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segunda-feira, 19 de junho de 2017

As Promessas Eleitorais de Salvador Malheiro em 2013 (2)



Hoje, dia 19/06, tal como prometi, vou apresentar as promessas eleitorais do Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, e lançar um desafio aos visitantes deste Blog, para que apontem as que foram e estão a ser cumpridas e aquelas e aquelas que já não vão ser implementadas neste mandato:
Aqui vão as segundas:

EIXO 5 – AFIRMAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS RECURSOS E A DESCARBONIZAÇÃO:
• Ciclo da água e gestão dos resíduos (PRESERVAR)
• Gestão de Resíduos e Descontaminação de Solos
• Proteção do ambiente, recursos naturais e prevenção de riscos (SUSTENTAR)
• Redução da Emissão de Gases com Efeito de Estufa e Qualidade do Ar
• Prevenção de Riscos Naturais, Ambientais e Tecnológicos
• Conservação da Natureza e Biodiversidade
• Florestas 4
• Recursos hídricos
• Promoção das Energias Renováveis e da Eficiência Energética (PERENE)
Em vez de enquadramentos teóricos, conferimos um carácter muito prático às nossas propostas.
Sabemos que os Ovarenses conhecem bem o nosso Município e que, por esse motivo, entendem o sentido das medidas que apresentamos ligando-as aos problemas que, no nosso entender, são de resolução prioritária.
EIXO 1 – PROMOÇÃO DA ECONOMIA LOCAL E AFIRMAÇÃO DE UM TECIDO ECONÓMICO RESILIENTE, INDUSTRIALIZADO, INOVADOR E QUALIFICADO:
1. Implementação do Plano Estratégico Municipal de Fomento de Emprego e Dinamização Empresarial (PEMFEDE):
• Coordenação direta pelo Presidente de Câmara;
• Constituição de gabinete especializado no Novo Quadro Comunitário;
• Reuniões trimestrais de monitorização e avaliação dos resultados com posterior divulgação dos mesmos;
• Abrangência prioritária nas áreas da indústria, comércio, agricultura e serviços;
• Aposta em zonas industriais infraestruturadas de fácil acesso;
• Disponibilização de terrenos a preços muito competitivos;
• Diminuição de burocracias e aposta no licenciamento zero;
• Criação de bases de dados de procura e oferta de emprego em conjunto com as empresas, associações empresariais, sindicatos, instituto de emprego, organizações da economia social e organizações da juventude;
• Isenção de taxas municipais.
2. Redução do IMI e da Derrama de IRC em função dos postos de trabalho garantidos e de novos postos criados podendo atingir uma redução de 10% face as taxas actuais e dentro do quadro legal em vigor;
3. Majoração dos benefícios no âmbito do PEMFEDE, redução de IMI e de derrama para novas empresas nas seguintes áreas: agricultura, floresta, pesca, tecnologias, inovação, comunicações e eletrónica, turismo, materiais, biotecnologia, saúde e bem-estar;
4. Dialogo com Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) para utilização das antigas casas florestais (Esmoriz, Maceda, Furadouro e Torrão do Lameiro) para promoção do empreendedorismo e dinamização do turismo no Município de Ovar;
5. Estudo e implementação de um Plano de Urbanização Industrial do Município de Ovar com possibilidade de aquisição de terrenos para reclassificação e/ou ampliação das zonas industriais existentes visando o acolhimento de pequenos e médios empresários;
6. Reabilitação e infraestruturação com rede de novas tecnologias em todos os arruamentos da zona industrial de Ovar;
7. Realização de seminário anual entre o tecido empresarial do Município de Ovar enquanto espaço de diálogo e partilha, com empresários, trabalhadores e convidados externos;
8. Implementação de um Plano de Reestruturação e Desenvolvimento do Sector Turístico e Cultural Municipal;
9. Criação do Gabinete de Apoio ao Agricultor na Câmara Municipal de Ovar para apoio à preparação de candidaturas a fundos comunitários, aconselhamento e orientação na resolução de questões junto de entidades competentes.
10. Em parceria com empresários locais e entidades do Sistema Cientifico Nacional (Universidades e Institutos Superiores) criaremos um Centro Tecnológico para a Industria Têxtil que apoie cientifica e tecnologicamente as nossas empresas promovendo formação especializada de qualidade dos seus recursos humanos.
EIXO 2 – REFORÇO DO POTENCIAL HUMANO E CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL DAS ENTIDADES
11. Reforço da colaboração institucional com os agrupamentos de escolas, apoio ao ensino profissional/vocacional e ao prolongamento dos horários no jardins-de-infância do Município de Ovar;
12. Comparticipação nos manuais escolares para todos os alunos 1.º Ciclo;
13. Requalificação das escolas do 1.º Ciclo;
14. Apoio á difusão de Universidades Seniores em todas as freguesias do Município de Ovar;
15. Referenciação e monitorização de todos os alunos no ensino superior residentes no Município de Ovar;
16. Implementação de Orçamentos Participativos;
17. Criação de um órgão consultivo do Presidente de Camara de cariz voluntário e informal que integrará os ex-Presidentes de Câmara, Ex- Presidentes de Assembleia Municipal, ex-Presidentes de Junta de Freguesia e outras personalidades;
18. Melhorar em termos financeiros, logísticos e técnicos os protocolos de delegação de competências com as Juntas de Freguesia do Município de Ovar revendo os seus indicadores;
19. Revisão do regulamento de Apoio ao Associativismo, com reforço substancial de verbas e descriminação positiva entre as associações e coletividades, privilegiando a componente de formação dos nossos jovens e o seu envolvimento na sociedade;
20. Apostar nos nossos artistas, nos nossos autores, nos nossos atletas com acompanhamento efetivo e apoio financeiro a ser regulamentado;
21. Reforçar a cooperação com os Serviços Sociais da Camara Municipal e valorizar o serviço prestado pelos trabalhadores da Câmara Municipal olhando para cada munícipe, que recorre aos serviços camarários, como um parceiro;
22. Promover a realização de reuniões de Câmara Municipal e de Assembleia Municipal nas diferentes freguesias do Município de Ovar;
23. Deslocação do Presidente de Câmara e Vereadores às nossas freguesias especificamente para receber os munícipes e ouvir as suas preocupações;
As mensagens e comentários podem ser colocados no Facebook ou no rodapé deste Post.
Vá lá. Atrevam-se!!!

Ovar, 19 de junho de 2017
Álvaro Teixeira

A Conspiração Contra a América


Será importante que a parte da América a quem ainda resta bom senso recupere o controlo. A resistência contra o abuso de poder pode não ser suficiente por si só.

No livro A Conspiração Contra a América, de Philip Roth, o autor recria um cenário histórico alternativo em que Charles Lindbergh teria ganhado as eleições contra Franklin D. Roosevelt em 1940, alterando radicalmente o curso da História. Após a vitória de Lindbergh, ganha contorno no romance uma América colaboracionista do regime nazi e progressivamente anti-semita e persecutória.
Em 2016, a eleição de Donald Trump induziu o efeito quase alucinatório de nos fazer sentir presos entre duas realidades: a realidade atual e uma realidade alternativa — tal como poderia ser descrita por Roth — mas que se tornou subitamente a nossa realidade. Quase seis meses após a eleição, as consequências têm provado ser não menos ominosas do que na obra de Roth. Para além das fraturas ideológicas profundas que esta eleição causou, e das lutas internas em curso, as decisões trumpistas têm sido representativas da intolerância, paranóia, ignorância e corrupção que têm manchado todos os dias esta administração, criando o caos na sociedade.
Mas é a investigação sobre o conluio de Trump e dos seus oficiais com o Kremlin que tem gerado os choques mais difíceis de sustentar. Até onde chega o nosso conhecimento, a administração Trump está a ser investigada por obstrução à justiça (a começar pelo Presidente), lavagem de dinheiro e empréstimos suspeitos debaixo da mesa, e por propor um pacto à Rússia de interferência cibernética nos resultados das eleições em troca do fim das sanções económicas contra aquele país.
Tem sido (demasiado) fácil mergulhar nos threads infindáveis no Twitter de advogados e juristas americanos a definir as consequências legais e a especular sobre os cenários que se podem desenrolar num futuro próximo, e que podem levar a acusações formais de traição e conspiração contra a América ao mais alto nível executivo. Todas as atenções estão centradas no Special Counsel Robert Mueller, o homem que conduz uma investigação independente à atual administração. Não por acaso, Mueller corre o risco de ser despedido, desencadeando uma crise constitucional na América muito mais perigosa e subversiva do que o Watergate.
Nenhum romancista foi capaz de ir tão longe na previsão deste cenário político, até há três anos considerado impensável. Isto apesar de Stephen King ter previsto um Presidente louco semelhante a Trump em The Dead Zone, de 1979. É inegável que este contexto político enfraquece o papel da América a um nível global e fragiliza a sua influência, cada vez mais minada pela megalomania russa, pelo wahabismo saudita galopante e outros jogadores que estão a mover as peças do jogo dos tronos em circunstâncias nem sempre conhecidas pelo público, mas a verdade é que não convém a ninguém (a não ser a senhores de guerra) uma América dilacerada por conflitos.
Será importante que a parte da América a quem ainda resta bom senso recupere o controlo antes que a administração Trump se aproveite de um evento global de grande impacto para introduzir um estado de emergência, lançar uma nova guerra internacional e pôr em perigo a democracia. Pois se há lição a reter da obra de Philip Roth é que a resistência contra o abuso de poder pode não ser suficiente por si só.

Fonte: Negócios

Jornalistas da SIC e da TVI


por estatuadesal

(In Blog O Jumento, 18/06/2017)
fogo2

Pedrógão Grande foi vítima de uma tempestade de fogo, a combinação entre ventos fortes e de múltiplas direções em conjunto com uma trovoada desencadeou um incêndio de grandes dimensões. Um pouco mais tarde e com dimensões muito menores o fenómeno registou-se em Lisboa, onde por volta das seis da tarde se registou uma trovoada seca acompanhada de rajadas de vento.
Mas o que preocupa muitos dos jornalistas deslocados para o local não foi dar notícia do que sucedeu ou do que estava sucedendo, ávidos de morte e de sofrimento os jornalistas procuraram imagens que chocassem, que atraíssem espetadores, a TVI24 foi a vencedora, logo de manhã encontrou mortos na estrada e apesar das insistências da GNR para se afastarem insistiam em filmar.
Depois, desrespeitaram um familiar das vítimas que se encontrava no local, aproveitaram-se de alguém que passava por um momento difícil para expor o seu sofrimento em direto.
A SIC Notícias encontrou um possível motivo para culpas e quando ouviram que o sistema de comunicações Sirene tinha tido uma falha não se cansaram de procurar quem lhes dissesse que havia relação entre essa pequena falha e a tragédia. Já não era o que sucedia que devia ser notícia, o importante era beliscar as autoridades para agradar ao dono da estação de televisão, tantos mortos vinham mesmo a calhar.
Explora-se o sentimento de quem sofre, a impaciência de quem quer chegar a casa, incendeia-se o ambiente sugerindo que a GNR se atrasou a fechar estradas, chegam onde o INEM ainda não chegou e acendem o rastilho da revolta. Depois da trovoada seca chegaram a Pedrógão Grande estes jornalistas incendiários. às vezes tenho vergonha dos nossos jornalistas, uma classe que no passado granjeou grande prestígio mas que nos dias de hoje há muitos profissionais que não dignificam a sua própria classe.
Na busca de encontrar culpados para crucificar ainda antes de os incêndios estarem controlados a SIC ainda entrevistou um senhor zero da associação "Zero". É sabido que os ambientalistas são uns produtores de culpados e este zero á esquerda não desiludiu, não fez a mais pequena referência às consequências ambientais, disse as banalidades sobre pinheiros e eucaliptos, logo ali e sem qualquer base falou em descoordenação de meios. Enfim, um nojo.

domingo, 18 de junho de 2017

Novo balanço: pelo menos 62 pessoas morreram no incêndio de Pedrógão Grande

(Em atualização)

O secretário de Estado da Administração Interna confirma as piores estimativas da noite: o número de pessoas que morreram no incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, aumentou para 62.
Jorge Gomes disse ainda haver 59 feridos, 18 dos quais foram para hospitais de Lisboa (Santa Maria), Coimbra (Hospitais Universitários) e Porto (Prelada). Há cinco feridos graves, quatro dos quais bombeiros e uma criança.
O representante do Governo admitiu a possibilidade de existirem ainda mais vítimas, uma vez que foi iniciada a verificação de todas as áreas ardidas até ao momento: "É natural que muita coisa possa acontecer."
As operações mobilizam neste início de manhã 687 operacionais, 224 viaturas e três máquinas de rasto. Os meios portugueses vão contar já hoje com ajuda espanhola e francesa. As chamas, que se alastraram aos concelhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, mantêm quatro frentes ativas, duas delas com “extrema violência”. Na atualização das 10 da manhã, Jorge Gomes informou que já não havia localidades em risco.



O que aconteceu?
Foi como se esperava uma noite que parecia nunca mais acabar. Depois de duas horas de reunião no Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras, o primeiro-ministro António Costa voltou a falar aos jornalistas para dar conta que o incêndio em Pedrógão Grande terá sido causado por trovoadas secas e que as vítimas estavam todas numa única estrada ou nas suas imediações. Em declarações aos jornalistas, António Costa, considerou que "é prematuro tirar ilações" sobre o que aconteceu.
Questionado sobre o que terá causado tantas vítimas mortais, respondeu: "Neste momento é obviamente prematuro tirar ilações sobre o que terá acontecido naquele local. Algo de muito especial aconteceu, seguramente, pela dimensão das vítimas que teve. Neste momento, a Polícia Judiciária (PJ) está já no local, a quem compete a investigação, com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Novo balanço: pelo menos 43 pessoas morreram no incêndio de Pedrógão Grande© Rafael Marchante Novo balanço: pelo menos 43 pessoas morreram no incêndio de Pedrógão Grande

O primeiro-ministro adiantou que também o Instituto nacional de Medicina Legal foi acionado e disse que "há que fazer a identificação, e há também que ver as causas". António Costa referiu que "todas as vítimas mortais estavam concentradas numa via de circulação ou nas suas imediações".
"Quando admito que possa haver mais vítimas, deve-se ao facto de haver habitações na zona onde este fenómeno se concentrou, ao facto de desconhecermos quantos ocupantes tinham as viaturas, e já terem sido encontrados corpos aparentemente de pessoas que tentaram fugir das viaturas. Como não sabemos o número de ocupantes, não podemos garantir que não haja outras pessoas que venham a ser encontradas já fora das viaturas, nas suas proximidades", explicou.
156 incêndios em Portugal neste sábado
"Durante o dia houve um total de 156 incêndios em todo o país", informou ainda António Costa. "Neste momento, onze ainda estão ativos e dois suscitam particulares preocupações. Esta situação de vítimas humanas não foi generalizada nos incêndios, ocorreu num único incêndio e num único local", enquadrou. Segundo o primeiro-ministro, "os meios que têm estado empenhados têm respondido à generalidade das situações".
"Houve uma situação meteorológica particular a partir das 14 horas, numa extensão entre Coimbra e o norte do Alentejo, com a sucessão de trovoadas secas que terão estado na origem destes incêndios, e que terão gerado fenómenos meteorológicos de grande concentração e violência, como este que vitimou o conjunto destas pessoas", acrescentou.
Rafael Marchante Visão O IC8, onde foram encontradas algumas das vítimas mortais, está coberto de fumo 1
O comandante operacional da Proteção Civil nacional, Rui Esteves, afirmou que os meios de combate a incêndios enviados para Pedrógão Grande foram os adequados, mas as trovoadas secas eram imprevisíveis.
"Claramente os meios foram os adequados, tanto os meios terrestres como os meios aéreos. Aquilo que não foi adequado foi a incidência de várias ocorrências provocadas pelas trovoadas secas e claramente o vento forte", que fizeram com que o incêndio "rapidamente" avançasse quilómetros em pouco tempo, disse Rui Esteves aos jornalistas, na Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras.
Rui Esteves sublinhou que, dada a dimensão que ganhou o fogo, os meios agora no terreno "não são os suficientes" e daí estarem a caminho cinco "grupos de combate a incêndios florestais" dos distritos de Évora, Setúbal e Lisboa. Por outro lado, chegam hoje de manhã a Portugal dois aviões espanhóis para ajudar nas operações.
O comandante disse que num fogo com esta dimensão não é possível haver "uma varinha mágica" e dizer quando estará extinto, até porque não é possível controlar a meteorologia e hoje pode repetir-se o fenómeno das trovoadas secas e o vento forte.
"A não conseguirmos durante a noite - e a nossa determinação é que seja durante a noite […] - é que amanhã [hoje] durante o dia se termine esse incêndio", afirmou, ao lado do primeiro-ministro, que esteve esta madrugada nas instalações da Proteção Civil.
Rui Esteves disse ainda que "não há viaturas perdidas" dos bombeiros neste incêndio.
"Quem está no terreno tem todas as condições, e condições morais, para continuar esse trabalho. Pela formação, pela capacidade e pelo conhecimento que tem, não temos dúvidas disso", acrescentou, depois de referir os cinco bombeiros feridos, quatro deles com gravidade.
Rui Esteves garantiu, por outro lado, que não houve quebra de comunicações entre os operacionais no terreno e que a EDP está a transportar geradores para as zonas "onde pode haver fragilidade" das antenas de telecomunicações.
Além disso, a elétrica "já contratualizou geradores para repor a normalidade logo que possível" no abastecimento de energia nas zonas afetadas pelo incêndio, acrescentou Rui Esteves.
De acordo com a informação que recebeu da Proteção Civil, o primeiro-ministro advertiu que as trovoadas secas que ocorreram no sábado poderão repetir-se hoje. António Costa referiu que a meteorologia prevê que hoje, domingo, "sensivelmente no mesmo período, e na mesma área, entre Coimbra e o norte do Alentejo, possam voltar a ocorrer novas trovoadas secas".
"É provável que, nas mesmas regiões e no mesmo período horário, possamos ter um fenómeno idêntico", advertiu, pedindo "cuidados redobrados relativamente a todos aqueles comportamentos de risco de incêndio".
"Podemos estar sujeitos a ter uma nova ocorrência desse género", salientou o chefe do Governo, insistindo para que haja "o maior cuidado possível" no período em relação ao qual existe "o alerta de que possa repetir-se este fenómeno".
António Costa adiantou também que "estão acionados já meios aéreos de Espanha" para apoiarem Portugal num "ataque forte e reforçado ao início da manhã" aos incêndios, precisando que são "dois Canadair" para reforçar os meios aéreos portugueses.
"A prioridade agora é que os incêndios sejam controlados durante a manhã, de forma a que os meios estejam o mais disponíveis possível para fazer frente a novas ocorrências que tenham lugar da parte da tarde", afirmou.




No momento próprio, será decretado o luto nacional
"Queria, naturalmente, manifestar pesar por estes falecimentos, em particular às famílias que estejam enlutadas nesta tragédia, que nos comove, naturalmente, e que nos choca a todos pela sua dimensão", declarou ainda António Costa.
Em resposta aos jornalistas, o primeiro-ministro adiantou que "com certeza que o luto nacional será decretado, no momento próprio", mas considerou que "não será seguramente o momento próprio enquanto não estiverem apuradas totalmente as circunstâncias e as consequências".
Questionado se irá ao local deste incêndio no distrito de Leiria, que começou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, respondeu: "Se for necessário, irei."

Fonte: MSN

sábado, 17 de junho de 2017

Grotesco



por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 17/06/2017)
manuel_santos
«Luísa Salgueiro, dita a cigana e não é só pelo aspeto, paga os favores que recebe com votos alinhados com os centralistas.»

Foi nestes termos que um eurodeputado do Partido Socialista se referiu a uma deputada do seu partido no Parlamento de Portugal. Temos portanto um deputado que acha que os ciganos têm um determinado aspeto e têm comportamentos de baixo nível próprios da sua etnia. Se este deputado fosse do partido da Le Pen teria sido notícia por racismo, mas como é de um partido que desde sempre se opôs ao racismo a sua condenação é abafada pelo sentimento de vergonha.
Qualquer português que não seja racista sente vergonha de ser concidadão desta personagem, os portugueses têm razões para que o país não seja representado por este deputado no parlamento europeu, o partido Socialista tem nele uma mancha que envergonha toda a esquerda, daí a resposta pronta de António Costa.
Mas este senhor além de grotesco revela pouca inteligência, só alguém com grandes debilidades ao nível da capacidade intelectual escreveria o que ele escreveu, dito desta forma sincera são raros os casos de racismo nesta forma pura, em que se considera que uma etnia ou raça tem uma natureza maldosa. Julgo que só mesmo o nazismo se aproximava desta abordagem em relação aos judeus.
Mas o ainda e vergonhosamente deputado europeu acha que não escreveu nada condenável e agora usa a sua página de Twitter para tentar denegrir deputados como João Galamba, tenta a todo o custo colocar-se na posição de quem está a ser atacado por ter sido um aliado de José Seguro. Tenta trazer Seguro para a sua pocilga ao mesmo tempo que procura atingir António Costa enlameando o nome de João Galamba, alguém que tem mais qualidades e inteligência na ponta de um dedo do que o eurodeputado em todo o seu esponjoso volume.
Esperemos que Seguro e os seus mais íntimos não se deixem emporcalhar pelo seu velho companheiro de viagem e que o PS se mobilize para extrair este furúnculo.