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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

EXIJO QUE SE APUREM OS RESPONSÁVEIS


por estatuadesal

(Joaquim Vassalo Abreu, 23/11/2017)
cdt
Exigir apenas “que se apurem as responsabilidades” é muito curto e eu exijo mais: exijo os responsáveis!
Mas não só: exijo também que se forme uma Comissão de Inquérito, que até pode ser permanente e por tempo indeterminado, pois assim estará sempre “in time” e vigilante, nem que ela apenas sirva como retaguarda de apoio ao TIC do Alexandre- O Grande, não o da Macedónia mas o de Mação e do seu fiel Rosarovski.
Para quê? Para apurar os responsáveis, pois que coisas paranormais se vão sucedendo em catadupa e tem forçosamente que haver culpados. Tem que haver nomes, tem que se encontrar nomes, nem que no fim ela se desintegre e desfaça porque, parca ração, só conseguiu encontrar um nome, o suspeito do costume: Sócrates! O único CDT (culpado de tudo)!
Os jornais irão cumprir o seu papel, que é o de manterem o povão informado e serão o seu permanente eco, ou mata borrão se assim entenderem, porque a culpa não pode morrer solteira, quanto mais divorciada ou viúva abandonada! É que a sua experiência é já legendária na coisa…
Mas como já estamos todos fartos de casos de enorme complexidade, tanto na investigação como no alinhamento dos cordelinhos, todos nas mãos do Alexandre- O Grande, não o da Macedónia mas o de Mação, mais o seu fiel Rosarovski, todos eles emaranhados nos milhares e milhares de páginas do Processo do Marquês, que se confunde com o dos Salgados, para quê desperdiçar mais tempo e dinheiro, quando os meios são o que são, apesar deles não quererem mais?
Para quê investigar as Tecnoformas, os Submarinos, o roubo e a compra de material militar, os sobreiros, o BES, as privatizações da EDP, da REN, da NAV, dos Correios, mais a queda do Banif e a recapitalização da Caixa, o Montepio, a PT, a CP, a RTP e tudo o que acaba em “P”, se tudo isso é de uma complexidade “muito mais maior” e, no fim, ainda acaba tudo no tal CDT (culpado disto tudo)? Seria tempo e dinheiro gasto e perdido. Mas a Comissão permanente essa tem que ficar de pé.
E tem que ficar de pé para concluir que aqui neste cantinho à beira mar plantado, podem suceder as coisas mais surreais mas mais que indicativas, as mais pungentes mas divertidas, as mais obscuras mas elucidativas, as mais distantes mas concludentes, as mais profundas mas emergentes, as mais radicais mas complacentes que, à falta de outrem, terão sempre todas um único culpado e não poderia ser outro: o CDT! Mas porquê? Porque está tudo na sua Operação: a do Marquês!
Mas, se mesmo assim for demasiado ostensivo acusar o dito, essa Comissão de Inquérito permanente e adstrita ao Grande, não da Macedónia mas de Mação, e ao seu fiel Rosarovski, vai apreciar coisas bem mais simples e de muito maior linearidade na acusação, de muito mais escorreita investigação e apreciação e de muito maior facilidade em proferir a acusação.
No entanto, pese o facto de até se mostrarem de nula complexidade, como são imensas e a perder de vista, desde logo se prevê que tudo isso vá demorar tempos infindos, até haver a dita acusação, pelo que, no fim, não podendo as mesmas prescrever, terão como único acusado os eternos “INCERTOS”. E tudo acabará em bem, com um condizente relatório e o gáudio pelo dever cumprido dos comissários inquiridores. Algumas delas, mas só algumas:
  • A SECA! Que culpado investigar e indiciar? O S. Pedro? Será que ele receberá a convocatória e virá responder nem que seja pelo crime de reincidência agora agravada?
  • O AQUECIMENTO GLOBAL! Chama-se quem? O Trump? Mas esse mandará é um estridente “Fuck”!
  • OS FURACÕES! Chamava-se o Poseidon, o Neptuno, ou até o Juno, para serem indiciados de crime por inércia. Pois, é que eles mandam dizer que aos anos que deixaram de mandar nos mares e nos ventos…Há muito que não exercem…
  • AS TROVOADAS? A Santa Bárbara, claro! Mas ela também manda dizer que isso já não é com ela. Que se fale com a Cristas!
  • A LEGIONELLA! Para esta podia-se chamar para depor uns Cruzados ou uns Cavaleiros de Malta, mas estes também mandam dizer que o seu trabalho há muito caducou. Que mandem chamar o Pedro pois a proibiu e terão é que saber quem a sua ordem não cumpriu!
  • A DESERTIFICAÇÃO DO INTERIOR! Só se poderá chamar não o próprio Interior, que seria o mais capacitado não estivesse ele no exterior, mas o “anterior”. E o anterior ao anterior e assim sucessivamente…e até o Salazar era de chamar!
  • A FOME NO MUNDO! Aqui é muito fácil: chama-se uns quantos comilões!
  • O ISIS! Aqui chama-se o Califado e o Daesch, se ainda estiverem vivos…
  • A CORRUPÇÃO! Isso é tão complicado, tão complicado, que é melhor nem chamar ninguém! Porque uns vão argumentar esquecimento por cansaço “celebral”, outros porque nem lá estavam, outros porque só cumpriram a Lei, outros ainda porque apenas fizeram o que os outros faziam, os do esquecimento, pelo que aqui só resta chamar dois nomes: Marcelo e Marques Mendes!
Admirados? Então raciocinem comigo. O Prof. Dr. MARCELO e Marcelo: Ele sim, pois passa a vida a pedir responsabilidades e a querer responsáveis por tudo e por nada mas, como não é de coisas pequenas, não as pede para a Tecnoforma, para os Submarinos e outras tretas…mas disto certamente saberá pois, depois de muito estudo, ainda lhe resta a experiência de muitos anos de comentador!
E o MARQUES MENDES? Este também sim, porque sabe de tudo! Ou será que disso nada sabe pois a sua memória é, como a daqueles tais, muito selectiva?
Conclusão: Acho que a culpa ainda vai morrer não viúva mas…SOLTEIRONA!











sexta-feira, 18 de agosto de 2017

“Não vem ao caso”*


por estatuadesal

(José Sócrates, in Público, 17/08/2017)
socratesx
A propósito da maliciosa reportagem do Público sobre a “velha PT” gostaria de fazer os seguintes comentários:
1. É falso que o Governo da altura, e em particular eu próprio, como primeiro-ministro, se tenha oposto à OPA da Sonae. Este é um embuste que a Sonae, o Ministério Público e os jornais afetos repetem com frequência, não deixando, por isso, de ser uma descarada mentira. Durante todo o processo, o Governo sempre se portou com total imparcialidade, nunca tomando partido e ordenando o voto de abstenção ao representante do Estado. Acontece, aliás, que um dos momentos em que o Governo teve que reafirmar essa equidistância aconteceu justamente poucos dias antes da data da Assembleia Geral em que se tomaria a decisão e na sequência de um telefonema do Dr. Paulo Azevedo, durante o qual pediu expressamente a minha intervenção para que a Caixa Geral de Depósitos votasse a favor da OPA. Respondi-lhe que o Governo não tinha nenhuma razão para o fazer e não o iria fazer. Para o Público e a para a jornalista, que conhecem a história, este episódio não vem ao caso.
Suspeitas de gestão danosa na antiga PT
Suspeitas de gestão danosa na antiga PT
2. É falso que eu próprio, ou alguém em nome do Governo, tenha dado qualquer indicação de voto à Administração da Caixa Geral de Depósitos ou a qualquer dos seus membros. Isso foi já desmentido pelos Administradores, que confirmam que a decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração e com o único fundamento de ser esse o melhor interesse da instituição. Acresce - novo ponto que não vem ao caso, para o Público - que mesmo que a Caixa tivesse votado a favor da OPA ela teria sido recusada.


sábado, 1 de julho de 2017

O Caso Marquês



por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 01/07/2017)
sócrates1


(O prazo dado pela Procuradora para sair a acusação a Sócrates terminava ontem. Não houve acusação nenhuma, a Procuradora "aos costumes disse nada", e na comunicação social ninguém deu por nada, a não ser a RTP3. Estranho. Será que o processo e as "provas contundentes" arderam no fogo do Pedrogão?  Ou não houve acusação para não retirar da primazia da agenda mediática o caso do fogo e das armas roubadas, e o ataque cerrado ao Governo que está a ser feito pela direita?
Estátua de Sal, 01/07/2017)

Parece que a acusação do Caso Marquês aguarda a resposta a cartas rogatórias, sinal de que que dessas mesmas cartas depende a produção de prova. Enquanto as respostas não chegam inicia-se o caso EDP. Está-se mesmo a ver, mais dia, menos dia, o caso EDP vai bater à porta de Sócrates e o Caso Marquês tem direito a mais três anos de investigações.
A dúvida está em saber o que vai acontecer primeiro:
· a aposentação do procurador,
· a mudança de profissão do fiscal das finanças,
· a substituição da Procuradora-Geral,
· a instituição de um regime político de magistrados, ou
· o falecimento por velhice de José Sócrates.