los ciegos, que constituye un concepto innovador que pretende aportar a estas personas la posibilidad de aprehender el entorno, utilizando para ello los otros sentidos, especialmente el tacto y el olor.

KUANZEIROS ATRAPALHADOS

por estatuadesal

(In Blog O Jumento, 18/01/2018)

joanam

Ainda há poucos dias a Procuradora-Geral era elogiada por toda a direita por ter atacado os poderosos, entendendo-se por poderosos um ex-primeiro-ministro sem funções num partido da oposição e um banqueiro arruinado e caído em desgraça na banca e na sociedade, falido e sem amigos.

O mais divertido é que dois dos poderosos que mais se podem queixar da coragem da Procuradora-Geral são um procurador que não resistiu à tentação das guloseimas e um ex-vice presidente de Angola. Não deixa de ser estranho que, com tanta gente a elogiar a coragem da Procuradora-Geral, ninguém da direita se tenha lembrado destes dois exemplos. Porque é preciso coragem para destruir as relações com um país amigo que tem sido um verdadeiro abono de família de Portugal e para prender um colega de uma instituição que estava acima de qualquer suspeita.

Com tanta gente a lambuzar-se em Angola, desde modestos kuanzeiros a ex-ministros super poderosos em governos do PSD é divertido ver como toda esta gente elogia a Procuradora-Geral em público, enquanto em privado rezam para que alguém faça alguma coisa.

Já se percebeu que a PGR não recua no caso do ex-vice-presidente de Angola, não só avança com a acusação como ainda ofende o nosso parceiro de muitas aventuras, dizendo que em matéria de justiça é gente de pouca confiança. Isto é, o dinheiro dos angolanos é de confiança, o apoio deles a uma CPLP que sem Angola perdia todo o interesse é bem-vindo, agradece-se que importem muito e nos levem os excedentes de quadros, o problema está na justiça.

Não importa que muitas empresas portuguesas entrem em dificuldades, que a CPLP imploda, que Portugal perca um dos seus grandes parceiros à escala mundial, uma potencia regional e um dos países mais ricos do mundo. O que importa é levar o ex-presidente de Angola a julgamento e em Portugal, não se sabe muito bem quando e muito menos se vai ser condenado. Mesmo que seja condenado isso só serve para o impedir de viajar para países com os quais Portugal tenha um acordo de extradição.

Vai ser muito divertido ver como é que os que há duas semanas defendiam a senhora Procuradora da tentativa de destituição a prazo por parte da ministra da Justiça, curiosamente uma angolana de uma família que no passado foi vítima do regime, vão agora conseguir que a Procuradora-Geral deixe a vida do poderoso angolano em paz.

Veremos como é que estes kuanzeiros vão defender os bons princípios que andavam a apregoar. Veremos se vão defender a Procuradora-Geral em público, enquanto em privado farão pressões sobre o presidente e o primeiro-ministro para se verem livres dela.

Portas elogia papel da Europa como farol da humanidade

por j. manuel cordeiro

image

Ao afirmar que "a cultura de direitos adquiridos só existe na Europa", Portas estava a realçar o papel da Europa como exemplo para o mundo, certo?  Ou então estava simplesmente a usar o pasquim direitola para ser o habitual cretino.

Ladrões de Bicicletas


É o poder, estúpido

Posted: 17 Jan 2018 03:47 AM PST

Um crime político sempre foi cometido à luz de um grande princípio moral.

A Comissão Europeia estuda o problema das notícias falsas (fake news), depois de uma conveniente interferência russa nos processos eleitorais, quando interferência eleitoral - abusiva, mentirosa e até chantagista - foi algo que nunca chocou à Comissão Europeia fazer, vidé casos da Grécia e Reino Unido. Os diferentes documentos comunitários que vão sendo conhecidos misturam, contudo, o conceito de falsidade com o de desinformação, o que representa uma ideia bem mais lata do que apenas o combate à falsidade: integra já um âmbito bélico ao conceito.

"Notícias falsas consistem na disseminação intencional de desinformação através de plataformas sociais online, difusão de notícias por órgãos de comunicação ou impressão tradicional"

"Notícias falsas representam um conceito mal definido que abrange diferentes tipos de deturpação ou distorsão da realidade na forma de notícias"

O próprio conceito de notícias falsas torna este combate num terreno altamente movediço, minado e perigoso, em que rapidamente se resvala do ataque ao aumento industrial do tráfego de plataformas, ao cerceamento através da lei daquilo que poderão ser narrativas contrárias às oficiais. Exagero? Basta verificar que o ataque às noticias falsas é apresentado em diversos países como uma forma de combate ao populismo - outro conceito mal definido... -, ao extremismo - outro conceito mal definido, pelo menos a julgar pelo uso do CDS quanto ao PCP e BE... - e aos riscos que causa à democracia - outro conceito mal definido por estes documentos.

Será por acaso que surge todo um debate sobre as notícias falsas ilegais e as legais?

Uma larga distinção pode contudo traçar-se entre a falsa informação que contém elementos que são ilegais sob a legislação nacional ou comunitária, e as notícias falsas fora do âmbito dessas leis" (idem)

Ilegais serão as mentiras, a difamação. Mas e as legais?

O recém-nomeado embaixador norte-americano Pede Hoekstra, apesar de ter sido gravado e filmado a dizer que o movimento islâmico queria lançar o caos na Europa, negou-o até à última, afirmado tratar-se de... notícias falsas. O presidente francês quer fazer aprovar leis que impeçam o surgimento, divulgação e difusão de notícias falsas, que permita aos juízes retirar conteúdos em linha ou bloquear acesso aos sites. "Se queremos proteger as democracias liberais, devemos ter forte legislação", diz Macron. Como escreve a Veja,

"um órgão estatal ficaria encarregado de vigiar as transmissões para detectar tentativas desestabilizadoras controladas ou influenciadas por outros países. Mas quem tiver o poder de retirar conteúdos do ar o fará de forma isenta? Qual o risco de que essa prática esbarre na censura pura e simples? O governo francês, é óbvio, não sabe dizer. Além do risco, há o perigo de que reportagens e posts verdadeiros sejam confundidos com notícias falsas e deletados".

A Alemanha está a preparar uma lei que castigue quem difundir notícias com "mentiras e difamações". Um grupo de trabalho, criado no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, chegou a propor a possibilidade de se retirar conteúdos colocados por perfis falsos, ainda que as informações divulgadas sejam verdadeiras". Pretende criar-se uma norma punitiva de quem fabrique notícias falsas ou as propague "com o intuito de influenciar os eleitores". Foi já feito um pedido de cooperação com o FBI norte-americano "para que especialistas venham ao Brasil nos próximos meses compartilhar a experiência das eleições americanas de 2016". Isto soa-lhe familiar?

O acesso a informação credível é o coração do que faz uma democracia efectiva, ainda que muitas pessoas achem difícil diferenciar informação factual e bom jornalismo da propaganda. Crescentemente, informação imprecisa é partilhada nas redes sociais e ecoam em numerosos tipos de plataformas". (...) Algo que se tornou "fonte de preocupação durante recentes processos eleitorais na União Europeia". (...) A falsa informação tem por objectivo minar o funcionamento das instituições políticas ou decisões democráticas, bem como propaganda patrocinada por Estados destinada a influenciar as eleições ou a reduzir a confiança nos processos eleitorais"

Por contrapartida à disseminação dessas notícias falsas, já se prepara uma forma de ampliar a divulgação daquelas que serão consideradas notícias verdadeiras. As redes sociais contribuem com o poder instituído. As marcas Facebook e Google - duas marcas que andam a delapidar as receitas publicitárias dos órgãos de comunicação social nacionais - já entabularam contactos para arranjar formas de fazer circular em maior número as notícias verdadeiras, indo ao encontro das decisões na União Europeia que

"insta as plataformas em linha a fornecerem aos utilizadores ferramentas para denunciar notícias falsas duma forma que osoutros utilizadores possam ser informados de que a veracidade do conteúdo foi contestada".

Ora, como se pode verificar o problema das notícias falsas vai muito para lá do princípio tão pacífico a todos, como seja o de punir quem aldraba, mente e, assim, interfere no que pensam os cidadãos.
Ora, o que esta guerra aparenta ser é precisamente uma guerra pelo monopólio da mentira e da capacidade de desinformação social. Todos os dias apercebemo-nos dessa manipulação e desinformação, em qualquer assunto. Ainda há pouco se tornou conhecido que o Banco Mundial manipulou dados sobre o Chile para atingir o governo de esquerda, de Bachelet. Faz parte da guerra, vem em todos os manuais. A questão é saber em que guerra estamos, todos os dias, a participar. Mais não seja por omissão.
Mas neste caso concreto, os jornalistas acabam por alinhar nesta guerra ao lado das iniciativas oficiais, também porque as redes sociais - para o bem e para o mal - representam a sua perda do monopólio de intermediação com os cidadãos, com pesados efeitos nas receitas de publicidade dos órgãos de comunicação tradicionais, que se traduzem em despedimentos sucessivos de jornalistas, deteriorando a informação.

Segundo a Marktest, quase milhão e meio de portugueses lê notícias nas redes sociais. Deixou de haver intermediação entre o público e a informação.

E ainda se fala de proteção da democracia contra as notícias falsas....
Trata-se, antes, da luta pelo monopólio de informar. E da forma de informar. Sempre o foi. Agora são as notícias falsas, mas antes era a difamação, conceito sempre usado contra os jornalistas quando apresentavam factos que contrariavam a versão oficial. E nesse capítulo os magistrados eram também um elemento da equação.

Recordo-me sempre daquela sentença do Supremo Tribunal de Justiça português em relação a uma notícia em que participei, sobre uma avultada divida fiscal do Sporting Clube de Portugal, em que o douto magistrado escreveu algo como isto: mesmo que uma notícia seja verdadeira não deve ser publicada se põe em causa o bom nome da instituição. O jornal Público teve de pagar uma multa de 75 mil euros e depois o Tribunal Europeu, considerando que o direito de informar tinha sido posto em causa pels sentença, obrigou o Estado a ressarcir o jornal. O clube queixoso ficou com o dinheiro...

É o poder, estúpido. E a sensação de se estar a perder o pé num mundo em desequilíbrio. Ou talvez uma reformatação na superestrutura da sociedade.

Presidente militante

Posted: 17 Jan 2018 02:17 AM PST

Marcelo Rebelo de Sousa sobre a eleição de Rui Rio, daquele que foi o seu ex-secretário-geral quando Marcelo foi presidente do PSD.

"Só posso dizer aquilo que tenho dito desde o início do meu mandato. A democracia ganha em ter um governo forte, uma forte área da governação, e uma oposição forte para poder ser uma alternativa no momento do votos dos portugueses. Aquilo que já pensava no passado, penso também para o futuro e desejo naturalmente felicidades ao novo líder do PSD."

Sente-se o esforço de Marcelo Rebelo de Sousa para fazer um aviso ao povo da direita, ao mesmo tempo que diz uma banalidade política.
E esse jogo é para ele uma brincadeira. E Marcelo irá brincar com a realidade até que a realidade se encaminhe para os seus desígnios. E é tão óbvia esta tendência para rebaixar o nível da discussão política, ao nível do que possa ser apreendido pelos meios de comunicação social, que se torna patético que esta personagem que é Presidente da República se dedique à intriga quando tudo está por fazer, sem que ele saiba muito bem, além das generalidades, o que deveria ser feito.

Lisboa desaparecida: 35 belíssimo edifícios que já não existem

por admin

A capital é hoje uma cidade muito diferente do que era há cinquenta anos. Do início do século XX, então, resta muito pouco. E se ganhou umas coisas, perdeu outras, entre elas estes belos edifícios. É sempre curioso olhar para as imagens antigas de Lisboa, conservadas pelo extensíssimo Arquivo Municipal ou pela fabulosa (e viciante) Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian e perceber o quanto a cidade mudou. Porque mudou e muito: é difícil encontrar uma rua que pudesse entrar numa rubrica do género “Descubra as Diferenças” com a sua versão de há um século.

Pouco interessa, para o caso, especular se mudou para melhor ou pior. Interessa, isso sim, aproveitar as referidas plataformas (à qual se pode juntar, por exemplo, a coleção Lisboa Desaparecida, da olisipógrafa Marina Tavares Dias) para fazer uma viagem no tempo e, neste caso, descobrir vários edifícios marcantes da capital, que foram parte da sua história, mas que, por uma razão ou outra, desapareceram ou mudaram drasticamente de aparência.

Entre teatros, cinemas, espaços comerciais ou palacetes, muitos deles, inclusive, distinguidos com Prémio Valmor, há muito por onde escolher. E viajar.

01

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

A Casa Empis, do arquiteto António Couto de Abreu, venceu o prémio Valmor em 1907 e foi demolida em 1954. Ficava no 77 da Avenida Duque de Loulé.

02

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

De autoria do arquiteto António do Couto Abreu, esta casa ganhou Menção Honrosa no Prémio Valmor de 1909 e foi demolida em 1954. Ficava no cruzamento da Rua Viriato com a Tomás Ribeiro.

03

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Este palacete neo-manuelino foi demolido em 1951 para a construção da Cidade Universitária.

04

Joshua Benoliel / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Chama-se Villa Sousa e está em ruínas há décadas. Fica na Alameda das Linhas de Torres, no Lumiar, e ganhou o Prémio Valmor em 1912. O arquiteto foi Manuel Norte Júnior.

05

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Outro magnífico trabalho de Manuel Norte Júnior, esta casa, pertença de José Cândido Branco Rodrigues, foi demolida em 1949. Ficava na esquina da Avenida da República com a Visconde de Valmor.

06

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Raul Lino, autor, entre outros, do Teatro Tivoli, projetou esta moradia na Rua Castilho. Foi Prémio Valmor em 1930 e demolida em 1982. As suas colunas foram usadas na construção do Páteo Alfacinha.

07

Arnaldo Madureira / Arquivo Municipal de Lisboa ©

O edifício atrás da paragem ficava na Avenida Duque de Loulé e destacava-se pelas varandas e azulejos. Foi menção honrosa do Prémio Valmor 1909. Um trabalho do arquiteto Adolfo Marques da Silva.

08

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Gabriel José Ramires tinha o seu próprio palácio na Fontes Pereira de Melo, com um urinol público mesmo em frente, a fazer lembrar o monumento de Cutileiro ao 25 de Abril.

09

Joshua Benoliel / Arquivo Municipal de Lisboa ©

O arquiteto Raul Lino desenhou esta moradia de estilo quase nórdico, construída na Avenida António Augusto Aguiar e demolida há já algumas décadas.

10

Armando Serôdio / Arquivo Municipal de Lisboa ©

O Teatro Apolo, que antes se chamou Príncipe Real, em homenagem a Dom Carlos, ficava na Rua da Palma. Foi demolido em 1957.

11

Artur Inácio Bastos / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Este palacete ficava na Avenida de Berna. À data desta fotografia estava já pronto para ser demolido.

12

Nuno Barros Roque da Silveira / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Na esquina da Barbosa du Bocage com a Avenida da República existia este magnífico palacete, entretanto já demolido.

13

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Data do início do século XX esta fotografia que mostra um chalet em plena zona do Saldanha.

14

Eduardo Portugal / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Na Rua Júlio César Machado, junto à Avenida da Liberdade, a Baronesa de Samora Correia teve o seu palácio, demolido em 1948.

15

Joshua Benoliel / Arquivo Municipal de Lisboa ©

As obras para a abertura da Praça do Martim Moniz levaram à demolição, em 1949, da Igreja do Socorro, na Rua de São Lázaro.

16

DR

Outra moradia unifamiliar belíssima distinguida com Menção Honrosa no Prémio Valmor (1914), esta na Rua Cidade de Liverpool, entretanto demolida.

17

Arnaldo Madureira / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Foi Cine Bélgica e Cinema Universal antes de acolher o Rock Rendez Vous nos anos 80, um dos palcos mais conhecidos da cidade. Depois de a sala de concertos fechar, em 1990, o edifício foi demolido.

18

Augusto de Jesus Fernandes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Manuel Joaquim Norte Júnior, um dos grandes arquitetos do início do século XX, tinha o seu ateliê neste curioso edifício situado na Praça Ilha do Faial, em Arroios. Foi demolido em 1979.

19

Estudio Horácio Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian

O palacete Silva Graça foi projetado por Miguel Ventura Terra e viria, mais tarde, a transformar-se no Hotel Aviz, demolido em 1962 para ali se construir o Sheraton e o Imaviz.

20

Joshua Benoliel / Arquivo Municipal de Lisboa ©

No lugar desta fábrica de construção foram erguidos os chamados lofts da 24 de Julho, mantendo-se apenas parte da fachada original.

21

Autor Desconhecido / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Nesta fotografia, de início do século XX, vê-se a fachada do Matadouro Municipal, na atual Praça José Fontana. O complexo viria a encerrar atividade em 1955.

22

Arnaldo Madureira / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Em 2012, o edifício do antigo Cinema Rex (que depois se tornaria Teatro Laura Alves) foi vítima de um incêndio. Nessa altura albergava uma pensão de cariz duvidoso.

23

Estúdio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

Esta foi a primeira versão do Cinema Europa, em Campo de Ourique. Funcionou assim entre 1931 até 1957, altura em que foi demolido para dar origem...

24

Estúdio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

...a esta versão, desenhada por Antero Ferreira e inaugurada em 1958. O relevo na fachada, de Euclides Vaz, vai manter-se no projeto para ali previsto que mistura um centro cultural com habitação.

25

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Este edifício, construído no início do século XX, com elementos de Arte Nova, foi demolido para a construção do prédio que acolheu a Companhia Nacional de Electricidade, na Avenida Casal Ribeiro.

26

Eduardo Portugal / Arquivo Municipal de Lisboa ©

Ocupando o antigo palácio Rosa Damasceno (atriz, ex-amante real), o Hotel Tivoli começou por ser este singelo edifício, em 1933. Só depois foi expandido e remodelado até se chegar à versão de hoje.

27

Estudio Horácio Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

Antes de ter sido adaptado a centro comercial era este o aspeto do Cine-Teatro Monumental, um projeto do arquiteto Rodrigues Lima.

28

Estúdio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

Com uma cúpula a fazer lembrar o tripeiro Bolhão, o Mercado da Praça da Figueira foi demolido em 1949. A intenção, nunca concretizada, era a de ali construir uma praça arborizada.

29

João Brito Geraldes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

O restaurante Panorâmico do Monsanto, uma das ruínas mais famosas da cidade, tinha este aspeto em 1967, um ano antes da sua inauguração.

30

Paulo Guedes / Arquivo Municipal de Lisboa ©

A Casa da Cerâmica, na Rua Braamcamp, apresentava-se desta forma no início do século XX.

31

Estúdio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

Acredite ou não, esta moradia, de autoria de Cassiano Branco, foi fotografada em 1937. Traços muito à frente do seu tempo mas que não resistiram a uma demolição precoce.

32

Estúdio Horácio Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian

O Theatro Avenida (da Liberdade) abriu portas em 1888 e esteve em atividade até 1967, ano em que foi destruído por um incêndio.

33

Estudio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian

Na atual Avenida das Forças Armadas (antes designada 28 de Maio) existiu em tempos idos este belo edifício de esquina.

34

Estudio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

Outro belo exemplar que se perdeu com o tempo, este na esquina da Avenida 5 de Outubro com a Júlio Dinis.

35

Estudio Mário Novais / Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ©

Eis o muito moderno, para a época, stand Rios D'Oliveira, situado no número 227 da Avenida da Liberdade, que hoje é um prédio de escritórios.

Autor: Tiago Pais/observador.pt