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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Economia portuguesa nunca criou tanto emprego como em 2017


por estatuadesal
(Sónia M. Lourenço, in Expresso Diário, 30/08/2017)
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Condutor de tuk tuk é um dos novos empregos impulsionado pelo turismo

Nos primeiros sete meses deste ano, a população empregada em Portugal aumentou em 86,2 mil pessoas face ao final de 2016. É o valor mais elevado desde que o Instituto Nacional de Estatística passou a divulgar dados, em 1998.

Os anos da troika - e de desemprego em máximos históricos - parecem cada vez mais longe no mercado de trabalho em Portugal. Não só a taxa de desemprego tem registado uma trajetória descendente acentuada - em julho, segundo a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta quarta-feira, manteve-se nos 9,1%, inalterada face a junho e o valor mais baixo desde novembro de 2008 -, como o emprego tem estado a aumentar consecutivamente, todos os meses, desde março do ano passado (a única exceção foi setembro de 2016).
Contas feitas, nos primeiros sete meses deste ano, a população empregada em Portugal aumentou em 86,2 mil pessoas face ao valor registado no final de 2016, atingindo um total de quase 4,7 milhões de pessoas, segundo as estimativas provisórias agora divulgadas pelo INE (dados ajustados de sazonalidade).
O número impressiona e ainda mais quando se analisa a série histórica do INE sobre a população empregada em Portugal. Os dados começam em 1998 e, desde então, o aumento da população empregada, de janeiro a julho de cada ano (em relação ao final do ano anterior), nunca foi tão elevado como em 2017. Ou seja, desde que há dados disponíveis, a economia portuguesa nunca criou tanto emprego como este ano.
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Turismo, uma das chaves do crescimento
O mais perto do aumento de 86,2 mil empregos registado em 2017 aconteceu no ano passado, quando, no mesmo período, a população empregada subiu 80,1 mil pessoas. O terceiro melhor registo é de 2015, quando de janeiro a julho (em relação ao final de 2014) o incremento do emprego em termos líquidos atingiu 61,6 mil pessoas.
Taxa de desemprego interrompe trajetória de descida
Segundo os números avançados esta quarta-feira pelo INE, a taxa de desemprego em Portugal em julho ficou nos 9,1% (estimativa provisória).
Desta forma, a taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) mantém-se inalterada em relação a junho, já que o INE reviu em alta o valor do mês passado, de 9% (estimativa provisória) para 9,1% (estimativa definitiva).
O desemprego em Portugal mantém-se, assim, no valor mais baixo desde novembro de 2008, quando estava nos 8,9%. Contudo, interrompeu a sua trajetória de descida pela primeira vez em seis meses.
Segundo a estimativa provisória do INE, em julho estavam desempregadas em Portugal 470,1 mil pessoas, menos 89,1 mil pessoas do que um ano antes (redução de 15,9%). Já em relação ao mês anterior (junho), a população desempregada aumentou em 1,2 mil pessoas (mais 0,3%).
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Quanto à população empregada, atingiu as 4692,4 mil pessoas em julho, segundo a estimativa provisória do INE. Este valor representa um aumento de 122,8 mil pessoas empregadas em Portugal em relação a julho de 2016 (mais 2,7%). Em relação ao mês anterior (junho de 2017), a população empregada aumentou em 11,8 mil pessoas (mais 0,3%).
Em relação aos jovens (dos 15 aos 24 anos), a taxa de desemprego ficou nos 23,8% em julho, segundo a estimativa provisória do INE. Este valor representa uma descida de 3,3 pontos percentuais em relação a julho de 2016. Contudo, em relação ao mês anterior (junho de 2017), a taxa de desemprego dos jovens subiu 0,1 pontos percentuais.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Voltar a falar de economia


por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 22/08/2017)
stupid

Entre praias, incêndios, falsos suicidas, assaltos mal esclarecidos e, mais recentemente, atentados terroristas, pouco se tem falado do país e quando se fala a seriedade não é muita, como aconteceu com a resposta do líder parlamentar do PSD a propósito da proposta de António Costa em relação às infraestruturas.
É evidente que a direita não quer falar de economia, Passos e Cristas são agora devotos do diabo e já não analisam a realidade pelas páginas de economia, preferindo os obituários. O jornal preferido da direita já não é o Expresso, o tipo de notícias que mais excitam Passos e Cristas é mais o tipo de jornal que mostra mortos e feridos, assaltos e escândalos na primeira página. Até o Observador já parece outro, depois de meses a dedicar a home page a notícias sobre subidas de juros ou entrevistas com analista de empresas de rating, dedica-se agora a incêndios, um dia destes ainda vamos pensar que o José Manuel  Fernandes é porta-voz da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Compreende-se que a direita fuja do tema economia como o diabo da cruz, as boas notícias para o país não são a praia de Passos e Cristas. Mas a verdade é que quando os incêndios estiverem apagados o país será confrontado com a realidade e mesmo que as boas notícias desagradem à direita teremos de falar de economia. Há todo um presente e um futuro para discutir, ainda há gente a sofrer com a austeridade, há muitos portugueses que ainda têm de suportar a sobretaxa, há impostos a mais, há problemas para resolver.
Oxalá os problemas económicos pudessem ser apagados como se apagam os incêndios, mas isso não sucede. Quando algumas populações mais atingidas pelos incêndios já estiver esquecida do verão de 2017, ainda subsistirão muitos problemas na economia portuguesa. É por isso que é urgente voltar a falar de economia, debater as propostas do governo e exigir a Passos e a Cristas que digam o que querem.

sábado, 19 de agosto de 2017

Um crescimento em bases diferentes?


por estatuadesal
(Nicolau Santos, in Expresso, 19/08/2017)
nicolau
O crescimento da economia portuguesa no primeiro semestre do ano está a surpreender tudo e todos. A catadupa de projeções apontando para um muito maior crescimento em relação ao inicialmente estimado (Banco de Portugal, OCDE, Unidade Técnica de Apoio Orçamental, ISEG, Universidade Católica, Barclays) tem o seu ponto mais alto nos considerados infalíveis técnicos do Fundo Monetário Internacional, que em outubro de 2016 previam que a economia portuguesa crescesse apenas 1,1% este ano; em 18 de abril de 2017, reviram essa projeção para 1,7%; e somente dois meses e meio depois, em 30 de junho, passaram a previsão para 2,5%, mais do dobro do inicial. Convenhamos que é uma margem de erro demasiado elevada para que possamos confiar cegamente nas previsões e nas recomendações do FMI, que mantém, aliás, a sua previsão para uma taxa de desemprego acima dos 10% este ano, quando o último dado conhecido para a taxa de desemprego é de 8,8%. Não nos iludamos, contudo: tanto o FMI como o Banco de Portugal alertam-nos já para não nos habituarmos a estes ritmos de crescimento, porque para o ano será menor.
Entretanto, o segundo trimestre do ano confirmou o ritmo de crescimento do primeiro: 2,8%. A não ser, portanto, que haja uma aceleração da atividade económica nos últimos seis meses do ano, será difícil que o valor final se fixe acima dos 3%, como alguns políticos chegaram a prever. Em qualquer caso, este será sempre o melhor resultado desde o início do século XXI e um crescimento indispensável para nos ajudar a resolver os problemas da dívida, dos défices orçamentais, do desemprego, da segurança social e do sector financeiro.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

8,8%

por João Mendes


Foto: Lusa@Dinheiro Vivo
é o valor em que se fixou a taxa de desemprego no 2º trimestre de 2017. Falamos de um recuo na casa dos 19% face a período homólogo (10,8%), 13% quando comparado com o primeiro trimestre do ano (10,1%). A catástrofe é tal que, para atenuar a carga negativa desta posta, citarei esse jornal esquerdalho que é o Expresso:
Estes números significam que o crescimento do emprego líquido ultrapassou a redução do desemprego, indicando que se está a ir buscar pessoas à emigração (regresso de emigrantes portugueses ao país) ou à inatividade.
E pronto, agora é esperar pela chegada do Diabo, que segundo informações avançadas pelos papagaios do líder da oposição deve estar mesmo mesmo para chegar. E ter medo, que isto não vai lá com gente de tomates.

Fonte: Aventar





domingo, 6 de agosto de 2017

"Precariedade" é um conceito bem-comportado


Posted: 03 Aug 2017 11:32 AM PDT
Fonte: Gráfico 1, Inquérito ao Emprego e Quadros de Pessoal, valores actualizados a preços de 2016; Gráfico 2: Inquérito ao Emprego (INE), desemprego em sentido lato (milhares) = desemprego oficial + subemprego + inactivos que querem trabalhar


Qual dos dois gráficos explica o outro?
1) O desemprego está a cair porque os salários estão a baixar? Menores encargos salariais e de despedimento aumentam a margem das empresas para contratar mais mão-de-obra de baixos salários. E, por isso, deve adoptar-se todos os dispositivos legais que impeçam os salários de subir;
2) Ou os salários estão a cair porque o desemprego nunca atingiu tanta gente? Ainda há um milhão de pessoas por empregar. Isto sem contar com a emigração. E isso quer dizer que os salários apenas subirão quando se absorver este desemprego crónico, que se prolonga há década e meia, reduzindo o potencial económico de Portugal, degradando as suas contas orçamentais e da Segurança Social e contaminando o nosso futuro ao empurrar para fora jovens especializados que apenas encontram empregos de baixos salários.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Desemprego nos 9%? O que é que isso interessa?



por estatuadesal
(Nicolau Santos, in Expresso Diário, 28/07/2017)
nicolau

A taxa de desemprego foi revista em baixa para 9,2% em Maio e, de acordo com valores provisórios, deverá ter voltado a cair para 9% em Junho, revelou hoje o INE. A confirmar-se será o valor mais baixo desde há quase nove anos (8,9%, Novembro de 2008) e ameaça mesmo chegar ao final do ano abaixo da taxa de desemprego que se verificava antes da grande crise mundial.
É nesta altura que alguém dirá: mas o que é que isso interessa? O que interessa é que o Governo andou a esconder a lista dos mortos de Pedrógão. Não foi o Governo mas o Ministério Público? Não interessa. E não são 64 mortos, mas 65 ou 66. O Ministério Público diz que são 64? Não interessa. O que interessa é que não chegou um euro às vítimas dos incêndios. Isso é que é uma ignomínia. E o SIRESP, sim, o SIRESP? Não funciona. Quem o comprou? Foi o Costa, claro. E como baixou o preço, o SIRESP ainda ficou a funcionar pior. E Tancos, e Tancos? Uma vergonha! O Costa fez cativações e por causa disso a vedação não estava reparada e o sistema de vigilância não funcionava. Ah, não houve cortes na Lei da Programação Militar? Não interessa. Houve ou não roubo? Houve. Um roubo de material de guerra que nos achincalha perante o mundo e coloca as nossas Forças Armadas de joelhos junto dos nossos parceiros da NATO. E isso é culpa do Costa. O espaço entre rondas foi de 20 horas? É culpa do Costa que cortou no orçamento do Ministério da Defesa e das Forças Armadas. Nunca se viu tantos cortes como com o Costa. Ah, são cativações? O que é que isso interessa? É tudo a mesma coisa: cortes, cativações… A culpa é do Costa. O desemprego em 9%? O que é que isso interessa? Nada. O Costa não tem nada a ver com isto. O desemprego já tinha começado a descer no tempo do Passos Coelho. Aliás, também o défice desceu com o Passos, muito mais do que com o Costa. E a economia já estava a crescer. Este governo só está a aproveitar a boleia e a estragar o que Passos fez. Não tarda nada estamos outra vez na bancarrota e a pedir ajuda internacional. Com o Costa, é tão certo como dois e dois serem quatro: vamos outra vez pedir apoio aos nossos parceiros.
(Está na altura de recuarmos dois anos e irmos buscar as doutas explicações de inúmeros economistas, abalizados comentadores, jornalistas especializados que garantiam várias coisas: 1) que a subida do salário mínimo iria levar ao aumento do desemprego; 2) que a devolução de salários e pensões implicaria a subida do défice orçamental e o regresso dos desequilíbrios externos; 3) que a reversão de várias políticas do tempo da troika desaguaria na estagnação económica ou num crescimento agónico; 4) que a descida do IVA na restauração não teria qualquer efeito no sector. Bom, os índices de confiança dos consumidores são os mais elevados do século, o clima económico está em níveis pré-crise, o desemprego desceu abaixo da barreira psicológica dos 10%, o défice foi o mais baixo em 42 anos de democracia e este ano deve voltar a descer, continuam a verificar-se excedentes orçamentais primários, os desequilíbrios externos não regressaram…)
Sim, mas o que é que isso interessa? E os mortos de Pedrógão que o Governo escondeu? E o dinheiro que não chega às vítimas? E o roubo de Tancos? Sim, o roubo de Tancos? Pois, isso não lhes interessa. Só querem falar da taxa de desemprego, uma coisa sem importância nenhuma e que, aliás, se deve ao Passos. Essa é que é essa.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Portugal a crescer


Hoje queria divagar sobre a declaração "irresponsável" do Ministro da Finanças do Império Germánico e mentor ideológico da Chanceler Merkel e dos neoliberais que pululam por essa União Europeia, de seu nome Schäuble, que não é uma declaração tão impensada da maneira como nos querem fazer crer, foi objectivamente para servir os interesses dos especuladores que investiram na dívida pública portuguesa, vendo as suas taxa de juro serem aumentadas.Tudo isto é muito bem pensado e o objectivo é desacreditar a nossa solução governativa.

Voltarei em outro dia a este assunto.

Hoje escrevo sobre a notícia que ouvi na RTP3 sobre a taxa de desemprego que desceu dos 12% para 11,6% o mesmo nível de 2010, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois das boas notícias sobre o défice e da boa execução orçamental, somos surpreendidos com mais uma boa notícia.

Estes dados são contrários à oposição de direita que entrou em estado de negação e que apregoavam, antes das eleições de Outubro passado o slogan "Ou nós ou o caos".

Tudo confirma que o nosso País está no caminho certo, com um bom governo chefiado por um grande político, Dr. António Costa.

Agora vou ocupar o meu lugar reservado no sofá, para assistir, tenho fé nisso, numa grande vitória da nossa Selecção.

Ovar, 30 de junho de 2016

Álvaro Teixeira