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domingo, 29 de outubro de 2017

O Avô e o neto



Estátua de Sal

por estatuadesal

(Por Maria Teresa Botelho Moniz, in Facebook, 29/10/2017)

Avô e Neto

(E, voltando à aula com as crianças, Marcelo nunca deixa de falar no “neto favorito”, Francisco. O Presidente lembrou, mais uma vez, que foi Francisco que o aconselhou a candidatar-se, mas no fim disse-lhe: “O avô deve pensar em ser Presidente cinco anos. Cinco anos, nós aguentamos. E eu achei: ‘Este meu neto, tinha muita razão‘”. Marcelo tem sido contraditório quanto a uma recandidatura. Umas vezes sugere que fará só um mandato; outras dois. Esta sexta-feira, foi dia de sugerir que fica só cinco anos.

Ver notícia completa aqui)

Isto dos afectos  já chegou ao decreto dos "netinhos" de 12 anos, confissão pública nas televisões. Se calhar, o miúdo é mesmo inteligente, como diz o avô, e está farto de tristes figuras, ficando triste por isso. Eu ficaria, se tivesse doze anos, e tivesse de presenciar os ridículos do meu familiar. Assim, o puto, não quer chegar aos 18 anos - e entrar na faculdade com este peso -, e pede que o avô cumpra apenas um mandato para que não venha a ser triturado pelo ridículo.

Um país de ridículos, sem eira nem beira, assolado por corruptos que estiveram no poder por décadas e décadas, e que mesmo considerados como tal e tendo cumprido penas de prisão, voltam a ser eleitos, sendo que até eram do partido do Avô.
De corrupção nem acuso o ascendente da criança: não tinha, nem tem necessidade, mas não confio minimamente, na sua honestidade moral e ética política. E já o esperava, e estava apenas aguardando quando surgiria.

Eu adoro falar dos meus netos, todos gostamos de relatar os seus êxitos, alguns avós mais honestos, as suas dificuldades, e os avós, são pais duas vezes, como diz o povo na sua sabedoria, mas, em política, esse argumento e invocação, jamais deveria ser usado.

Salazar era criticado pelos seus próximos, inclusive por Marcelo Caetano, e até pelo meu pai de quem Marcelo Caetano era muito amigo, porque um político sem família e sem descendência, jamais saberia avaliar das necessidades, da amplitude e evolução do país.
O Salazar, tinha lá por casa as suas "pombinhas”, umas pobres meninas de tenra idade, desfavorecidas, com que a governanta Maria, lhe enchia São Bento, trazidas da sua terra, e com quem o ditador ocupava o serão, indo de quarto em quarto, lendo para elas (Dizia-se). Talvez para o ditador, isto e ser pai por empréstimo, lhe fosse suficiente como o contacto com a juventude, ainda por cima moldável e analfabeta lhe bastasse como família. Mas eu, que já não ando, há pelo menos 30 ou 40 anos, a acreditar nos glutões do detergente Presto, que lavava mais branco e retirava todas a nódoas, sempre e desde que comecei a ler sobre isso, passei a desconfiar do pombal que o Salazar tinha por lá.

O Sócrates, 50 anos depois, outro vaidoso - para não dizer mais -,  tinha pavões em São Bento, mas eram mesmo aves e ele não lhes lia histórias na capoeira. Só as lia aos contribuintes portugueses, enquanto embolsava as "comissões" dos negócios.

Com 43 anos disto, e com 30 e tal misturados com a corrupção de Cavaco e seus amigos, mais 48 anos do outro, não seria já altura de existir uma maior seriedade dos políticos, e do mais elevado representante da nação não falar da opinião dos netos de doze anos?

Se isto continua, uns com preferências esquisitas por pombinhas de 13 anos, outros com vaquinhas e cagarras e demais bichos a que chamam para as suas fantasias, o atrasado mental do PAN ainda chega a Presidente da República - e dentro de pouco tempo.

Já não tenho paciência para tanta demagogia que é mais parvoíce, e no dia em que os espanhóis nem se ficam, de nenhum lado, em contraste com este povo aqui. Nós, ao lado deles, sem chispa, obedientes, desinteressados e sem coisa nenhuma de relevante. E, por tal, fazem de nós gato-sapato: roubam-nos nos impostos e reformas, na conta da água, do gás e da electricidade, roubam-nos, também os operadores, MEO, VODAFONE, MEO e as outras, e não existe regulação eficaz para nos defender.
Até a DECO, em vez da Defesa ao Consumidor, promove marcas, com o prejuízo de quem não lhe dá balúrdios e tornou-se numa empresa que degenerou - em prol do negócio -, esquecendo a Defesa do Consumidor, que deveria ser a sua genética.





sábado, 28 de outubro de 2017

“Mais perigoso que bomba atómica”: testes de Pyongyang podem despertar vulcão

Por
28 Outubro, 2017
rodolfoaraiza.com / Flickr
Erupção do vulcão Fuego, na Guatemala
Ruínas de casas, ruas vazias e o sol coberto por cinzas: não é o resultado da guerra nuclear na península coreana, mas prováveis consequências da erupção do vulcão Baekdu, na fronteira entre a China e a Coreia do Norte.
A última vez que despertou foi há mais de mil anos, e nos próximos anos os cientistas avisam sobre a probabilidade de uma nova explosão fortíssima. Os permanentes testes nucleares da Coreia do Norte podem provocar essa erupção.
Quanto à potência, este vulcão só perde para supervulcões, cuja erupção acontece uma vez a cada 100 mil anos e são capazes de provocar mudanças climáticas em todo o planeta.
A força de efeito da montanha coreana é muito menor, contudo, pode superar em dez vezes a potência explosiva das maiores bombas de hidrogénio que já foram testadas pela humanidade. Durante os últimos 2 mil anos houve quatro erupções de tal força, mas a quinta pode estar prestes a acontecer.
De acordo com cientistas chineses, desde o início dos anos 2000, na área de Baekdu foram registados pequenos terramotos. As bordas da cratera vulcânica têm crescido, a temperatura das fontes térmicas próximas tem se elevado, assim como a concentração de hélio.
Esses fenómenos podem significar que o vulcão voltou à fase ativa e se prepara para a próxima erupção. Especialistas acreditam que 10 quilómetros abaixo da montanha há uma reserva de magma quente, que aos poucos se preenche através de reservas subjacentes e, mais cedo ou mais tarde, entrará em erupção.
Vulcões como o Baekdu entram em erupção uma vez a cada mil anos. Considerando que a última erupção ocorreu no ano 946 é provável que hoje o vulcão esteja a ganhar forças para mais uma erupção potente. Para dois milhões de chineses e norte-coreanos, as consequências podem ser catastróficas.
Desde a última erupção há mil anos, o ecossistema naquele local ainda não se recuperou completamente.
A nova erupção pode ser ainda mais destrutiva, já que dois mil milhões de toneladas de água que se formaram na cratera do lago Tianchi podem provocar inundações fortes, enchendo excessivamente os maiores rios fronteiriços Yalu e Tumen.
Além disso, a água provocará o surgimento de muitas cinzas, capazes de ofuscar o sol durante meses, acabando por causar um efeito semelhante ao do inverno nuclear.
Contudo, de acordo com cientistas, por enquanto é difícil avaliar a força da erupção. Durante a hibernação profunda, Baekdu já acordou várias vezes, limitando-se apenas a pequenas erupções.
A última dessas pequenas erupções ocorreu há cem anos, por isso, se as erupções forem até mesmo duas vezes menos potentes, as nuvens de cinza podem alcançar os países próximos. Porém, a principal discussão entre cientistas trata-se não da probabilidade de erupção, mas de quando vai acontecer.
A distância entre o polígono nuclear Punggye-ri, onde a Coreia do Norte realiza os testes, e o vulcão Baekdu é de apenas 115 quilómetros. No resultado do último teste, que provocou o terramoto artificial de magnitude 5,7 (ou 6,1, segundo outras estimativas), foram detetados mais um conjunto de terramotos pequenos, que de acordo com especialistas, já tinha acontecido devido ao desmoronamento parcial das rochas.
Assim, vários cientistas acreditam que caso a Coreia do Norte faça testes com potências ainda mais altas, pode resultar na erupção do vulcão Baekdu.
ZAP // Sputnik News

Governo espanhol destitui Puigdemont e marca eleições para 21 de dezembro

Por ZAP

28 Outubro, 2017
Quique Garcia / EPA
Depois de, na tarde desta sexta-feira, o parlamento catalão ter aprovado um declaração unilateral de independência, o senado espanhol autorizou, com maioria absoluta, o Governo central a aplicar o artigo 155.º. O governo da Generalitat já foi destituído e seguem-se agora eleições a 21 de dezembro.
Referendo na Catalunha
Esta sexta-feira, o parlamento catalão votou uma declaração unilateral de independência, que foi aprovada com 70 votos a favor, 10 contra e dois votos em branco. Antes da votação, os deputados que se opõem à independência abandonaram a sessão, deixando bandeiras de Espanha nos lugares vazios.
Mais de 200 presidentes de câmara da Catalunha deslocaram-se ao parlamento regional para manifestar o seu apoio aos partidos separatistas. Cerca de 12 mil pessoas, segundo a polícia, juntaram-se em frente ao parlamento regional para acompanhar o plenário em direto pelos três écrãs gigantes instalados no parque da Ciudadela.
Ao mesmo tempo, o senado de Espanha aprovou por maioria absoluta autorizar o Governo a aplicar o artigo 155.º da Constituição, que suspende a autonomia da Catalunha.
Ao final do dia, depois das duas reuniões do Conselho de Ministros, uma delas extraordinária, o Governo central anunciou a dissolução do parlamento regional, a realização de eleições em 21 de dezembro próximo e a destituição de todo o Governo catalão, entre outras medidas.
Desta forma, o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, o vice-presidente, Oriol Junqueras, e todos os ‘consellers’ (ministros regionais) da Generalitat saem do governo regional.
Para já, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, delegou na sua vice-presidente, Soraya Sáenz de Santamaria, as funções e competências do presidente do governo da Catalunha cessante.
La Moncloa - Gobierno de España / Flickr
A vice-presidente do Governo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría

“Nega” da Comissão, Parlamento e Conselho europeus

O presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, considerou que a União Europeia “não precisa de mais fissuras, de mais fraturas”.
“Não quero que a União Europeia seja amanhã composta por 95 Estados membros“, disse o líder europeu aos repórteres que o acompanham numa viagem à Guiana francesa, onde está também o Presidente francês.
Na mesma linha, o presidente do Parlamento Europeu também rejeitou a independência da região da Catalunha, escrevendo no Twitter que “ninguém na União Europeia vai reconhecer essa declaração”.
Já horas antes, o presidente do Conselho da UE, Donald Tusk, defendeu que a Espanha continua a ser “a única interlocutora” da União Europeia. “Para a UE, nada mudou. A Espanha continua a ser a nossa única interlocutora“, escreveu Tusk na sua conta do Twitter, apelando ao Governo espanhol que escolha “a força do argumento e não o argumento da força”.

Portugal não reconhece independência da Catalunha

O Governo português salientou, esta sexta-feira, que “não reconhece a declaração unilateral de independência” anunciada no parlamento regional da Catalunha e condena a “quebra da ordem constitucional e o ataque ao Estado de direito em Espanha”.
O Governo português não reconhece a declaração unilateral de independência hoje anunciada no parlamento regional da Catalunha”, lê-se num comunicado oficial.
“Portugal condena a quebra da ordem constitucional e o ataque ao Estado de direito em Espanha – parte integrante do quadro jurídico da União Europeia -, que este ato configura”.
O Governo português frisa ainda que “confia que as instituições democráticas espanholas saberão restaurar o Estado de direito e a ordem constitucional, quadro natural do diálogo democrático, a fim de preservar os direitos e liberdades de todos os seus cidadãos e garantir que seja encontrada a melhor solução para preservar a unidade de Espanha”.
A mesma posição foi assumida por Marcelo Rebelo de Sousa, transmitida numa nota divulgada pela Presidência da República aos jornalistas que acompanham a sua deslocação aos Açores.
“O Presidente da República, tal como o Governo, reafirma o respeito pela unidade do Estado espanhol, incompatível com o reconhecimento da invocada declaração unilateral de independência da Catalunha, que, além de não respeitar a Constituição, não contribui para a salvaguarda do Estado de direito democrático e o regular funcionamento das instituições”, lê-se no documento.
ZAP // Lusa

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Pedro Santana Lopes, a Teresa Leal Coelho das directas do PSD




por João Mendes
teresa_leal_coelho
Fotografia: José Carlos Carvalho@Expresso
Segundo Rui Rio, Pedro Santana Lopes foi a quarta escolha do passismo para o defrontar nas internas. Uma espécie de Teresa Leal Coelho das directas do PSD. E tem a sua razão. Passos atirou a toalha ao chão, Luís Montenegro, inteligente, preferiu não queimar a sua carreira política a longo prazo - lá chegará a sua vez - e Rangel, que até foi triturado pela máquina passista no passado, leva uma vida confortável em Bruxelas, pelo que se entende que não tenha grande interesse em liderar um PSD à deriva, pelas ruas da amargura.
Trio Passista
Fotografia: Adriano Miranda@Público
Santana Lopes foi o senhor que se seguiu, conta com décadas de experiência em derrotas internas, pelo que, mais uma, menos uma, não fará assim tanta diferença, e vai a jogo com um conjunto de altos oficiais da direcção cessante na rectaguarda. Se ganhar, o regime perpetua-se. Se perder, os ratos abandonam o barco e, a seu tempo, dobrarão o joelho e prestarão juras de fidelidade eterna ao homem do Norte. Pena que se perca mais uma oportunidade de renovação, no seio do maior e mais poderoso partido político português.