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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

RIO, UM POLÍTICO DIFERENTE?

Estátua de Sal

por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 02/11/2017)

Rio_Passos

Pois é assim que ele se auto intitula. “Eu sou um político diferente dos outros”, declara ele desde os Himalaias do seu imenso e pretensioso ego, pretendendo assim, também dos Everestes do seu auto convencimento, diferenciar-se não só do seu actual opositor, Pedro Santana Lopes, mas também de António Costa, pois corre para tentar ocupar o seu lugar. Coisas que, para si, decorrem da mais elementar lógica…

Será este texto, portanto, uma tentativa de reflexão sobre a Lógica, mas não na óptica da lógica da batata! Sobre a batata também poderia falar ( e há por aí tantos que fariam um batatal imenso…), mas não vou por aí…

Mas, continuando, mesmo assim a frase mostra-se muito mais abrangente pois ela começa por um taxativo “ Eu Sou”, assim de um modo tão inequívoco e definitivo, a roçar mesmo a arrogância, que nem admite sequer um mais lógico, correcto e aceitável “Eu penso que sou” , ou então um  “Eu estou convencido que sou”. É que, além de mais lógico, seria também menos pesporrente e mais educado.

É claro que quando atrás disse que tal roçava a arrogância, disse-o, utilizando o cauteloso roçar, porque o mais natural e lógico também seria acrescentar um “como o meu passado à saciedade pode provar”

E é aqui que o gato vai às filhoses, aqui é que está o busílis, aqui é que a porca torce o rabo e coisas assim, porque que raio de tão transcendente percurso poderia ele mostrar? O ter sido Presidente da Câmara do Porto? Bem, poderá ser uma mais valia em relação ao anterior (Passos) que nunca foi nada, mas não o será em relação ao Santana que também o foi e de Lisboa! Então em relação ao Costa, nem vale a pena falar: foi ministro várias vezes, Presidente de uma Câmara, de Lisboa também e sei lá que mais!

O ter sido Presidente da Câmara do Porto é já qualquer coisa em qualquer curriculum, mas muito curto, curtíssimo mesmo. E, já agora, e pensamento politico? E obra publicada? E outros serviços públicos? E ideias sobre o Estado, sobre as suas funções, sobre a sua reforma, sobre a sua importância na gestão da coisa Social…enfim, todas essas questões que diferenciam um Liberal de um Social Democrata? E pensamento económico também?

Sim, porque dizer que é Social Democrata não basta, nem pertencer a um Partido de assim se apelida tão pouco pois, como temos verificado ao longo dos últimos anos, a cara não diz com a careta, nem a bota com a perdigota, vá lá, e o que a lógica diz é que tem sido sempre e sempre um Partido Liberal e mesmo Ultra Liberal. Social Democrata? Era o que faltava!

Por isso eu vou seguir com alguma atenção essa dura “batalha” entre ele, um austero contabilista licenciado em economia e formado no Colégio Alemão, oriundo da Foz do Porto, um menino da Foz portanto e um snob e displicente Santana Lopes, homem de palavra fácil mas de pensamento etéreo e frívolo. Não poderiam ser mais diferentes. Mas sobre isso já escrevi e o Santana nem é para aqui chamado. Perdoem…

É do Rui Rio que falo e da sua, para si, marcada diferença entre ele, decididamente um bom político e todos os outros que, sendo ele o diferente e o bom, serão fatalmente maus. Mais uma vez da elementar lógica. E lógico penso ser este meu raciocínio pois jamais me passaria pela cabeça que ele dizendo “Eu sou diferente”, pretendesse dizer que o era para pior! Não acham?

Portanto, seguindo sempre a lógica, mas sem batatas, o que ele finalmente queria dizer era, muito simplesmente “Eu Sou o Melhor”!

O Ronaldo também diz que é o melhor, só que acrescenta que para isso trabalha muito, trabalha mais que todos os outros, fixa-se em objectivos e não tergiversa, nunca vira a cara à luta e apresenta um curriculum, meu Deus…É lógica a diferença, não é?

E o Rio, que fez ele na vida para se considerar “o melhor”? O Rio passou meia vida a fazer que estava a ponderar se ia ou não ia, acabando quase sempre por não ir, coisa própria de pessoas que na sua frieza não reagem a impulsos, vivem eternamente atormentados pela dúvida, embora às vezes pretendam demonstrar o contrário, um calculista portanto, mas que quando na frente verifica um caminho sem grandes engulhos, como no caso vertente, avança porque sabe que, perante o embrulho em que o anterior deixou o Partido, não será difícil fazer melhor!

Concluindo a minha apreciação do dito baseada na Lógica ele, dizendo que é diferente, sente-se também O Melhor, embora o oculte. Mas a lógica não…

E, pronto, já me perdi! Mas também já não dá para falar muito mais, pois não? Seria até ilógico! Ele é o melhor de todos, está mais que dito!

Ele há realmente gente que se acha muito, que se acha o melhor de todos, que nunca tem dúvidas e raramente se engana, ou o contrário, como a cavacal figura e que se acha diferente dos outros. Os outros que, para serem iguais a si, teriam que nascer duas vezes…

Deus lhes perdoe, que eu não sei se consigo…

E pronto, já disse!

PS- Reparei agora, depois de ter escrito, que este é o 400º (quadrigentésimo) texto que publico no meu Blog. Não era suposto ser sobre isto, mas agora já está! Fica prometido um especial para o 500º (quingentésimo)!

O ESTRANHO CASO DAS ESQUERDAS RADICAIS EM PORTUGAL

Rodrigo Sousa Castro

2 h ·

O ESTRANHO CASO DAS ESQUERDAS RADICAIS EM PORTUGAL
Alcunhado de governo das “Esquerdas radicais”, o actual governo apresenta por estes dias na AR o seu terceiro Orçamento de Estado, e tal como os anteriores revela-se um orçamento minimalista, respeitador integral dos compromissos europeus, com tímidas medidas sociais, a maior parte delas de reposição de direitos retirados ou suspensos pelo anterior governo.
Não tem uma única medida de fundo que ponha em causa o actual stato quo económico social e foge como o diabo da cruz de qualquer medida e /conotação revolucionária, que lhe conferisse um pequeno laivo de radicalismo de esquerda.
O que leva então a nossa Direita, que enche a boca de personalismo cristão e se arroga defensora dos mais frágeis, dos direitos das famílias e dos trabalhadores a utilizar tal chavão ?
Com uma sociedade em que o salário médio, cerca de 1 000 euros, apenas está ao alcance de 20% da população e em que um quinto dela vive no limiar da pobreza, onde as dificuldades de sobrevivência das famílias atingem um nível preocupante, a nossa Direita, coloca-se nos antípodas dos movimentos conservadores da Europa e revela um total desnorte.
Sem a tragédia dos incêndios e a trágico-comédia de Tancos , os partidos da Direita, PSD e CDS arrastar-se-iam penosamente nesta fase da legislatura , exibindo com crueza o seu vazio ideológico.
É que está bem de ver, que este governo moderado e eficaz do ponto de vista económico, com o apoio das tais esquerdas radicais, não faz mais do que qualquer partido decente da Direita deveria fazer, sem ser preciso aprender e realizar o que o Papa Francisco propõe.

Foto de Rodrigo Sousa Castro.

Maldita retoma



ladroes de bicicletas

Posted: 03 Nov 2017 02:15 AM PDT

Retoma

Fonte: INE, contas feitas a partir das Estatísticas das Empresas

Leia-se as duas declarações seguintes:  

"A estabilidade das políticas publicas é crucial para a recuperação da confiança. A recuperação da confiança é determinante para a recuperação do investimento. A recuperação o investimento é essencial ao crescimento e à criação de emprego. E só com crescimento e emprego é possível recuperar o rendimento e consolidar de forma sustentada as nossas finanças públicas. À convicção deste virar de página que era não só necessário como possível, juntamos agora os resultados produzidos por esta mudança de política."

Ou seja:
Cumprir as metas orçamentais -->  recupera a confiança --> recupera o investimento -->  crescimento e aumento do emprego. Uma ideia que seria facilmente defendida pelas bancadas à direita do Parlamento.

"Alcançámos porque soubemos conduzir com equilíbrio virtuoso os diferentes objectivos orçamentais. Só foi possível cumprir os compromissos orçamentais da União Economia e Monetária porque a economia respondeu positivamente às novas políticas com mais crescimento e mais emprego. E é também claro que a recuperação económica só foi possível ao provarmos que eram elas que conduziam à estabilidade orçamental, à estabilidade do sector financeiro e à recuperação da confiança na economia portuguesa"

Resumo:
Novas políticas --> crescimento e mais emprego --> cumprimentos das metas orçamentais e estabilidade do sector financeiro, recuperação da confiança. Uma ideia que está mais de acordo com as críticas à esquerda.
Se olharmos para estas duas sequências causais, elas aparentam ser não antagónicas, dada a natureza em espiral dos efeitos virtuosos. Mas na realidade, depende de onde se comece o raciocício. Elas têm, na verdade, diferentes pressupostos de teoria económica e, com eles, uma forma diversa de olhar para a economia e para o país e pressupõem panóplias de políticas distintas.
Aliás, essas duas visões distintas ficaram patentes em Portugal, desde 2010 até agora (desembocando nas eleições legislativas de 2015) e tiveram até mais um episódio de confronto, ontem, na discussão na generalidade da proposta de Orçamento de Estado para 2018. O PSD assentou a sua posição com uma declaração política de ... Maria Luís Albuquerque, que foi aplaudida no fim durante um minuto por toda a bancada social-democrata, como se fosse ainda ministra das Finanças! 
Mas voltemos às duas citações.
O interessante é que ambas foram ditas pela mesma pessoa. E são do primeiro-ministro António Costa, ontem proferidas na sua declaração de apresentação da mesma proposta de OE.
A poítica seguida até agora tem, de facto, gerado uma subida do crescimento e do emprego, mas em que o emprego gerado é pouco qualificado, mal remunerado (abaixo da média global da economia), influenciado por uma conjuntura favorável e, pior que tudo, baseados maioritáriamente em formas diversas de contratos precários, em que os salários médios praticados têm vindo a decrescer, apesar da retoma. O gráfico acima é prova disso.
Por razões diversas, a que não é alheio a existência de cerca se um milhão de desempregados (em sentido lato), os ganhos da retoma não têm sido distribuídos com justiça e esse aspecto deriva muito da ausência de políticas que relativizem a componente conjuntural e de políticas relativa ao mercado de trabalho. O Governo - por razões diversas, nomeadamente europeias - pouco quis alterar o enquadramento legal deixado pela direita, criado para embaratecer a mão-de-obra e fragilizar o papel dos sindicatos, o que marca muito a política seguida pelo governo.
Este foi um dos aspectos ausente do debate orçamental de ontem. Algo que permitiu ao primeiro-ministro fazer a quadratura do círculo, na defesa o mesmo tempo de todas as ideias económicas.

É tempo de dizer basta à impunidade e à selvajaria dos “segurilas”

Aventar



por João Mendes

Seguranças

Num universo cinematográfico, um dos agredidos na madrugada de 1 de Novembro, na discoteca K Urban Beach, regressa ao local, ferido, e com algum sofrimento adicional, aplica uma coça monumental nos malvados e cobardes seguranças, com cambalhotas e pontapés rotativos à mistura. No mundo real, porém, a cena repete-se, over and over again, e os criminosos saem quase sempre incólumes, imunes que são à lei e à justiça.

O que diferencia este caso de centenas de outros casos, que eu e a maioria dos leitores já presenciamos, em mais do que uma ocasião, é que, desta vez, alguém conseguiu filmar as cenas de uma brutalidade atroz e sem justificação possível, sem que nenhum dos delinquentes se apercebesse. Caso contrário, o corajoso ou corajosa que filmou o triste episódio teria certamente experimentado da mesma violência gratuita que esta espécie de marginais serve, em doses cavalares, todos os fins de semana, numa discoteca perto de si. Ler mais deste artigo




quinta-feira, 2 de novembro de 2017

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