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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

INCÊNDIO DE PEDRÓGÃO GRANDE: MAI DIVULGA RELATÓRIOS

2017-08-09 às 18:06
INCÊNDIO DE PEDRÓGÃO GRANDE: MAI DIVULGA RELATÓRIOS
Com vista a esclarecer cabalmente as causas da tragédia ocorrida em Pedrogão Grande no dia 17 de junho de 2017, a Ministra da Administração Interna emitiu hoje um despacho, onde se dá a conhecer os diversos relatórios e estudos produzidos em relação a vários aspetos suscitados pelo incêndio de Pedrogão Grande.




Para além das respostas dadas pela ANPC, GNR e IPMA em cumprimento do despacho do Primeiro-Ministro de 19 de junho de 2017, já publicadas no Portal do Governo, a Ministra da Administração Interna solicitou a diferentes entidades diversos pareceres, estudos, relatórios e inquéritos que, pela natureza complementar, se considerou poder acrescentar informação determinante acerca das circunstâncias e causas das ocorrências, assim como sobre a resposta dada às mesmas.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Onde fica o Canadá?

Fazendo um desenho para explicar

01/08/2017 por j. manuel cordeiro
A Sr.ª Cristina Miranda resolveu tecer umas quantas considerações tituladas “Porque Arde Tanto Portugal?“. Não sendo pessoa de deixar o assunto pela rama, assim me parece, encontrou um conjunto de explicações para este nacional desígnio dantesco.
Tal como acontece nos testes de escolha múltipla respondidos aleatoriamente, algumas opções estarão certas, outras estarão erradas. Entre as respostas, parece-me ler um dedo acusador ao Estado, negligente, se bem que esta tese não explique como é que as matas nacionais da orla costeira têm ardido menos, comparando com cenário nacional. Nem explica, também, como é que Mação voltou a arder, mesmo quando o Estado fez tudo bem, segundo dizem.
Querem ver que o clima influencia os incêndios?! O que nos leva ao caso do Canadá, evocado pela autora. “No Canadá, um país com grande mancha florestal densa, não arde como nós. Como é possível?”, escreve a Sr.ª Miranda, afirmando logo de seguida que “a resposta é simples”, sem que, no entanto, se evoque um conceito chamado “latitude” e o respectivo efeito, a par de outros factores, no clima e, em particular, na humidade e nas temperaturas de uma região. Como estamos cá para ajudar, deixamos aquele desenho ali acima e mais umas infografias.
Temperatura no Canadá a 31/07/2017. De registar as regiões escaldantes com uns amenos 25ºC a 30ºC.
Humidade no Canadá a 31/07/2017. Um claro panorama de seca húmida.
Perigo de incêndio no Canadá a 31/07/2017. Falta ali na escala o Portugal Dantesco, para as temperaturas superiores a 35ºC e as baixas humidades relativas.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

A sinistra exploração dos incêndios que lavram no País e das tragédias a eles associadas como arma de combate politico






Rodrigo Sousa Castro (Facebook, 26/07/2017)
· 5 h ·

A sinistra exploração dos incêndios que lavram no País e das tragédias a eles associadas como arma de combate politico por parte da actual direcção politica do PSD, não se limita ao nojento movimento dos peões avençados na comunicação social, como JM Tavares e outros, ou à ignóbil exploração do número de mortos, que começou com os suicídios inventados por Passos Coelho e acaba nos esgares escritos por um alarve politico como o Paulo Rangel.
Na verdade a operação vai mais fund...o e mais longe.
E o aríete de serviço , um dinossauro autárquico do PSD guindado a porta voz dos nossos valentes e valorosos bombeiros, Jaime Marta Soares não se cansa de tentar demolir a acção da Protecção Civil.
Neste imenso calvário que são os fogos florestais em anos propícios ao seu acendimento e propagação, ao invés de unir, defender e proteger, o PSD, sem embargo de exigir contas no final, tal como um vulgar partido da extrema direita ou da extrema esquerda prefere o " quanto pior melhor".
Espero que o Povo lhe responda na justa medida.

Foto de Rodrigo Sousa Castro.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

SIRESP, a vergonha nacional


por João Mendes
Foto: Daniel Rocha@Público

O SIRESP voltou a falhar. Num incêndio que ainda deflagra na localidade de Vila Chã, concelho de Alijó, o polémico sistema voltou a revelar falhas, tendo as comunicações sido asseguradas pela Rede Operacional dos Bombeiros, adiantou Patrícia Gaspar, adjunta nacional da Proteção Civil, à agência Lusa. Emergência após emergência, uma coisa torna-se para mim muito clara: o SIRESP é uma fraude. É a vergonha nacional.
Com o SIRESP, esse logro de custo exorbitante que adquirimos a um consórcio de empresas de fraca reputação (SLN, GES e PT), hoje desaparecidas em combate, é cada tiro, cada melro. O sistema soma fracassos, que levam a sucessivos remendos e planos B, e ninguém nos devolve o nosso dinheiro. Como é que se gastaram 500 milhões nesta porcaria?

domingo, 25 de junho de 2017

Incêndio no jornalismo português

A opinião de
Diogo Faro
Diogo Faro

Deflagrou um incêndio de grandes proporções, esta semana, no jornalismo português. Há grandes áreas que, para bem do país, se mantém intactas, mas outras, as que têm as maiores plantações de eucalyptus eticas zeru estão ainda cobertas de fogo.
Uma das zonas mais afetadas é, sem surpresas, a zona de Correio da Manhã, junto à aldeia de Se Cheira a Sangue É Notícia. No seu estilo habitual, o Correio da Manhã resolveu, no pior dia do incêndio de Pedrógão Grande, colocar na capa uma citação de Fernando Santos na antevisão do jogo da Seleção: “Ponho as mãos no fogo pelo Ronaldo”. As pessoas que tiveram esta ideia, ou que a aprovaram, acharam giro e muito importante do ponto de vista jornalístico fazer uma pequena graça com a trágica morte de tantas pessoas.
Outra zona muito afetada pelas labaredas foi a zona de Queluz de Baixo, mais propriamente no bairro social TVI, ali logo a seguir à rotunda de Sem Escrúpulos Vende Mais. A TVI, através da jornalista Judite de Sousa, achou que não só era decente como era pertinente fazer um direto cujo cenário era uma das vítimas mortais do incêndio coberta com um lençol. As redes sociais vieram em massa com lança-chamas e não houve bombeiros do teclado que conseguissem dominar a tragédia jornalística. Melhor que tudo isto, só a crónica no P3 do senhora João André Costa que conseguiu rastejar nas cinzas enlameadas ao julgar a atitude da Judite de Sousa pelas roupas que veste, pela sua suposta vida sexual e, basicamente, pelo facto de ser mulher. Um mimo do sexismo como acendalha.
Entre outras coisas, como a notícia divulgada em todos os órgãos de comunicação social da queda de um avião que não caiu, o jornalismo português continua a arder. Mas vai continuar sempre. Enquanto as pessoas adorarem ver reality shows sedentas por ver violência, intriga e sexo na vida de desconhecidos, enquanto abrandarem na estrada ao passar por um acidente para admirar a desgraça alheia, enquanto fizerem com que esta perversa e brutal busca por sangue e tragédia de alguns meios de comunicação continue a ser rentável. Muito rentável.
Por tudo isto e muito mais, podem queixar-se à vontade desta comunicação social incendiária que eles nunca vão mudar enquanto vocês, ao ver um acidente, ligarem primeiro a câmara do telemóvel antes de chamarem o INEM.
Sugestões mais ou menos culturais que, no caso de não valerem a pena, vos permitem vir insultar-me e cobrar-me uma jola:
- Bombeiros: Por todo o país, os bombeiros vão continuar a precisar de muita ajuda. Não deixem a onda de solidariedade passar e continuem a ajudar em força os vários quartéis.
- Nudez: está demasiado calor para se andar vestido. Torna mais fácil mandar nudes uns aos outros. Aproveitem.

Fonte: Sapo24

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Quinta rodeada de carvalhos e castanheiros escapou ao fogo

As chamas que se abateram sobre o centro do país estiveram muito perto da Quinta da Fonte, em Figueiró dos Vinhos. Tudo ardeu à volta, menos as árvores autóctones plantadas há décadas.
Liedewij Schieving ainda recupera do susto de sábado e domingo, quando o fogo atingiu Figueiró dos Vinhos. A viver há 10 anos em Portugal, aquela empresária holandesa nunca tinha passado por semelhante situação.
"Aqui ardeu praticamente tudo. Havia muitos eucaliptos que não resistiram às chamas", refere Liedewij Schievin.
Uma mancha verde destaca-se da paisagem negra envolvente, que retrata a violência do incêndio. "A única coisa que não ardeu foram os carvalhos, os castanheiros, oliveiras e sabugueiros", explica.
Os bombeiros "não estiveram no local" e as árvores que lá estão "há muitas décadas protegeram a quinta e sobreviveram por si", disse Liedewij Schievin.
Carvalhos e castanheiros salvam quinta das chamas© DR Carvalhos e castanheiros salvam quinta das chamas


citacao "A única coisa que não ardeu foram os carvalhos, os castanheiros, oliveiras e sabugueiros" centro
No Facebook, aquela holandesa, de 50 anos, publicou vídeos e fotografias da zona envolvente à propriedade, que despertaram o interesse dos cibernautas.
Já no início da semana, a foto de uma outra utilizadora fez sucesso na internet. Novamente uma mancha verde, com carvalhos e castanheiros, destaca-se no meio de vários eucaliptos totalmente dizimados pelo fogo, na sequência do fogo em Pedrógão Grande.
"Apesar de não ser a minha propriedade, achei importante partilhar a imagem para demonstrar que as árvores nativas podem ser muito efetivas no combate ao fogo", explicou Tania Sullivan ao JN.

Fonte: JN