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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Wikileaks, Panama Papers e a lista de mortos de Pedrógão Grande: dois casos de censura e um de excesso de informação no Expresso

Wikileaks,  Panama Papers e a lista de mortos de Pedrógão Grande: dois casos de censura e um de excesso de informação no Expresso

por j. manuel cordeiro
Wikileaks,  Panama Papers e a lista de mortos de Pedrógão Grande

Muito se tem recordado, e bem, o caso Panama Papers. Mas é de lembrar  que há precedente, no Expresso também, nomeadamente quanto à divulgação dos textos WikiLeaks. Onde está a publicação integral dos cables que o Expresso censurou? Não existe, apesar da promessa de Ricardo Costa:
"No site vamos publicar na integra todos os telegramas. Quem quiser pode ler tudo. No jornal, enquadramos, editamos e corrigimos.
Achamos que temos, neste caso, uma dupla obrigação:
– divulgar a informação relevante, apenas e só depois de a termos trabalhado;
– disponibilizar aos leitores os telegramas que utilizámos.
Com este processo estamos a ser transparente e podemos ser facilmente escrutinados" [Ricardo Costa, Expresso, 01/03/2011; A publicação original no Expresso já não existe, mas está disponível no Aventar ]Clique, para ler
Se nestes dois casos a censura de informação foi a marca dominante, já contenção foi coisa que não existiu quando o Expresso resolveu publicar o nome dos 64 mortos no incêndio de Pedrógão Grande. Zero de relevância jornalística, já que a notícia teria o mesmo valor sem esses nomes chapados, sem pudor, nas páginas de um jornal. E o mesmo se poderia dizer da PGR, que acabou por ceder à pressão política por parte do PSD e do CDS, apesar disso ser tema para outras conversas.
Fonte:  Aventar

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Os interesses de Isabel dos Santos em Portugal

Arrancou a campanha eleitoral em Angola. Ao fim de 37 anos, José Eduardo dos Santos sai de cena. A sua primogénita é o membro da família mais "português". Veja como
Os interesses de Isabel dos Santos em Portugal
© Visão Os interesses de Isabel dos Santos em Portugal
NOS: 52,14%
A participação, indireta, consubstancia-se através de uma tranche de 50% na Zopt, através de duas empresas de Isabel dos Santos – a Unitel International Holdings BV (32,65%, com sede na Holanda) e a Kento Holding Limited (17,35%, registada em Malta). A Zopt tem 52,14% da Nos e 81,8% da Optimus. A Nos tem 100% da Lusomundo e 30% da Zap, a sua congénere angolana.
Banco BIC Português: 42,5%
Este foi o banco lançado pelo trio Fernando Teles, Américo Amorim e Isabel dos Santos. Mas, no final de 2014, Américo Amorim sai da estrutura e, na recomposição acionista, a empresária angolana e o seu grande parceiro para a área financeira, Fernando Teles, absorvem a posição. Isabel, através da Santoro, reforça para 42,5% a participação. Foi o BIC Português (agora EuroBIC) que aglutinou a parte boa que restou dos destroços do BPN, por 40 milhões de euros.

Bloco de Esquerda - Sessão Solene Comemorativa do 33.º Aniversário da Elevação de Ovar a Cidade

BE - SímboloBloco de Esquerda
Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Ovar, S. João, Arada e S. Vicente de Pereira.
Sessão Solene Comemorativa do 33.º Aniversário da Elevação de Ovar a Cidade
25 de Julho / 2017
Boa tarde a todas e a todos.
Senhor presidente da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira, e restantes membros da Mesa.
Senhor presidente do Executivo da Junta da União das Freguesias
Entidades convidadas presentes
Caras e Caros colegas.
Minhas senhoras e meus senhores.
Nesta sessão evocativa do 33.º aniversário da Cidade de Ovar, que aconteceu através da Lei n.º 9/84, de 28 de junho e se assinala neste Feriado Municipal, eu como autarca do Bloco de Esquerda teria particular alegria se esta sessão fosse verdadeiramente o culminar de um trabalho de envolvimento das pessoas em torno da sua cidade e do direito à cidade como um bem comum, e não apenas a repetição da habitual cerimónia comemorativa da elevação da então Vila de Ovar a Cidade, com preocupante divórcio dos munícipes.

Sócrates diz que a Direita quis impedir a sua candidatura à Presidência da República

José Coelho / Lusa


O ex-primeiro-ministro português assegurou, esta quarta-feira, que o processo judicial em que está implicado por corrupção responde a uma campanha da direita para evitar que apresentasse a sua candidatura à Presidência de Portugal.
“O objetivo foi impedir que me candidatasse a Presidente da República“, segundo José Sócrates, que precisou que o Ministério Público foi instrumentalizado para “um objetivo político”.
Num encontro com correspondentes estrangeiros em Lisboa, o ex-primeiro-ministro lembrou que o processo judicial começou há quatro anos, quando “a direita política estava convencida de que me ia candidatar” à Presidência, incidiu.
Então, o que se fez foi procurar “uma forma de criminalizar o Governo anterior”, de pôr em marcha o que parece ser “uma gigantesca investigação a um Governo legítimo da República portuguesa”.
Não pensava candidatar-me, eles é que o pensavam, a direita”, esclareceu, antes de acrescentar que sempre achou que o seu correligionário, agora secretário-geral da ONU, António Guterres, iria ser candidato.
Segundo o ex-primeiro-ministro, que passou quase dez meses em prisão preventiva por este caso, no qual ainda não se apresentou uma acusação formal, quando se introduz alguém na prisão “sem provas, factos ou indícios”, pode-se dizer que há suspeitas que se está a manipular a justiça com um “objetivo político”.

Opinião: Quando os autarcas querem mandar na vontade dos cidadãos…

Isto estará na “Dimensão Oculta”? É que não encontrei isto nas “Promessas Eleitorais/Salvador Malheiro – 2013.

Joaquim Castro - Colaborador de imprensa


Parece que há câmaras que pensam estar numa qualquer ditadura do terceiro Mundo. Isto vem ao caso, porque é sabido que os recandidatos a algumas câmaras se acham no direito de proibir os dirigentes de participar em actividades dos outros candidatos à mesma autarquia.
É uma situação recorrente, mas preocupante que urge ser denunciada, por quem recebe ameaças veladas, por vezes, pelos assessores ou adjuntos dos presidentes, para não comprometerem esses mesmos candidatos ou recandidatos.
Há dias, um dirigente de uma colectividade do concelho de Ovar, tornou público um episódio, que já muita gente conhece, em que esse dirigente foi acusado de ingrato. Neste caso, pelo adjunto, na presença do presidente. Depois disso, o dirigente associativo também teve direito a mimos, por um candidato da mesma cor política, à presidência da Junta de Freguesia, onde está essa associação.
Quem se lamenta da situação, que supõe que as reprimendas se devem ao facto do clube a que preside, ter recebido, recentemente, a colocação de relva sintética no campo de futebol, por oferta do município, o que, aliás, aconteceu em outras colectividades do concelho.