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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Hermínio Loureiro e actual presidente de Oliveira de Azeméis detidos por suspeitas de corrupção

A confirmação da detenção de um ex-autarca e autarca foi avançada esta segunda-feira. A eles junta-se um funcionário camarário e quatro empresários.
Liliana Borges e Sofia Rodrigues
19 de Junho de 2017
Hermínio Loureiro
Hermínio Loureiro Nuno Ferreira Santos

Hermínio Loureiro, ex-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, é um dos sete detidos pela PJ do Porto por suspeita de crimes de corrupção, prevaricação, peculato e tráfico de influência, avança o Jornal de Notícias esta segunda-feira. Com ele, foi também detido o actual presidente da câmara, Isidro Figueiredo, acrescenta a agência Lusa.
Em comunicado, a Polícia Judiciária confirma que deteve sete pessoas, com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos, "sendo um autarca, um ex-autarca, um funcionário camarário e os restantes empresários de profissão e serão presentes a primeiro interrogatório judicial à competente autoridade judiciária para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas". O comunicado da PJ não refere nomes.
A Operação Ajuste Secreto realizou 31 buscas, "incluindo cinco camarárias e cinco em clubes locais de futebol". Nas operações participaram magistrados do Ministério Público e cerca de 90 elementos da PJ, esclarecem as autoridades no mesmo comunicado.
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De acordo com a Polícia Judiciária, a operação "permitiu até ao momento a obtenção de fortes indícios da existência de relações privilegiadas entre os suspeitos, ao longo do último ano". A investigação detectou a "realização de diversas obras em diferentes localidades, manipulando as regras de contratação pública".
Há sete meses, em Dezembro de 2016, Hermínio Loureiro renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis (eleito pelo PSD), surpreendendo os autarcas da região e os dirigentes sociais-democratas. O autarca, na altura, não justificou a sua decisão. Numa nota dirigida ao município, Hermínio Loureiro escreveu "que é muitas vezes mais importante saber sair da cena política do que a ela se apresentar".
O autarca anunciou a sua demissão dos cargos de presidente do Conselho Metropolitano do Porto, de membro da comissão executiva do Turismo do Porto e Norte de Portugal, de membro do conselho geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses e de representante dos municípios no Conselho Nacional do Desporto.

Fonte: Público

quinta-feira, 8 de junho de 2017

O estado febril eleitoralista do Presidente da Câmara Municipal de Ovar

Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, está num estado febril eleitoral que o leva a desbaratar o dinheiro dos contribuintes/munícipes.
No monumento aos mortos do concelho de Ovar na guerra colonial, um “mamarracho” que mereceu a contestação de muitos ex-combatentes, implantado no Jardim Garrett, foram gastos quase cem mil Euros. Numa reunião levada a efeito na Câmara foram feitas diversas propostas apresentadas por um elevado número de ex-combatentes, mas Salvador Malheiro, com a sua arrogância, não aceitou qualquer alteração. Actualmente esse “monumento” encontra-se enferrujado e a iluminação foi roubada.
O Jardim Garrett, que estava em bom estado, está totalmente esventrado e na sua remodelação vão ser gastos cerca de 300.000 Euros dos contribuintes/munícipes, dinheiro esse que deveria ser gasto na reparação das ruas esburacadas e são diversas.
Estes factos, no que diz respeito ao referido Jardim, são o começar a casa pelo telhado: primeiro inaugura-se o monumento e, agora, trata-se da remodelação do espaço envolvente.
As fotos abaixo ilustram bem o estado febril eleitoral de Salvador Malheiro.

As fotos do jardim no estado anterior:
anigif (1)

As fotos do jardim tiradas hoje:
anigif (2)

Vamos aguardar pelas novidades até às eleições autárquicas. Vamos estar atentos à forma como vai ser gasto o dinheiro dos contribuintes/munícipes por Salvador Malheiro e disso este Blog irá dar conhecimento.
Ovar 8 de junho de 2017
Álvaro Teixeira

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Monumento aos Combatentes ou aos Mortos de Ovar na Guerra Colonial


Eu não queria escrever sobre este assunto, mas dada a polémica que se instalou sobre o “Monumento” que a Câmara de Ovar “encomendou” e sobre o local onde ele irá ser instalado, sou obrigado, como ex-combatente, a tecer algumas considerações:




- Mandaria o bom senso que fosse constituída uma comissão constituída por ex-combatentes, para que, em conjunto com a Autarquia, se analisassem maquetes apresentadas por artistas convidados para o efeito;

- Mandaria o bom senso que fossem consultados os familiares dos mortos na Guerra Colonial, a fim de darem a sua opinião sobre a homenagem “Monumento”;

- Mandaria o bom senso que o local para a implantação do referido “Monumento” fosse o Largo dos Combatentes, onde já existe um em homenagem aos combatentes da Primeira Grande Guerra;

- Mandaria o bom senso que a identificação dos nossos mortos na Guerra Colonial figurassem numa das paredes do átrio da nossa Câmara, tal como os dos mortos da Primeira Grande Guerra.

- Mandaria o bom senso que antes da inauguração do “Monumento” fosse realizada uma palestra sobre o que deu origem à Guerra Colonial e sobre a forma como ela evoluiu em Angola, Guiné e Moçambique.

Como ex-combatente, em Moçambique, causa-me um profundo desgosto ler os comentários insultuosos escritos no Facebook por uma determinada pessoa que me parece ter a cobertura da UAC para os fazer.
Todos somos livres de opinar e cada um terá a sua razão, mas quando isso passa a insulto pessoal, a sua razão deixa de existir.
Lamento que a pessoa ou pessoas que gerem a página da UAC no Facebook não tivessem tomado, de imediato, medidas contra o autor desses comentários insultuosos e tivessem deixado que as coisas se extremassem.

Aos dirigentes da UAC, o meu lamento.

Ovar, 2 de Agosto de 2016
Álvaro Teixeira (GE)