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sábado, 16 de setembro de 2017

Stander

por Bruno Santos


A Standard & Poor's não deixou de ser aquilo que é - um lixo - só porque agora favorece o governo do partido em que votei.
Fonte: Aventar



O diabo acabou de chegar a Massamá…



por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 16/09/2017)
Quando em Março passado a Standard & Poor’s decidiu manter a notação da dívida portuguesa em BB+, ou lixo, com perspetiva estável, a ex-ministra das Finanças de Passos Coelho e vice-presidente do PS Maria Luís Albuquerque foi muito clara ao declarar "Eu confesso que não vejo injustiça", adiantando uma explicação para a sua concordância com a avaliação da S&P:
"O elevado nível de endividamento, a divida pública, que tinha reduzido em 2015 voltou a subir em 2016, o endividamento privado também continua muito elevado, o crescimento reduziu face àquilo que vinha de 2015 e há uma conjunto de medidas que representam potenciais problemas para a competitividade e criação de emprego"
Queixava-se ainda de que o Governo não tinha dado  "melhores argumentos" à S&P para que Portugal saísse "desta situação de lixo", lamentando-se ainda que era "uma desilusão que o país continue nesta situação e que não consiga registar, de facto, as melhorias que estávamos prestes a registar no final de 2015".
Poucos meses passados e depois de ter andado a fazer surf nos incêndios e outras desgraças, Passos Coelho ignora o que a sua vice-presidente tinha declarada e deu mais uma das suas cambalhotas, tem mesmo o descaramento de chamar a si quase todo o mérito, quase porque deu um danoninho desse mesmo mérito ao Governo dizendo que este "tem o mérito de ter conseguido nestes dois anos provar que os receios que os investidores tinham eram infundados porque o Governo acabou por garantir as metas que eram importantes para os que estabelecem o 'rating' para o país".
A posição de Passos Coelho chega a ser ridícula pois ninguém se esquece de ter anunciado a vinda do diabo em Setembro de 2016, já depois de ter declarado numa entrevista à SIC dada em março de 2016, que "passaria a defender o voto no PS, Bloco de Esquerda e PCP".
Depois de dois anos a aproveitar tudo o que mau acontecia ou esperava que viesse a acontecer ao país, Passos Coelho humilha-se de uma forma quase ridícula, ao apressar-se a comentar a decisão da mesma Standard & Poor’s para chamar a si todos os louros, chegando ao desplante de dizer que consigo no governo tal notação já teria sido atribuída, lembrando uma declaração de Relvas que em plena crise financeira assegurava que quando o PSD chegasse ao governo as agências de notação recuariam e deixariam de avaliar a dívida portuguesa como lixo.
Esta notação significa que o diabo vinha mesmo, está agora em Massamá transformando Passos Coelho em lixo político.

Imoralidade eleitoral com idosos – mudar a Lei

16/09/2017 por Autor Convidado

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Miguel Teixeira
Discordo, como cidadão eleitor deste país, que em altura de eleições se procure aliciar votos dos eleitores (é da tentativa de aliciamento de votos patrocinada pelo erário público que estamos a falar), em centenas de autarquias deste país convidando milhares de idosos para almoçar na Quinta da Malafaia ou em qualquer outro espaço de convívio. Discordo igualmente que em alturas eleitorais se levem os idosos de Centros de Dia a S. Bento da Porta Aberta, a Fátima ou seja lá onde for, em ações patrocinadas por Câmaras Municipais ou Juntas de Freguesia que configuram uma concorrência eleitoral desleal, falseando com enorme “chico-espertice” os resultados eleitorais.
Pior do que organizar estas ações em período eleitoral, é unicamente convidar para a festa o Presidente da Câmara, os assessores políticos, os vereadores da situação e os Presidentes de Junta de confiança política, ignorando todos os outros que também foram eleitos pelo povo.
Discordo, por último de inauguração de obras em períodos eleitorais.
No Brasil que não é exemplo para ninguém em muitas situações, a lei eleitoral para as eleições locais é, no entanto, severa: vários meses antes do dia da eleição, estão vedadas todas as atitudes dos prefeitos no exercício do cargo ou candidatos a prefeito, que configurem “compra de votos”. Pagar uma simples cerveja a um eleitor, à luz da lei eleitoral brasileira é crime, porque pode configurar compra de voto e se for comprovada perante o procurador do Ministério Público local, torna automaticamente o candidato ou o prefeito recandidato, inelegível.
Julgo que por uma questão de transparência e igualdade, a lei eleitoral em Portugal deveria ser modificada para prevenir determinados “abusos”. Com esta estratégia eleitoral, paga por todos os contribuintes, não há oposição, alternativa, ou projeto político fundamentado que resista.
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Não façamos dos eleitores parvos, independentemente do partido ou movimento que esteja no poder a nível local. PS os idosos precisam a meu ver de programas sociais locais que os ajudem a pagar os medicamentos em virtude das suas baixas pensões de reforma, apoio na deslocação para consultas e tratamentos oncológicos ou outros, bem como de apoio domiciliário.
Não sou contra convívios fora de períodos eleitorais, mas desde que sejam democráticos e devidamente enquadrados numa política social Municipal abrangente.
Mas isso sou eu a pensar.
Fonte: Aventar

Ajuda para a Escolha dos Caminhos Certos na vossa vida

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Hoje, na manhã deste sábado, 16 de Setembro de 2017, aconteceu algo que me explicou as causas e os efeitos de tudo o que acontece na vida de cada pessoa, quer tenham ocorrido em vidas passadas ou na nossa vivência actual.
A resposta para a nossa ansiedade, quando somos confrontados com novos projectos de vida, quer tenham tido origem nos nossos estímulos mentais, quer tenham sido originados por estímulos externos que nos são propostos, diariamente, através dos nossos contactos pessoais ou através dos diversos órgãos da comunicação social, que nos confrontam com propostas de alteração dos nossos comportamentos e dos nossos hábitos de consumo.
Esta explicação serve para tudo: a forma do nosso relacionamento com a nossa família, com as nossas amigas e amigos, as nossas posições na política, na sociedade, no emprego e em todas as situações em que somos confrontados com outros caminhos dos quais não estávamos à espera. Procurávamos uma explicação, mas não a encontrávamos em lugar nenhum.
A explicação para o tempo duração das nossas vidas, para as doenças que contraímos ou para os acidentes de viação, de trabalho ou na nossa vida doméstica, está neste artigo.
Há pouco tempo, cerca de uma semana, fui deparado com uma situação que tanto tem de insólita e inesperada, para a qual não encontrava explicação. Todas as noites, quando me deitava, tentava obter essa explicação. Recebi-a, hoje com a recomendação peremptória de a divulgar pelo maior número de pessoas e pedir a essas pessoas que a divulguem, também, junto dos seus círculos familiares e amigos.
Muni-me dos conhecimentos de filosofia, de psicologia e das muitas experiências vividas que fundamentassem esta explicação, antes de a divulgar. Bateu tudo certo, a inspiração estava fundamentada.
Então vai aqui e agora essa explicação, para ler e divulgar:

() De acordo com Platão, o filósofo grego que explicou o que é o amor através do seu ensaio “Amor Platónico”, diz que todos os seres humanos têm duas facetas, a material (o nosso corpo) e imaterial (o nosso espírito ou alma).
No plano material, nós somos concebidos, nascemos, vivemos e morremos o que já não de passa no campo espiritual.
Platão diz-nos que a nossa parte espiritual é uma remanescência de um plano de seres perfeitos (o Mundo dos Arquétipos) do qual provém a nossa vida espiritual e da qual têm uma recordação mais ou menos próxima e, para a qual quer voltar. Assim, e de acordo com o seu a sua teoria filosófica, o nosso espírito, para atingir essa perfeição terá que passar, necessariamente por outras reincarnações, ser sujeito a diversas provas (obstáculos) que, se ultrapassados com perfeição, contribuirão para essa mesma perfeição. Um bebé que morre ainda no ventre da mãe ou no seu nascimento, terá sido reincarnado com um espírito perfeito, que não necessitará de mais provas. A expressão popular “Um anjinho que foi para o Céu” é baseada nesta teoria.
O caos e a ansiedade que se apossam de todos nós, quando somos confrontados com escolhas de curto, médio ou longo prazo, com objectivos de vida que julgávamos inalcansáveis, mas que, com o fruto do nosso trabalho persistente, com os estímulos que recebemos, etc., a os alcançamos foi devido à escolha do caminho certo, para o conseguir. Nós nunca seremos confrontados com algo inalcansável, poderemos é não escolher o caminho certo, por influências internas ou externas, mas o caminho certo está lá entre todos os possíveis, temos é que estar munidos das ferramentas necessárias, para nos ajudarem na opção ().
Muito teria para dizer, penso ter-vos disponibilizado uma grande ajuda para as escolhas dos caminhos ertos com que são e serão confrontados ao longo da vossa vida material. Espero que esta ajuda vos tenha sido importante. Mas não fiquem com ela só para vós, ajudem os outros.

Ovar, 16 de Setembro de 2017, 13:16.
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Como se reconhece um fascista



por estatuadesal

(António Guerreiro, in Público, 15/09/2017)

Guerreiro

António Guerreiro

Confirmei na semana passada a existência de um exemplar da espécie: chama-se Henrique Raposo e é cronista do Expresso.


No nosso tempo, não é fácil reconhecer um fascista: porque eles não ousam dizer o seu nome ou nem sequer sabem que o são; porque um antifascismo demasiado espontâneo provocou uma inflação demagógica dessa classificação e retirou-lhe todo o rigor.

Com algumas precauções, confirmei na semana passada a existência de um exemplar da espécie: chama-se Henrique Raposo e é cronista do Expresso. Na sua coluna, começava por glorificar a caça como ritual de feição mística, remetendo a morte do animal para a esfera da cerimónia sacrificial, impregnada de elementos culturais. Este discurso é aquele que serviu o culto da guerra. Enriquecida com elementos de um erotismo negro, a cerimónia sacrificial da morte esteve no centro de uma estranha comunidade onde se encontraram nos anos 30 do século passado, em torno de uma revista chamada Acéphale, nomes importantes da literatura francesa: Bataille, Leiris, Caillois, Klossowski e outros. Segundo o testemunho deste último, Walter Benjamin, que tinha acabado de chegar ao exílio parisiense, assistiu a uma dessas reuniões do grupo e comentou: “Vous travaillez pour le fascisme.

Na versão kitsch e pindérica de Henrique Raposo (mas não é o kitsch ideológico uma característica do fascismo?) o culto da morte exprime-se desta maneira: “Há qualquer coisa de belo num tiro que é o encontro entre a trajectória da bala e a trajectória da presa; colocar a bala ou chumbo naquele milionésimo de segundo em que as duas linhas, a do tiro e a da presa, se encontram é um desafio belo”.

O critério de reconhecimento do fascismo, disse uma vez Deleuze, é este: “Alguém que diz ‘viva a morte!’ é um fascista.” Raposo não satisfaz todos os critérios de definição de um fascista, mas está dotado do afecto fascista que encontra beleza na morte. É verdade que se trata da morte de animais e não de homens, mas a máquina antropológica do humanismo (que Raposo defende de maneira acérrima), aquela que exacerba a diferença zoo-antropológica, é exactamente o mesmo dispositivo que serviu para exterminar os judeus.

O melhor vem a seguir. Henrique Raposo desenvolve a sua ideia de uma mística da caça e da morte do animal como um sacrifício onde se manifesta a categoria estética da beleza. E fazendo o elogio de umas declarações do cozinheiro Ljubmir Stanisic, sentencia: “Ljubmir Stanisic e Anthony Bourdain [são] cozinheiros que não pedem desculpa por serem homens, heterossexuais e carnívoros.”

Na sequência lógica do grito necrófilo vem a virilidade ostensiva, a afecção fascista do pensamento viril. O fascista “tem colhões” e gosta de os mostrar. Isto é suficiente para definir um pequeno fascista. Ele só se torna um pouco maior quando usa continuadamente a estratégia do espantalho universal, isto é, a estratégia que consiste em fundir as grandes questões políticas, sociais e morais (o fascista é sempre hipermoral) nos problemas privados e da vizinhança. Trata-se de categorizar os grandes sujeitos colectivos a partir de pessoas singulares. Chama-se a isto o pathos da totalidade. Uma pequena vila do Alentejo, uma periferia urbana ou o senhor José da oficina fornecem então a Henrique Raposo a universalidade de uma visão do mundo. E só não digo Weltanschauung porque é uma palavra demasiado fascista para o nosso pequeno fascista, que começou a semana a fazer um mea culpa por causa de na semana anterior ter levado demasiado longe a sua estratégia do espantalho universal da pedofilia (o espantalho eram, então, os educadores de infância masculinos). Ora, um fascista, ao contrário do pequeno fascista que apresenta algumas afecções da estrutura psicológica do fascismo, nunca se arrepende.
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