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terça-feira, 30 de maio de 2017

Portugal: 24 cidades que irão desaparecer por causa do aquecimento global

Aquecimento global: Barreiro, Costa da Caparica e Tróia vão desaparecer!

Com o aumento do aquecimento global, estas cidades estão em risco e vão ser as primeiras a inundar.


O fenómeno do aquecimento global está na origem do degelo do Oceano Ártico e na elevação do nível médio da água do mar – ou seja, o nosso país está em sério risco, ao contar com uma frente marítima tão vasta e ao ter tantas pessoas a viver na área litoral.
É verdade: há muitas cidades portuguesas que correm o perigo de inundação, total ou em parte.
E esta tragédia pode acontecer mais depressa do que julgamos: afinal, o degelo do Oceano Ártico está a ocorrer rapidamente, contrariando as previsões da comunidade científica.
Por exemplo, quando o aquecimento global provocar uma subida de 4º C, é possível que haja uma elevação de até 7 metros no nível da água do mar.
São 24 as cidades portuguesas em risco:
1. Vila Real de Santo António
2. Faro
3. Olhão
4. Portimão
5. Lagos
6. Tróia
7. Setúbal
8. Costa da Caparica
9. Barreiro
10. Moita
11. Montijo
12. Peniche
13. Nazaré
14. Figueira da Foz
15. Montemor-o-Velho
16. Ovar
17. Espinho
18. Aveiro
19. Matosinhos
20. Vila do Conde
21. Póvoa de Varzim
22. Esposende
23. Viana do Castelo
24. Caminha
Veja este vídeo, que enumera as cidades nacionais que deverão desaparecer com o aquecimento global, tendo como previsão uma subida de 7 metros, o que é possível que ocorra até 2050.





Partilhe este alerta tão importante para o nosso país!

Fonte: Dicasonline.pt

Ovar, 30 de maio de 2017
Álvaro Teixeira

domingo, 28 de maio de 2017

Benfica vence a vigésima sexta Taça de Portugal

Águias venceram Vitória de Guimarães, por 2-1, na final da Taça de Portugal. Raúl Jiménez e Salvio assinaram os golos encarnados, Zungu reduziu pelos vimaranenses.
Após 45 minutos de grande equilíbrio, em que a melhor oportunidade de golo pertenceu ao Vitória de Guimarães, o Benfica resolveu a final em cinco minutos, com golos de Raúl Jiménez e Salvio.
O triunfo encarnado começou a ser construído aos 48 minutos. Miguel Silva não segurou o remate de Jonas e, na recarga, Raúl Jiménez desviou, com um toque subtil, a bola para golo. Depois, Salvio cabeceou sem hipótese de defesa, após cruzamento de Nélson Semedo, para o 2-0.
Com dois golos de desvantagem, o Vitória de Guimarães não atirou a toalha ao chão e arriscou no ataque. Um risco que viria a ser premiado aos 78 minutos, já depois de Jonas ter cabeceado à trave. Raphinha marcou o canto e Zungu, solto de marcação, cabeceou tranquilamente para golo. A discussão do resultado voltou a ficar relançada, mas o Benfica segurou a vantagem e celebrou mais uma conquista no Jamor.
O Benfica conquistou a Taça de Portugal pela 26.ª vez e celebrou a 11.ª "dobradinha" do historial.
Benfica juntou a Taça de Portugal ao campeonato. Encarnados festejaram a "dobradinha"© MIGUEL A. LOPES Benfica juntou a Taça de Portugal ao campeonato. Encarnados festejaram a "dobradinha"

Fonte: MSN

Ovar, 28 de Maio de 2017
Álvaro Teixeira

Merkel diz que Europa já não pode contar com os EUA e Reino Unido

Conclusão da chanceler alemã na sequência das cimeiras da NATO e do G7.
Depois das cimeiras da NATO e do G7, a chanceler alemã avisa que a Europa já não pode contar com os Estados Unidos nem com o Reino Unido e defende que chegou a hora dos europeus cuidarem do destino com as próprias mãos.
Num comício em Munique, Angela Merkel confessou que, nos últimos dias, compreendeu que chegou ao fim um tempo em que a Europa podia depender completamente de outros aliados e afirma que agora os europeus têm de saber que têm de lutar pelo próprio futuro.
A chanceler garante, no entanto, que tanto a Alemanha como a União Europeia vão continuar a fazer esforços para manter boas relações com os Estados Unidos e com o Reino Unido (depois do brexit) e ainda com a Rússia.
Depois da cimeira do G7, Merkel classificou os resultados da reunião como muito difíceis e insatisfatórios e resumiu o encontro como sendo de seis contra um. O encontro em Itália terminou sem ter sido alcançado um acordo entre os Estados Unidos e as seis maiores economias do mundo na luta contra as alterações climáticas.
O presidente norte-americano recusou-se a aprovar um acordo global afirmando que precisava de mais tempo para decidir. Já na reunião da NATO Donald Trump criticou os principais aliados por não contribuírem o suficiente para as despesa da Defesa.
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Merkel diz que Europa já não pode contar com os EUA e Reino Unido.

Fonte: MSN

Ovar, 28 de maio de 2017
Álvaro Teixeira

sábado, 27 de maio de 2017

O diabo só veio em maio



por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 27/05/2017)


Passos Coelho tinha toda a razão, o diabo estava mesmo para vir. Mas veio atrasado, em vez de vir em Setembro de 2016, para anunciar um segundo resgate em consequência da execução orçamental de Agosto, veio em Maio. Mas em vez de se apresentar em São Bento, parece que o diabo preferiu como alojamento local a sede do PSD, na São Caetano à Lapa.
Passos estava convencido de que por esta ocasião já era primeiro-ministro e que poderia voltar a governar com o chicote dos credores, ameaçando tudo e todos e fazendo gato sapato do Tribunal Constitucional. Um segundo resgate ou a ameaça disso permitir-lhe ia impor o “ajustamento” ao setor privado, leia-se um corte brutal dos rendimentos e dos direitos do trabalho, governando sem regras e sem limites.
Mas o diabo trocou-lhe as voltas e a sua vida é agora um inferno, poderíamos dizer que de certa forma que o diabo lhe fez a vontade, se queria um inferno então que fique com ele. E o Passos que pensava que com meia dúzia de jantares de lombo assados com as mulheres social-democratas chegaria ao poder, arrasta-se agora penosamente sem saber quando é que se livrará da via sacra a que se condenou no dia em que em vez de se demitir da liderança do PSD optou pela pantominice do primeiro-ministro no exílio.
Passos teve aquilo a que se designa como azar dos Távoras, previu que os investidores fugiam e eles aparecem, garantiu que votava no PS se tudo desse certo e deu, previa um défice acima dos 3% e o país é elogiado pela Comissão que o livra do procedimento dos défices excessivos, previu uma subida incomportável dos juros e fala-se de uma melhoria no rating da dívida portuguesa.
Como se tudo isto fosse pouco sujeita-se a ouvir Marcelo, o tal a que designou por cata-vento, atribuir-lhe o mérito pela saída do procedimento dos défices excessivos. Depois de tanta humilhação Marcelo dá-lhe um presente envenenado, elogia-o por aquilo que não fez, pelos resultados que condenou, pelo sucesso de um governo que considerou ilegítimo.
Passos está comendo o pão que o diabo amassou, e, pior do que isso, o pão é-lhe levado à boca por Marcelo.
E ainda faltam não sei quantos meses para as autárquicas e mais dois anos para as legislativas, tanto tempo para que Passos se arraste, começou por se dispensar de fazer oposição e agora que a quer fazer não sabe como e com que argumentos. Queria que o diabo viesse e este fez-lhe a vontade.

Ovar, 27 de maio de 2017
Álvaro Teixeira

O Eurogrupo é nosso, ou em marcha para lugar nenhum?.



por estatuadesal
(Francisco Louçã, in Público, 26/05/2017)
louca
Francisco Louçã

Foi um balde de água fria: um ex-embaixador, versado nestas coisas europeias e que não é propriamente um adversário do governo, veio escarnecer dessa “saloiíce lusitana” que teria levado a que alguém, fora “do seu perfeito juízo”, acreditasse que a sibilina frase de Schauble sobre “o Ronaldo do eurogrupo” fosse “algo mais do que uma arrogante boutade”. Lembrou Seixas da Costa que Schauble só defendeu em público um ministro e o nome dele é Dijsselbloem (precisamente contra as críticas portuguesas por outra boutade mais séria). Nicolau Santos conclui, e quem o pode criticar, que Schauble está a gozar connosco.
Feitas as contas, percebem-se duas evidências: primeira, ao governo português convém que esta hipótese seja espanejada e, segunda, não é fácil ao Eurogrupo encontrar um socialista que não seja francês nem italiano e que possa ocupar o cargo. Mas, como lembra Seixas da Costa, a ser um socialista, será provavelmente uma operação ventríloqua do governo alemão, alguém confiável como o foi o ministro holandês. Restaria ainda perguntar que faria Centeno nesse lugar: imaginemo-lo a negociar com a Grécia ou a fazer advertências sobre o défice estrutural português, para podermos antecipar a armadilha.
Em qualquer caso, é interessante compreender o que pensa o ministro português – e o seu governo – a respeito da questão europeia, para além deste circunstancialismo da desejada vacância de Dijsselbloem. E, a esse respeito, provocou algum debate o seu artigo sobre o sucesso da saída do Procedimento por Défice Excessivo, em que houve quem quisesse ler um programa para a Europa e portanto a confirmação da ambição pelo lugar europeu. Ferro Rodrigues, nas jornadas parlamentares do PS, acrescentou alguma teoria a este debate, com a crítica à assimetria do euro, assunto em que Centeno sempre foi mais reservado.
Falso alarme, porque o ministro se limita a pedir que se complete a União Bancária com um Fundo de Garantia de Depósitos e que haja uma solução para o crédito mal-parado (qual?). Ora, podemos então perguntar por que razão estas questões se arrastam, visto que já estão a ser faladas ou mesmo prometidas há vários anos. E em ambos os casos a razão é a mesma: dinheiro. Um fundo de garantia significa que a UE paga se houver uma crise bancária; uma solução europeia para o mal-parado significa que a UE paga os desvarios anteriores. E a UE não quer pagar. Schauble gosta de jogo de bola, desde que não haja bola. E Schultz, agora em queda depois de tanta promessa de redenção alemã, veio explicar ao Financial Times que pensa precisamente como Schauble. Assim, como se nota num recente documento do governo português, é dado por certo que não se passará nada e portanto bastam algumas proclamações sobre o “défice democrático” e como seria conveniente “reforçar a zona euro”.
Macron, mais afoito, sugere um ministro europeu das finanças, além de curiosas convenções em todos os países, com data marcada e agenda feita, refundar a Europa, mas agora não, só depois do Natal. Essa proposta do ministro europeu, sim, agrada aos governantes alemães, que aliás já a apresentaram no passado, embora por alguma razão a foram deixando de reserva. Mas tem um problema: chama-se democracia, aquela coisa de os parlamentos serem eleitos para deliberar sobre o orçamento nacional e de ser inconveniente que lhes seja tão violenta e explicitamente retirada essa função.
Agora, entendamo-nos, nada disto é um programa, com a particularidade de tudo o que é solução ser inaplicável e tudo o que é aplicável não ser solução. É pedido que se complete a União Bancária, aceitando a monstruosidade do seu funcionamento e o risco actual (uma autoridade europeia pode impor o confisco de parte dos depósitos num banco nacional em caso de dificuldades); é pedido que venha dinheiro que nunca há-de vir; e, para cúmulo do entretenimento, discute-se que se reforce uma união em que a única solução discutida é a das várias velocidades.
Fica tudo dito: a solução que está em cima da mesa vai sendo aceite por se ter a certeza de ninguém saber o que quer dizer. Portanto, estamos em marcha, mas é para lugar nenhum.

Ovar, 27 de maio de 2017
Álvaro Teixeira