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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Fim da lua de mel entre Trump e a China

A relação entre Estados Unidos e China está complicada. A alegada amizade entre o presidente norte-americano Donald Trump e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, já teve melhores dias. Pequim não viu com bons olhos as últimas movimentações em Washington. No espaço de uma semana, a administração de Donald Trump impôs sanções a um banco chinês devido às relações que esta entidade financeira mantém com a Coreia do Norte, referiu-se à China como um dos piores países em matéria de tráfico de seres humanos e concluiu um negócio de venda de armas a Taiwan no valor de 1,4 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros). O The Guardian e a CNN falam no fim da lua de mel entre os dois líderes.
Xi Jinping e Donald Trump em Mar-a-Lago a 6 de abril© REUTERS/Carlos Barria Xi Jinping e Donald Trump em Mar-a-Lago a 6 de abril

O timing escolhido para o anúncio das sanções e do negócio de armamento também parece não ter sido inocente, ao coincidir com a chegada de Xi a Hong Kong para as celebrações do vigésimo aniversário do regresso território a administração chinesa. "É simbólico e funciona como um balde de água fria para as cerimónias de Xi", refere ao The Guardian Bill Bishop, um especialista em questões relacionadas com a China.
Depois de na campanha eleitoral ter feito várias declarações que irritaram Pequim, Donald Trump e Xi Jinping aproximaram-se em abril, quando os dois estiveram juntos para um encontro bilateral no resort de Mar-a-Lago, na Flórida . O líder norte-americano disse então que o seu homólogo era um "grande amigo" e que havia química entre os dois.
Desde então, no entanto, a Coreia do Norte tem sido uma espinha atravessada na relação entre os dois países. Washington parece estar a perder a paciência com a inação chinesa para com Pyongyang. O Mar do Sul da China também tem contribuído para arrefecer a "química". A Trump não lhe agrada que Pequim continue a militarizar a zona.
A venda de armas a Tawain pode agora gerar um complicado conflito diplomático entre as duas superpotências, uma vez que a China considera a ilha uma província secessionista. Já depois de ter sido eleito mas ainda antes de tomar posse, Donald Trump irritou Pequim ao ter aceitado uma chamada telefónica de Tsai Ing-wen, a presidente de Taiwan, tendo dado a entender que Washington não fecharia a porta a reconhecer uma eventual declaração de independência da ilha em relação a Pequim. Mais tarde, o presidente dos EUA acabou por retroceder, afirmando que Washington continuava a defender a política de "uma só China".
"A venda de armas, proposta pelo nosso país no ano passado, vai melhorar em larga medida a nossa capacidade de combate por ar e por terra", pode ler-se num comunicado do ministério da Defesa de Taiwan, emitido depois da conclusão do negócio. Quem não ficou agradado foi Cui Tiankai, o embaixador chinês nos EUA. "A China apresentou o seu veemente protesto aos EUA e reserva-se o direito de tomar outras medidas", terá afirmado o diplomata segundo a imprensa de Pequim.
Na próxima semana, a 7 e 8 de julho, Trump e Xi voltarão a estar juntos durante a cimeira do G20 que irá ter lugar em Hamburgo, na Alemanha.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A AMÉRICA NO SEU "MELHOR"


O Partido Republicano dos Estados Unidos da América escolheu, ontem, 21 de Julho de 2016, o seu candidato que irá disputar a presidência nas eleições de Novembro próximo, contra a candidata do Partido Democrata.

O candidato, Donald Trump, representa aquilo que a América tem de pior, a xenofobia, o racismo e o regresso do país ao papel de “polícia do Mundo”. A extravagante ideia da construção de um muro ao longo de toda a fronteira com o México, uma ideia que esteve, sempre, presente nos comícios por onde passou faz-nos temer pelo futuro do nosso planeta, atualmente envolto em demasiados conflitos, o mais perigoso dos quais foi o surgimento do DAESH, só possível pela “loucura” do penúltimo presidente dos USA, que iniciou uma guerra contra um país soberano, embora governado por um ditador, baseada em mentiras “fabricadas” pela CIA.



Nunca é demais lembrar que foram George W. Bush, Tony Blair, José Maria Aznar, tendo, como “camareiro” Durão Barroso, na famosa cimeira dos Açores que, com a sua loucura coletiva, deram origem ao inferno em que hoje se transformou o nosso mundo e onde a violência não pára de aumentar, no entanto, uma grande parte dos americanos não aprenderam com a lição, mesmo que muitas vezes repetida
.
Os massacres continuam a aumentar, a violência mortal por parte da polícia americana contra cidadãos negros indefesos é algo que deveria fazer corar de vergonha qualquer sociedade. No entanto, o poderoso loby do armamento, bem como dos seus apaniguados, continuam a defender uma lei, com mais duzentos anos, que permite aos americanos, a partir dos oito anos de idade, terem a sua própria arma. É a América no seu “melhor” e foi esta parte da América que escolheu Donald Trump para a governar e a representar no nosso Mundo.

A América dos “cow boys” e do “farwest”, afinal, continua a existir, para o nosso mal.
Estou esperançado que mais esta loucura seja passageira e que só dure até ao início de Novembro.


Ovar, 22 de Julho de 2016
Álvaro Teixeira

terça-feira, 19 de julho de 2016

TURQUIA - O Estado num Golpe


No meu post anterior, o título foi “Turquia – Um golpe de Estado ou Estado num Golpe”. Depois das notícias que têm sido difundidas, chego a uma conclusão aterradora. Toda esta situação foi perpetrada pelo regime, a fim de eliminar todos os que o regime do Erdogan poderiam constituir um obstáculo ao seu poder absoluto. As prisões têm sido aos milhares e não escapam juízes, militares, funcionários públicos, governadores distritais e muitos outros.

Este Erdogan já admite a pena de morte para aquilo que ele considera crimes contra o povo turco.
Mas será que a pena de morte terá acabado, alguma vez, a Turquia? O que poderão dizer os sobreviventes curdos aos massacres a que têm estado sujeitos?
A violência gera violência e a luta contínua do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) começa a ter razão para a sua existência.

Curdistão

O regime turco é tão cruel, que o antigo líder do PKK, Oçalan, está preso, em isolamento total, numa cadeia situada ao largo do mar de Mármara, há 17 anos.
E é gente desta que quer fazer parte da União Europeia?
E é gente desta que pertence à NATO, para, com a cobertura desta organização, comete crimes horríveis contra o seu próprio povo?

 Abdullah Oçalan, Líder do PKK, condenado a prisão perpétua em 1999

Enquanto os milhares de milhões de Euros da União Europeia continuarem a entrar na Turquia, sob o pretexto de suster a vaga de migrantes do Médio Oriente, enquanto a Turquia continuar a subsidiar o DAESH com a compra de petróleo que esta organização terrorista rouba no Iraque e na Síria e enquanto os USA continuar a alimentar o Orçamento Turco com muitos milhões de dólares, a fim de manter uma importante posição geoestratégica, o Erdogan e os seus apoiantes podem viver descansados.

O Papa Francisco condenou o genocídio do Povo Arménio pelo Império Otomano, agora cabe a cada um de nós condenar as mortes dos turcos e dos curdos que se opõem ao  regime do Erdogan.

Ovar, 19 de Julho de 2016

Álvaro Teixeira