por estatuadesal |
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terça-feira, 15 de agosto de 2017
Dez anos de irresponsabilidade e outra vez na mesma
Casa Bronca
por José Gabriel |
Fonte: Aventar
Tragédia na Madeira
por j. manuel cordeiro |
Recorte: Público
Pela teoria "são todos iguais", assistiremos por parte dos representantes e simpatizantes do PS às seguintes declarações:
· Pedidos de inquéritos;
· Ultimatos de 24 horas;
· Declarações sobre suicídios;
· Pedidos de demissões;
· Contagens e recontagens de mortos, tanto pela parte de órgãos de comunicação social "de referência", como por parte de empresários altruístas.
Haverá um continuado zum-zum para alimentar a comunicação social e os discursos políticos ou vice-versa. Por fim, as correias de transmissão da direita, dado os elevados padrões que exigiram perante as recentes desgraças a nível nacional, não deixarão de apontar dedos, apesar deste infortúnio se ter passado num bastião laranja.
Fonte: Aventar
SIRESP: Saiba o que é, como funciona e quem são os seus utilizadores
Poupar não ajuda o crescimento. É o crescimento que determina o nível da poupança.
Os bancos não emprestam os nossos depósitos. Estes fazem parte das reservas de liquidez dos bancos, normalmente depositadas no banco central. A decisão de conceder o crédito não depende directamente dos depósitos, depende do risco do cliente, do risco do projecto e do nível do juro que consegue negociar, tendo em conta a concorrência. Quando o crédito é aprovado, o valor concedido é registado na conta do cliente, aumentando-lhe o saldo. O dinheiro é electrónico e é criado apenas com o teclado do computador do banco.
A procura do financiamento bancário depende da procura da economia e das expectativas de futuras vendas, ou da convicção das famílias de que os seus empregos lhes permitem pagar a mensalidade ao banco. Se a economia está deprimida, não é por falta de poupança que o investimento privado se reduz. É por falta de procura! Mesmo com taxas de juro baixíssimas o investimento pode não arrancar se o pessimismo for dominante.
Se a economia estiver a crescer de forma consistente, os rendimentos dos agentes económicos aumentam e, por isso mesmo, também poupam mais. Ou seja, a poupança resulta do processo de crescimento. A poupança não gera o crescimento. Aliás, a poupança das famílias retira dinheiro do circuito económico, reduzindo o consumo.
Há relativamente pouco tempo o Bank of England produziu um texto muito didáctico que envergonha os professores que ainda ensinam que os bancos são intermediários entre a poupança e o investimento. Não são. Eles criam directamente, quer dizer, electronicamente ("a partir do nada"), o dinheiro a emprestar, o que não passa de um registo contabilístico.
Fonte: Ladrões de Bicicletas
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
A economia só cresceu 2,8%?!
| por estatuadesal |
(Nicolau Santos, in Expresso Diário, 14/08/2017)
A economia portuguesa voltou a crescer 2,8% no segundo trimestre do ano, o mesmo valor do primeiro trimestre e o mais elevado desde o início do século (partindo do princípio que o século começa em 2001…) Mas como várias previsões apontavam para um aceleração do crescimento ficou um sabor amargo e não devem tardar os comentários pessimistas. Sem nenhum sentido.
Quando o Presidente da República, numa conversa informal com deputados de um país do leste, deixou cair que a economia portuguesa poderia crescer mais de 3% este ano, bastava olhar para os números do primeiro trimestre (2,8%) para perceber que só seria possível ultrapassar os 3% se nos trimestres seguintes a pedalada fosse ainda mais forte.
Ora tendo em conta que as projeções mais recentes para a economia portuguesa por parte do Banco de Portugal e do FMI apontam para 2,5%, uma correção muito significativa em relação às suas projeções anteriores e que andavam na casa dos 1,8%, facilmente se compreende que só um Inesperado milagre económico poderia aumentar muito o valor de 2,8%.
É bom que se note que estes 2,8% do segundo trimestre confirmam a tendência do primeiro. Que estão acima em 0,3 pontos das projeções atualizadas do Banco de Portugal e do FMI; e muito acima do valor de 1,8% que está no Orçamento do Estado para 2017. Que é um crescimento superior ao da média europeia. Além disso, este valor já é o mais elevado deste século (não contando com 2000…), mesmo que fique em 2,5%. E as suas bases fazem acreditar que em 2018 se pode repetir, embora FMI e Comissão Europeia apontem para um abrandamento.
É bom notar que o crescimento europeu está mais forte que em anos anteriores e que o nosso principal parceiro comercial, Espanha, mantém um andamento próximo dos 3%. Logo, é de prever que as exportações nacionais irão manter um excelente desempenho no próximo ano. Também não é de esperar um abrandamento na entrada de turistas no país e a compra de habitações por parte destes deve igualmente progredir. Os fundos comunitários parecem estar finalmente em velocidade de cruzeiro. E o rendimento das famílias não vai seguramente reduzir-se.
Por tudo isso, é difícil acreditar que 2018 será pior que 2017. Mas entretanto, e até lá, o que se deve sublinhar é que no primeiro semestre deste ano a economia portuguesa cresceu como nunca neste século. Se fosse mais era melhor? Claro que era. Mas assim já não é nada mau, para uma economia que cresceu 0,4% em média entre 2000 e 2015 ou 0,2% entre 2001 e 2015.
O tele evangelista
por estatuadesal |
Assim, fiquei desde há minutos a saber que Passos Coelho vai apoiar o aumento do salário mínimo para 580 ou 600 e mais euros.