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terça-feira, 7 de novembro de 2017

O vazio

Estátua de Sal

por estatuadesal
(In Blog O Jumento,  07/11/2017)
marilu1
(Diz a Marilu pro Santana e pro Rio: Eu sei que vão seguir as minhas políticas, mas não digam a ninguém...)

Nos últimos tempos do governo do PSD/CDS foram várias as personalidades qualificadas que abandonaram o governo em busca de zonas de conforto; sucedeu, por exemplo, com Carlos Moedas que passou a perna a Maria Luís Albuquerque e instalou-se em Bruxelas, Álvaro Santos Pereira escapou-se para a OCDE e, ainda antes dele, Vítor Gaspar fugiu para depois aparecer no FMI. Já depois das eleições Passos Coelho viu esta fuga continuar e até Paulo Portas o deixou sozinho a tomar conta da direita.
António Borges faleceu, Miguel Relvas deixou o governo, Poiares Maduro regressou para a universidade, muitos do que compensavam a debilidade inteletual de Passos Coelho partiram. Até Montenegro já se calou e o PSD é hoje pouco mais do que Passos Coelho, a sua ex-ministra das Finanças, o Amorim e o Hugo Soares. Nunca em toda a sua história o PSD esteve tão pobre, a nata dos economistas do passado deu lugar à Maria Luís, as cartas da bancada parlamentar do PSD são agora o Amorim e o Hugo Soares.
Poder-se-ia dizer que é uma fase, que com um líder a aguardar ser substituído e sem se saber quem o vai substituir muitos preferem o silêncio. Mas se assim fosse os candidatos a líder do partido estariam mobilizando apoios nos mais diversos setores da sociedade. Mas não é isso que está suceder, em vez de se afirmarem mobilizando gente credível e qualificada, os candidatos à liderança do PSD disputam o apoio da tralha de Passos Coelho, nem sequer se interessam pela tralha do cavaquismo.
Com um projeto que se baseava apenas em cortes de rendimentos do trabalho e dos pensionistas, Passos passou dois anos a exibir a pantomina do primeiro-ministro no exílio, em vez de propostas esperou que uma desgraça impedisse que António Costa desmontasse os pilares da reformatação económica do país que lançou a coberto da Troika, o corte brutal em todos os rendimentos do trabalho e nas pensões. Há dois anos que o PSD é um vazio de ideias e de projetos, vive das memórias do seu ainda líder.
Sucede que os candidatos a líder do PSD são tão ocos como é Passos Coelho, Santana Lopes não tem uma única ideia, Marques Mendes compara-o a uma televisão a cores, por oposição de um Rui Rio que seria uma televisão a preto e branco, mas esquece-se que a televisão a cores de Santana tem um único canal, parece a TV de um circo.
Até Rui Rio preferiu aderir Às ideias de Maria Luís e Passos Coelho, se dantes tinha poucas ideias, agora parece um deserto,  chega a ser ridículo vê-lo encostar-se à imagem da ex-ministra das Finanças.

Paradise Papers revelam desvio de fundos públicos angolanos para as Maurícias

Por ZAP

7 Novembro, 2017



O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos
O Fundo Soberano de Angola, que é gerido pelo filho mais velho do ex-presidente angolano, foi apanhado nos milhões de ficheiros dos chamados Paradise Papers, a mais recente fuga de informação que revela ligações de figuras como a Rainha Isabel II, Bono e Madonna, entre políticos e milionários, a offshores.
De acordo com o jornal suíço Le Matin Dimanche, que integra o consórcio de jornalistas que analisa os Paradise Papers, o Fundo Soberano de Angola (FSDEA) é uma das entidades “apanhadas” nos 13,4 milhões de ficheiros que revelam ligações de várias personalidades mundiais a paraísos fiscais.
Em causa estão documentos da gestora suíça Quantum Global, empresa especializada na gestão de activos e que geriu investimentos do FSDEA nas Maurícias.
O Fundo Soberano de Angola, que é gerido por Filomeno “Zenú” dos Santos, filho do ex-presidente José Eduardo dos Santos, é uma entidade pública que visa promover “o crescimento, a prosperidade e o desenvolvimento sócio-económico de Angola”, como se diz no seu site oficial.
De acordo com os documentos agora divulgados nos Paradise Papers, dos cerca de 5 mil milhões de euros atribuídos ao Fundo, quase 3 mil milhões foram desviados para sete fundos de investimento nas Maurícias.
FSDEA

Filomeno “Zenú” dos Santos, filho do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
Esse processo foi gerido pela Quantum Global, empresa gerida por Jean-Claude Bastos de Morais, empresário suíço de origem angolana com quem Zenú tem mantido ligações próximas, nomeadamente no âmbito dos negócios.
Zenú e Bastos de Morais fundaram o primeiro banco de investimento angolano, o Bank Kwanza Invest, conforme lembra o Le Matin Dimanche.
O jornal nota, ainda, que o FSDEA destinou 157 milhões de euros à construção de um edifício, em Luanda, que nunca arrancou. A obra estava destinada para um terreno detido por uma empresa de Bastos de Morais e a direcção do projecto de construção também tinha sido entregue a outra empresa do suíço-angolano.
O jornal suíço lembra que a Quantum Global lucra, anualmente, entre 60 e 70 milhões de euros com a gestão do Fundo Soberano de Angola.
ZAP //

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Traição


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Posted: 06 Nov 2017 03:54 AM PST


"A defesa nacional é um dos pontos nevrálgicos da soberania de cada país." (Teresa de Sousa, Público 5 Nov. 2017)
Ao assinarem o Tratado de Maastrchit e suas actualizações até ao Tratado de Lisboa, as elites portuguesas entregaram a soberania de Portugal com toda a tranquilidade, sem discussão pública e sem referendo para que o povo não percebesse o passo histórico, suicida, que estavam a dar. Precisamente o contrário do que fizeram os povos mais desenvolvidos da Europa.
Hoje, com a crise financeira, o progressivo declínio da nossa economia, a venda de empresas e infraestruturas estratégicas (bancos, telecomunicações, rede eléctrica, portos, aeroportos) e a perda total dos instrumentos de política económica, os portugueses minimamente instruídos têm obrigação de já ter percebido que pouco falta percorrer para que Portugal se torne uma província decadente de um continente dominado pela Alemanha. Agora sem ter precisado de usar armas.
E se for preciso usar a força militar contra uma rebelião no seio do império? Sim, falta um passo para a dominação se consolidar, pelo menos assim pensam os federalistas europeus. É por esse passo que Teresa de Sousa anseia, tornar a UE irreversível (à força), sob pretexto de que precisamos de um exército para enfrentar inimigos externos. Agora ou nunca.
Para esta gente, falta um exército "comum" que, protegido pela legalidade dos tratados - mas sem a legitimidade que só pode ser dada pelos portugueses a quem nada se perguntou expressamente - possa intervir também no interior da Europa, sob comando de um Estado-Maior desenhado pela Alemanha e de cujo controlo não vai prescindir através da nomeação da sua quota de generais e da institucionalização das missões e formas de intervenção. O BCE foi feito à imagem e semelhança do Bundesbank. O exército da UE será constituído da mesma forma, não tenho a menor dúvida.
A nota do governo português, em que recomenda à AR a entrega definitiva da soberania de Portugal (com uns floreados de retórica para embrulhar o essencial), é um acto com dimensão histórica. Significa traição.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O original de “Y Viva España” é belga

Aventar

por Rui Curado Silva

O país que serve de refúgio a Puigdemont é também aquele que criou o tema que serve quase de hino à Espanha (o verdadeiro hino é uma marcha militar sem letra) e que tem sido cantado durante as manifestações pró-espanholas na Catalunha.

O original intitulado "Eviva España" de 1971 era uma cançoneta para animar programas de televisão e festas para a terceira idade cuja ideia de Espanha remetia para o exotismo das férias de Verão, de letra simples e carregada de estereótipos sobre os povos ibéricos. Os autores são ironicamente flamengos, Leo Caerts e Leo Rozenstraten, e a cantora Samantha interpretava a música em flamengo. Tornou-se num sucesso quase global quando Manolo Escobar interpretou o tema em espanhol em 1973, sob o título "Y Viva España".