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segunda-feira, 17 de julho de 2017

BOLOR AUTÁRQUICO






(publicado no Facebook em 17/07/2017)

Andando um pouco pelo país, constatei vários casos de "paraquedismo" autárquico, isto é, rapaziada partidária que, depois de ter operado por anos em determinado município, surge a tentar a sorte noutra câmara. Como se fosse natural a existência desta espécie de brigada política intermunicipal para todo o serviço.
Outra realidade, pelos outdoors, é o ressurgimento dos "dinossauros", que a lei procurou colocar em definitivo pousio, mas que, passada uma quarente...na (às vezes como "backseat drivers", escondidos em vereações), aí vêm de novo. Às gravatas pomposas dos cartazes de há 16 ou 20 anos, sucedem-se agora as camisas abertas, de cores claras, a dar ar de operacionalidade compensatória do peso da idade. Um ridículo sem sanção.
Numa subclasse destes últimos, aí estão também os "ressocializados", os sobreviventes às condenações da Justiça, muitas vezes tidos como "injustiçados" por um eleitorado que, se os eleger, se coloca eticamente ao seu nível. A turma do "rouba mas faz" é um triste espelho do país. São essas inqualificáveis personagens que, à pala do estafado "já pagaram a dívida com a sociedade", regressam de novo, quais raposas sorridentes em capoeira, aos locais que lhe proporcionaram as condições e o ensejo para a prática dos delitos.

Enviado para a minha conta no Twitter

SIRESP, a vergonha nacional


por João Mendes
Foto: Daniel Rocha@Público

O SIRESP voltou a falhar. Num incêndio que ainda deflagra na localidade de Vila Chã, concelho de Alijó, o polémico sistema voltou a revelar falhas, tendo as comunicações sido asseguradas pela Rede Operacional dos Bombeiros, adiantou Patrícia Gaspar, adjunta nacional da Proteção Civil, à agência Lusa. Emergência após emergência, uma coisa torna-se para mim muito clara: o SIRESP é uma fraude. É a vergonha nacional.
Com o SIRESP, esse logro de custo exorbitante que adquirimos a um consórcio de empresas de fraca reputação (SLN, GES e PT), hoje desaparecidas em combate, é cada tiro, cada melro. O sistema soma fracassos, que levam a sucessivos remendos e planos B, e ninguém nos devolve o nosso dinheiro. Como é que se gastaram 500 milhões nesta porcaria?

domingo, 16 de julho de 2017

Filipe Gonçalves apresenta a Candidatura “Ovar quer Mais” com Auditório cheio

Filipe Gonçalves         Auditório Orfeão de Ovar


Os ovarenses expressaram em massa o apoio a Filipe Gonçalves, um jovem advogado que afirma “querer mais” para o concelho que o viu nascer e crescer, liderando um projeto onde a “proximidade e a transparência” são as palavras de ordem.

Em Ovar, a noite de sexta-feira, 14 de julho, ficou marcada pela apresentação oficial da candidatura liderada por Filipe Gonçalves às eleições autárquicas deste ano. O ovarense foi calorosamente recebido pelos seus apoiantes num auditório completamente lotado e, durante o seu discurso, revelou alguns dos eixos gerais do seu programa, que irá desenvolver em pormenor até ao dia 1 de outubro.

O candidato – que detém uma vasta experiência em áreas como o direito e fiscalidade, o associativismo e a política autárquica – começou por destacar no discurso que “na altura de irem às urnas, os ovarenses terão a possibilidade de escolher uma candidatura virada para o futuro e para as reais necessidades das pessoas.” Filipe Gonçalves acrescentou, ainda, que “este projeto pretende dar respostas estruturais eficazes e efetivas a todos, promover a participação cívica dos munícipes, combater a pobreza e a exclusão social, atrair investimento e apostar no turismo como um dos principais vetores de desenvolvimento para o concelho”.

Presentes na iniciativa estiveram Raúl Almeida, dirigente nacional do CDS-PP, ex-deputado à Assembleia da República e mandatário da candidatura «Ovar Quer Mais»; João Pinho de Almeida e António Carlos Monteiro, deputados à Assembleia da República pelo CDS-PP e ainda Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da Juventude Popular. De destacar um ponto em comum às intervenções públicas destas personalidades: a ressalva da “capacidade de trabalho e de entrega, da competência, seriedade e humildade” de Filipe Gonçalves.


Na cerimónia foi, ainda, apresentado o candidato à presidência da Assembleia Municipal, Fernando Camelo de Almeida. O ovarense de 42 anos preside a Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Ovar e assume estas eleições "com confiança num futuro melhor para o concelho".

Para completar a apresentação pública da equipa, subiram ao palco todos os candidatos às assembleias de freguesia do concelho: Maceda (Jorge Marques), Válega (Manuel Gonçalves), Esmoriz (Carlos Alexandre) e a União de Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente Pereira (Jorge Maia), partilhando aquilo que os move neste desafio.

A equipa «Ovar Quer Mais/CDS-PP» apresentou-se em bloco e de forma muito equitativa, tendo todos os candidatos discursado e apresentado as suas ideias para as diferentes áreas geográficas do concelho. Desta forma, ficou patente o espírito de equipa e a harmonia que os une. “Temos todos manifestado total disponibilidade para servir o concelho de Ovar, abdicando de parte da nossa vida pessoal, familiar e social em prol deste projeto, porque todos nós queremos mais. Os candidatos às assembleias de freguesia são um garante de competência, de respeito pela causa pública, pela cidadania e pela implementação de políticas de proximidade”, referiu Filipe Gonçalves no final da sua intervenção, altura em que toda a equipa subiu ao palco para se juntar a ele e celebrar o momento da formalização da candidatura «Ovar Quer Mais/CDS-PP».


Clique, para ler:
Comunicado da Candidatura "Ovar Quer Mais"

Clique, para ler:
Discurso de Filipe Gonçalves

Assalto a Tancos encenado? "Vontade de destruir Governo é muito forte"

Vasco Lourenço está convencido de que o caso Tancos pode "ter mãozinha" de organizações, inclusive internacionais, que querem destruir a solução governativa de Portugal.

Assalto a Tancos encenado?
© Global Imagens
Há 11 Horas por Melissa Lopes

O material de guerra roubado da base de Tancos tem aquecido, e de que maneira, o debate político logo no início do período de férias do primeiro-ministro. O assalto - cujo Chefe do Estado Maior do Exército, o general Rovisco Duarte, terá já admitido a responsabilidade, levou à exoneração de cinco comandantes responsáveis. Sobre o caso, muito já foi dito e criticado, com o Exército a ficar mal na fotografia.
Porém, aquilo que até agora tem sido sempre considerado um assalto, pode afinal não o ser. É pelo menos essa a convicção do coronel Vasco Lourenço, para quem o suposto assalto a Tancos pode ter sido encenado e fazer parte de um plano político orquestrado para derrubar o Governo.

Semanada



por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 16/07/2017)
PRIVATIZAÇÕES

(Depois de vender a PT, de ter dado a Golden share de borla, agora vem defender os seus amigos da Altice, contra os trabalhadores e a favor dos despedimentos. Como é que esta alimária ainda consegue ter audiência no país?
Estátua de Sal, 16/07/2017)

A direita usou a alcunha dada à maioria parlamentar por Vasco Pulido Valente, um comentador da direita conservadora que detesta governos que não sejam de direita. Paulo Portas aproveitou-se e apelidou o governo. A esquerda gostou da alcunha e fez à provocação de Paulo Portas o que os ratos fazem ao veneno, aproveitou-se da ideia e tirou partido dela. Passos Coelho ainda se referiu à gerigonça no seu discurso policopiado no debate do estado da nação, mas Montenegro parece que quer tirar esta alcunha, agora o governo passou a ser um tuc tuc.
Passos Coelho e Assunção Cristas sentiram-se muito incomodados porque António Costa decidiu criticar o desempenho das infraestruturas da Altice que suportam o SIRESP, parece que um governante não pode criticar uma empresa, é um pecado mortal. Mas chamar clientelas a funcionários públicos e pensionistas, alcunhar os portugueses de piegas, falar mal do Estado e das suas instituição quase todos os dias ou difamar a CGD não faz mal.
A preocupação com Tancos e com Pedrógrão está a esmorecer na direita, até porque para além dos que se "suicidaram" por causa do governo, não estamos perante vítimas do governo.
A nova grande batalha de Passos é a Altice, só porque o primeiro-ministro se queixou da qualidade dos seus serviços. Compreende-se o empenho de Passos em defender a Altice, foi o seu governo que apadrinhou o negócio com a PT e a possibilidade de controlar uma boa parte da comunicação social dá alento a Passos. Passos está preocupado com o que Costa disse ou está "feito" com a Altice?
A direita tem novo candidato à sua liderança, para além da Assunção Cristas. Montenegro declarou o seu empenho na candidatura de Passos Coelho a primeiro-ministro nas próximas legislativas. Isso significa que o apoia até àquelas legislações, depois vai aparecer como alguém que nunca combateu o PSD e candidatar-se-á à liderança do PSD no dia seguinte às legislativas.