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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Os Aristocratas da Auto Europa



por estatuadesal
(Soares Novais, in Blog A Viagem dos Argonautas, 10/09/2017)
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Os trabalhadores da Autoeuropa fizeram a sua primeira greve e isso bastou para que fossem “metralhados” em praça pública. Por comentadores e políticos. A senhora secretária-geral adjunta do Partido Socialista (PS) e Miguel Sousa Tavares (MST) foram dois dos “notáveis” que deram ao gatilho. MST foi mesmo ao ponto de dizer que eles constituem “a aristocracia operária.” O comentador tem razão: “Um operador de linha traz 800 euros para casa, um técnico um pouco mais, um engenheiro cerca de 1100.” Tão altos salários garantem aos trabalhadores da Autoeuropa todas as mordomias...
Mas se as declarações do sábio MST valem o que valem, o que foi dito pela senhora secretária-geral adjunta do PS é bem mais grave. A dita ameaçou os trabalhadores da Autoeuropa com a deslocalização da fábrica e fez estalar o chicote do terror do desemprego. Isto é, esqueceu-se de que é o braço-direito do secretário-geral do partido que tem a missão de governar o país e a quem cumpre dizer aos accionistas da Autoeuropa que são obrigados a dar condições de vida digna ao seus trabalhadores. E a respeitar as leis vigentes no país.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ultra-ultra


por estatuadesal

(João Ramos de Almeida, in Blog Ladrões de Bicicletas, 05/09/2017)
ultra
Se já se habituara a ouvir falar do regresso das praças de jorna, em que os empregadores tipo contratadores em filmes neorealistas, vinham buscar de madrugada quem achavam que devia trabalhar, esqueça tudo.
Agora - isto é, há uns anos... - há contratos a zero horas. Perfeitamente enquadrados, desde 1996, na legislação britânica. Eles deveriam ser usados para trabalho casual, esporádico, mas o seu uso tem sido abastardado, estandendo-se ao cumprimento de funções permanentes e, dessa forma, encontra-se em expansão, com a cobertura do Partido Conservador. O Labour quer bani-los, até pela perda de receita fiscal - estimada em mais de 6 mil milhões de libras, devido a pagamentos em numerário - mas Theresa May defende-os e mantém-nos.